Masashi e Katsuragi #6 (+18)


Katsuragi suspirou, observando de trás das cortinas os garotos acompanhados de clientes, no palco, haviam algumas apresentações, garotos tocando ou dançando, mas o que incomodava mais a si era o garoto sentado ao canto com um rapaz mais velho, nem o havia visto sair do camarim, mas de alguma forma havia saído, e ria junto do outro, mesmo timidamente enquanto o homem de cabelos longos e loiros levava o copo aos lábios vez ou outra, era lindo, e bem mais jovem que si, o que irritou ainda mais. Engoliu em seco, negativando consigo e desviou o olhar à um garoto que passava próximo.
- O que ele está fazendo com aquele rapaz?

- Eh? Ah, diz o Masashi? O homem o viu por aqui uns dias atrás e quis conversar com ele.
- Chame-o para dentro.
- Mãe, pode ser a chance dele, sabe que o rapaz tem dinheiro, é dono de uma fábrica aqui perto, ele pode comprar o...
- Não me interessa, chame-o. 
- Mas...
Katsuragi negativou a observá-lo e assentiu, mordendo o lábio inferior por dentro e quase rasgando o local sensível, que escorreu sangue, mas engoliu sem deixá-lo ver. Sorriu sem mostrar os dentes, sarcástico e virou-se, descendo as escadas e fechou a porta à prova de som. Agarrou a mesa entre os dedos e jogou-a contra a parede, observando os pedaços de madeira que voaram por todo o local.Masashi trocava algumas palavras com o homem. Que entre comentários mais pessoais, um cortejo, estava interessado e era evidente. Por sorte ele era bonito, e parecia um bom homem ainda que estivesse num bordel, era bom o suficiente pra ser o primeiro cliente. Riu com um de seus comentários. E experimentou pela primeira vez uma bebida destilada com morangos, era gostoso e já alterava sutilmente o estado de humor, tornava-se mais receptivo, talvez um pouco mais ousado. No entanto, ao voltar-se ao servente, notou no rostinho do companheiro um ar aflito e perguntou a ele, mudamente, o que continuava a notar sua expressão de desagrado. Tocou a mão do cliente com delicadeza e levantou-se, ouvindo o garoto que mencionava a repreensão do chefe. Com a licença do louro, seguiu para dentro do que não era visto pelos homens na boate, e procurou pelo superior até encontrá-lo na sala aonde notou os pedaços do que um dia já foi uma mesa, muito bonita por sinal. 
Era bonita, era uma mesa de mais de cem anos que agora era destroços no chão, e Katsuragi nem se importava, não naquele momento, fez o mesmo com três vasos sobre os cantos, e por pouco não derrubou as paredes, poderia, mas ele chegou antes. Sentiu algumas gotas de sangue escorrerem pelo pulso, afinal um dos vasos havia quebrado entre os dedos ao apertá-lo, e outro quase voou no outro, ao ouvir o barulho da porta, virando-se em direção ao local a observá-lo, e como sempre fingiu, soltando o vaso a sentir as feridas que aos poucos cicatrizavam e cobriu a mão suja com a manga do quimono.
- Volte para a boate.

- Passou um tornado por aqui? - Masashi indagou e caminhou pela sala, observando toda sua decoração metade arruinada. - Mas o Mizuno disse que mandou eu sair de lá.
- Não disse nada, cuido dele depois, pode sair.
- Ele mentiu?
- Está me irritando.
- Eu?
- É.
- Mas eu não fiz nada. É culpa do Mizu.
- É, maldito Mizu, realmente. Saia!
Masashi franziu o cenho, causando temporárias rugas entre as sobrancelhas. Desgostoso. Mordeu o lábio inferior, tentando conter um xingamento, devia se acostumar com aquilo, talvez fosse até pior. Katsuragi virou-se novamente, irritado, ainda mais do que ele, não suportava vê-lo com outra pessoa, embora devesse se acostumar. Antes que o outro saísse, atirou mais um dos vasos caríssimos contra a parede. O menor fitou-o novamente sem entendê-lo.
- O que eu fiz?
- Não devia ter saído do camarim!
- Mas eu fui chamado...
- Ninguém te chamou, devia ter recusado, não pode sair com clientes! Ainda nem foi vendido! - Katsuragi disse e rapidamente, num movimento rápido demais para que ele acompanhasse parou em sua frente. - Você está cheirando a bebida.- Mas não dei pra ele!
Masashi exclamou, encorajado pelo leve teor de álcool e logo notou sua proximidade demasiado abrupto. O que causou alguns passos para trás, embora involuntários.
- Eu bebi saquê com morango.

