Kaname e Shiori #18


Shiori havia deixado a casa, novamente para levar o jantar do outro, e claro, se preocupava com ele depois do acontecido, ambos tiveram que se adaptar a nova vida, Kaname como vampiro teria que se manter firme no hospital com o sangue por todos os lugares. Sabiam que poderia ocorrer um acidente, mas era o trabalho dele, e ele gostava, então por que não arriscar? Já haviam se passado alguns meses, aquela adaptação era difícil horários tiveram que ser trocados, mas a vida teria que seguir, ele se acostumaria a ser um morto-vivo.
Ao adentrar o hospital, o pequeno seguiu em direção a sala do moreno, pedindo informações na recepção e levou consigo o pequeno obentô com a comida preparada especialmente para ele no tempo que o menorzinho tinha em casa sozinho.
- Shiori?
- Kaname! Como foi o seu dia? Digo, sua noite.
- Hum, foi bem, só me sinto meio desconfortável por essa mudança de turno. Você veio a pé?
- Hai, eu... Vim trazer algo.
- Hum, ficou preocupado, não?
- Talvez um pouco... - O pequeno sorriu.
- Não é necessário, eu estou bem.

Hai. Podemos ir?
- Você trouxe meu jantar?
- Hai. - Sorriu a ele.
- Então por que a pressa pra ir embora?
- Quer comer aqui?
- Se fosse para comer em casa eu deveria ter chegado primeiro, não? Não o entendo.
O maior o observou silenciosamente após. Pendeu com sutileza a cabeça ao lado e fez menção de sorrir, escondendo esse feito.

- Hai. Veja se esta bom então ne.
- Sempre está.
Kaname caminhou se ajeitando de volta à mesa e sentou-se. Pegou o embrulho entregue, como da outra vez e serviu-se do jantar.

- Pode parecer estranho, mas vai gostar. - O pequeno sorriu.
- Estranhamente não parece estranho.

- O molho é só sangue, não coloquei mais nada. - Sorriu.
O maior temperou o arroz com o fel adicionado à carne crua, e juntou um tanto com o hashi, acompanhado da carne até a boca, experimentando o jantar e arrepiou-se com o sabor. Shiori observou-o  com os olhinhos atentos e uniu as sobrancelhas.
- Ruim?

Kaname negativou e após ingerir, proferiu.
- É gostoso. Sente-se aqui.

O outro seguiu até o maior e sorriu a ele.
- No seu colo?

- Venha.
Kaname afastou-se da mesa, e sob uma das coxas deu um leve tapa, indicando-a. O pequeno a
ssentiu e sentou-se sobre o colo dele, selando-lhe os lábios em seguida. O maior serviu o hashi com mais da comida, levando-o em direção de sua boca, que se abriu, aceitando o jantar. Kaname voltou a comer logo após o outro, traçando uma refeição silenciosa, o servindo, jantando com ele e após o término, o pequeno lhe deu um beijo na face.
- Quer pegar algo pra tomar na cafeteria?
- Hai. - Sorriu.
- Quer ir ou quer que eu vá?
- Eu vou. O que quer?
- Cappuccino.
- Quer algum doce?
- Iie. Só café.
Hai, então me espere.
Shiori sorriu e saiu do local, seguindo em direção a cafeteria do hospital. Adentrou o local, pedindo o cappuccino do maior e para si o chocolate quente, foi atendido pela moça que colocou as bebidas em copos e entregou a si, e o menor entregou a ela o dinheiro em seguida. Saiu da cafeteria e voltou até a sala do outro, entregando-lhe o café. Kaname a
ceitou a bebida, sentindo a quentura um pouquinho incômoda contra as mãos.
- Obrigado.

- De nada. Cuidado, está quente.
- Sim, estou sentindo. Mas esses copos são anti térmicos, não irá senti-los demais.
- Sim, mas quando tomar sentirá a temperatura do café, pode queimar a língua.
- Isso certamente eu vou esperar.
O pequeno sorriu a ele. Kaname deixou a bebida sob a mesa, e ainda segurava o copo.
- Hum... Ainda acho que sentir o calor como algo agradável era melhor.

