Ritsu e Etsuo #10 (+18)


Quando Ritsu acordou com algum ruído suave fora do quarto, imaginava que aquela hora o pai já havia acordado, ou melhor, a mãe. Agia sempre vagarosamente naquele horário, e tinha certeza que se levantasse provavelmente o encontraria na cozinha preparando um café da noite para o pai, com os pequenos olhos inchados do recente sono, quase um pequeno zumbi. Ao se virar pela cama, notou a porção de cabelos negros e emaranhados sobre o travesseiro, a franja longa em finos fios em frente aos olhos fechados. Tinha cílios longos e tão escuros quanto a seus fios de cabelo, que davam um contraste tão bonito em sua pele pálida. Seus lábios tinham uma cor fria, quase pareciam arroxeados. Uau, era realmente muito bonito, pensou e tocou suavemente uma fina mecha da franja, tirando-a da frente de seus olhos. Havia falado com o pai, que pareceu não se importar com o beijo, e pelo assunto seguinte, parecia não se importar se fizessem algo além daquilo também, não entendia se ele simplesmente não se importava ou se queria ver o irmão tão feliz quanto gostava de vê-lo também. 

Etsuo se sentia desconfortável há algum tempo, claro, tinha alguém observando a si e óbvio, havia alguém observando a si, por isso estava incomodado. Abriu os olhos, devagar, após pressioná-los e desviou o olhar ao pequeno que observava a si, curioso.
- ... Eh?

O loiro desviou o olhar ao perceber a movimentação do mais velho, dando uma disfarçada evitando parecer curioso, sabia o quão desconfortável podia ser, ser encarado durante o sono. Voltou se deitar, repousando em seu ombro, como se estivesse ainda adormecido. Etsuo sorriu a ele e abraçou-o, apertando-o contra o corpo.
- Tudo bem com você?

- Sh... Ainda é cedo, nana.
- Nana é?
- Uhum. - Ritsu retrucou num murmuro e sorriu.
O moreno riu baixinho e beijou-o na testa.
- Você é uma gracinha.

O loiro sorriu e negativou com o maneio da cabeça. Levou a mão em sua nuca e afagou, esperando que o irmão pudesse voltar a dormir, e assim quem sabe o olharia um pouquinho mais. Etsuo sorriu a ele, meio de canto e logo fechou os olhos novamente, logo voltando ao sono, sem poder se conter com a preguiça.
Ritsu repousou por um instante e com ele até chegou a cochilar. Ao acordar notou seu rosto do mesmo modo sereno e sorriu, ele quase tinha a mesma aparência, seja acordado ou dormindo. Tinha nos traços um molde suave, embora parecesse um pouco mal humorado sabia o quão amável era, o quão carinhoso podia ser, talvez muito mais do que seria para ele. Suspirou, sentindo-se um pouco desconfortável. O moreno suspirou, e por fim acordou num susto, não pelo olhar dele, mas sim pelo sonho estranho em que estava caindo.
- ...

-Opa. - Disse o menor, notando o breve sobressalto do irmão. - Tudo bem?
- Por que está me olhando?
- Você pulou, se assustou.
- Ah... N-Não consegue dormir?
- Eu estava dormindo, aniki.
Etsuo suspirou e sorriu a ele.
- Certo, certo.

Ritsu fitava-o até então com os olhos um pouco afetados pelo sono recente, assim como os dele. Mas ver seu sorrisinho fez com que acabasse sorrindo também.
- Você parece um bebê sorrindo com sono.

O moreno desviou o olhar ao irmão e sorriu.
- Um bebê é?

- Um bebê.
O loiro disse e sorriu do mesmo modo, observando a curva sutil que tinha em seus lábios de cor tão fria quanto sua temperatura, pensar sobre isso fez pensar novamente no que a mãe disse, assim como pensar sobre como era a sensação de poder senti-los, e mais ainda ao pensar que talvez aquilo o deixasse ansioso, foi por isso, que se percebeu logo a tocar com os lábios, os seus.

