Atsushi e Kaoru #21 (+18)


Kaoru afastou-se dele, sentindo o gosto dele ainda nos lábios e lambeu os mesmos enquanto o observava, em pé em frente a si, e de alguma forma aquilo parecia excitante, o modo como ele falava consigo, talvez só gostasse da voz dele. Assentiu e retirou a boxer, deslizando-a rapidamente pelas pernas, sem qualquer charme, quer dizer, para si não tinha, era desajeitado, homem afinal.

Atsushi fitou-o em seu modo preciso a se despir, tirando a roupa sem resguarda e gostava mesmo de seu jeito sem delongas, sem "charme", embora tivesse o seu. E ao vê-lo, tocou em seu ombro coberto pela camiseta escura, guidando-o para se deitar na cama e assim recobri-lo consigo mesmo.
O menor observou-o de onde estava e com um pequeno sorriso se deitou, esperando para tê-lo sobre o próprio corpo e abraçou-o, deslizando as mãos pelas costas nuas dele, sentindo sua pele macia e seus cabelos compridos, mas não tanto, o suficiente para que pudesse segurá-los, e assim o fez, e era uma sensação tão agradável, estar com ele, que quase não poderia descrever se tentasse.
- Você aguenta bem.
Murmurou, referindo-se a sua ereção que se mantinha firme mesmo com tantos estímulos e beijou-o em seu queixo e um breve selo nos lábios, desviando assim que se lembrou que tinha o gosto dele na boca.
- Desculpe, isso não deve ser nada agradável. - Sorriu.

- Certamente, não tenho mais quinze anos. - Disse o mais velho, referente a seu inicial comentário e sorriu-lhe com os dentes à mostra. Negou por fim, achando graça. - Se não houvesse mencionado esse fato, eu certamente o teria ignorado. 
Disse e o fitando de cima, encarou mesmo quando se ajeitou, ou se investiu, ou penetrou, aos poucos, embora não fosse assim tão vagaroso, tinha cuidado.
Kaoru sorriu meio de canto ao ouvi-lo e negativou.
- Seria sacanagem minha fazer isso.
Falou, a respeito de seu gosto e por fim agarrou-se a ele, cravando as unhas curtas em seu ombro conforme o sentiu se empurrar para si, sufocando o gemido na garganta.

Atsushi sentiu suas unhas medianas nos ombros, nada gentis, resmungou num leve protesto, em junção ao gemido, sentindo-se imergir para dentro dele sem delongas e esperava não ter igual delonga em toma-lo, em fazê-lo ter prazer afinal, podia bem aguentar, mas já estava previamente estimulado, com isso, mais perto do ápice.
O menor suspirou, soltando-o ao perceber que o havia machucado possivelmente e franziu o cenho, desviando o olhar a ele, trêmulo e embora estivesse visivelmente dolorido, nada disse, manteve os gemidos como de costume e sorriu de canto.
- Pode se mover... Tudo bem.

- Iie, está apertado demais, eu preciso que você relaxe um pouco, do contrário vai me manter aí dentro pra sempre. - O maior disse, em questão de sussurrar de uma forma provocativa.
Atsushi ouviu-o em silêncio e por fim riu baixinho, assentindo a ele e suspirou, tentando manter o corpo relaxado embora fosse bem dolorido, era normal, sabia disso, por isso, conseguiu relaxar logo, embora ainda pouco trêmulo.
- M-Melhor?

- Não sei, diga você. Está melhor, ah?
O maior indagou e por fim se moveu, ritmado, vagaroso ou talvez cauteloso. E as mãos deslizaram por suas pernas, das panturrilhas às coxas que puxou e o fez ergue-las, quase encostando seu joelho junto ao peito, tornando assim a posição mais espaçosa, talvez até para seu conforto, ainda que de fato talvez fosse desconfortável por seu pudor, mas não dava atenção ao modo como o colocava, mas sim o que sentia e ao que lhe provia.

