Kyo e Shinya #36


- Se sente mal?
Kyo indagou em longos minutos de silêncio mantido, e por fim dissipado pela própria pergunta. Não mais que os passos na rua eram audíveis, alguma pessoa hora e outra, estavam com pressa, tanta pressa que seu pisotear ligeiro era sonoro pelo solo rústico, o contrário dos próprios e do dele, a caminhar ao lado numa feição inexplicável, talvez confusa, talvez triste, ou mesmo nenhum dos dois. Tragou o cigarro longo e branco, continuando o despreocupado caminho.

Shinya negativou, caminhando junto do outro e suspirou, o olhar preso ao solo com cuidado para que não tropeçasse e sentia a vista embaçar vez ou outra, mas não diria ao outro.
- Onde... Onde estamos indo? - Murmurou, já havia realmente se esquecido.

- O que há com você?
Kyo retrucou indagação, num novo trago de cigarro, nublando as vistas nipônicas a jogar a fumaça pelas narinas.

- Nada ne. - Sorriu, desajeitado.
- Está bêbado?
- Bêbado?
- Não parece normal.
- Iie... Só estou com fome.
- Quer passar em algum lugar?
- Hai... Por favor.
- Não come há quanto tempo? - Indagou após minutos mais de silêncio.
- Alguns dias.
- E por que?
- Porque não tive fome... Estava preocupado com algumas coisas... Musicas novas...
- Onde vai comer?
- Tanto faz. 
- Escolha algo, Shinya.
- Pode ser... Comida chinesa... Não sei, eu como qualquer coisa. Estou bem tonto já.
Com o indicador, Kyo apontou ao restaurante já próximo no outro lado da rua. O cigarro entre os dedos, grosseiramente apagado pela gota certeira da água que indicava o início de uma chuva ligeira.
Shinya assentiu, sentindo as gotas de chuva a molhar os cabelos, caminhando em passos rápidos ao restaurante e segurou-se no braço do outro, tentando se manter de pé. O menor sentiu o toque braçal diante de um tênue vacilo do rapaz, sutil e não despercebido, o encarou. O menor o soltou, abaixando a cabeça.
- Desculpe.

- Se quiser se apoiar, o faça.
- Não, vamos sentar logo.
Shinya caminhou em passos rápidos até uma mesa no canto do local e sentou-se, observando-o. Kyo c
aminhou em passos contrários, eram vagarosos e despreocupados até se por em ocupação do assento próximo ao outro. O maior sorriu a ele, apoiando um dos cotovelos sobre a mesa e a face sobre a palma da mão.
- Olhe para nós... Almoçando juntos.

- Não estamos, estamos sentados esperando você decidir o que comer.
- Podia... Tentar ser um pouco mais agradável? O que aconteceu com você? Antes dizia que me amava... E hoje age assim.
- O que deseja? - Ditou apenas o serviçal.
- ... - Shinya desviou o olhar ao rapaz. - Yakisoba. Kyo?
- Soba picante com carne.
- Traga água pra mim por favor.
- Tem estado nervoso com alguma coisa e não come, por isso está magro desse jeito.
- Eu sempre fui magro desse jeito.
- Você está mais.
- Você se importa?
- O que?
- Você se importa de eu estar magro assim?
- O que está passando na sua cabeça, Terachi? Se não se recorda, semana passada acordou na minha cama.
- Só quero saber.
- Como não me importaria?
Shinya uniu as sobrancelhas e desviou o olhar em direção a água posta sobre a mesa, sentindo as lágrimas presas aos olhos.
- O que foi?
Kyo ditou mesmo diante da presença do serviçal, que logo após a água, viera a servir as refeições. O maior n
egativou, levando o copo de água aos lábios e bebeu alguns goles da mesma. Kyo ainda assim, o encarava em silêncio.- E-Eu... Eu amo você.
- Você não vai me dizer o problema?
- Não tenho problema... Só me parece impossível... Você dizer isso.
- Dizer o que?
- Que se importa comigo.
- ... Yamanai kizu yamanai ai yamanai uta wo...
Kyo cantou entre murmúrios que dissiparam e serviu-se do próprio almoço, não tinha fome, e ainda assim, passou a comer.

