Ryoga e Katsumi #44 (+18)


- Hum, assim é melhor.
Dito, Ryoga pegou seus quadris e com facilidade o puxou, trazendo consigo numa entrada rápida, sentindo-se logo imergir em seu corpo. Katsumi g
emeu, dolorido conforme o sentiu adentrar o corpo, podia sentir sua passagem até o fundo e fora forçado a fechar os olhos. Cerrou os dentes, firme e apoiou-se firmemente também ao balcão.
- Parece muito mais do que seu corpo queria, Katsumi? 
Ryoga indagou, um pouco rouco e baixo, mas audível à seus ouvidos apurados. O menor negativou, mordendo o lábio inferior e sentiu as pernas vacilarem, estremecendo.
- ... Tudo bem.
- O que, está gostoso assim? 
O maior retrucou, pegou sua pelve, apalpando os ossos delicados na região, deslizou para as coxas e puxou, dando uma investida. Katsumi gemeu, alto, embora não quisesse e sentiu as presas perfurarem os lábios, que gotejaram sobre a mesa, certamente acendendo os olhos dele, assim como os próprios.
- Não seja tão ruidoso, não quer assustar o bebê, ah? 
Ryoga disse, apenas em provocação, não que desse importância aquilo. Mas seu cheiro, não fora agora que acendiam os olhos, mas desde que o penetrou. Katsumi negativou e assentiu, unindo as sobrancelhas e abaixou a cabeça, agora mantenha-se em silêncio.
- Você pode uivar, eu deixo. 
Dito, o maior iniciou a sequência dos movimentos, gradativos, que se firmaram logo, como ele gostava de ter e como gostava de dar a ele. Katsumi estremeceu conforme o sentiu investir contra si, gemeu baixinho, prazeroso, embora fosse pouco dolorido e virou-se sutilmente a fita-lo, enquanto sentia seus movimentos firmes contra o corpo.
- Vamos, howl. 
O maior disse e pegou sua coleira, longa, era suficiente para usar além de segurar, foi como escorreu em suas costas e atingiu sua bunda. Katsumi uniu as sobrancelhas mais uma vez conforme o ouviu falar consigo e sentiu o metal frio, mas não tanto quanto a própria pele deslizar pelas costas e gemeu conforme sentiu a batida sobre a pele, marcando de forma dolorida. Contorceu-se dolorido.
Ao esticar o braço, Ryoga pegou o encaixe da corrente e desprendeu de seu pescoço, soltando-o para o próprio uso. Continuou os movimentos pélvicos com vigorosidade enquanto segurava a corrente e podia ouvi-la tilintar nos movimentos. Katsumi uniu as sobrancelhas ao senti-lo soltar a própria corrente, na verdade, estava unindo muito as sobrancelhas. Tentava entender porque ele havia feito, certamente iria apanhar e encolheu-se, sabia que a batida viria em breve e doeria, era metal, pesada, não era um chicote qualquer, ainda mais ele sabendo que só tomaria sangue depois e não teria mais marcas, bem, talvez se ele estivesse bem no fundo de si enquanto o fizesse, não via problema.
O maior descansou por um momento a corrente em sua coluna arqueada. Com força o puxou, lhe cederia um tanto de prazer antes de enfim, unir a dor. Puxava-o conforme levava a ele, encaixando-se perfeitamente em seu corpo. Katsumi fechou os olhos, apreciando seus movimentos, e não parecia de fato querer machucar a si, então relaxou um pouco, deixando escapar alguns gemidos baixinhos, não gemeria alto novamente, se preocupava com as crianças embora o pequeno fosse esperto, e soubesse que não deveria aparecer quando estivessem fazendo algo.
- Está ficando gostoso, Katsumi? 
Ryoga indagou, sentindo seu corpo suavizar nas próprias mãos. E com isso, pegou a corrente de volta, atingindo sua pele, sua nádegas, sua coxa numa sequência de três investidas. Distraído, o menor assentiu a ele, até empurrou os quadris para trás e gemeu prazeroso, pouco mais alto, mas o gemido alto morreu rouco na garganta conforme o sentira atingir a si com a corrente e as unhas deslizaram pela bancada, dolorido, até chegou a se encolher, apertando-o dentro de si.
- Uh... Você gosta disso, hum?
O maior indagou, sentindo-se apertar em torno de si. Deixando por um minuto a corrente, o tapa que lhe deu foi com a mão e no fim terminou apalpando sua nádega com firmeza.