Etsuo manteve-se a observá-lo um pequeno tempo e não entendia porque ele fazia aquilo, olhava tanto a si que começou a estranhar, não era comum. Por fim, sentiu seu beijo e arregalou os olhos, mas tentou não assustá-lo e somente se manteve parado, por fim, o retribuiu, devagar, fechando os olhos.
Ritsu podia notar o breve estranhamento do irmão, mas o contrário do que ele pensava, não era tão inconsistente, não se assustaria como um gatinho escaldado. Diante de sua demora, deu tempo somente para ajeitar-se próximo a ele, e segurou seu rosto, beijando os lábios frigidos que pensou em sentir.
O maior manteve-se em silêncio durante todo aquele momento, pensando no que havia levado ele a beijar a si e empurrar a língua para os lábios dele, devagar, sem pressa, e esperou ser retribuído.Mutuamente, o menor descerrou os lábios e penetrou sua boca assim como ele a própria. O beijou, sentindo a suavidade com que ele iniciou, talvez confuso por ter começado aquilo. Acomodou-se, se ajeitando parcialmente sobre ele, encostado nele de modo que houvesse conforto para os braços onde se apoiava e ainda assim o segurava.
Etsuo deslizou uma das mãos pelos cabelos do irmão, acariciando-o e a outra, deslizou em suas costas, tocando a língua dele com a própria, massageando-a e suspirou, empurrando-se contra ele.
A mão de Ritsu sobre a fria bochecha do irmão levou a seu pescoço, segurou suavemente aquela parte, sentindo nos dedos antes de descer ao peito e bem, deu uma acariciada suave em seu mamilo escondido embaixo da camiseta, e na verdade não o havia feito intencionalmente, ou melhor, não havia planejado fazer, acabara fazendo sem imaginar que podia ser um gesto ousado.
O moreno desviou o olhar ao pequeno, mesmo entre o toque de lábios e deslizou a mão até as nádegas dele, sabia que era ousado ao contrário dele, o fez de propósito e apertou-o ali, suavemente enquanto o beijava.
Ritsu deu um tênue sobressalto, embora não fosse visível, podia notar sobre seu corpo, onde estava parcialmente colocado. Sentia o toque sobre a nádega, imaginando que aquela mão fosse um convite ou melhor, um pedido de passe para seguir com algo além, mas ao invés de ponderar demasiadamente sobre aquilo, continuou com os dedos a delinear o peito do irmão, tocando a região que suavemente entumeceu no toque enquanto ainda o beijava.
Um sorrisinho Etsuo deu a ele, de canto e claro que iria se aproveitar, gostava dele e o queria todo segundo, então segurou a mão do menor e guiou-a até a própria nádega, deslizando por ali como fazia com ele e logo, deixou-o tocar a si na frente, pressionando o local, indicativo.
Ritsu sentiu o alargar de seus lábios que indicavam o sorriso porém não desviou o olhar ao irmão, permaneceu de olhos cerrados, dando atenção noutras coisas. Mesmo o local o qual fora guiado e desceu em sua nádega, sentindo-a pela lateral, apalpando a região firme e ainda assim macia, diferentemente da região frontal, onde permitiu a mão ser levada e sentiu o sexo do moreno, não estava completamente ereto, mas parecia bem acordado. 
O maior suspirou num pequeno sorriso em meio ao beijo e sentia a brisa vinda da janela, sabia que podia ser meio frio para ele e por isso, puxou o cobertor sobre seu corpo, embora fosse um vampiro, não queria deixá-lo desconfortável e pressionou o quadril contra a mão dele, deixando-o sentir ainda mais a si, enquanto com a outra mão, tocou-o em meio as nádegas, roçando o dedo ali.
- Na...
Ritsu disse embora pela metade, mas o fato de levar a mão a seu pulso já indicava a ele o que se tratava. Sentiu-se desconfortável com o dígito tão invasivo, embora soubesse sua intenção já inicialmente, por em prática era ainda um tanto estranho. Etsuo d
esviou o olhar ao irmão, unindo as sobrancelhas a cessar o beijo e não entendia o que ele queria se não aquilo.O loiro descerrou os olhos e na proximidade que ainda mantinha, com os lábios perto dos seus. Pôde notar seu cenho franzido, mas ainda assim, sentia-se desconfortável. Era uma sensação estranha sentir seus dedos num local tão íntimo, não queria aquilo, não queria um carinho como aquele.
- Acho melhor você... - Disse e no entanto voltou a olha-lo.