- Desculpe...
- Pff, não há porque me pedir desculpas. Caso contrário não seria nem agradável e nem incômodo.
- Hai...
- Você pede desculpas com muita facilidade.

- Eu sei.
- Então não faça.
- Ta bem... Vem muita gente aqui?
- Pacientes?

- Qualquer pessoa.
- Pacientes apenas ou empregados do hospital.
- Hum... E não tem chave?
- Tem. Minha e de outro médico, do período da manhã.
- Você pode me dar a chave?
- Para que?
- Pra brincar um pouco...
Kaname cerrou sutilmente apenas um dos olhos, o franzindo.
- Hum? - Shiori sorriu.
- Vampiros tem fase de cio, por falar nisso, não tem?
O menor negativou.
- Não ovula então?
Após ouvi-lo, Shiori uniu as sobrancelhas a sentir a face se corar.
- Eh?

- Ora, por que está enrubescendo?
- O que quer dizer?
- A fase que vai ficar mais ávido por sexo, e pronto pra ter um filho.
- T-Todos tem essa fase...
- Então, cio. Humanos não são especificamente assim. Você sabe qual é a sua fase?
- N-Não... M-Mas por quê?
- Talvez eu devesse examiná-lo.
Shiori uniu as sobrancelhas.
- M-Me examinar? Você não é esse tipo de médico...

- A menos que você não tenha órgãos, eu posso examiná-lo sim.
- M-Mas... Vai doer?
- Não.
- Então ta bem...
O maior de levantou.
- Venha cá.
Seguiu a saída da sala, buscando a ala de outros serviços e o pequeno a
ssentiu e seguiu junto dele pelo local, silencioso. Kaname apontou o leito, onde poderia se acomodar.
- Deite-se aí.

Shiori observou o local e uniu as sobrancelhas, assentindo e se deitou na maca.
- Tire a calça.
- A calça?
- Sim.
O pequeno assentiu e desabotoou a calça, abaixando-a a retirá-la aos poucos, hesitante.
- P-Pronto...

Após acomodado, Kaname sentou-se num estofado próximo. Encarando despudoradamente o meio de suas pernas, profissionalmente. O procedimento formulou com algum aparelho ali, estudando o corpo do rapaz, concluiu que já estava ovulando, prontinho para fazer uma criança ser gerada em sua barriga.
- Hum, se transar desprevenido pode ter um bebê.

O menor uniu as sobrancelhas a permanecer deitado, apenas aguardando o exame que o outro fazia em si e era estranho, tê-lo assim em meio as próprias pernas. Desviou o olhar a ele e arregalou os olhos a permanecer em silêncio, nunca se protegera enquanto estivera com ele.
- O que foi? - O maior riu abafado entre lábios cerrados.

- E-Eu não sabia...
- É, está ovulando. Não se sentiu inchado nos últimos dias ou com vontade de fazer sexo maior do que as outras vezes?
O moreno apalpou levemente o abdômen do menorzinho que uniu as sobrancelhas.
- Ah... Hai...
- Como está a fome?
- F-Fome?
- Sim. Sentindo fome.
- N-Normal eu acho... Quer dizer, comi duas vezes hoje.
- Urinar?
- E-Eh?
- Indo frequentemente?
- A-Acho que sim...
- E sexo?
- Sinto bastante vontade...
- É?
Kaname sorriu sugestivo, mesmo serioso. Buscou o pequeno vidrinho médico, erguera deliberadamente sua camisa, passou em seu ventre o gel para a ultrassonografia que fez, estudando sua barriga.

- O que... O que esta fazendo?
- Estudando sua barriga, se você está com o ventre saudável, se não há inflamação e afins.
- Hai... Eu sou um vampiro ne... Acho que.... Está tudo bem...
- Está, perfeitamente bem.
Kaname buscou o lenço, o passando sob o ventre do rapaz, limpando a pele do gel médico.
- Já pode se vestir. Está ovulando, portanto, sexo pode ser limitado pra você. - Provocou.