- Não me interessa a porcaria que você bebeu! Não vai voltar pra lá!
Masashi arqueou ambas as sobrancelhas sem entendê-lo. Riu.
- Você está se contradizendo.

- Eu estou, eu sei que estou. Você está me confundindo!
- Não tive toques íntimos ainda, não deixei ele tocar. Não perdi meu dote.
- Não me interessa!
- Pare de agir assim!
Katsuragi cerrou as mãos, apertando as unhas contra a pele e causou buracos ali, assentindo apenas a observa-lo.
- Se é pra passar vontade de me bater então bate, pare de quebrar as coisas, vai se arrepender depois.
- Consigo outras.
- Eu não fiz nada errado. Achei que ia ficar feliz se eu tivesse um cliente rápido.
O maior afrouxou o aperto nas próprias mãos e observou-o, unindo as sobrancelhas, suavemente.
- Desculpe.

Masashi observou-o e fora a própria vez de se sentir confuso, embora não tivesse expressado isso. E levou o indicador entre suas sobrancelhas, tentando suavizá-las.  Katsuragi abaixou a cabeça a observar o chão marcado pelo próprio sangue e desviou rapidamente o olhar a ele, evitando de deixá-lo perceber.
- Vamos sair daqui.

- Vou limpar sua bagunça.
- Não, deixe assim, mando o Kaito vir.
O menor assentiu, não queria mesmo limpar, não iria insistir. E esperou por sua ação seguinte. Katsuragi seguiu com ele para a saída e guiou a mão sobre o ombro dele, deixando ali o pequeno rastro de si.
- Vamos.

Masashi caminhou até a saída e esperou até onde fosse guiado, fitando-o atrás de si, de soslaio.  O maior fechou a porta atrás de si e subiu as escadas, pegando no obi o cigarro junto da caixa de fósforos e indicou a ele que seguisse para o outro ambiente. O menor observou o moreno, sem entendê-lo ainda, visto que a pouco dissera que não fizesse, que fizesse, não fizesse e agora o fizesse novamente. No entanto assentiu, fitando-o de cantinho ainda, tentando notar sua expressão conforme caminhava de volta ao salão do bordel. Katsuragi uniu as sobrancelhas ao vê-lo ir, desolado e virou-se, não queria realmente vê-lo com o rapaz. Indicou a um dos cortesões que ficasse de olho nele e acendeu o cigarro, sentando ao fundo do camarim dos garotos.
O menor voltou um pouco mais tarde. Um sorriso grandioso, sem exageros. Mas não era típico das próprias feições. Havia gostado realmente da bebida com morango. Caminhou pelo camarim e tirou a maquiagem dos olhos, deixando-a um pouco borrada. Os lábios já haviam carecido do batom vinho costumeiro, deixados os rastros noutra pele ou no copo onde bebera.
- Mama! Quero de presente aquele saquê, por favor. - Grunhiu, pedinte.

Katsuragi desviou o olhar ao garoto, estava cansado, era fim de noite, ou de madrugada, e ficou decepcionado com o estado como o encontrou, apesar de interessante. Levantou-se e segurou-o nos braços, erguendo-o antes que caísse diante de si.
- Hey, não vai ganhar nada.

- Por que? Eu cuidei bem do cliente. Ele disse que quer me comprar.
- Quanto ele ofereceu?
- Espere... O que fez com ele?
- Não fiz nada, só bebemos e conversamos.
- Hum... Venha, precisa de um banho gelado, antes que vomite em mim.
- Não vou vomitar. Não estou enjoado. Mama, tem morango?
- Pare de me chamar de Mana, ora. Vamos logo ao banho.
Masashi riu.
- Estou sendo carinhoso. Não, eu quero alguma fruta. Não me trate como se eu não tivesse prestes a desmaiar de coma alcóolico.