Kaoru assentiu, embora não fosse verdade, não iria privá-lo de seus movimentos e gemeu, dolorido ao senti-lo erguer as próprias pernas, e de fato era desconfortável, meio vergonhoso estar naquela posição, mas ignorou e deslizou ambas as mãos pelos ombros dele, porém desceu as pernas, onde segurou-se.
Embora não pudesse fita-lo, Atsushi imaginou qual caminho tomou com suas mãos e achou graça no gesto, não de uma forma ruim, achava-o fofo, quando mesmo com vergonha, simplesmente não se importava em colaborar. Beijou-o em sua testa, numa forma de amenizar aquele sentimento de agrado para com ele e por fim, deu ritmo maior com os quadris, podendo se ouvir a colar insistentemente em sua pele, como se fossem tapas.
- Ah!
O menor gemeu conforme o sentiu se empurrar para si e deu um pequeno sorriso compreensivo com o beijo que recebeu sobre a testa, afinal achou que ele fazia aquilo devido a dor que sentia, não devido a ajuda.

- Itai?
Atsushi indagou, diante do gemido em protesto. Porém ainda assim se moveu, continuando a investir para ele, buscando um ponto dele que quase já sabia a localização. E estava quente, gostoso por dentro. Kaoru n
egativou, ele sabia que não gostava de dizer e manteve-se a segurar as pernas, apertando-as entre os dedos enquanto sentia seus movimentos firmes, tocando exatamente onde gostava, bem a fundo, e gemeu novamente, mais alto, prazeroso.
- Achei, hum?
O maior disse, ouvindo ruir de maneira específica, bem como o fazia quando atingia aquela parte e refletia não só em sua voz mas mesmo em sua feição, geralmente mordia o lábio por dentro, tentando ser sutil, mas podia perceber afinal, encarava-o tão diretamente, gostava de vê-lo a sentir prazer.

Kaoru franziu o cenho, não estava acostumado a gemer daquele modo, mas acabou se empolgando, e fora lembrado quando ele falou consigo, até desviou o olhar a ele, envergonhado e desviou o olhar, assentindo sutilmente.
- K-Kimochi... - Murmurou.

- Hum, yokatta.
Atsushi disse baixo, um pouco do vocal afetado, soprado, excitado a medida em que continuava o ritmo, não foi muito rápido, mas o suficiente e ainda, firme. O menor s
uspirou, desviando o olhar ao outro, notando suas expressões suaves, gostosas ao mesmo tempo, gostava de ver o prazer estampado na face dele, e fazia isso consigo, com aquele seu sorrisinho sacana e lindo.
- ... M-Motto.

- Motto?
O maior indagou quase concordando, embora ainda quisesse uma resposta sobre o que precisava de mais, de força, de rapidez, de si mesmo. 
Kaoru assentiu, e sabia que ele esperava que dissesse o que, mas estava envergonhado, embora não tivesse muitas delongas em dizer o que gostava, por isso pigarreou.
- Mais forte.
Pelo breve pigarrear, não que o intuito fosse realmente fazê-lo, Atsushi sabia que se devia a um tipo de delonga, alguma descontração a fim de ocultar seu pudor, mas deu a ele o que pedia, penetrou-o com força, dando a firmeza que ele pedia, a ponto que a pele ressoou novamente conforme atingia a dele.
Kaoru franziu o cenho ao sentir o movimento dele e agarrou-se ao outro, soltando as próprias pernas, puxou-o para si em seus quadris, abaixando as pernas a guiá-las ao redor de sua cintura, e apreciou os movimentos firmes e fortes, suficientes para trazer o ápice, que gemeu ao atingir, rouco e chamou o nome dele, mesmo inconsciente.
- A-Atsushi-san...

