Atsushi e Kaoru #20 (+18)


Ao chegar em casa, recepcionado pelo par de bichanos como era típico, e o conjunto de miados manhosos, e ainda que não estivesse na cozinha ou na sala, no hall de entrada ou em qualquer cômodo ali embaixo, Atsushi sabia que tinha companhia em casa, o que era estranho, era naturalmente tão reservado ainda que tão fácil de lidar em superfície. Era uma noite de sábado e de alguma forma haviam se habituado ao fato de se encontrarem na própria casa antes de qualquer encontro, as vezes até mesmo preferiam estar por lá, as vezes até mesmo, como hoje, encontrava-o deliberadamente na própria cama, com sua pouca barba por fazer, cabelos médios a longos, ondulados e de poucos reflexos mais claros no castanho quase escuro. Normalmente sempre com uma básica camiseta preta, justa nos braços tatuados, e quando via a si, tinha sempre aquela recepção bastante masculina e com um sorriso leve, gentil. Ele era lindo, pensava. E assim subiu ao cômodo, tragando um cigarro de cravo que provavelmente denunciaria a própria chegada antes de si mesmo. Ao chegar no quarto, encontrou-o exatamente como havia imaginado. 
Uma camiseta básica preta, um sorriso contido, mas não usava jeans, estava à vontade com uma boxer preta, que quase parecia a mesma coisa que a camisa, sentava-se a beira da cama, do lado onde costumava dormir e batia o cigarro num cinzeiro de vidro maciço, pesado, antes de levar para sua boca.
- Enfim em casa. - Disse-lhe como o cumprimento da noite.

Kaoru ouviu o som dos passos dele no corredor, e aquele cheiro de cigarro que mesmo junto ao próprio era inconfundível, assim como ele, já podia imaginá-lo com sua camisa preta, dobrada nos braços e calça social, não sabia porque o imaginava sempre daquele modo, mas gostava, gostava de suas roupas escurar, até meio góticas e os cabelos compridos, sem ser em demasia, aquele sorriso lindo que destacava em seu rosto, e arrepiava-se só de pensar em como ele era lindo, como tinha sorte por estar com ele, estava onde milhares de garotas queriam estar, e até riu ao pensar sobre isso. Bateu o cigarro no cinzeiro, vendo-o adentrar o quarto a observar a si, e de fato, ele estava bem "atrasado", já havia passado bastante da hora dele chegar em casa, mas não ligara para ele, nem mandara mensagem, não era uma esposa chata, sabia que ele estaria em casa quando pudesse estar, começaria a se preocupar se passasse das quatro da manhã. Desviou o olhar a ele, vendo-o vestido quase idêntico ao que havia imaginado e sorriu de canto.
- Hum, você anda trabalhando bastante.

O maior sorriu a ele, justo como ele mesmo imaginava. Tinha um sorriso naturalmente aberto, como se muito houvesse graça no que dizia, ainda que não fosse assim. Deu uma leve franzida no nariz, como um gato e caminhou até ele, ao tirar o cigarro dos lábios, abaixou-se em sua frente e fez menção de tocar os seus mas ao invés disso, mordiscou seu queixo, sentindo o cheiro do cigarro com um pouco de perfume, alguma colônia provavelmente de seus cuidados pessoais ao se barbear ou coisa assim.
- Que cheiro gostoso, estava imaginando senti-lo ao chegar.

O guitarrista observou-o se aproximar de si, e quando o outro fazia isso, sentia um suave arrepio na coluna, a atração que sentia por ele era muito grande, tanto que chegava a incomodar algumas vezes, e incomodava principalmente no baixo ventre. Deslizou uma das mãos suavemente pelos cabelos dele e sorriu.
- Você gosta? Eu tirei a barba, mas tirei de qualquer jeito...