- Como se não tivesse... Está falando que nem um louco, vai sim tomar banho.
Disse o maior a ele e arrastou-o consigo ao banheiro, adentrando-o e expulsou os garotos que haviam por ali e conversavam, retirando seu obi e quimono, deixando-o de lado e observou seu corpo bonito, descoberto de roupa intima e suspirou, mordendo o lábio inferior a apreciá-lo.
- Hum...

- Que nem louco por que? Só pedi frutas, não posso sentir vontade? 
Masashi retrucou mas foi interrompido e guiado depressa ao banheiro. Certamente os meninos pensariam coisas desagradáveis no dia seguinte, sobre como parecia ter alguma mordomia. Suspirou e deixou-o despir a si, fitando-o enquanto ele o fazia e mesmo seu modo de morder o lábio. 

Katsuragi ajoelhou-se em frente a ele e ergueu a face a observá-lo, mesmo próximo de seu membro ainda adormecido, e fez de propósito, não o tocou. Indicou que se sentasse ao lado de si e preparou a água para seu banho. O menor desceu consigo conforme se abaixou e sem sentar, levou a mão em seus cabelos escuros e longos, deslizando-os pelos fios lisos e suaves.
O maior suspirou e desviou o olhar a suas mãos, aquela brincadeira estava irritando a si, queria logo poder tocá-lo sem sentir nenhuma culpa, ele tinha que ser vendido logo. Inclinou a face, roçando-a em sua mão e sorriu a ele, sutilmente. Masashi desviou o toque a seu rosto conforme se virou e deslizou os dedos por sua bochecha, trazendo o médio junto ao indicador até seus lábios vermelhos apagados de batom já gasto.
- Você é bonito.

Katsuragi sorriu a ele e aproximou-se, selando-lhe os lábios.
- Você também.

Masashi sorriu com leveza e fechou os olhos após o beijo, da forma que permaneceu. Levou as mãos em suas costas, por volta da cintura e apalpou. O maior deslizou uma das mãos pelos cabelos dele e sorriu.
- Vamos, pequeno, me deixe te dar banho.

- Não sou pequeno. - Protestou e deslizou a mão em suas costas.
O maior suspirou, sentindo o arrepio percorrer o corpo. Levou a mão sobre as dele e segurou-as.
- Não.

- Não o que? - Masashi indagou, agora com as mãos interrompidas.
Katsuragi soltou as mãos dele e suspirou.
- Melhor não fazer isso.

- Estou tocando suas costas, você já tocou meu corpo.
- Eu sei, mas não posso fazer nada com você e além disso, mesmo que pudesse, não ia querer que fizesse pensando em outra pessoa.
- Não estou pensando em ninguém. Estou olhando você.  
O maior arqueou uma das sobrancelhas.
- Não sou um menininho apaixonado ou iludido. - Disse o menor e subiu uma das mãos em sua nuca, segurando-o por ali e selou seus lábios. - Vamos beijar um pouco, somente.
- Eu não devia...
Katsuragi murmurou a ele ao sentir o selo e estremeceu, não devia, mas queria, e deslizou uma das mãos pela coxa descoberta dele, subindo em direção às suas costas e o abraçou, aceitando o toque.
- Certo... Só um pouco...