- Ah! 
Katsumi gemeu mais alto, conforme sentiu sua mão dolorida sobre a pele, por um momento se perguntou se ele não desmontaria a si se fosse um humano. 
- Filho da... Ah...
- Filho da o que? 
Ryoga indagou, exigindo a continuidade. Apalpou sua bunda novamente, numa massagem pesada. Continuou a penetra-lo, insistentemente.
- Ah... 
O menor gemeu mais uma vez conforme o sentia se empurrar para si, o sentia tocar exatamente onde gostava, e uma das mãos guiou em meio as pernas, tocando o próprio sexo. 
- Filho da puta!
- Ah é? 
Ryoga alcançou seus cabelos com a mão livre, os puxou com certa força, voltando a medida em que podia, para si.
- Olhe pra mim.
Dito, o puxou pelo cabelo e não mais pelos quadris, estocando naquele ritmo.
Novamente, o menor franziu o cenho, sentindo-o puxar a si, com força, dessa vez pelos cabelos e virou-se a observa-lo como pedido. Estremeceu e assentiu, lambendo os lábios sujos de sangue enquanto ainda o observava, estava excitado, era inegável, e o queria cada vez mais, uns bons puxões nos cabelos para si não eram problema.
- Mais... Ah! Ryoga... Mais forte...
- Onde você quer mais, aqui ou aqui?
Ryoga disse e cada parte dita indicava com a firmeza, na mão ou na pelve, ao puxar seu cabelo ou investir para seu corpo.