Shinya uniu as sobrancelhas e desviou o olhar ao prato em frente a si, sentindo-se pouco tonto, mas não importava, se sentia confuso sobre como reagir à música, ainda assim não era bem uma declaração. Serviu-se igualmente e aos poucos passou a comer.
Sem muita delonga, o menor ingeria todo o conteúdo do mediano recipiente em porcelana branca, em adorno de símbolos chineses em qualquer coisa sem entendimento próprio. Chá preto e gelado, pedido feito enquanto formulava o almoço, não gostava de bebidas alcoólicas, e não tinha feitio por tomar sucos. Golou no pequeno copo um tanto do chá, suavizando o sabor picante da carne na refeição, e logo, já havia terminado de comer.
Shinya deu alguns goles do próprio suco de laranja, apreciando o sabor do mesmo e pegava com os hashis os últimos pedaços do frango no próprio prato, satisfeito e já não sentia mais o mal estar. Desviou o olhar ao outro e abriu um pequeno sorriso.
- Oishi.

Kyo assentiu num maneio da cabeça, afirmativo.
- Vai querer algo mais?

- Hum... Daqui não. Quero sorvete.
- Está sentindo fraqueza por não comer e ao invés de comer algo mais, quer sorvete...
O menor levantou-se após o atendimento, e pagos os almoços, esperou até que o mais alto pudesse fazer o mesmo em se levantar e seguir a saída do estabelecimento.

- Eu já não estou mais tonto...
Kyo assentiu com a cabeça apenas e na saída do lugar, um cigarro entre os lábios talvez fosse a própria sobremesa, acendido o tragava, antes de finalmente dar início a caminhada. Shinya caminhou junto do outro, aproximando-se sutilmente e logo segurou-lhe a mão livre, entrelaçando os dedos aos dele.
O menor caminhava ainda em direção qualquer, seguida mesmo anteriormente. Dispondo o toque da mão, mesmo na sutileza hesitante com que o outro rapaz se pôs a formular o contato, e com a outra das mãos, ainda provia-se do cigarro.
O maior apontou a sorveteria próxima, caminhando junto do outro e observou os sabores de sorvete através do vidro, ouvindo a reclamação da atendente sobre o cigarro do outro.
Kyo desvencilhou o toque de mão, encaminhando-se a saída da loja, pouco a frente desta, onde continuou a prover-se do fumo, observando sem interesse a paisagem do dia nublado, provavelmente choveria logo outra vez. Shinya desviou o olhar ao outro e uniu as sobrancelhas ,erguendo o corpo a observar a moça e apontou o sorvete de menta, virando-se.
- Kyo? Quer algo?
- Não.

O maior assentiu e retirou o dinheiro do bolso a pagar o sorvete, saindo logo do local.
- Pronto.

Kyo se pôs a caminhar logo após a saída alheia, caminhando o mesmo ritmo anterior.
- Você... Quer que eu o deixe em sua casa ou irá até a minha?

- Quero ir pra sua casa.
- Ok.
O menor assentiu e jogou a bituca de cigarros em qualquer canto da rua, podendo sentir novamente gotejos tênues de água, indicando o reinicio da chuva.

- Essa chuva de verão é chata... Vem e volta...
- Prefiro dia chuvoso a dia ensolarado.
- É... É gostoso. Lembro de umas coisas boas nossas com essa chuva.
- O que?
- Se lembra quando nos beijamos na chuva em frente a sua casa? - Shinya sorriu.
- Hum... - O menor murmurou ao recordar.
- O que foi? Não é algo bom?
- Eu não disse o contrário, Shinya.
- Não tem problema eu ir pra sua casa não é?
- Não, por quê?
- Só perguntando... Talvez eu incomode.
As gotas mais pesadas de água, deram início a chuva não tão passageira quanto a de verão. Aos poucos, chegara a cobrir em sutil transparência a roupa superior, e viria mais forte. Shinya acelerou pouco os passos ao caminho da casa do outro ao sentir a chuva molhar os cabelos.
- Vamos logo.