Etsuo o observou, ainda indagativo e perguntava-se o que ele queria, então empurrou a mão ainda mais entre suas nádegas, tocando-o no ponto íntimo já conhecido e roçou-se ali.
- Não.
O menor tornou resmungar e buscou os braços do irmão, os segurou, mesmo embora soubesse que ele poderia soltar de qualquer modo, mas os levou contra o travesseiro abaixo de sua nuca, segurando às laterais de seu rosto. Ainda observava o irmão por baixo e voltou a beijar seus lábios frios, mordiscou de leve como teve vontade e tornou penetra-los com a língua em sua boca úmida.

O moreno uniu as sobrancelhas, sem entender porque o fazia, achou que ele queria o toque, porém estava segurando a si e logo, sentiu a língua dele nos lábios novamente e estremeceu, retribuindo seu beijo de mesmo modo, tocando a língua dele com a própria.
Ritsu suspirou diante do beijo, tinha um toque macio e maleável tão agradável, e de algum modo parecia ainda mais convidativo quando pensava em quem estava beijando, não por ser irmão, mas por ser como ele era. E podia sentir na pelve o que seu corpo sentia com o beijo, e ao fazê-lo, não se sentia muito diferente disso. Soltou um de seus pulsos onde até então enlaçava e percorreu até a calça fina que vestia para dormir, adentrando delicadamente o cós, tentando não parecer despudorado quando sentiu na ponta dos dedos sua glande, a delicada ligação entre ela e a base onde desceu e sentiu sua pele macia, a bolsa glandular mais abaixo que parecia um região constrangedora a se tocar e fora por isso que subiu o toque e preferiu não ir mais embaixo. Enlaçou-o nos dedos e percorreu sua fina pele sobre a base muscular ereta, uma, duas vezes. No entanto subiu ao elástico da calça de pijama e desceu a pender nos quadris do mais velho, expondo não a si mas ao cobertor sobre ambos. A interrupção que deu, fora um breve intervalo para fazer o mesmo com a roupa, e despiu-se da calça, somente numa das pernas, deixando na outra as roupas "penduradas", ao se sentar, sentia a intimidade junto a sua.
Etsuo observou o caçula com seus movimentos vagarosos, e apenas sentia, em silêncio, e claro, observava, não entendia como ele, de uma hora para a outra havia passado a desejar a si, desejar sentir o corpo daquela forma mais íntima e aparentemente, queria mesmo, não era por pena ou imposição própria. Estremeceu com o toque, mesmo tão sutil, só de pensar, cogitar a ideia de que era ele fazendo aquilo, já sentia arrepiar até o último fio de cabelo e uma das mãos deslizou penas costas dele, tentando acompanhar seu ritmo vagaroso, que logo se tornou uma roçada no próprio membro, o qual teve um leve sobressalto, porém, aceitou de bom grado.
O loiro não evitou de ruir suavemente, com a voz tão pouco aparente, ao sentir a ereção tocar a semelhante. O contrário dele, aquela parte se fazia ainda mais quente, diante da boa quantidade de sangue que fluía naquela parte, causando a firmeza que agora transparecia. Se moveu, e assim roçou com sutileza, tentando não expor demasiadamente o que fazia, embora, bem, não tivesse como esconder. Sentiu a ereção roçar a dele, e de um modo curioso, parecia gostoso.
O moreno suspirou ao senti-lo e claro, queria puxá-lo para si e fazer logo, mas algo dizia que tinha que ter um pouco de calma. Queria apreciá-lo também, queria ver o que ele faria a seguir, e por isso, se mantinha atento a ele, de uma estranha forma, era agradável ser passivo em alguma situação, sentir ao invés de fazer e até chegou a gemer baixinho.
O menor moveu os quadris, sutilmente é claro, e roçava o sexo ao do moreno, sentindo a pele acariciar a sua, era um contato ainda estranho e agradável, mas que não muito perdurou. Ao aparta-lo, deu espaço suficiente para empurrar o sexo do irmão ainda mais embaixo, e sentir o falo ter algum espaço entre as nádegas, sem que penetrasse algo mais íntimo por lá. Preferia não ter que conseguir um toque de seus dedos, mas sabia que não iria conseguir colocar aquele seu, bem, aquilo, se não conseguisse ter algo menor inicialmente, no entanto, não gostava dos dedos. 
Etsuo estava pasmo ainda, não acreditava nos movimentos do irmão, não acreditava que ele pudesse estar sobre si tomando as rédeas daquele modo, e era o que fazia agora. Estranhava, é claro, mas não tinha o que fazer, o queria de qualquer modo, o queria querendo a si, não querendo, sobre, abaixo, o queria, se não pudesse ter, o tomaria, mas era bom que agora ele estava facilitando.
- ... R-Ritsu...

