Ikuma e Taa #51 (+18)


Taa observava-se em frente ao espelho, ajeitando os botões da camisa a abrir dois dos mesmos e passou uma das mãos pelos cabelos, ajeitando-os de qualquer maneira, mas estavam ainda no lugar. Voltou ao quarto.
- Ikuma...
Desviou o olhar ao outro, deitado sobre a cama ainda com a toalha ao redor da cintura e estreitou os olhos.
- Ô preguiça, a reserva do restaurante é oito horas, vamos nos atrasar... Levanta. - Riu e caminhou ao armário. - O que você quer usar?

Debruçado na cama, os braços estirados pelo colchão e cara funda no travesseiro, Ikuma resmungou algo qualquer e preguiçosamente se ajeitou, sentando-se no lugar.
- O que eu quero usar? Seu corpo.

Taa virou-se e observou o outro.
- Vou arrancar essa sua toalha e bater em você usando ela.

- Venha.
Ikuma o chamou com o indicador, porém no sorriso de canto, preguiçoso ainda assim, levantou-se nos arrastados passos ao outro e lançou os braços a volta de seu pescoço. Taa r
iu baixinho, selando-lhe os lábios e deslizou as mãos pelas costas dele, acariciando-o.
- Vai se vestir, hum.

- Vou. Escolha uma roupa pra mim.
- Difícil te imaginar com uma roupa quando eu quero você sem ela. - Sorriu. - Me solte que eu vou pegar uma roupa, hum. - Taa mordeu-lhe o lábio inferior.
- Esse cu viciado em mim.
O menor o desvencilhou dos braços, se voltando a sentar na cama. Taa o
bservou o outro e abriu um pequeno sorriso malicioso, alcançando-lhe as nádegas com uma das mãos, mesmo cobertas pela toalha e deu um forte tapa no local, mas não com a intenção de machucar e sim provocá-lo.Virou-se em frente do armário e observou as roupas, retirando a camisa social preta, mostrando ao outro.
- O que acha?

Ikuma sentiu o estalo no traseiro antes que pudesse se sentar. O encarou e estreitou as pálpebras mas foi breve ao fazê-lo, estendendo a mão a direção da camisa afim de aceitar a veste. Taa riu e aproximou-se do outro, entregando-lhe a camisa.
- Desculpe, eu adoro te bater.

- Adora? Só o fez uma vez. Esses tapinhas de lagarta reumática não pode entrar na categoria de "bater".
Taa estreitou os olhos e voltou ao armário, pegando uma das calças, preta igualmente e jogou no outro.
- Veste logo, praga, antes que a gente se atrase.

- Sou a praga que infestou sua vida ou sua não vida, lagarta. Certo, vou sem nada por baixo.
- Ah, verdade.
Taa riu, abaixando-se a abrir a gaveta e pegou a roupa intima num tom escuro, mas não era preto, estava mais para vinho e caminhou até o outro a entregar a ele. Ikuma a
ceitou a peça, vestindo-a após se livrar da toalha úmida e levantou-se por fim, sem resquícios da forjada preguiça anterior. Vestiu-se com as roupas escolhidas pelo outro e por fim, fora ao caminho do banheiro, ajeitando os cabelos. O maior observou o maior e sentou-se sobre a cama, sorrindo.
- Hum... Está bonitão hein, loirinha.

- Obrigado, pena não poder dizer o mesmo.
- Tô sabendo já, tô sabendo, eu sou horrível mesmo. - Ajeitou os cabelos.
- Lagartixa.
Ikuma dizia e fronte ao espelho ajeitava o cabelo já bem crescido, no modo costumeiro. A fragrância masculina do perfume que borrifou na pele, apenas um detalhe a mais. Voltou-se ao outro e abaixou-se fronte a ele.
- Você é bonito, mas só eu preciso saber disso.

Taa selou-lhe os lábios.
- Só você acha. Prefiro o perfume natural do seu sangue do que esses perfumes que fica passando na pele. - Piscou a ele. - Vamos?

- Ora, mas que indelicadeza, passei perfume só pra você e diz isso?
O maior riu e aproximou-se do pescoço do maior, aspirando o aroma no local e sorriu.
- Assim também esta bom.