- Seu de qualquer jeito parece muito bem ajeitado. - Disse o maior a ele e tornou a sorrir, agora de perto. E somente então enfim beijou nos lábios, superficialmente. - Quer sair hoje a noite ou quer simplesmente a minha cama, ah?
Kaoru retribuiu seu selo, sutil nos lábios, mas mesmo assim tão gostoso.
- Hum, não sei... Pareço muito sem graça de disser que só a sua cama é suficiente? Tem uns filmes interessantes na tv, podemos assistir e também, você acabou de chegar, quer mesmo sair de novo?

- Não me importo se você for a companhia da noite, independe da escolha. Eu vou tomar banho e depois venho te acompanhar, me espere com essa boxer justa.
Disse o maior e tocou sua coxa nua, alcançando o tecido da boxer que deu uma puxada e soltou, ouvindo estalar sem impacto na pele quando solta atingiu sua coxa.

O menor sorriu a ele, meio de canto e assentiu, deixando escapar um sopro de voz ao sentir a boxer bater contra coxa e já podia imaginar ele no banho com seus estranhos sais de banho de eucalipto, riu para si mesmo.
- Quer algo pra tomar ou comer quando sair?

- Se quiser compartilhar comigo uma cerveja. Tenho algumas de gengibre. E bem, pra comer, você já deve saber.
Kaoru sorriu e assentiu a ele, gostando de como tudo parecia extremamente agradável, estar com ele, fazer com ele o que ele queria, o que queria. Estava com dor pelo corpo, havia trabalhado demais assim como ele, mas nem por isso deixaria de fazer aquilo com ele, porque era o que mais gostava de fazer. Coçou a cabeça, desarrumando os cabelos e observou-o enquanto se dirigia ao banho.
- Pode deixar a porta aberta até entrar no box?

- Claro, talvez eu goste desse tipo de visita.
Atsushi disse e se afastou após um breve toque em seus lábios, outro, e assim seguiu o caminho do quarto até o banheiro, ao banho.

- Eu acabei de tomar banho, mas quero ver você tirar as roupas, isso é muito bom. - O menor murmurou enquanto o via se afastar e sorriu meio de canto.
- Ah, quer algo tipo um strip?
- Ah não precisa dançar, faça como sempre faz, assim já é bem sensual.
- Não pretendo dançar, é claro.
Disse o maior, num riso entre os dentes e entrou por fim no cômodo, claro que deu um tempo para ele chegar até lá e somente então passar a despir das roupas.

Kaoru sorriu a ele e assentiu, mantendo-se na cama, de onde o observou e tragou o cigarro mais uma vez, vendo-o desdobrar sua camisa, abrindo-a, botão por botão até retirá-la e sentiu o pulsar do baixo ventre, incomodo com seu tórax definido e bonito, até encolheu-se pouco na cama, escondendo o sexo abaixo da roupa íntima.
- Hum, parece que fica cada vez mais fácil de excitar seu corpo.
Atsushi disse a ele, percebendo seus movimentos pela cama, não tinha certeza de sua ereção, mas que parecia empolgado com o que via, certamente. Após despir da camisa, devagar, não propositalmente, buscando agir de uma forma que não fosse diferente do habitual, não estava atuando, estava fazendo como habitualmente e logo após da camisa, a calça, a roupa íntima.

O menor observava o corpo dele, tão bonito, quase não acreditava que ele estava consigo, que estava vivendo com ele, até sentiu aquele típico arrepio na espinha e sorriu ao ouvi-lo, negativando, e procurava agir naturalmente assim como ele, tragando o cigarro vez ou outra.
O vocalista v
irou-se a fita-lo e sorriu-lhe com os dentes à mostra.
- Você gosta, é?
Retrucou a ele, quando já finalmente despido das peças os quais deixou sobre no gabinete e por fim caminhou ao box, entrou para a caixa de vidro e ligou o chuveiro que em breve embaçaria as portas transparentes.

Kaoru assentiu e sorriu meio de canto, ouvindo o barulho do chuveiro e deitou-se em sua cama, fechando os olhos enquanto imaginava o corpo dele, molhado pela água.
- Você pode vir se quiser.
Disse o maior, percebendo o silêncio de fora, embora ofuscado pelos jatos de água no chuveiro. E já ensaboava o corpo, tendo o cabelo preso, evitava molha-los desviando a cabeça.