- Você pode fazer.
Disse o menor, o retrucando já no meio de sua pronúncia. Não tinha como evitar, não seria fácil iniciar algo como aquilo sem um estimulo prévio, aos poucos no entanto, começava a se arrepender. 

- T-Tem certeza?
O maior murmurou e deslizou uma das mãos pela cintura dele, deslizando até sua nádega, onde tocou.

- Hum.
O loiro murmurou, afirmando em sua pergunta enquanto descansava o rosto em seu pescoço. Etsuo a
ssentiu e logo roçou o dedo entre as nádegas dele, suavemente e sentia vergonha, um pouco de desconforto talvez e suspirou, não queria machucá-lo, por isso mesmo, empurrou aos poucos a adentrá-lo.
De olhos fechados o menor acabava sentindo um tanto mais que devia aquele desconforto, talvez se tivesse qualquer outro ponto para se distrair, fosse menos sensitivo, porém não tinha escolha. Sentiu o dígito resvalar pelo corpo, causando desconforto duplo, fosse por precisar daquele toque prévio, quanto ao se sentir o início dele. 
- Relaxa que dói menos.
O moreno murmurou, sem malicia a ele, é claro e logo continuou com o toque sutil, empurrando o dedo mais a fundo em seu corpo.

- Estou relaxado.
Ritsu sussurrou-lhe contra a pele onde os lábios roçavam durante a pronúncia. Na proximidade aproveitou a beijar a região, descontraidamente. Mesmo embora sentisse aquela situação estranha acontecendo numa parte mais abaixo. Etsuo s
orriu a ele, meio de canto e beijou-o em seus lábios, apenas um selo sutil ao puxá-lo e empurrou ainda mais o dedo em seu interior, puxou o dedo para fora novamente e logo voltou a adentrá-lo, iniciando um movimento de vai e vem.
O loiro sentiu o movimento que fora um pouco abrupto, já que não o esperava, e assim ele dava a início a uma sequência, acostumando o corpo já antes tocado, apenas o suficiente para ter espaço em seu corpo ou que não fosse demasiado dolorido, ainda que seu dedo não tivesse qualquer semelhança diante do tamanho daquilo que ele colocaria à seguir.
Etsuo suspirou, sentindo seu interior úmido, quente e sabia que quando entrasse seria exatamente assim, e que gostaria muito de tê-lo ali, mas primeiro teria que entrar, e seria dolorido.
- Onii-chan, não gosto do dedo...
Disse o menor, contra sua pele ainda, onde tornou a beijar no pescoço.

- Arde? - O moreno murmurou a observá-lo. - Você está inchado...
- É embaraçoso.
- Não é... Sei que não gosta, mas... Preciso relaxar você.
- Já pode colocar. Já é suficiente assim.
- Tem certeza?
- Sim... Vou deitar.
Disse o menor e aos poucos deixou de estar sobre o irmão. Acomodando-se na cama, abandonando todos os toques entre si, deu-lhe por fim as costas, preferindo se acomodar com o rosto junto ao travesseiro. 

Etsuo suspirou e assentiu a ele, ajeitando-se sobre seu corpo menor, mas não tanto e segurou-se em meio aos dedos, e claro, estava pronto para ele. Guiou-se entre suas nádegas, roçando-se a ele e logo após encaixar-se ali, empurrou-se.
O loiro abraçou o travesseiro na altura do rosto e fechou os olhos, como se estivesse a se preparar para uma breve massagem, embora o que viera em seguida era muito menos suave que o tato das mãos de um massagista. Ergueu no entanto os quadris, tornando aquilo um pouco mais fácil, sentia-o se acomodar e aos poucos, adentrar o corpo não muito receptivo com a dor latente que atravessou o quadril, embora muito menos do que a primeira vez.
O moreno uniu as sobrancelhas, sentindo-o apertado mesmo com a tentativa de ajudá-lo com o dedo e percebeu que não adiantaria nada fazê-lo, para si, era gostoso, mas ele não sabia, esperava que também ficasse.
- Vai ficar bom, onii...
Murmurou, empurrando-se para dentro dele, devagar até se sentir por inteiro.