Masashi assentiu e estreitou o espaço entre os braços onde o tinha. Voltou a selar seus lábios, uma, duas vezes a mais. E vagarosamente lambeu seus lábios ao expor a língua. O maior sorriu a ele, ele tinha jeito então. Mordeu-lhe o lábio inferior, suavemente e empurrou a língua para seus lábios, tocando a dele, suavemente, sentindo o gosto  suave, gostoso e o massageou ali.
O menor abriu a boca e aceitou o toque de sua língua, que retribuiu da mesma forma.  E roçou a dele, massageando-a, transmitindo a ele o sabor leve da fruta azeda e do álcool ingerido. Katsuragi suspirou, tentando manter o pouco controle que ainda restava, sem muito sucesso. Aos poucos pendeu o corpo sobre o dele, deitando-o no chão e manteve o beijo, camuflando os atos, ou tentando, não o tocaria mais intimamente, mas queria sentir o corpo dele daquela maneira. Empurrou o corpo sobre o dele, principalmente o quadril e sugou sua língua, sem deixar de pensar em como seria aquele gosto de álcool e da fruta em seu sangue.
Masashi regrediu aos poucos e deitou-se como guiado, sentindo seu peso sobre o corpo. E ambas as mãos se apoiaram nos quadris, apertando-o por lá. Suspirou, buscando ar entre o beijo. Massageando sua língua, mordiscando a sua boca em sugadas leves durante a troca de salivas e ergueu o quadril, colidindo ao dele.
Katsuragi gemeu ao sentir a colisão dos quadris e estremeceu suavemente, estava frágil, ansiando por toques, fazia tempo que não os tinha, e queria os dele,e somente os dele. Uma das mãos deslizou por suas coxas e segurou-o mais uma vez entre os dedos, como feito no dia anterior, apertando-o suavemente, sentindo sua pele macia e agradável, ah como gostava, ele era tudo que queria, uma noite com ele, só uma, e estaria satisfeito.
- Hum... M-Masashi...

O menor sentiu o toque de seus dedos cuidadosos no sexo e suspirou, dando cesso no beijo arfou.  E desviou a face em seu ombro, seu pescoço e o mordiscou, ainda que não o fizesse como ele provavelmente estava acostumado. E tateou rapidamente todo seu corpo, em movimentos um pouco afobados, e colocou a mão entre ambos, tocando-o entre suas pernas, procurando-o pela roupa.
O maior puxou-o sobre si, num movimento rápido, porém suave, sabia que estava bêbado e não queria assustá-lo, selou-lhe os lábios mais uma vez e abriu o quimono a dar espaço à sua mão curiosa, deixando-o tocar o sexo por baixo das roupas, já sem a roupa intima no quimono suave que usava para dormir. Deslizou uma das mãos pela face dele, acariciando-o, apreciando seu corpo com cada pedaço de si, agora podia senti-lo, e desde que iniciou o beijo, sabia que não seria só um simples toque, ah, para o inferno com o dinheiro que receberia, tinha dinheiro, não o tinha, e era isso que queria. Puxou seu quimono com ambas as mãos, abaixando-o na altura de seus ombros e observou a pele branca e deliciosa que ele tinha, podia gozar só de observá-lo, apreciá-lo daquela forma. Suspirou e beijou-o ali, lambeu a pele e sugou-a, subindo em direção à sua orelha onde mordeu suavemente, ajeitando seus cabelos médios e o arrepio percorreu o corpo mais uma vez ao sussurrar.
- Masashi... Faz amor comigo...

Já sobre ele, Masashi desviou-se por pouco o suficiente para deixá-lo se acomodar no corpo e livra-lo do tecido do quimono. E pôde vê-lo, parcialmente nu, adornado pelos tecidos leves da roupa e seu sexo tocou enfim, sentindo a sedosa pele, macia pela falta de uma ereção completa. Uh! exclamou com o movimento abrupto, sentindo a roupa abaixada de qualquer maneira e encolheu os ombros, permitindo espaço para que ele abaixasse daquela forma o restante da roupa, ainda que não fosse a forma mais prática de fazê-lo. Sentiu a umidade na pele, no ombro, na clavícula, no pescoço e na orelha, aonde sua voz soou rouca, agradável. E novamente se empurrou pra ele, agora contra sua mão e o apalpou da mesma forma.
- Mas...

Katsuragi suspirou e mordeu o lábio inferior ao senti-lo se empurrar contra si, apertou-o entre os dedos, deslizando a mão por ele e por um momento podia jurar que havia sentido o coração bater, porque o corpo estava mais quente, estava excitado, o sangue corria pelas veias de uma forma estranha, principalmente por ser um vampiro. Deslizou as mãos pelas costas dele, acariciando-o e roçou as unhas compridas na pele, causando o arrepio nele, e era o que queria.
- Não se preocupe... Eu não quero mais o dinheiro... Eu quero você... - Apertou-o entre os dedos novamente. - Está sentindo isso? - Sorriu, malicioso. - Estou há vinte anos sem transar, não quer saber o quanto eu vou te apertar quando entrar?

