Kyo e Shinya #21 (+18)


Havia saído da cama logo cedo, sabia que ele não gostava que o observasse dormindo então havia levantado. Ele ainda dormia no andar de baixo, então não precisou de fato se preocupar com algo além do que fazia. O livro estava sobre o colo, folheava uma página e outra, não conseguia se concentrar de fato na leitura com tantas partituras novas passando pela cabeça, e só cessou quando desviou o olhar a ele, já na sala e rapidamente tirou os pés da mesa.
- Ah, bom dia Kyo. 

O menor bocejou e levemente esfregava os olhos. Acabara de acordar a vista ainda um pouco embaçada, por mais que tivesse acabado de lavar o rosto.
-  Oi Terachi. -Disse seco com o mal humor meio forjado de sempre. Fora até a cozinha, sentou-se próximo ao balcão e serviu-se com o café que a empregada acabara de fazer. -  Faz tempo que acordou? - Disse em tom suficientemente alto para que o baterista ouvisse.

O maior riu baixo e tirou o óculos que usava para leitura, deixou de lado junto com o livro e seguiu até a cozinha, sentando ao lado do menor.
- É, faz um tempo. Disse que não gosta quando eu fico te olhando dormir. Então levantei.

- Hum.
Kyo murmurou apenas, com os lábios a sorver o liquido quente, e logo após deixar a xícara sobre o balcão, enquanto passara a comer o biscoito já deixado sobre este.

- Não vou conseguir tirar você daqui hoje né? - Sorriu.
O menor balançou a cabeça negativamente, enquanto ainda tomava o café. Shinya riu e levou uma mão até os cabelos dele, acariciando-o. Kyo franziu o cenho, uma das mãos empurrou levemente a mão do loiro. Terminou o café e logo se levantou, fora até o banheiro, escovou os dentes e desceu até o quarto onde tornou a se deitar na cama, e ligou a televisão.
Shin o observou por um momento, mudamente se indagando o que ele estava fazendo, e a certa altura entendeu, ele não gostava de muita companhia, ponderou sobre deixá-lo sozinho, mas acabou descendo de todo modo.
- Vai ficar aí o dia todo,é?

- Pretendo.
- Ah Kyo, estamos de férias. - Shinya se ajeitou ao lado dele, ajoelhando na cama.

- Porra Shinya, o que você quer fazer, hum?
- Sei lá, mas é que você fica nesse quarto todo dia.
- Não vejo problema nisso, então se você se incomoda tanto, diga um lugar que queira ir.
- Eu sempre doi ideias e você não gosta de nenhuma.
- Você quer ir a praia, sabe que não gosto.
- Tá bem. Vamos ficar aqui então. - Deitou-se ao lado dele.
- Decida logo se quer ir à algum lugar... - Suspirou.
- Vamos ficar aqui mesmo.
Shinya se virou e selou os lábios dele novamente, mantendo-se perto do outro naquela curta proximidade da cama. Levou uma das mãos ao rosto do namorado, acariciando-o com o sorrisinho sutil de sempre.
- Quero um beijo seu, hum.