Não era tempo suficiente para o maior achar seu ápice muito breve, porém ainda assim se surpreendeu ao senti-lo tocar o abdômen com seu toque quente, visto que, não esperava consegui-lo logo após o conforto entre suas pernas. Ainda assim se movia, seguindo rapidamente para dentro de seu corpo, talvez intensificando seu ápice a medida em que chegava cada vez mais próximo do próprio e deixaria-se fluir para dentro dele, por um acaso, quando finalmente deu cesso ao clímax dele, pelo menos com resquícios já que seu corpo parecia ainda sentir prazer, mesmo sem gozar e denunciava em sua expressão, por fim deixou-se dentro dele e fechou os olhos, embora quisesse olhar o guitarrista, queria também intensificar a sensação e se moveu até que por fim desse fim ao clímax.
Kaoru sentiu-o se mover mesmo com o próprio ápice e inclinou o pescoço para trás, agarrando-se com uma das mãos aos cabelos dele, mesmo sem a intenção, apertando os fios entre os dedos e gemeu novamente, mais alto, distraído pela sensação gostosa que percorria o corpo, e podia senti-lo aquecer o corpo com seu ápice igualmente, gostava de tê-lo sobre si, de sentir o corpo dele sobre o próprio, ele era gostoso, poderia dizer, digo, pensar, porque dizer não diria.
- Ah... Isso é gostoso, hum?
Atsushi disse, como se procurasse sua concordância, mas não esperava realmente uma resposta. Soava um pouco soprado, afetado pelo clímax aos poucos mais distante até enfim finalizado, moveu-se até um pouco mais porém apartou e por fim deixou seu corpo.

O menor suspirou, assentindo a ele, num movimento sutil da cabeça e segurou uma mecha dos cabelos dele que caíra sobre a face, levando para trás de sua orelha e sorriu meio de canto, selando-lhe os lábios antes de senti-lo deixar a si. O vocalista retribuiu-o no beijo breve, até lhe deu um segundo mesmo após se deitar a seu lado, se acomodando a por fim, relaxar os músculos até então tensionados.
- Kimochi.

O menor retribuiu seu toque, sorrindo a ele e deslizou uma das mãos suavemente pela coxa do outro.
- Gosto de ficar com você.

- Hum, em que aspecto? - Disse o maior, embora pudesse retribuir qualquer categoria que ele colocasse. 
- Em todos. - Murmurou e sorriu.
- Em qual falou agora?
- T...Transar.
- Hum, também gosto de transar com você.
Kaoru sorriu meio de canto e pegou o maço de cigarros na cabeceira ao lado, entregando um a ele. Atsushi aceitou a sugestão, tomando o cigarro entre os dedos e acendeu junto ao zippo ao lado da cama, sobre o pequeno e escuro criado-mudo. Ao tilintar fechou o isqueiro e deixou ao lado após a brasa queimar no pequeno cilindro.
- Gosta disso também.

- Hum? - Kaoru murmurou e acendeu o próprio cigarro igualmente.
- Gosta que possamos fumar depois de transar.
- Gosto. - Sorriu. - Gosto de muitas coisas na verdade. Gosto que você não cobre nada de mim, e nem eu de você.
- Ah, então você gosta de exposição, hum? - Brincou com ele.
- Por enquanto. Tenho pensado no que posso cobrar.
Kaoru riu.
- Do jeito que eu gosto de você é capaz de eu fazer.

O riso do maior soou entre os dentes e negativou.
- Não tenho nada pra cobrar, você já é tão bom do jeito que é.

O menor sorriu e desviou o olhar a ele.
- Você também é...

- Bem, então estamos de acordo. - Disse o maior e sorriu-lhe canteiro, tal como o olhou de soslaio.
- Você... Tem alguém com quem passar o natal?
- Hum, geralmente temos algum show especial de natal, depois comemoramos. E vocês o que fazem?
- Bem, o mesmo. - Sorriu. - Mas eu digo a noite de natal.
- O que gostaria de fazer?
- Hum, pensei em... Cozinhar algo, abrir algumas cervejas. Cervejas não... Champanhe, não sei.
- Podemos fazer alguma coisa, se é o que quer fazer.
Kaoru sorriu e assentiu com um movimento de cabeça.
- Desculpe, eu não... Sou muito de fazer essas coisas...

- Desculpar o que? Um convite?
- É... Eu vou preparar tudo...
- Não precisa, vamos pensar em algo juntos, ah? - O maior disse em mais um trago de cigarro.
O menor assentiu e sorriu, tragando o cigarro junto a ele e aconchegou-se na cama.

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