- Hum...
Katsumi resmungou conforme o sentiu puxar os cabelos e negativou, assentindo conforme o sentiu empurrar os quadris para si e mordeu o lábio inferior.
- Ah... Aí!
O maior sorriu, na falta do riso, achando graça quando atingida a parte que ele gostava. Mas, embora lhe cedesse prazer, voltou a pegar a corrente, acertando seu corpo, nas costas, nas nádegas. Katsumi mordeu o lábio mais uma vez conforme o sentia se empurrar na parte onde gostava, o sentia bem a fundo no corpo, era difícil manter as pernas firmes visto que estavam trêmulas e estremeceu, novamente se encolhendo conforme sentiu a corrente dolorida sobre a pele, estaria cheio de marcas arroxeadas em algumas horas, claro, se não se alimentasse, sabia que ele não privaria a si de se alimentar de propósito, então mesmo dolorido, sabia que melhoraria logo. Encolheu-se mais uma vez conforme sentiu a batida da corrente sobre as nádegas e sentiu as mãos deslizarem sobre o balcão, dolorido, fora de encontro ao mármore e uniu as sobrancelhas, só não havia batido o rosto porque ele segurava os próprios cabelos.
Ryoga ouviu suas mãos deslizarem, indicando sua queda que apartou pelos cabelos, já puxados acabaram ainda mais firmes entre os dedos, evitando seus dentes quebrados.
- Não vai querer perder as presas, ah? Elas não vão voltar.
O maior disse e apartando o ritmo, pegou nos braços e virou para si, agora na beira do balcão. Pegou suas coxas e passou a puxa-lo com muito mais rapidez.
Katsumi arregalou os olhos conforme sentiu os cabelos puxados, grunhiu dolorido e cerrou os dentes, sabia que não era algo que podia controlar, fora um acidente.
- Não... Não foi de propósito...
Dito, virou-se de frente a ele e podia sentir as orelhas desajeitadas na cabeça, não esperava, é claro, que estivessem intactas, depois de ter os cabelos puxados tantas vezes. Ajeitou-se ali, fitando-o em frente a si e apoiou as mãos atrás do corpo, no balcão, enquanto o sentia se empurrar para dentro do corpo, prazeroso. Inclinou o pescoço para trás e gemeu, não se importou se alguém pudesse ouvir.
- Ah! Ryoga... Ryoga eu...
Ryoga suspirou embora não precisasse, feliz com a posição cuja penetração ficava evidente, gostava de olhar a passagem, gostava de ver suas contrações buscando aguentar cada investida. Sorriu a ele que revirou os olhos e os escondeu atrás da pálpebra, sentindo talvez mais apurado. Esticou o braço e tomou seu pescoço, o segurou com firmeza mas não o machucava. Com o braço em torno de sua cintura intensificou a firmeza com que se encontravam.Um suspiro deixou os lábios do menor, fora forçado a fechar os olhos, não conseguia mantê-los abertos e os gemidos deixavam a si naturalmente, mordendo o lábio inferior conforme o sentia atingir o local gostoso do corpo. Desviou o olhar a ele conforme sentiu sua mão no pescoço e segurou-a, firme, fazendo-o apertar o local, estava quase lá, era um estimulante, ah, um gostoso estimulante, e por fim atingiu o ápice, deixando o prazer que havia sentido sobre o abdômen e também a camisa.
- Ah... Goza... Goza dentro Ryoga...
Segurado seu pescoço, Ryoga se manteve sustentado a puxa-lo. Um torto sorriso lhe deu ao visualizar o respingo intenso de seu clímax, fácil de conseguir. Não precisou de muito também, era só olhar para baixo e sentir a vigorosidade com que o outro agarrava a si pela cintura com suas coxas a medida em que saia e entrava. Desfez-se, gozou dentro dele, mesmo sem o uso do preservativo.Um suspiro deixou os lábios de Katsumi ao fim de seus movimentos, podia senti-lo, frio dentro do corpo, já que o coro estava quente por seus movimentos. Puxou-o para si, sem muita força e abraçou-o, repousando a face sobre o ombro dele, recuperando a respiração.
- Ah... Caralho você... É muito gostoso.
Ryoga achava graça como era puxado com um quase desespero sempre que ele chegava lá, sempre que chegava perto do ápice. Abaixou-se para ele, sentindo se acomodar em si, Mordiscou seu pescoço e até sua orelha. Katsumi sorriu a ele conforme sentiu o toque no pescoço e na orelha, gostava, então até se arrepiou.
- Ryoga... - Murmurou, beijando-o no rosto e o fitou, mordendo seu lábio inferior. - Acho que... Posso estar grávido outra vez.
- Acha, é? Se não estava, depois dessa pode estar.Katsumi sorriu meio de canto.
- Hum... Acha que os meninos vão querer outro irmãozinho?
- Hum, Natsumi não vai saber. O Erin é ciumento, mas não importa, ele acostuma.- E você?- Talvez uma moça.Katsumi sorriu e deslizou uma das mãos pelos cabelos dele, acariciando-o e assentiu.
- Me leva pra cama...
- Por quê? As perninhas estão frouxas? - Ryoga deu-lhe um tapa na nádega, na lateral.O menor riu e assentiu, mordendo o lábio inferior numa pequena careta.
- Erin está na porta espiando a gente. - Disse e fechou a camisa sutilmente.
- Não está não, ele sabe que não pode, não é, Erin? 
- Sim, papai.O menor estreitou os olhos.
- Esta sim. - Riu. - Não é nada Erin, só estamos... Estamos brincando.
- Sei que tão tentando fazer menina.Katsumi riu e negativou.
- Não estamos não.
- Estamos sim.
Disse o maior e se afastou, usou um papel daqueles na cozinha e se limpou o suficiente para vestir a calça. Katsumi u
niu as sobrancelhas a observá-lo e sorriu, limpando-se como o outro, e fechou a calça. Ao vê-lo ajeitado, só então Ryoga chamou o filho.
- Vem cá, princeso.
Disse ao filho que viera rapidamente com braços já erguidos para ter colo. Katsumi s
orriu ao pequeno, levantando-se dolorido e podia ver as marcas arroxeadas pelo corpo.
- Katumi aprontou, papai?- É, você sabe o que acontece com quem apronta.O pequeno uniu as sobrancelhas e Katsumi negativou, colocando a camisa sobre o corpo.
- Hum, Ryoga não bate em mim não, Erin, é só brincadeira.

- Brincadeira de apanhar?
- Quase isso, quando você crescer você vai entender...
- Bato sim. Bato pra ele não fazer bagunça. - Ryoga deu ao filho uma piscadela.- Ele vai ficar com medo de você hein.
- Como se não conhecesse o papai, não é?
O maior massageou a pontinha do nariz do filho que assentiu ao enrugar o narizinho diante da brincadeira. Katsumi s
orriu, o achava adorável, mas não diria.
- Hum... Melhor eu tomar meu sangue, antes que eu morra.
Disse, claro, descontraído e seguiu em direção a geladeira, buscando a taça de sangue.
- Quer uma irmã?
Ryoga indagou ao pequenino que comia um pedacinho de chocolate.
- Depende... Vocês vão desgostar de mim?- Uh. - O riso soou nasal em Ryoga e não era exatamente um riso engraçado. - Éramos apenas nós dois por tanto tempo, hum? Como deixaria de gostar do meu companheiro?O pequeno desviou o olhar ao pai e agarrou-se ao pescoço dele, escondendo o rostinho.
- Então sim.