- É claro, não queira ficar me cheirando como se eu fosse um banquete de comida, verme. - Ergueu postura. - Vamos.
- Quer que eu faça o que se você foi a melhor comida que eu já provei, hum? - Taa riu. - Vamos.
- Te dou outra comida em breve, pode deixar.
Taa negativou e saiu do local a caminho da porta junto dele.
- Sem sexo hoje.

- Uh... uh...
Ikuma riu-se e após a saída traçou o curso pela boate até a saída, observando o movimento da noite que se iniciava.

- Se bem que é meio impossível dizer isso pra você, porque do jeito que você é, capaz de me jogar em cima da mesa do restaurante e foda-se.
Taa acompanhou o outro pelo local, retirando o maço de cigarros do bolso, pegando uma dos mesmos e estendeu o maço ao maior.
- Hum?

O menor aceitou um dos cilindros quais levou a boca e deixou repousar, o isqueiro deu brasa a ponta e tragou enquanto abria a porta do veículo, acomodando-se. Taa colocou a mão no bolso, procurando pelo isqueiro e suspirou ao notar que havia esquecido em casa, aproximando-se do outro a acender o próprio cigarro no que ele tinha entre os lábios.
Ikuma o permitiu acender o cigarro e após seu feito, o tirou de meio aos lábios e deu contato da chave no veículo.
- Se ficar perto assim vou querer te beijar.

O maior riu baixinho, expelindo a fumaça para o lado oposto do outro e novamente se aproximou, selando-lhe os lábios e ajeitou-se no banco.
- Por que não faz sexo oral pra mim enquanto dirijo?
- Porque você vai bater o carro.
- Vou nada, e se bater a gente não morre, a menos que o carro exploda.
- Bom... Oremos para que o carro não exploda. - Taa riu e abaixou-se. - Abaixa as roupas.
- Imprestável, não sabe seduzir um homem?
- Não, por isso que estou com você há tanto tempo. Porque não sei te seduzir.
Taa murmurou e levou ambas as mãos a calça do outro, abrindo o botão e o zíper, puxando-a cuidadosamente e observou a roupa intima que havia escolhido para o outro, deslizando uma das mãos pela coxa dele e lhe mordeu o cós da roupa intima, puxando-a a abaixá-la até sentir o tecido rasgar e riu baixinho. puxando-a com a mão a expor o membro do outro.
- Então me diga... Por que já esta desse jeito se eu não sei seduzir você?

- Deveria vir, abrir uma brecha na roupa e dar um trato, até eu sei provocar melhor que você, lagarta.
Ikuma desviou brevemente as vistas aos feitos alheios, partindo ao ato como mencionado; mesmo que não fosse por tê-lo feito. Dirigia em direção ao lugar desejado, apenas se capacitando a sentir o outro, por vezes minucioso a encara-lo.
- Uh. - Riu num sorriso de canto. - Não conhece o namorado que tem?

- Claro que conheço.
O maior riu a continuar a carícia sobre a coxa do outro e ajeitou-se numa posição confortável sobre o banco, levando uma das mãos ao membro dele a fazer suaves movimentos de vai e vem, masturbando-o. Desviou o olhar ao outro, sabia que não tinha tempo de fazer muita coisa então colocou-o na boca, sugando-o com vontade algumas vezes, apertando-lhe a coxa onde a mão repousava e retirou-o da boca logo, a língua deslizou pela ereção do menor e depois roçou no próprio canino a arrancar pouco sangue do local, não muito, mas suficiente para sujá-lo com o mesmo e logo voltou a colocá-lo na boca.

Um sutil trepidar diante do tênue filete sob o órgão firme, Ikuma o encarou no semblante desgostoso a quem não havia dado permissão ao fazê-lo, porém, a mão, uma delas em desvio do volante, lhe enroscou os cabelos e dera compasse a bel-prazer de como desejou sê-lo feito, um pouco doloso no fim das contas, mas nada que não pudesse aguentar.Taa seguia o ritmo do outro a colocá-lo e retirá-lo da boca, sentindo a pouca dor no local do corte e gemeu baixinho, apertando-lhe novamente a coxa enquanto sentia o gosto do próprio sangue nos lábios a sujá-lo com o mesmo, sugando-o.
- Hum... Já está jantando, lagarta?
O menor sussurrou indagativo, estremeceu suave diante de seus estímulos e breve o fitou, enquanto os dedos lhe deslizavam sob mechas de cabelo a logo enrosca-los novamente aos dedos, impondo o ritmo.

