Kazuma e Asahi #24 (+18)


Asahi sentiu o corpo abaixo do próprio, a pele tão quente que pode sentir com suavidade, não sabia expressar o quanto o queria e a voz dele, tão suave e rouca soava como um afrodisíaco para si. Assentiu em seu primeiro dito, porém logo o sentiu se roçar no corpo, e sabia que iria adentrar a si sem muita delonga, logo, seria dolorido, se preparava mentalmente para isso. O tapa causou um gemido, alto, porém prazeroso e moveu suavemente o quadril a rebolar em seu colo, roçando-o ainda mais em si e desviou o olhar a ele conforme o ouviu falar, sentindo cada pequena parte do corpo ser tomada pelo arrepio e a sensação prazerosa, quase o atraía para si devido a excitação que sentia, e a penetração não seria tão difícil.
- ... Vem, Kazuma...

Uma das mãos, Kazuma levou entre suas pernas e segurou a ereção que esfregou em sua entrada. Como era previsto por ele, não demorou para que a resvalasse a seu interior, completando seu íntimo estreito, mas já não era difícil de entrar como antes, ainda que de alguma forma não fosse fácil como poderia ser com uma mulher. Logo, sentia-se inteiramente abraçado por seu âmago, aquecido por sua intimidade. No mais, ruiu suavemente em seu queixo, onde permanecera encostado, e deu-lhe até um breve afago com a língua, uma suave lambida na pele.
O loiro uniu as sobrancelhas, sentindo-o se empurrar para dentro de si e agarrava-se aos ombros dele, ou tentava, empurrando as unhas para sua carne a cravá-las enquanto sentia cada centímetro dele no próprio interior. Gemeu, claro, embora baixo e dolorido. Desviou o olhar a ele, sentindo todo o corpo arrepiado devido a dor prazerosa que sentia e novamente se fazia ereto sobre o abdômen, mesmo que isso não fosse muito comum para alguém normal devido a sensação dolorosa, para si, era.
- Padre, eu vou cortar sua unhas ou arranca-las inteiras.
Disse o moreno, sentindo suas unhas na pele e a forma como ele apertava, fazia parecer um exagero desnecessário, sabia que sentia dor, porém ele gostava, sabia que sentia dor, mas já não era um pequeno virgem, ele apertava porque queria fazer isso, e suas unhas curtas e finas eram como beliscadas na pele, justamente por serem tão frágeis. Ameaça-lo era só mais uma forma de provoca-lo sexualmente de forma indireta. Logo, sentia-se completamente abraçado por ele, pressionado por cada lateral de seu âmago quente. Não demorou para movê-lo no colo, subindo e descendo sobre o ventre. 

O menor negativou e desviou o olhar a seu ombro, retirando as unhas da pele onde viu ali os machucados feitos, e de fato, não era proposital, ainda não se acostumava com a sensação prazerosa e desconfortável ao mesmo tempo. Gemeu novamente, inclinando o pescoço para trás ao sentir o início de seus movimentos e moveu-se com ele no sobe e desce, ajudando-o.
- ... Ah...

- Só isso, Padre?
O maior indagou diante dos movimentos que faziam, levando-o sobre o colo, na ajuda de seu sutil sobe e desce, provocando o menor. Aos poucos, mesmo o movia mais vigorosamente, o trazendo para o colo com maior força, embora não fosse assim tão rápido.

- S-Só isso o que?
Asahi murmurou e observou-o com as sobrancelhas unidas, porém aos poucos passou a agilizar os movimentos e mordeu o lábio inferior, tentando se apoiar junto dele para poder continuá-los e desviou o olhar abaixo, notando o membro roçar no abdômen dele, ainda coberto pelas roupas, e claro, abriu sua camisa militar a desabotoar botão por botão.
- Só isso que vai fazer mesmo mostrando tanta vontade.
Kazuma retrucou sua pergunta, e notou no entanto a agilidade que tomou um pouco mais em seu ritmo. Como ele, fitou o mesmo ponto de seus olhos castanhos, seus dígitos trêmulos que voltaram-se à peça, e desfez a abertura a fim de expor o corpo, não o privou, permitiu que fizesse.
- Não gosta da roupa?

- Eu adoro a roupa...
O loiro murmurou sinceramente e empurrou-o para a cama, fazendo-o se deitar sobre ela e bater as costas contra o colchão nada confortável e logo passou a subir e descer sobre ele, tendo apoio ali sobre seu tórax onde gostava da pele tão macia e quente, embora quase toda coberta pela regata que tinha abaixo e gemeu, incomodado com o fato.

- Mas está tentando tirar.
Kazuma voltou retruca-lo, e soou um pouco mais alto ao ser empurrado repentinamente. No entanto, não se surpreendeu. O segurou e ajudou nos movimentos ainda que ele mesmo já se movesse do modo suficiente, e ante a facilidade de maneja-lo, segurava-o enquanto se movia embaixo dele.
- Quero ver seu corpo embaixo...
O padre falou e estremeceu, era gostoso justamente por ser dolorido, e achava estranho justamente por ele estar sendo tão carinhoso consigo nos últimos dias, será que estava se apaixonando por ele e ele por si? Abaixou-se, beijando-o em seu queixo, sua bochecha e murmurou ali mesmo contra seu rosto.
- ... Kazuma... Me machuque.