Katsumi desviou o olhar ao outro e uniu as sobrancelhas, até deixou a taça sobre o balcão e se sentiu invadindo o espaço do pequeno, claro, nada disse. Ryoga voltou-se de soslaio ao moreno, percebido um breve desconforto vindo dele.
- Fale pra mamãe.
O menorzinho se voltou a Katsumi, virando o rostinho na direção dele.
- Quero sim, mamãe.
Katsumi uniu as sobrancelhas, sentia um nó na garganta, mas piscou algumas vezes e assentiu ao pequeno.
- ... Acho que já temos uma irmãzinha pra você. - Disse, pigarreando. 

- Onde? 
- Aqui. - Disse e indicou a própria barriga ao pequeno.
- Sua barriga vai crescer?
- Vai sim... Você vai poder sentir ela dessa vez, se mexendo aqui dentro, não vai ser como o Natsumi. 
- Como ela entrou aí dentro?
Katsumi sorriu, embora sentisse as lágrimas nos olhos.
- Seu pai... Seu pai colocou.

- É, tipo um encanamento. Enfiei lá dentro. - Disse o maior, despudorado e propositalmente ambíguo. - Gostou tanto que está até chorando, veja. Mas pode ser um menino também.
Katsumi riu e negativou, mordendo o lábio inferior.
- É... Pode ser outro irmãozinho. 

- Como a gente vai saber?
- Quando a barriga do Katsumi estiver maior. Ou quando o bebê nascer.
- Ah... Entendi. Eu acho que é menina. 
- Esperamos que seja. - Katsumi sorriu.
- Acha, é? Por quê?
- Porque eu quero que seja.
- Ah, então o Katsumi não vai desobedecer, não é?
- Eu espero que não... - Sorriu.
Ryoga deu-lhe uma piscadela. Pôs o filho no chão.
- Vai com o Natsumi, hum?

- Ta bem. Queria pãozinho com queijo... 
- Eu já faço, pequeno. - Katsumi sorriu e o viu assentir e seguir para o quarto.
- Ele gosta de você. - Ryoga disse após a saída do filho.
Katsumi desviou o olhar a ele e assentiu, sorrindo meio de canto.
- ... Gosto dele também.

- Você pareceu duvidar disso hoje.
- ... - Suspirou. - Na verdade, me sinto como se estivesse invadindo o espaço de vocês. Antes eram só vocês dois, então eu cheguei com um bebê e tirei toda a atenção do pai dele.- Claro que não. Sempre soube administrar nossas interações e agora temos a mesma quantidade porém com mais duas pessoas.
- Três. Murmurou e abaixou a cabeça, desviando o olhar para a mesa. Erin não é menos importante na minha vida que nenhum dos meus filhos. - Disse, fitando o balcão. - ... O amo... Do mesmo modo.
- Dos outros dois. - Afagou sua cabeça - Ele sabe disso.
Katsumi assentiu, desviando o olhar a ele e sorriu, deslizando uma das mãos pela dele, sutilmente. O amava, de uma forma louca que não saberia explicar. Era sempre tão explícito na cama, tão malicioso, mas ao falar de sentimentos, era complicado, era orgulhoso. Tinha um nó na garganta. Suspirou, e o nó não deixava a si beber o sangue embora tivesse fome, preferia ficar com dor. Guardou o líquido novamente na garrafa e fechou a geladeira.
- Vou fazer o sanduíche do Erin, quer alguma coisa?

- Não, estou bem. Tome o sangue e não fique tão apreensivo.
- Eu não estou apreensivo, estou bem. Só um pouco... - Sorriu. - Um pouco desconfortável.
- Por quê? Você precisa saber que as crianças nem sempre pensam exatamente como dizer algumas coisas, acabam soando errado.
- Eu sei, tudo bem. - Katsumi disse num suspiro. - Não se preocupe.

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