- Eu sei.
O menor retrucou, tranquilizando o irmão, ainda que soasse abafado contra o travesseiro. Interrompeu no entanto, logo cerrando os dentes, evitando ruir enquanto sentia o moreno penetrar o corpo e completa-lo consigo mesmo. Suspirou no fim, aliviado pelo cessar dos movimentos. 

Etsuo sorriu, mais para si do que para ele, já que esqueceu que ele não podia ver e abaixou-se, beijando-o no rosto e no pescoço algumas vezes, descendo suavemente por suas costas e manteve-se daquele modo até que se acostumasse ao menos um pouco.
Ritsu sentiu os beijos que eriçavam a pele desacostumada de sua leveza. Suspirou na menção do irmão a qualquer movimento, porém também não se importava de que por fim iniciasse, talvez fosse ainda mais fácil do que simplesmente esperar que aquilo deixasse de incomodar.
- Faça.

O maior assentiu, observando o menor e parecia meio desconfortável. Suspirou e passou a se mover contra ele, devagar, subindo e descendo sobre seu corpo, sentindo-o difícil por dentro, mas lubrificado pelo sangue que já conhecia.
O loiro sentia aquela parte aquecer, quase um ardor, conforme a passagem insistente do irmão acabava por ferir a fina mucosa, no entanto, podia facilmente estimular as sensações ao pensar na ocasião em si, saber que o corpo doloso do moreno se devia ao fato de estar excitado.
- Ah...
Etsuo gemeu, dolorido e prazeroso, para ele podia ser ruim, mas para si, estava bem longe disso, e por isso se moveu, empurrando-se contra ele e tentava confortá-lo de alguma forma beijando-o no pescoço algumas vezes, embora firmemente quisesse se concentrar somente na sensação gostosa no baixo ventre.

- Faça rápido, onii-chan.
Disse o menor, pedindo pela rapidez, imaginava que daquele modo talvez, pudesse se acostumar tão rápido quanto seus movimentos, embora não estivesse pedindo força, esperava que ele soubesse disso. E soava ainda abafado contra o travesseiro branco macio entre os braços. Os beijos na pele quase foram imperceptíveis, imaginava que talvez sequer fosse sentir caso levasse uma mordida, bem, não até que seus dentes estivessem na pele. 

O moreno assentiu e suspirou, tomando fôlego para se mover realmente e afastou-se, voltando a se empurrar contra o corpo do irmão, rápido e forte, mesmo sem querer, não podia evitar e controlar a própria força ante um humano, mas esperava não machucá-lo.
- Ah...
Ritsu gemeu diante da investida mais forte do que preferia, porém, vinha com ela uma pontada certeira em determinado local, que unia dor e prazer numa investida. Fechou os olhos, por sorte, abafou no travesseiro.

- Itai?
Etsuo murmurou, embora concentrado nos próprios sentidos e sentimentos, ele estar tão quente, o interior confortável, ah era realmente bom e se empurrava para ele, ouvindo a colisão contra suas nádegas.

Assim como ele, o menor podia ouvir a pele ruir ao encontrar vigorosamente seu baixo ventre, como se desferisse tapas na pele e de algum modo aquilo soava atraente durante a penetração, e mesmo o ponto onde ele insistia em atingir agora, que aos poucos se acostumava com o sexo.
O outro sentiu o aperto gostoso ao redor do sexo, sabia que o atingia onde ele gostava, embora não tivesse muita prática ao fazê-lo e estremeceu, agarrando-se ao lençol da cama, queria tocá-lo, mas não o fez, não tinha como com o irmão contra a cama, então apenas continuou investindo ali onde ele gostava.
- On... Onii.
Ritsu sussurrou, chamando sem realmente pedir resposta. Àquela altura, já sentia prazer no lugar do desconforto, ainda que ainda existe uma pequena pontada de dor, se tornava não perceptiva.