Taa riu baixinho ao ouvi-lo e afastou-se a retirá-lo dos lábios, erguendo a face a fitá-lo com os lábio cobertos pelo próprio sangue, abrindo um pequeno sorriso.
- Gostoso, hum?
Desviou o olhar a ereção do outro novamente e lambeu-lhe a glande, sujando-a com o liquido rubro e logo a sugou.

- Limpe direitinho.
Ikuma deslizou a ponta dos dedos no contorno de sua face, pousando no queixo e deslizou aos lábios a limpa-los de seu próprio fel e levar seus resquícios a própria boca. 
O maior assentiu e riu baixinho novamente a colocá-lo na boca e fez pequenos movimentos até retirá-lo, deslizou a mão pela perna do outro a alcançar-lhe o membro e apertou-o entre os dedos.
- Você não tem noção de quanto eu quero sentar aqui, hum... - Murmurou.

- Hum...
O menor murmuriou a levar a mão que antes lhe prendia os cabelos, ao sexo, empurrando o membro ereto que retornava ao mesmo lugar diante da firmeza detida e no envolver dos dígitos a ele, deslizando descontraída a mão em estimulo sem muito empenho, apenas em carícia. Taa a
briu um pequeno sorriso, colocando-o na boca a sugar-lhe a glânde, lambendo-o algumas vezes e deixou a própria mão sobre a dele, ajudando-o nas caricias no local.
- Chegamos.
Ikuma ditou a cessar o movimento do carro, estacionando o veículo e acomodou-se ainda no banco estofado, fitando o companheiro continuo em sua sucção. Taa r
etirou-o dos lábios e observou o maior a lamber os próprios e limpar os resquícios de sangue nos mesmos.
- Não quer gozar, hum?

- Vamos entrar, uh. - Deu-lhe uma piscadela.
Taa apertou-lhe o membro entre os dedos e assentiu, afastando-se.
- Ou você quer mais, ah?
O maior negativou, ajeitando a própria camisa e piscou ao outro.
- Vamos.

- Ah, que guloso, ele quer mais.
Ikuma tirou a chave do contato e abriu a porta do carro, logo a fechando enquanto encarava o outro rapaz noutro lado do carro. Taa s
aiu do carro, observando o outro e caminhou até ele.
- Ikuma! - Ajeitou a roupa intima do maior, fechando-lhe a calça e estreitou os olhos. - Está dormindo?

- Qual é, está escuro. - O menor resmungou enquanto este ajeitava as próprias roupas. - E você quer mais.
- Quero, mas aqui não. Temos hora marcada, já transamos a noite toda, descanse esse pau um pouco. - Taa murmurou e riu, selando-lhe os lábios.
- Então descanse esse cu magnético, fica me chamando.
- É porque ele quer você dentro dele, fazer o que... Você é gostoso.
Taa levou uma das mãos ao membro do outro mesmo sobre as roupas e apertou-o levemente, afastando-se em seguida.
- Vamos ,hum.

- Ah, acha que pode ficar me provocando assim.
Uma das mãos, Ikuma levou a demais, deslizando-a a impulsionar sobre o sexo denotado pela peça íntima abaixo da veste, no contorno bem notório do músculo enrijecido. Se pôs contra o outro, o guiando em direção ao carro onde o pressionou e no encarar tão próximo de sua face, uma mordiscada em seu lábio inferior, acariciando ainda no toque preciso, o sexo escondido pelas roupas, dando ar da graça em seu tamanho ereto. 
O maior riu baixinho, selando-lhe os lábios em seguida e deslizou uma das mãos pelo corpo do maior.
- Estamos num local publico, hum... E temos horário... Vamos entrar.
- E daí? Já transamos publicamente na boate, senhora lagarta.
A mão alheia, o menor resvalou pela calça, empurrando-a ao interior da peça de roupa. Taa r
iu baixinho, adentrando-lhe a calça e tocou-o no membro novamente, apertando-o levemente, aproximou-se do pescoço do maior, beijando-o algumas vezes.
- Vamos entrar...