Kyo continuou o caminho despreocupado, até finalmente a moradia. O molho de chaves pegou a abrir a porta, e tornou fecha-la após a passagem de ambos ao interior de casa. O maior adentrou o local junto do outro, levando uma das mãos a deslizar pelos próprios cabelos, ajeitando-os e uniu as sobrancelhas, desviando o olhar à própria camisa, vendo-a colada na pele.
As chaves, foram lançadas a mesa central na sala próxima ao hall, Kyo virou-se a fitar o alheio, encarando sua parcial exposição diante da vestimenta úmida em seu corpo.
- Se quiser tomar banho, vá em frente.

- Ta bem. Minhas roupas?
- Deixou roupas da outra vez em que veio. Estão lavadas e no quarto.
- Ah sim... Obrigado.
Shinya abriu os botões da camisa, retirando-a e carregou consigo a descer as escadas ao quarto do outro. Kyo c
aminhou as escadas, descendo-as ao quarto logo após a ida alheia. Sentou-se beira a cama, portando mais um dos cigarros que levou a boca, fumando.
O maior retirou a calça, deixando-a sobre o móvel junto da camisa e abaixou a abrir uma das gavetas e pegar as próprias roupas, no mesmo lugar onde costumava guardar.
O menor deu um novo trago no cigarro, este que abandonou num dos vincos do cinzeiro de vidro acima do móvel ao lado da cama e levantou-se enfim ao caminho que traçou ao outro rapaz, o puxou sem delicadeza por um dos seus braços até que se detivesse em pé, e no contato de suas costas ao guarda-roupas, o encarou em silêncio algum minuto e outro, por fim obteve proximidade a beijar os fartos lábios do mais alto.
Shinya uniu as sobrancelhas, levantando-se e observou o maior tão próximo a si, fechando os olhos com o beijo e levou uma das mãos a face dele, acariciando-o a soltar as roupas que caíram ao encontro do chão.
Por um minuto inteiro, Kyo traçou a troca de salivas entre o contato e movimento ligeiro da língua, dando o aparte desta quando finalmente sentiu a falha de oxigênio do outro em seu suspiro a busca do ar e num estalo entre bocas, deu fim no beijo, o livrando de tal contato.
O maior suspirou, afastando-se do menor a observá-lo e inclinou o pescoço para trás a encostar a cabeça no guarda roupa, fazendo ecoar o som baixo da batida pelo local, deslizando uma das mãos pelo corpo dele a sentir a camisa molhada e por um momento desejou que pudesse sentir a pele quente do outro, sem roupas, tocando a própria.
- Desistiu do banho?
Kyo indagou diante da inércia alheia, ali parado em frente e as roupas, as suas, já deixadas no chão. Shinya s
uspirou novamente e negativou.
- Desculpe. - Abaixou e pegou as roupas no chão.