Masashi arrepiou-se ao sentir o leve roçar de unhas às costas e trepidou com leveza.  Lambeu-o nos lábios, ao ouvi-lo e moveu sugestivamente os quadris, contra sua mão, contra seu corpo.
- Ser mais apertado é ficar mais gostoso?

Katsuragi estremeceu ao ouvi-lo, dessa vez visivelmente e mordeu o lábio inferior, repousando a face em seu ombro, aspirando o aroma gostoso que ele tinha.
- Meu Deus, você me deixa louco quando faz essas perguntas, agindo feito um inocente, tímido... É claro que é mais gostoso... Imagine que é quente, e apertado...
Murmurou a ele e apertou-o ali novamente, massageando-o.

- Nunca fiz, então não sei se apertado é mais gostoso. Você é frio, fica quente por dentro?
O menor retrucou e envolveu seu membro, passando a masturbá-lo, sentindo uma ereção crescer rapidamente.
O maior fechou os olhos a apreciar os toques dele em si e parecia errado fazer aquilo com ele ali no chão da casa de banho, podia dar algo melhor a ele, mas não queria pensar, queria fazer, e naquele momento, estava ótimo. Assentiu ao ouvi-lo e mordeu o lábio inferior mais uma vez.
- Não está vendo que eu estou quente agora?

- O que te faz quente, ah? Não se alimentou ainda. Quer um pouco de mim?
- É claro que eu quero, mas não agora... Quando entrar.
- Mas... Eu vou perder minha virgindade.
- Não importa.
- Hum...
Masashi murmurou e apalpou-o novamente no sexo, sentindo a firmeza já crescente, aumentando seu volume. E observou o cortesão, lambendo seus lábios sugestivamente.
- Nunca pensei em fazer isso com você.

- Hum, e não quer...? Eu posso te dar o que quiser...
Katsuragi murmurou a ele e retribuiu o toque nos lábios, soltando-o finalmente do aperto ao redor de seu membro e puxou-o pelo quadril contra si.
- Vem, me deixa sentir você contra mim...
- Me dá o que eu quiser?
O menor indagou e sorveu suavemente seu lábio inferior, chupando-o. Impôs-se com ele, conforme puxado, mas ainda o tocava embaixo, sentindo pela primeira vez o toque de uma ereção que não fosse a própria, o corpo de outro homem.

- É só me pedir. - O maior murmurou e gemeu baixinho, suave contra seus lábios ao sentir o toque das peles que não tinha há anos. - Hum...
- Você não me deu saquê com morango.
Masashi resmungou, manhoso. E vagarosamente empurrou a língua dentro de sua boca, fechou os olhos a beijar o outro e lhe ceder o gosto do álcool.
Eu te dou várias garrafas de saquê quando sairmos daqui, garanto a você.
Katsuragi disse a ele e sorriu, deslizando ambas as mãos pelo corpo dele, as unhas compridas e afiadas que apenas arranhavam a pele, sem machucar, e sentia-o por completo, como queria e como ele permitia a si, sabendo que só estava daquele modo pelo efeito do álcool, mas não era nenhum santo, então, não se importava.

O menor sugou sua língua e puxou-a entre os lábios, e sorriu a ele com o fim do beijo que fora breve.
- Está tentando me comprar? - Retrucou e abaixou-se contra seu pescoço, aspirando seu cheiro com força. - Seu perfume é gostoso.

O maior sorriu a ele e mordeu seu lábio inferior, puxando-o novamente pelo quadril contra si e roçou-se a ele mais uma vez, sentindo sua pele quente.
- Mova-se.

- Como? - Masashi indagou e moveu o quadril, mesmo fora dele. - Assim?
- Contra o meu. Devagar, sinta a pele contra a minha, não é gostoso?
Katsuragi murmurou a ele e puxou-o suavemente contra si, segurando o membro dele novamente entre os dedos e o próprio em conjunto, mordendo o lábio inferior ao sentir o toque, massageando ambos juntos.

O menor afastou-se, pouco e suficiente para fitar-se sobre ele e contra ele. Sentiu seus dedos delicados em torno de ambas as ereções existentes e mordeu o lábio inferior, sentindo sua pele sedosa roçar contra a própria.
- Você é geladinho.