Uma das mãos de Kyo fora até a nuca do loiro, segurando-o ali enquanto sem delongas, iniciou o beijo que este havia pedido, dando a ele o que queria, explorando os lábios alheios ao bel-prazer. Shinya retribuía o beijo, distraído enquanto a mão desceu pelo pescoço dele, as unhas tocando levemente a pele apenas para causar algum arrepio. Mordia os lábios do loiro algumas vezes a puxá-lo entre os dentes. Após algum tempo em meio a troca de saliva, Kyo cessou-a devido a falta de ar, encerrou esta com um simples selar de lábios.
- Hum... Vem cá. - Shinya riu conforme o fitava, deitou mais perto, puxando o loiro para que ficasse sobre o próprio corpo e sorriu, voltando a beijá-lo.
Kyo pôs-se sobre o corpo alheio assim como este impôs. Tornou a beijá-lo, enquanto a mão ousada passeava sobre ele, nas laterais de seu corpo onde era possível, erguendo levemente a veste alheia para acariciar-lhe a cintura, que vez ou outra dava alguns apertões, em busca de um toque mais intenso. Os lábios que lhe beijavam, passaram a descer, passando por queixo guiando-se até o pescoço, sugando-o, marcando ali seu território, dando algumas leves mordidas, mas logo cessou o ato, tornando a beija-lo pela terceira vez.
Assim que sentiu as caricias pelo corpo, o maior deixou que a mão adentrasse a camisa dele, deslizando-as pela pele do loiro, arranhando suas costas e retribuindo aquele beijo da mesma maneira, tentando se concentrar em cada toque dele que sentia. Fechou os olhos e se arrepiou assim que sentiu seus lábios tocarem a pele delicada do pescoço, abriu os sorriso satisfeito porque esperava que ele fosse se afastar, mas não deu tempo para pensar que dessa vez não estava sendo arrogante, os lábios novamente foram tomados num beijo, que retribuiu, para assim levantar lentamente a camisa dele.
A mão do vocalista sobre a cintura alheia, que antes o acariciava, passou a subir, proporcionando uma leve carícia a ele,, chegando aos fios louros de seus cabelos, entrelaçou os dedos aos fios, segurando-o com firmeza, e logo deu-lhe uma forte puxada nos mesmos, fazendo com que o beijo fosse cessado. Jogou-se para a cama, de onde havia sido tirado e junto a si puxou o loiro mais alto, invertendo, deixando o baterista sobre si. Ambas as mãos agora pousavam sobre a cintura fina do parceiro, os lábios davam-lhe beijos vagarosos e segurou-o firmemente pelo quadril, apertando-lhe. Logo uma das mãos, subiu minimamente e adentrou o cós da veste do parceiro, esta apertava-lhe a nádega e certamente devido a palidez da pele do outro, imaginou que este aperto marcaria de forma certeira os dedos, acabou por dar um leve riso em meio aos beijos.
Shinya assustou-se com o puxão nos cabelos e apenas um baixo gemido escapou dos lábios. Fitou o outro e logo foi puxado para cima dele, de inicio apenas o olhar era indagativo, depois as mãos apoiaram-se ao lado do corpo dele e retribuiu os beijos, sentindo aquelas mãos percorrendo pelo corpo, aquelas mãos que apertavam. Uma das próprias foi até o abdômen do namorado, arranhando-o e deixando algumas marcas pelo local. Parou o beijo e apenas observou o rosto dele, subindo a mão pelo peitoral do loiro, deslizando-a pelo local, com sua pele macia.
A pele de Kyo se arrepiava minimamente e tanto o tórax quanto o abdômen se contraiam devido ao leve toque alheio. A mão ousada que invadira a veste do baterista, pôs-se sobre a entrada intima dele, e dois dos dígitos pressionavam-lhe o orifício sem a minima intensão de invadi-lo, apenas provocava-o. A outra mão, segurava-o ainda pelo quadril, pressionando-o contra si, roçando no parceiro o sexo já pouco ereto ainda coberto pelas roupas.
Shinya fechou os olhos e mordeu o lábio inferior, as unhas agora cravavam-se na pele dele e logo voltou a observá-lo. Abriu um sorriso malicioso nos lábios e sentou-se sobre ele, em seu baixo ventre, puxou a camisa do outro, retirando-a e jogando no chão do quarto, sem saber precisamente onde e voltou a se debruçar sobre o corpo dele, distribuindo alguns beijos pelo pescoço do loiro e subindo novamente até os lábios dele, onde iniciou um outro beijo.
- Adoro quando me provoca desse jeito...

-Hum, é? Não fique tão feliz, não passaram de simples provocações. 
Kyo pressionou ainda mais o falo que agora era mais ereto e excitado. Enquanto um dos dois dígitos sobre a entrada do loiro, era pressionado com um pouco mais de força, como se fosse invadi-lo, mas não o fez, apenas sensibilizava o corpo alheio que começava a corresponder e se contrair conforme as provocações, não evitou provocá-lo.
- Hum, está gostando...
Riu, sádico, forçou ainda mais contra a entrada, invadiu-a  minimamente, deixando um dos dedos adentrá-lo pela metade e logo tornou a tira-lo.   

Shinya suspirou ao ouvir o que ele disse, as provocações apenas o deixavam mais excitado, a vontade era arrancar as roupas dele. Mordeu o lábio inferior, as mãos, trêmulas, se guiaram até o cós da calça dele, queria desesperadamente tirar aquela peça de roupa, e os lábios se guiaram até o pescoço do loiro, beijando-o, mordendo-o e sugando a pele.
- Não seja tão mau comigo...