O menor cedeu espaço ao outro e caminhou sem ponto certo pelo quarto enquanto despia-se da camiseta umedecida pela chuva.
- Quer tomar banho comigo?
- Não, vá primeiro.
- Por quê?
- E por que quer que eu vá?
- Quero tomar banho contigo ora.
Kyo pegou uma toalha limpa qualquer e jogou-a sob um dos ombros, caminhando ao banheiro. Shinya sorriu, seguindo o outro ao banheiro e deixou as próprias roupas sobre a cama, pegaria depois.
O menor pendurou a toalha antes no ombro e desfez o fecho da calça vestida a retirar o jeans, juntamente a peça íntima, deixando as peças molhadas sob o gabinete do lavatório e após abrir a porta do box de banho ligou o chuveiro em morna temperatura e se colocou abaixo, deixando a água molhar e aquecer o físico já úmido anteriormente.
O baterista aproximou-se do menor a vê-lo retirar as roupas e observava-o do lado de fora por um pequeno tempo. Retirou a roupa intima, deixando-a de lado e adentrou o box junto dele, fechando-o em seguida.
- O que foi? - Kyo indagou após a entrada no cubículo de banho.
- Só estava te olhando.
Shinya aproximou-se do outro, levando uma das mãos ao tórax dele, deslizando pelo local a sentir as leves cicatrizes na pele. 
Breve, Kyo observou os longos dedos do companheiro a delinear as tênues cicatrizes no peito, e as mãos se voltaram a face alheia, de olhos focados onde seus dedos passeavam.
Shinya desviou o olhar a face do outro em seguida, abrindo um pequeno sorriso e aproximou-se, selando-lhe os lábios.
- Talvez eu tenha perdido o costume com o seu jeito.
- Acho que sim...
- Ou mudou como costumava ser.
- Não... Continuo o mesmo.
- Parece minucioso.
- Só estou guardando algumas coisas na memória.
- O que?
- Guardando coisas na memoria... Momentos.
- E isso faz de você minucioso?
Shinya negativou e lhe selou os lábios.
- O que está pensando?
- Não vai querer saber o que eu estou pensando.
- Se eu acabei de perguntar.
- Não gosta de coisas grudentas.
- Certo, esqueça.
O maior assentiu.
- Você parece uma criança.
- Hum?
- Parece uma criança. Mesmo sua expressão parece de uma criança. Certamente se preocupou pela semana, com o que poderia acontecer daquele dia em diante, e não comeu corretamente.
Shinya assentiu novamente, silencioso.
Uma das mãos, Kyo jogou contra a parede, apoiando-se sob a palma a tatear o azulejo frio, lado esquerdo ao mais alto, num sutil pender do próprio tronco, deu-lhe somente um beijo no ombro, próximo de sua clavícula, e permanecera quieto, sentindo o caminho suave da água pelo corpo.
O maior sorriu, aproximando-se do outro e o abraçou, apertando-o entre os braços. O menor tornou lhe beijar a tez molhada, por sua vez, no pescoço , o baterista o beijou no rosto.
- Já terminou o banho?
Shinya uniu as sobrancelhas, abaixando a cabeça a sentir a face se corar sutilmente.
- Podemos... Fazer amor?

Kyo o fitou diante da pergunta, sem delongas a respondê-lo quando os dedos lhe seguraram os cabelos médios na região da nuca, afim de que então o beijasse, e o fez. Shinya desviou o olhar ao outro e logo retribuiu o beijo, levando uma das mãos a se apoiar ao lado dele na parede.
De sua nuca, os dedos do menor desceram um tênue tatear ao longo da coluna, desde os ombros até que atingisse seu fim pouco acima das nádegas e passou a seu quadril, enquanto suavemente enroscava a língua a demais no contato entre estas e lábios.
O maior suspirou entre o beijo a buscar ar, sentindo o gosto de cigarro nos lábios dele, e talvez ele ainda pudesse sentir o gosto de menta nos próprios lábios. Deslizou a mão livre pelo corpo dele numa leve caricia.
Kyo virou-se pelo espaço ainda no chuveiro, por vez a deixa-lo contra a parede onde ocupava anteriormente. A mão detinha o apoio sob a parede em azulejo frio, mesmo onde acomodava as costas do outro homem. Beijava-o ainda, na briga de espaço entre bocas e suspiros, e a mão livre, se pôs entre o espaço de corpos, tocando o sexo do mais alto.
O gemido baixinho, o maior deixou escapar ao sentir o toque no próprio membro, cessando o beijo e observou-lhe a face, selando-lhe os lábios em seguida.
- Desculpe, me desacostumei com isso... - Murmurou e voltou a beijá-lo.

- Desacostumou do que?
Kyo ditou na proximidade ainda mantida entre ambos, antes de tomar novamente o reinicio do beijo. O maior c
essou o beijo novamente apenas para respondê-lo.
- Do toque...
Riu baixinho a sentia a face sutilmente vermelha e voltou a beijá-lo. Kyo r
etomou o beijo novamente, pela segunda vez. A envolver entre os dedos o músculo que sutilmente errijecia diante dos movimentos providos em estímulos manuais.
Shinya gemeu baixinho entre o beijo, mordendo-lhe suavemente o lábio inferior e afastou-se, encostando a cabeça na parede e fechou os olhos, apreciando os estímulos a expor a expressão de prazer ao outro.
Kyo desviou a direção das vistas ao sexo o qual estimulava, observando a ereção subir e descer pela abertura criada a envolve-lo com os dedos e não demorou ao aparte, o virou de costas. O maior suspirou, virando-se e apoiou ambas as mãos na parede, empinando pouco o quadril.
O menor segurou o próprio sexo, guiando a ereção entre as nádegas do mais alto, o empurrando sem demoras a violar sua entrada, sentindo a passagem até que completasse sua abertura íntima, tocando-a no fundo. Shinya abaixou a cabeça, sentindo os cabelos que se colavam na própria face e logo o gemido mais alto deixou os lábios ao senti-lo adentrar o corpo, sentindo o arrepio percorrer a pele e mordeu o lábio inferior com pouca força a abafar algum gemido.
- Hum...