- M-Mas podemos fazer com proteção... - Shiori murmurou e vestiu a própria calça.
- Eu disse limitado, não restrito.
- Ta bem.
- Vamos voltar a sala, pegar os cafés e voltamos pra casa.
- Ta bem...
- Temos camisinha de graça aqui. Precisará de algumas.
O maior brincou ao caminho da sala após trajar de suas roupas. O pequeno a
ssentiu e riu baixinho, seguindo-o. Kaname deixou o jaleco, pegou a própria maleta em couro, assim como as chaves do consultório e o café.
- Vamos.

Shiori pegou o próprio copo com o chocolate quente e seguiu junto dele pelo local, segurando uma de suas mãos. O maior caminhou pelo hospital até o estacionamento, soltando a mão do outro ao chegar ali e destravou o automóvel e abriu a porta, deixando-o entrar. O pequeno adentrou logo o carro e ajeitou-se no local, experimentando o próprio chocolate a abrir um pequeno sorriso.
- Hum...

Kaname entrou logo após o outro, golou o café e o deixou no copeiro, pondo em contato a chave do carro, dando partida no novo veículo. O menor uniu as sobrancelhas ao ouvir o barulho do carro e suspirou, ainda se sentia um pouco nervoso devido ao acidente, não sabia como ele não sentia aquilo.
- Não seja medroso. Você não morreu, pelo menos e eu não morro mais.
- Hai...
- Faz quanto tempo que é um vampiro?

- Poucos anos.
- Quantos?
- Dois.
- Pouco, muito pouco tempo.
- Por quê?
- Por saber.
- Ta bem...
O maior estacionou na vaga correta e algum tempo após a inércia no veículo, saiu dele assim como o outro, bebendo mais um gole da bebida. Kaname pegou a própria, junto a maleta e saiu do carro ingerindo-a, ao caminho da entrada. Logo fizera-se dentro da residência e deixou as próprias coisas em algum móvel do quarto. Shiori adentrou o local junto dele e seguiu ao caminho da cozinha, guardando as coisas em seus respectivos lugares e colocou a pequena vasilha onde havia levado a comida do outro na pia.
- Preciso de um banho.
O maior comentou e encostou-se no limiar da porta de entrada da cozinha, enquanto afrouxava a gravata.

- Quer que eu prepare?
- Faça.
O pequeno assentiu e sorriu a ele, seguindo o caminho ao quarto do outro. Adentrou o local e seguiu ao banheiro em seguida, abrindo a torneira para encher a banheira. Kaname caminhou logo após ele, tornando se encostar ao limiar da porta, enquanto vai-o no preparo do que si mesmo podia fazer.
Shiori colocou a mão abaixo da torneira e uniu as sobrancelhas a retirá-la num pequeno susto, sentindo a água tão quente e abriu pouco mais a torneira.
- Queimou?
O maior indagou dali, onde se desencostou e caminhou para dentro do cômodo. Shiori d
esviou o olhar a ele e sorriu, segurando a própria mão a apertá-la sutilmente.
- Estou bem.

- Já vai passar. - Segurou-o na mesma mão.
O menor desviou o olhar a ele e sorriu.
- Vai sim. Você quer espuma?

- Não, você quer?
- Eh? Mas... O banho é pra você.
- Não seja tapado.
- H-Hai... Acho que não precisa de espuma...
- Então que seja sem ela.
O menor levantou-se na espera de que a banheira enchesse com a água e retirou a própria camisa. Kaname levou as mãos as próprias roupas, tratando de tirá-las do corpo enquanto o outro, tímido, retirou devagar a calça. O maior tirou a peça íntima de cor branca, deixando-a de lado com as roupas ajeitadas e seguiu para o banho, sentou-se na banheira, cômodo e o observou se colocar igualmente nela.
- Agora está bom, hum?
- Hai... Não está quente..
- Só esqueci o vinho, senão estaria melhor.
- Quer que eu busque?
- Não, agora não.
- Ta bem.
- Vem cá...

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