- Iie, gosto de imaginar a água no seu corpo. - Falou, alto suficiente para ele, e não o queria no banho, o queria na cama. - Não demore.
- Fetichioso.
Disse o vocalista a ele, respondendo-o dali com um sorriso mais para si mesmo. E após a higiene, deixou o banho sem demora. Tateou a toalha no corpo, tirando o excesso de umidade, e no fim envolveu a felpuda toalha na cintura, caminhando de volta ao cômodo.
- Demorei?

- Hum, não...
Kaoru sorriu a observá-lo e guiou um dos braços a repousar a cabeça, sobre o travesseiro, notando todo o corpo bonito do maior, bem desenhado, ele era lindo mesmo, droga. Levantou-se, observando cada uma das curvas do corpo dele e uma das mãos o tocou, no tórax, abdômen, ponderando. Nunca havia sentido atração por um homem, nem pensava em hipótese alguma em tocar o corpo de outro, e já havia visto vários, vivia praticamente com cinco deles, mas ninguém atraía a si como ele atraía, só o corpo dele fazia aquilo consigo. Devagar, puxou sua toalha e notou seu sexo, adormecido, que segurou entre os dedos e deu um suave aperto, masturbando-o como sabia, como fazia geralmente em si, e tinha ele em frente ao corpo tão perto que poderia facilmente tocá-lo ali com os lábios, e sentia essa vontade, porque sabia como aquele toque era prazeroso, mas não sabia fazer, nem fazia ideia de como deveria, também achava que aquilo não combinava consigo, então manteve-se silencioso, ponderando e desviou o olhar a ele.

Atsushi caminhou até ele, não com o fim que se teve. Fitou-o bem se ajeitar na cama, como se fosse ver algo importante, sentar-se de volta à beira da cama e então tomar posse da toalha, tirando-a da cintura a fim de revelar o sexo o qual tomou nos dedos sem delongas, envolveu o membro flácido até então, aos poucos dando a ele forma ereta, e não precisava de muito para ter sucesso.
- Nani? - Disse, com um sorriso, notando algo que lhe parecia timidez. 

- ... Venha mais perto.
O menor murmurou e ao vê-lo se aproximar suspirou, ainda meio tímido, mas aproximou a face de seu sexo, expondo a língua e deslizou por sua glande, suavemente, sentindo o gosto dele, de banho e permaneceu alguns pequenos segundos pensativo sobre como deveria fazer aquilo até ponderar que o melhor seria ir direto aos finalmentes se não saberia fazê-lo. Afundou-o na boca, sem muitas delongas e evitou olhar para ele, ou certamente iria corar, e não queria isso.

O maior não disse nada, embora houvesse previsto o que viria em seguida. Se ajeitou perto como pedido e notou seus volumosos cabelos castanhos caírem aos lados de seu rosto como uma cortina, cobrindo o que fazia, mas dava vazão para imaginar. Sentiu o toque morno na ponta, onde passou algum tempo para que seguisse adiante, e fosse a longo do sexo já firme, mas imergiu em sua boca e gemeu para ele em algo que era mais um denso suspiro do que a voz deixando a garganta.
Kaoru suspirou, ouvindo a voz gostosa do outro, e era óbvio, mas era a primeira vez que fazia aquilo em um homem. Sugou-o, ao retirá-lo dos lábios, somente em sua ponta, onde conseguia e sentiu o gosto suavemente amargo invadir os lábios, que fez a si unir as sobrancelhas, mas não se afastou, manteve-se ali a afundá-lo nos lábios mais uma vez, repetindo os movimentos, silencioso, atencioso ao que fazia, e aos limites da própria garganta.
Atsushi sentia-se imergir e deixar logo o interior de sua boca, umedecido por sua cavidade, no pouco e suficientemente do que ele podia colocar a si para dentro, certamente desacostumado com aquilo, mas surpreendia-se mais pela iniciativa, embora, aquela altura, não estivesse realmente pensando sobre algo senão o que sentia mais embaixo.
Kaoru desviou o olhar a ele, meio de canto, notando que o outro parecia gostar do que fazia, e bem, estava acertando, isso era um bom sinal. Sorriu a ele, meio de canto e logo voltou a afundá-lo na boca, sugando-o e dando atenção aquela parte.
- O que houve com essa investida incomum?
Atsushi indagou e soava a ele certamente um pouco rouco, denunciando-se afetado pelo gesto, excitado. Kaoru r
etirou-o da boca e desviou o olhar a ele, lambendo os lábios enquanto o observava, não propositalmente, e abriu um pequeno sorriso de canto.
- Você parecia estar precisando disso.