Kyo sem demora, o quadril já seguia a sua direção, indo e vindo em estocadas sem força ou agilidade, inicialmente. Shinya gemia baixinho, apertando o menor entre as contrações do intimo e arrastava uma das mãos pela parede a arranhá-la, fechando os olhos com certa força com a dor que sentia no local misturado ao prazer que sentia de tê-lo em si.
Aos poucos o ameno ritmo do vocalista compassou com vigorosidade. Estalava a pele diante do contato rude entre corpos, passados os minutos a alterna-lo vezes devagar e outras mais hábeis, sem perder a força com que o submetia as vontades.
Shinya empurrou sutilmente o quadril contra o dele algumas vezes, sentindo o tom vermelho da face e virou-a pouco, observando-o.
- K-Kyo... Me deixa... Ouvir você.

O menor elevou a direção das vistas a encarar o outro, porém sem alterações, a dar continuidade ao vigor dos movimentos que estalavam a seu encontro brusco. As mãos a apalpar seus quadris e direção a nádega, e desceu as coxas. Shinya assentiu e abaixou a cabeça novamente, observando o chão enquanto apreciava os movimentos do maior.
Uma das mãos, Kyo deslizou a frente, em tatear sutilmente sua virilha e voltou-se ao membro, abraçando-o com os dedos e o acariciou no sexo, sentindo a firmeza do músculo apertado pelos dedos. O maior gemeu pouco mais alto e levou uma das mãos sobre a pele, movendo-a sutilmente sobre a ereção a deixá-lo estimular a si.
O vocalista ritmou o maneio da mão em junção ao quadril, compassando-os iguais a medida em que se empurrava a ele, segurando uma de suas coxas, e com a outra a estimula-lo, os movimentos rápidos e sensibilidade adquirida a longo dos minutos, gozaria logo, sentiu no eriçar da tez.
Shinya suspirou a desviar o olhar ao próprio membro e observava os estímulos do menor com a ajuda própria, estremecendo sutilmente ao senti-lo tocar a si no ponto sensível do intimo, deixando escapar o gemido mais alto, mas certamente o outro nem precisava do próprio aviso com o gemido para se dar conta que havia acertado o ponto prazeroso do intimo do maior.
O aperto de suas paredes davam a constar seu prazer, indicando o ponto com que pôde encontra-lo e prove-lo de mais sensações. Os dedos do menor, firmes em sua nádega, marcando-a momentânea, e o mesmo fazia em sua ereção sensibilizada, asfixiando-a nos dedos, logo, não mais que algumas estocadas severas até desfazer o ápice, gozando a preenchê-lo do prazer que fora provido.
O gemido baixinho deixou os lábios do maior ao senti-lo atingir o ápice e apertou sutilmente a mão do outro no próprio membro a gozar junto do menor, sujando-lhe a mão que apertava a si. Fechou os olhos, suspirando e aos poucos recuperava a respiração.
Minuto, Kyo perdurou sem atividade, a respiração pesada sendo tomada aos poucos e sugadas fortes do oxigênio ambiente e após sair de seu corpo, abriu a torneira ainda mais, ajustando a temperatura a torna-la mais fria diante do calor que sentiu.
Shinya sentiu a água fria tocar a pele e uniu as sobrancelhas, se afastando-se num reflexo e deu alguns passos para longe do chuveiro.
- Muito frio?
- Hai...
Silencioso, o vocalista ajustou o chuveiro, deixando a água quente novamente. 

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