Kyo tirou a mão de dentro da veste de Shinya, pulsionou o corpo para frente, jogando-o novamente contra a cama e num movimento abrupto virou-o de costas e abaixou a veste alheia até os joelhos, deixando exposto a si as nádegas do rapaz, esta que deu um forte tapa, marcando-o com os dedos devido ao ato brusco. Debruçou-se sobre ele, mas o corpo não ficara colado ao outro, erguia-se o suficiente para que ainda pudesse contemplar o corpo semi-nu do outro loiro. Tornou sensibilizar a intimidade de Shinya, provocando-o com o digito que ameaçava a penetração, porém desviou a atenção do orifício do mais alto para então abrir a própria roupa, libertando a própria ereção da roupa apertada. Envolveu o membro rijo com os dedos, estimulou-o desnecessariamente e colou a intimidade a do rapaz, ainda segurava o próprio sexo, roçando-o de forma arrastada na entrada sem a minima intensão de fundir-se a este. Aproximou-se do rapaz, deu-lhe um beijo na nuca e este logo fora substituído pela língua, passando-a sobre a pele do rapaz, cessando tal ato assim que mordeu o lóbulo da orelha, murmurou.
- O que você quer, Terachi?

Shinya novamente havia sido jogado contra a cama e agora estava de costas para ele, segurou firme no lençol e mordeu o lábio inferior novamente, provavelmente já havia machucado o mesmo. Assim que sentiu o tapa, um baixo gemido escapou os lábios, apertando o lençol entre os dedos, arrepiava-se com as provocações do outro e ter o corpo dele tão próximo do próprio causava arrepios ainda maiores. Inclinou pouco a cabeça para o lado, mas assim que sentiu o beijo não se moveu, arrepiando-se completamente com aquele pequeno toque na nuca e ao ouvir as palavras dele, murmurou igualmente.
- Me fode Kyo...
A face já se corando, virou novamente, escondendo o rosto do vocalista.

- E como? Como vou te foder, Shin, hum? 
Kyo roçava-se contra ele, com a glande posta sobre a intimidade forçando levemente a entrada, insinuando a penetração que não era feita. Enquanto a língua quente voltava a colar-se na pele pálida do mais novo, dando-lhe também leves mordidas.
- Não... Não me faça dizer...
Shinya falou baixo, a voz se abafando pelo rosto coberto, arrepiava-se cada vez e não podia mais aguentar as provocações dele. Uma das mãos fora até os lábios, os cobrindo.

-Ah Terachi, se não me disser como é isso, não poderei fazer, hum...
As provocações ainda eram feitas. A mão do menor que envolvera o próprio membro começara estimular a ereção, tão próximo ao intimo de Shinya que este poderia sentir os movimentos, movimentos estes que passaram a ser ágeis, e provocante abria a boca apenas para fazer audível os gemidos proporcionados pela própria mão.
- Kyo!
Shinya chamou alto, uma das mãos fora até os lábios e arranhou o próprio rosto, já não se escondia mais, dessa vez, inclinou a cabeça para o lado apenas para fitá-lo.
- Para de me provocar e mete logo. - A voz falhou e ao notar o que havia dito, e o rosto do baterista voltou a se corar.

Kyo aproximou-se do baterista, sorriu contra a pele alheia, e tornou a murmurar próximo ao ouvido dele.
- Mete o que, Shinya, o que exatamente? 

Não se daria por satisfeito enquanto não visse a agonia estampada no parceiro, faria-o gritar, implorar e chorar se preciso. Aos poucos começou um leve vai-e-vem com o quadril, apenas ao lado de fora, não adentrou o corpo do mais novo, apenas se insinuava, provocava.
- Kyo... Para por favor...
A mão do baterista fora de encontro a cama, onde deu um soco e voltou para os lábios, mordendo um dos dedos, o médio, não diria as palavras que ele queria ouvir, provavelmente ficaria corado e envergonhado pelo resto da vida.
- Chega... Por favor... Kyo não faz isso comigo.

- Hum, okay.
O menor tirou-se de cima do corpo debruçado na cama, jogando-se ao lado deste. Não deu-se ao trabalho de arrumar as vestes, apenas continuou como estava, enquanto uma das mãos acariciava o próprio sexo ainda ereto. O maior
 o observou e voltou a esconder a face no lençol da cama.
- Não faz isso...