- Claro, vou entrar.
- Ikuma... - Riu.
- Então tire a mão da minha calça.
O maior apertou-lhe o membro uma última vez e levou a mão aos lábios, lambendo os próprios dedos enquanto observava o outro. Ikuma afastou-se do outro por fim, ao caminho, que após fechar o carro, seguiu até o restaurante peculiar. De longe seu cheiro exalava a sangue, fresco, doce ou amargo, podia-se sentir a diversidade deles, eriçando os sentidos aguçados de vampiro e fitou o outro rapaz, afinal, era sua primeira vez ali, num local muito bem escondido, mas não apagado, ainda assim era chamativo, de belos adornos requintados, um pouco erótico talvez, ainda eram vampiros sedentos e lascivos no fim de tudo. As mesas como todo restaurante comum, muito bem ajeitadas e impecáveis, se não fosse por sua louça diferenciada, a vista se nublava do vermelho diante de lábios sujos, taças cheias e pratos revestidos por carne crua ou qualquer coisa que contivesse o sangue. Confeitos de sobremesa rubra, tudo com o pingo de vida que sugavam e já não mais tinham. Luz baixa, iluminação boa, porém de luminárias muito bem afastadas acesas com fogo azulado, tal como as velas pequenas sobre as mesas e cobertas por vidro, evitando assim quaisquer possíveis acidentes por ali.
Taa segurou a mão do outro ao adentrar o local, unindo as sobrancelhas ao sentir o cheiro do sangue tão forte e os vampiros que tinham por ali sentados nas mesas. Apertou com força a mão do outro e seguiu logo a mesa indicada pela garota ali presente, sentando-se ao lado dele.
- Esse lugar me faz sentir tanta fome que da vontade de voar nas taças de todo mundo. - Riu baixinho.

Ikuma riu enquanto se acomodava à frente do outro.
- Não é fome, é instinto, você pode estar cheio, se sentir o cheiro vai sentir vontade. Alguns dizem, "comer com os olhos" mas nós comemos com o "nariz" - Tornou a rir. - tudo questão do cheiro.
- Você come com os olhos também. - Taa riu e piscou ao outro.
- Só você.
- O que podemos pedir? - Sorriu.
- Olhe o cardápio.
Ikuma aceitou o caderno de couro, neste a conter algumas poucas páginas com a seleção de pedidos salgados, doces, bebidas, típico de um restaurante qualquer.

- Hum... Faz um bom tempo que não olho um cardápio... - Riu. - Mas não conheço literalmente nada aqui... O que acha que é bom?
- Coração. - O menor sorriu maldoso.
Taa uniu as sobrancelhas e desviou o olhar a ele
- Hum?

- Coração é uma boa, se você gosta de carne além de sangue.
- Não quero comer... O coração de alguém.
- Você já comeu o meu.
- Hum?
Ikuma somente piscou a ele sem demais comentários.
- Então quer o que?

Taa sorriu, abaixando a cabeça e desviou o olhar ao cardápio novamente.
- Não sei... Tanto faz, menos... Coração. - Riu.

- O coração não precisa ser necessariamente de um ser humano, tem outras opções se olhar aí.
- Não, não... Comer coração de qualquer coisa me parece nojento.
- ... Cara, você é um vampiro.
- Eu sei... Mas ainda não experimentei as coisas direito... Vivemos trancados em casa, só bebo os sangues das garrafas e o seu.
- Por isso mesmo devia passar a ignorar o que se trata e comer bem, afinal, você está só o pó.
- Ora, é bom pra mim ser magro.
- Que exagero. Sua vida quase se resume em sangue, deve experimentar coisas novas.
- Na verdade, posso parar de tomar sangue e ficar fraco, se estiver do seu lado, não importa como eu esteja... Sendo assim, minha vida não se resume em sangue, e sim em você.
Taa desviou o olhar ao cardápio novamente, evitando de olhar o outro enquanto falava, apenas tentando evitar o tom vermelho na própria face, ou algo do tipo.
- B-Bem... Se diz que é bom, então peça, eu experimento.