Etsuo deslizou uma das mãos pela cintura do menor, acariciando-o e por fim, suspirou próximo de sua orelha, não precisava respirar, mas mantinha o costume dele mesmo. Observava suas costas, seu ombro, seu pescoço, queria morder, ah e como queria, mas não o faria.
O menor ergueu-se sutilmente, apoiando-se parcialmente sobre os cotovelos. Suavemente se virou e fitou o irmão de soslaio, enquanto podia ver sua silhueta em movimento, em seu vaivém, que mais que ver, podia sentir.
- Onii-chan... Onii...
Etsuo murmurou, com dificuldade pelos movimentos rápidos e firmes, sentia o cheiro dele, irresistível para si e queria gozar, mas não sem antes fazer algo.
- Posso te morder?

- Ah... Etsu, iie...
Ritsu recusou, sabia que as perfurações levariam dias até se fecharem, e com isso já tinha a pele marcada pelas atitudes do irmão quando pequenino.
- Faça... Superficial.
Disse, um pouco sem fôlego, sentindo a movimentação do irmão, sentindo realmente o sexo com ele.

- H-Hai...
O maior murmurou, meio confuso, não sabia como faria aquilo, mas forçou as presas ali, rompendo suavemente a pele e logo sentiu o sangue gotejar nos lábios, lambendo-o ali onde sentiu o gosto forte e as íris já brilhavam no escuro enquanto se empurrava para ele, mais forte.

Ritsu sentiu a pele arder com o ferimento na superfície, causando risca suficiente para lhe ceder o sabor do sangue sem que houvesse perfurado alguma região sub-cutânea. E gemeu, não pela dor, mas pelo prazer que trazia consigo o clímax mais perto, até finalmente atingi-lo, deixando-o escapar contra a própria cama. 
Etsuo ouviu o gemido do outro, e claro, sentia o prazer do mesmo modo, forte, percorrendo o corpo junto ao sabor adocicado do sangue dele, era delicioso, e era só próprio, aliás, achava que era e isso fazia dele especial. Beijou-o sobre o machucado, cuidaria mais tarde e igualmente gozou, em seu interior, enterrando-se a fundo dentro dele.
A medida em que atingiu o clímax, o menor sentiu do mesmo modo o dele fluir, o contrário do próprio sobre um tecido, deixou-se levar dentro do próprio corpo, causando em si a fria sensação de seu ápice e tornou grunhir, num leve gemido.
Etsuo gemeu, baixo, desviando o olhar a ele logo em seguida abaixo de si e se sentia tão bem, aquela sensação gostosa do ápice. Teve que se apoiar no irmão para não sair, e por fim, se deitou ao lado dele.
Ritsu sentiu seu corpo deixar o próprio e causar aquela estranha sensação de leveza nos quadris, sabia que no entanto, não permaneceria por muito tempo. Moveu-se na cama, ajeitando-se, enquanto ainda sentia as leves sensações providas pelo sexo. O maior desviou o olhar ao menor e sorriu a ele, meio de canto, estava satisfeito, mas ainda queria saber porque ele havia pedido por aquilo.
- Eu vou tomar banho enquanto meu corpo ainda consegue estar em pé.
- Por que... Ritsu?
- Porque estou sujo...
- Não, por que quis fazer?
- Por nada em especial.
- Hai...
- Você quer vir comigo?
Dizia o menor ao se levantar e sentar enquanto ainda podia. Etsuo d
esviou o olhar a ele e estranhou por um momento, nunca havia pedido, porém talvez estivessem mudando aos poucos. Assentiu e levantou-se num pulo. O menor observou a rapidez do irmão e sorriu, achando graça na prontidão.
- Vamos? - O maior uniu as sobrancelhas.
- Hai.
Ritsu disse e por fim se levantou, seguindo junto ao irmão, meio escondido da forma possível com a camisa. Etsuo r
iu baixinho e abraçou-o antes de chegar ao banheiro.
- Não precisa se esconder.

- Estou usado, escondo sim.
Disse o menor, sentindo seu abraço e igualmente seu bom humor. O moreno r
iu e negativou, beijando-o no rosto e ajudou-o a retirar a camisa para entrar no banho, fechando os olhos enquanto o fazia.
- Tentando ser bonzinho, hum? - Disse o menor ao vê-lo fechar os olhos.
- Sensato.
- Não precisa, pode olhar. Já fizemos pior que somente olhar.
Etsuo assentiu e abriu os olhos, observando o corpo bonito do irmão.
- Você é lindo.

Ritsu sorriu a ele e desse modo deu uma conferida em seu corpo assim como ele ao próprio, não tentou esconder isso.
- Você é que é.

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