- Então me diz, o que quer que eu meta em você, hum? - Sádico, Kyo ria em meio ao prazer que sentia ao vê-lo de tal forma, tão lastimável. - Vem Shin, Diz pra mim o que quer e senta aqui, hum... - Mordia o próprio lábio em meio aos pensamentos pervertidos que rondavam a mente.
- Para Kyo, não faz isso, gosta tanto assim de me ver implorar pra você?
- Pare de fazer tanto drama, apenas diga.
- Eu não posso...

Aquela altura, se não fosse um fetiche, já não estaria mais ali, afinal apenas queria ouvi-lo dizer alguma palavras, era tão difícil assim? Indagou a si mesmo. Levantou-se, pondo-se de joelhos na cama, em frente ao corpo alheio, encarou Shinya, e logo o momento tão calmo fora quebrado, num ato abrupto segurou-lhe os cabelos novamente, virou-se de costas mais uma vez, a mão livre tratou de fazer todo o serviço, puxou-lhe o quadril fazendo com que o próprio roçasse contra o traseiro do rapaz, a mesma mão tratou de empurrar-lhe o corpo, dando a dica de que queria-o de quatro sobre a cama, ao bel-prazer, era do seu jeito ou não era nada além de provocações sem fundamento algum. Assim que este ficou na posição que a si desejava, pôs-se a roçar exatamente a entrada intima que logo fora corrompida pelo sexo que se fazia devido a excitação, penetrou-o sem pudor algum, sem dó, era assim que ele queria, não era? Invadiu-o, e sem espera, vieram seguidas estocadas, que fizeram a si gemer, estava tão quente, tão apertado e parecia pedir aquilo.
O maior o fitou por alguns instantes e logo fora virado de costas para ele, sentiu o puxão no cabelo e novamente um gemido baixo deixou os lábios, ajeitou-se na posição que o loiro queria e as mãos novamente agarraram o lençol da cama, gemeu alto dessa vez, e como sempre abaixou a cabeça para que os cabelos pudessem cobrir a expressão no rosto, a expressão que sempre era de dor e prazer. Não havia nada de errado em dizer a ele o que ele queria ouvir, mas o baterista era tão tímido e com muita dificuldade já dizia algumas palavras a ele. De olhos fechados, perdia-se entre os gemidos que ouvia do namorado e entre aqueles movimentos que adorava vindos do loiro.
Devido aos estímulos feitos por si próprio anteriormente, Kyo não demorou para atingir o ápice, deixou o desejo sádico e satisfeito preencher o mais novo ao se lembrar das palavras ditas anteriormente, lembrou-se de sua expressão, das suplicas, por um minuto sentiu pena, mas no outro, via-se deixando-o todo sujo de si, no entanto não cessou as estocadas, continuou invadi-lo diversas e frenéticas as vezes.Os gemidos do baterista se tornaram audíveis e algumas vezes murmurava o nome do loiro entre eles. Uma das mãos, passou pelo próprio pescoço, peito e depois pelo abdômen que foi contraído, arranhando suavemente a própria pele até chegar ao sexo, envolvendo-o com os dedos e iniciando alguns leves movimentos de vai e vem, que logo aumentaram, tentando deixar o ritmo com que se masturbava igual as estocadas que eram feitas pelo namorado.
- Está bom assim, hum, hum? 
Kyo manteve as estocadas bruscas que tanto proporcionava prazer a ambos. Uma das mãos tornou a dar-lhe um forte tapa, desta vez na coxa, marcando por lá os dedos que ficaram bem visíveis. Cessou totalmente os movimentos, suspirou, mas mesmo parado manteve-se dentro de Shinya, cerrou as pálpebras, inclinou minimamente a cabeça para trás, e concentrou-se no colar da cavidade tão prazerosa. Ainda perdido nos devaneios e na sensação, levou ambas as mãos no quadril delicado do parceiro, e mais uma vez puxava-o bruscamente contra si, podendo ouvir o barulho dos corpos se encontrando e a ofegância da respiração audível.
- Está...
Shinya murmurou entre alguns gemidos, não parava nem por um segundo os estímulos que fazia até que sentiu o ápice próximo, um arrepio percorreu o próprio corpo assim que ele parou os movimentos que fazia, sorriu, sabia que aquilo o agradava e assim que o loiro voltou a puxar o quadril contra o dele, mordeu o lábio inferior, alguns movimentos mais e logo chegou ao ápice, fazendo com que um gemido audível escapasse dos lábios. A mão suja, subiu pelo próprio corpo novamente, sujando-o com o próprio prazer para voltar a se apoiar na cama com as duas mãos, o corpo ainda estava completamente arrepiado pelas ações dele, apenas se concentrava nas sensações que sentia, em cada uma delas, cada toque, cada movimento, a respiração dele, tudo que o outro fazia era prazeroso.