- Certo, então escolha algo, você come comigo.
O maior desviou o olhar ao outro.
- Peça algum tipo de carne então. - Entregou o cardápio a ele. - Me parece agradável.

Ikuma voltou-se a jovem vampira que por hora se manteve ali, formulou os pedidos e por fim a bebida fora vinho seco e doce, sem nenhum tipo de detalhe adicionado a ele. Esperou-a se retirar com a escolha prontamente anotada, levando consigo o cardápio seletivo. Voltou-se a ele num sorriso de canto, pronta a rebater os comentários anteriores.
- Ora, lhe arranquei a vida, pra me tornar ela.

Taa assentiu e riu baixinho, repousando o cotovelo sobre a mesa e o queixo sobre a palma da mão, observando-o.
- Está doendo, hum?

- Não, já estou sossegado.
- Ah, que pena, queria que estivesse. 
- Eu sei que sim.
Taa aproximou-se pouco mais da mesa, observando o tamanho da toalha e abriu um pequeno sorriso a erguer uma das pernas e alcançar as dele, empurrando-as a colocar a própria em meio a elas e tocou-lhe o membro com o pé, pressionando-o levemente e logo retirou o pé do local, ajeitando-se e riu baixinho. Ikuma o encarou enquanto com sutileza se movia no lugar, pôde prever sua intenção e mesmo ainda não se retirou de como estava. Estreitou as pálpebras porém sorriu de canto.
- Gosta do meu pau hein.

- Claro, é meu. 
- Tão seu que o seu mesmo já perdeu a utilidade.
- Haha. -Taa observou-o, irônico. - Perdeu tanto que também gosta do meu.
- Adoro, mesmo que seja inútil.
- Viu.
- Daqui a pouco vou ir ao banheiro dar um trato nesse pau inútil.
- Você não cansa de mim não é? Olha, nós temos a eternidade, daqui a uns anos vou estar acabado. - Riu.
- Vai nada, seu corpo sempre vai se recuperar.
- Que bom que é assim, imagine se não fosse. 
- Pois é, você ia virar uma lagarta velha e relaxada.
- E você ainda fez o favor de me transformar quando eu ainda era virgem, não podia ter me comido primeiro?
- Bom que você sempre fica fechadinho. Além do mais, o difícil era você e no fim me implorou pra te comer.
- Óbvio... Me provocou tanto.
- Ora, se alguém que você odeia te provocar você vai implorar pra ele te comer? Ah, não é sincero, já estava louco pra dar pra mim.
- Tem razão, há muito tempo.
- Curei seu coração, e o matei.
- E tomou pra você.
- O comi, assim como fez com o meu.
Taa sorriu e estendeu uma das mãos pela mesa num pedido pela mão do outro. Ikuma fez menção de retribui-lo no toque, porém a interromper, observou a mesma mulher a servir os pedidos feitos. As louças escuras, forradas pelo rubro denso de um sangue mais espesso. As carnes bem cortadas, quase não descreviam seu gênero. As taças fundas, o vinho servido junto ao gelo, toalhas igualmente negras e aos poucos, teve todo o adornamento do jantar sobre a mesa. Taa desviou o olhar a moça a colocar as coisas sobre a mesa e suspirou, recolhendo a própria mão mesmo sem o toque do outro e desviou o olhar ao vinho na taça.
Ikuma o encarou e após a saída da jovem vampira serviçal, tornou estender a mão, esperando pela alheia. O maior abriu um pequeno sorriso e segurou a mão do outro, apertando-a sutilmente.
- Então, princesa, podemos... - O menor o beijou no dorso da mão que segurava. - ... dar início ao jantar?
Taa estreitou os olhos.
- Eu sabia que tinha alguma piadinha. - Riu e soltou-lhe a mão delicadamente após o beijo. - Podemos sim, príncipe.

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