O maior sorriu a ele e desviou o olhar ao seu corpo, notando-o excitado e era tão gostoso vê-lo e senti-lo assim. Gemeu baixinho.
- Hum... Você é bem grandinho... Vai doer um pouco...
- Sou grande?
Masashi indagou, excitado com o elogio e moveu o quadril contra sua mão. Sentindo-se animado e ainda ansioso pela primeira vez. Uma das mãos deslizou por sua coxa e subiu pelo quadril, cintura e resvalou pelo tecido do quimono, tocando-o em seu peito.
- Mas você já fez isso antes...
Katsuragi suspirou e mordeu o lábio inferior, observando-o sobre si a tocar exatamente o local que gostava, e que ele já havia tocado antes. Sorriu a ele, um sorrisinho sutil e malicioso.
- Antes de virar vampiro... Muito tempo se passou desde então.

- Gosta aqui?
O menor indagou baixinho e suavemente afastou o tecido dali, observando o potinho mais corado em seu peito pálido. 

- Gosto quando você toca... - O maior murmurou e mordeu o lábio inferior.
- O que mais você gosta?
Masashi indagou e mexeu naquele pontinho, provocando-o com curiosidade enquanto sentia-o enrijecer. Abaixou-se e beijou seu peito, e mordiscou-o no pequeno ponto e lambeu com a língua firme.

- Gosto de você inteiro... - Katsuragi sorriu a ele e suspirou ao sentir o toque, fechando os olhos. - Gosto quando chega só perto do meu pescoço, me arrepia... 
Manteve os olhos fechados por um pequeno tempo a sentir os toques dele e por fim abriu-os rapidamente ao sentir-se pulsar entre os dedos, que ainda seguravam a ambos na sutil massagem, soltou-o e desviou o olhar a ele.
- Masashi...
Segurou uma das mãos dele e guiou-a aos lábios, deslizando a língua por seu dedo médio e colocou-o na boca, sem desviar o olhar da face dele, umedecendo-o e lambeu-o uma última vez antes de tirá-lo da boca.
- Sabe onde colocar esse dedo, hum?
- Hum?
O menor murmurou, embora não fosse mesmo necessário e observou a mão guiada até sua boca, sentindo a temperatura fria de sua saliva, a língua agradável, uma textura gostosa e grunhiu com agrado. Ao ser solto, fitou aonde havia sido tocado e moveu os quadris, sendo obrigado a abandonar o toque mútuo contra seu corpo e enquanto o olhava, guiava sutilmente a mão entre suas pernas, mordendo o lábio.
- Aqui?

- Hum... - Katsuragi assentiu e estremeceu suavemente com o toque sutil dele no local, separando as pernas a dar espaço a ele. - Devagar... Eu sou vampiro, mas ainda sinto dor. - Puxou-o para si, sutilmente e selou-lhe os lábios. - Quer olhar enquanto faz?
Masashi tocou a região e sentiu o toque da pele, já não tão liso quanto o restante macio de seu corpo sem marcas. E contra seus lábios sentiu os próprios ao ser puxado, retribuindo o beijo tênue.
- Sente dor? - Retrucou e delineou a região. - Quero olhar.

O maior sorriu a ele, e era tão ingênuo que chegava a ser fofo. Deslizou a mão por seu rosto e assentiu, soltando-o e dando espaço a ele.
- Assim não, só quando entrar eu vou sentir.

- Você é pervertido, Katsu?
Masashi indagou com seu novo apelido. E pressionou a região, e embora deslizasse para dentro, ainda teve dificuldade de fazê-lo. E suspirou, sentindo latejar no ventre, excitado com a situação, mas era tão apertado, que tentava imaginar como conseguiria penetrá-lo.

Katsuragi gemeu baixinho, dolorido ao senti-lo adentrar a si, a sensação meio incômoda e ao mesmo tempo prazerosa, claro que não de inicio, sentia prazer me observá-lo, seu corpo, seu rostinho bonito, o fato de ser bem ali na sala de banho, qualquer um poderia entrar e ver. Mordeu o lábio inferior a observá-lo e só então assentiu à sua pergunta.
- Tem cara de puto safado.
Disse o menor e sorriu com os dentes, divertindo-se com o comentário. E sua leve expressão de dor, era incrivelmente atrativa. E mordeu o canto dos lábios enquanto se afastava estrategicamente a fim de fitar-se a penetrá-lo, acostumando seu corpo.