- Ah, eu parecia, é? O que te fez pensar isso?
O maior retrucou, esperando alguma confissão e levou a mão até seus cabelos, entrelaçando aos dedos e deslizou junto a seu couro cabeludo, roçando as unhas. Kaoru s
orriu a ele e assentiu.
- Me deu vontade... Homens gostam disso não? Então... Achei que você pudesse gostar. - Murmurou e logo o afundou nos lábios novamente.

- Quis sentir essa parte com a sua boca, hum?
O maior retrucou e sorriu a ele, deslizando do couro cabeludo até a nuca onde arranhou de leve e empurrou-o suavemente para a direção do baixo ventre. O outro a
ssentiu, com a boca preenchida por ele, e sentiu-o tocar a garganta, mas afastou-se conforme sentiu o próprio limite e aos poucos passou a se mover, colocando-o e retirando-o da boca, deixando-o sentir a si, quente, úmido.
Sem mais perguntas, Atsushi fechou os olhos, sentindo sua boca morna, úmida e aos poucos moveu suavemente os quadris, cuidadoso sobre os limites de sua boca, embora desejasse se enfiar dentro dela sem cautela, mas não fez.
Kaoru guiou ambas as mãos para os quadris dele, meio desajeitado sobre onde segurar e manteve aqueles poucos movimentos, que aos poucos agilizou, deixando-o tocar até pouco mais fundo na boca.
- Pretende me fazer gozar na sua boca?
Atsushi indagou, sem pudor, ainda em movimento, embora cuidadoso, já agora um pouco mais intenso e com isso igualmente perto de suja-lo com o próprio prazer, mas não tinha intuito de fluir em sua boca. O menor d
esviou o olhar a ele e retirou-o da boca, devagar.
- Se você quiser isso, tudo bem. - Disse e logo o colocou na boca novamente, apertando-o nos quadris.

- Hum, parece um pouco inconsequente hoje, ah? Há pouco nem mesmo havia beijado um homem na boca, agora toca um pau com a boca.
Kaoru franziu o cenho ao ouvi-lo e novamente desviou o olhar a ele.
- Não diga isso a quem pode soltar seu pau e deixá-lo na mão.
Disse a ele e sorriu meio de canto, novamente desviando o olhar a seu sexo e sugou-o em sua ponta.

- Ah, não faria isso, não ficaria com a mão, ficaria com seu corpo.
Disse o maior, meio soprado, um pouco provocante e deslizou de sua cabeça até o pescoço, que roçou com os dedos mas voltou para o rosto, segurando-o entre as mãos.

- Ah ficaria? - Kaoru disse a retirá-lo da boca e sorriu a ele, lambendo-o em sua ponta novamente. - E se eu não quiser?
- Você quer sim. - Atsushi retrucou e sorriu a fita-lo.
- É, tem razão.
O menor murmurou, novamente voltando a atenção a ele e sugou-o mais uma vez em sua ponta, dessa vez com vontade e empurrou-o para dentro da boca novamente.

- Não.
O maior interrompeu, mesmo embora houvesse imergido em sua boca, sido sugado com força, mas não continuado. Ao segura-lo, deu cesso ao toque, antes que deixasse sentir o gosto fel do próprio prazer.
- Tire a boxer.

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