Kyo deu uma empurrada mais brusca que o normal de encontro ao corpo alheio, fazendo com que o corpo de Shinya fosse jogado sobre a maciez da cama, debruçou-se sobre ele, deitando por alguns segundos deixando o peso sobre o rapaz, descansando mas logo tornou a segurar o próprio peso e erguer a parte superior do corpo, o tronco apenas, apoiando-se com os braços robustos na cama, enquanto ficou naquele entra e sai prazeroso. A regata branca colada ao corpo era totalmente desconfortável, no entanto não pôde tira-la. Tornou a se aproximar de Shinya e os lábios beijavam e mordiam a região alheia próxima a nuca, podendo sentir o sabor salgado da pele do baterista. Ao terminar a sessão de beijos aproximou-se e murmurou.
- Quer que pare, hum...? Quer que continue? Me peça para continuar, me peça pra parar. - Mordeu-lhe novamente o lóbulo da orelha, contornando a cartilagem com a língua. -  Hum... - Murmurou novamente e voltou a se afastar ligeiramente do corpo de Shinya.

Assim que caiu sobre a cama e sentiu o peso dele sobre o próprio corpo, Shinya sorriu, tentou descansar um pouco, mas logo sentiu o corpo dele se afastar, a respiração estava ofegante, o suor escorria pelo corpo e molhava os cabelos loiros do baterista, mesmo assim não reclamou dos movimentos que recomeçaram. Sorriu novamente e arrepiou-se ao sentir os beijos, aqueles lábios com certeza o tiravam do sério, inclinou o pescoço para o lado, queria alcançar os lábios dele mas não conseguiu, apenas murmurou.
- Continue... Kyo... Não pare...
O maior sabia que provavelmente ele estaria cansado, mas aquela sensação era tão boa, queria que durasse um pouco mais e que pudesse ficar ali pra sempre sentindo os movimentos dele e o corpo suado do loiro sobre o próprio.

Kyo manteve os movimentos, uma das mãos deslizou pelo braço do baterista até que pudesse alcançar a mão deste, após feito, entrelaçou os dedos aos dele. Algumas investidas mais, arrepiou-se e se contraiu, sabendo que aquela "aflição" era o segundo ápice atingido, preencheu o parceiro com o prazer novamente e assim que este fora concluído, deixou que o corpo fosse jogado para o lado, abandonando o interior do namorado.
O maior sorriu e segurou a mão dele, os gemidos agora eram abafados pelo lençol da cama novamente e assim que sentiu o segundo ápice do menor, a segunda vez que o prazer do loiro preenchia o próprio corpo, deixou que um último gemido escapasse e abriu um sorriso nos lábios. Assim que ele se deitou, permaneceu um tempo a observá-lo, esperando que a respiração voltasse ao normal, descansando um pouco. Levantou-se com dificuldade e sentou na cama, as mãos percorreram o corpo suado do namorado e retiraram a regata dele, os lábios foram diretamente até o abdômen do loiro, beijando o local e subindo até os lábios dele, selou os mesmos e o beijou por algum tempo, mas logo cessou o beijo com alguns selos sutis e assim deitou-se novamente ao lado dele.
Kyo suspirou, a respiração já havia voltado ao normal. Um dos braços envolveu-o pelo ombro, abraçando-o, fechou os olhos e continuou quieto, descansando. Shinya o abraçou também e uma das mãos foi até o cabelo dele, fazendo uma leve carícia.
- Eu amo você.

O menor sorriu breve, sorriso este que logo fora cessado.
- Hai
Cansado?
- Uhum.
- Vamos dormir, hum...
- Mais?
- Mais. - Ele sorriu. - Eu adoro dormir.
- Ta bem... - Shinya riu e fechou os olhos junto dele.

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