- Hum... - Katsuragi sorriu a ele. - Tenho, é? - Riu baixinho, porém gemeu dolorido mais uma vez ao senti-lo mover o dedo ali. - Ah... Quer que eu vire de costas pra você enxergar melhor, hum? Está tão interessado.
- Iie, gosto de ver que expressão está fazendo.
Masashi mordeu o lábio inferior outra vez e a penetração que acometeu novamente fora mais vigorosa, mais firme, e até ouviu o punho estalar entre suas nádegas.
- Kimochi?

O maior gemeu novamente e uniu as sobrancelhas a observá-lo, mordendo o lábio inferior, cuidadoso para não abrir nenhuma ferida e assentiu a ele.
- Ah... D-Devagar... Tem sorte de não ser o contrário... Eu teria rasgado você por dentro.

- Mordo sua unha e arranco ela. Não está gostoso?
Masashi indagou e com a mão livre tocou seu rosto, delineando-o da testa ao queixo. Ao abaixar-se outra vez, tornou a mordê-lo em seu peito, puxando seu mamilo. Segurou-se para não fazê-lo com ainda mais força. 

Katsuragi mordeu o lábio inferior e assentiu a ele, embora estivesse dolorido inicialmente. Gemeu outra vez ao senti-lo tocar a si no mamilo e estremeceu suavemente, desacostumado ao toque tão quente na pele fria.
- C-Coloca outro...

O menor assentiu embora sem dizer nada e chupou com mais força seu peito, tornando rubra por um momento a sua pele, tão breve.  E junto ao indicador, uniu o médio e penetrou-o com ambos os dedos. 
O maior estremeceu mais uma vez, o gemido rouco deixou os lábios e contraiu-se, apertando-o em si, suavemente. Desviou o olhar a ele e perguntou-se como ele estava, ou o que sentia, mas como não tinha vergonha, abriu um sorrisinho malicioso.
- Está gostoso?

Masashi sentiu o redor de suas paredes intimas nos dedos, apertando-os em seu interior. Quase sentiu o sexo doer num reflexo, se imaginando ale dentro. Grunhiu, um gemido leve e arrepiou-se inteiro.
- Isso com certeza vai doer muito...

- Hum... - O maior murmurou e sorriu a ele. - Entra... Vem... Me deixa apertar você.
- Não pode apertar assim, vai me arrancar.
Disse o menor e sorriu ao moreno. Abaixou-se após pensar sobre aquilo e vagarosamente alcançou suas pernas, o meio delas e continuou com o punho a estocar seu corpo, acostumá-lo e lambeu sua virilha, mordeu na coxa e ergueu a direção visual, fitando-o. Katsuragi g
emeu novamente, dolorido com o toque e uniu as sobrancelhas, agarrando-o no braço a puxá-lo para si.
- Ah! Você... Masashi!

Aos poucos o menor voltou o toque um pouco mais ao meio. E tocou a roçar os lábios em sua pele fria, sua ereção e o acariciou com os mesmos até finalmente tocá-lo com a língua e lambeu-o por toda a base.
Katsuragi arregalou os olhos ao vê-lo abaixar e ergueu-se rapidamente, apoiando os braços no chão e mordeu o lábio inferior, dessa vez causando o machucado ali a gotejar o sangue e suspirou, deixando escapar outro gemido baixinho com o toque da língua quente, e parecia ainda mais mediante à pele fria.
- Ah...
Desde o fim, Masashi seguiu para a glande e envolveu-o com os lábios em torno da ponta, sugou e impôs uma leve pressão sobre ela. Com os lábios escondendo os dentes, tentando não incomodá-lo, sem saber exatamente como fazer aquilo, apenas o sugou como desejava fazer e aos poucos, deslizou-o para dentro da boca, o quanto aguentava fazê-lo.
- Você... Não precisa... Ah!
Katsuragi gemeu mais alto ao senti-lo colocar a si na boca e agarrou-se aos cabelos dele com uma das mãos, num movimento rápido, segurando-os e apertando os fios entre os dedos. Inclinou o pescoço para trás e sentiu-se pulsar em sua boca, mas não poderia gozar tão logo, não agora que havia sentido aquela ótima sensação pelo corpo. A mão livre levou ao pulso dele e puxou-o para si, fazendo-o meter os dedos no próprio interior e empurrou o quanto podia, sentindo-o pressionar o ponto sensível anterior que estremeceu o corpo mais uma vez.

Masashi permitiu a investida deliberada dele. E afundou os dedos vigorosamente dentro do moreno, atingindo-o o mais fundo que poderia fazê-los com os dígitos. E por fim, sem mover-se, continuou com os mesmos dentro do cortesão, porém em movimentos circulares estimulava-o nas paredes, bem por dentro, relaxando seu corpo estreito. E chupou-o, não era rápido com o vaivém, mas era firme com a boca. 
- Ah, meu Deus, Masashi, onde você esteve todo esse tempo...?
Katsuragi falou a ele e puxou seus cabelos entre os dedos, empurrando-o contra si, sentindo-o a colocar e retirar a si da boca, era ótimo, até mais do que imaginava que seria, não se lembrava daquela sensação com exatidão, era uma delicia, e ele, ainda mais, era lindo, ver aqueles lábios com os restos de batom ao redor de si, tentando agradar o próprio corpo, realmente, se fosse um cliente daria todo o dinheiro que tinha a ele.
- K-Kimochi... Eu vou... Vou gozar...

O menor sentiu vontade de respondê-lo, no entanto, estava ocupado demais para fazê-lo, e ergueu a direção visual, porém posteriormente abaixou e fechou os olhos, chupando-o com um movimento iniciante, porém cuidadoso e vigoroso. Estocou-o com mais força desta vez, reiniciando o ritmo e sentia suas nádegas contra o punho. Ao tirá-lo da boca, desceu devagarzinho com a língua e sugou a parte baixa de sua ereção, sugando a pele mais sensível dali. E arrepiou-se todinho, notando a hora de parar, antes que gozasse sem ao menos encostar mais intimamente nele.
O maior arqueou uma das sobrancelhas a observá-lo, sentindo-o cessar o toque e suspirou, puxando os cabelos dele ainda e guiou-o em direção ao próprio membro, roçando-se em sua boca com a ajuda da outra mão.
- Não... Vai sair assim e me deixar sem gozar, hum? É castigo pelo que fiz com você aquele dia? Vamos...

Masashi suspirou, sentindo o toque suave de sua ponta nos lábios e aquele ato causou novamente um eriço. Era excitante. Abriu a boca sutilmente e mordeu somente sua pontinha, chupando-a, lambendo-a. O maior gemeu baixinho, mas audível a ele e inclinou o pescoço para trás, empurrando-o contra si a meter-se novamente em sua boca e segurou-o daquele modo, investindo uma unica vez ao empurrar o quadril e gozou, deixando o prazer sentido em sua língua.
- Ah...

O menor sentiu-se obrigado a abrir a boca e recebeu novamente sua ereção. Até o bloqueou com uma das mãos livre em seu quadril E fechou os olhos, sentindo o sabor nada agradável na boca, se não fosse psicológico e excitante saber que ele estava excitado e acabara de atingir seu clímax. Gemeu, franzindo o cenho.
Katsuragi sorriu a ele após um pequeno tempo e deslizou um dos dedos pelo canto de sua boca, retirando-se de seus lábios, ele era tão bom que não podia se conter, novamente estava fraquejando a observá-lo, e sentia o corpo estremecer.
- Hum... Kimochi... Agora vem, Masashi... Não quer me sentir por dentro, hum?
O maior murmurou a ele e arrastou as mãos pelo chão, virando-se devagar de costas a ele e puxou o quimono, que deixava somente parte das costas cobertas, deslizava pelos ombros e mantinha as nádegas nuas. Empinou o quadril, mantendo-se deitado no chão, porém era o suficiente para dar a vista a ele do local, e permanecia a observá-lo, como ele queria.

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