- Eu certamente vou fazer isso.
Disse o maior a ele, após um torto sorriso canteiro. Ainda o segurava, ainda o movia e se levava para cima, podia ouvir a pele ressoar, das coxas em suas nádegas em cada impulso abaixo de seu corpo, e iria machuca-lo. 

O loiro desviou o olhar a ele, sem entender e uniu as sobrancelhas.
- E-Eh?
Murmurou, empurrando-se sobre seu corpo, sentindo-o a fundo em si, gostoso e estremeceu. Kazuma se v
irou de modo que jogou o menor para cama, consequentemente fez-se em meio as suas pernas, porém afastou-se de modo que fosse suficiente para vira-lo de costas e assim puxar sua pelve, erguendo seus quadris. O penetrou e logo o completou outra vez, retomando o ritmo atrás de seu corpo posto de quatro, aumentando gradativamente até que estivesse veloz o suficiente, ouvia as coxas junto as suas, a cada encontro da pele e mesmo a pelve que ressoava como tapas.
Asahi uniu as sobrancelhas ao senti-lo empurrar a si e virou-se, agarrando-se ao lençol da cama, que quase se soltou, tamanha fora a força que segurou ali para se apoiar com os movimentos dele, sentindo-o bater com força contra o corpo, e era dolorido quando o sentia atingir a si a fundo.
- K-Kazuma.... Ah! - Gemeu, e até aquele momento, não era ao todo desconfortável, era gostoso, batia naquele ponto que tanto gostava. - M-Motto...

A medida em que ia aumentando o ritmo ou a força com que o penetrava, o maior aumentava também a disposição sexual, de modo que se tornava difícil não toca-lo de modo rude. Acertou-lhe as coxas vigorosamente, no tapa duplo, cada lado, marcando sua pele alva que enrubescia pela forma como tocada e podia ver seu corpo nu se eriçando pelo gosto no ato. Aquele seu ponto interior qual sabia onde tocar, retribuía em espasmos, sendo envolvido por suas paredes íntimas que se estreitavam, apertando a ereção como quem não a abandonaria tão facilmente. E vez outra, mesmo na vigorosidade dos movimentos, dava-lhe ainda alguns firmes solavancos mais fortes, alternados, e tamanha firmeza, fazia sentir a pele coçar, arder, na frequência com que encontrava a sua. 
Asahi uniu as sobrancelhas mais uma vez, não conseguia se apoiar na cama, tanto que chegou a cair algumas vezes, porém manteve os quadris erguidos pelos joelhos bem firmes e dispostos a se manter ali, embora todas as vezes em que caíra, fora erguido por ele novamente. Conforme o sentia mais firma no corpo, sentia-se machucar por dentro e não somente mais por fora, era dolorido, talvez mais do que admitisse gostar para ele e fora por isso que abaixou a cabeça, mordendo o lábio inferior e gemeu mais alto, agarrando-se ainda aos lençóis, sentindo a pele arder, queimar onde dados seus tapas.
- K-Kazuma... K-Kazuma-san... Itai!

- Hum, itai?
O moreno retrucou diante do protesto, não era costumeiro de sua parte. Ao se afastar sutilmente, fitou suas coxas onde a colisão das próprias tornava a pele rubra com a sequência. Pouco amenizou por um instante, o suficiente para observar a ereção a violar seu corpo com insistência. No mais, retomava o ritmo sem demora, voltando a toma-lo. Ao se pender sutilmente sobre seu tronco, alcançou sua nuca e pressionou seu rosto contra o travesseiro, era rude, mas cuidadoso o suficiente para não faze-lo sufocar.

O loiro assentiu ao ouvi-lo e encolheu-se sutilmente, sentindo aquela pontada de dor amenizar de acordo com os movimentos dele que foram cessando aos poucos e gemeu dolorido, embora prazeroso, sentindo-o se colocar devagar em si, atingindo aquele ponto gostoso já tão conhecido. Quando por fim pediria por mais, logo o sentiu se empurrar para si novamente e quase gritou, sufocando o gemido alto na garganta quando se fez contra o travesseiro e estremeceu.
- I-Iie!

- O que, isso dói? Mas não é isso que você gosta, Asahi?
Kazuma indagou, enquanto ainda se movia no mesmo ritmo, que embora fosse grosseiro, era cuidadoso de certo modo. E sem pesar, continuava a segurá-lo com a face contra o travesseiro, ajoelhado atrás de suas nádegas empinadas o qual continuava a colidir.

O menor assentiu ao ouvi-lo e novamente estremeceu, era dolorido e gostoso ao mesmo tempo, o que colocava a si num conflito interno. Negativou, tentando mover a face e respirar, parecia sufocar contra o travesseiro mesmo que a face não fosse diretamente colocada contra ele. Sentia seu cinto bater contras as nádegas conforme se empurrava para si, sua calça somente abaixada e gostaria de poder senti-lo melhor.
Kazuma não seguia com o ritmo demasiado rápido, embora fosse vigoroso, insistente sobre aquele ponto que a medida em que encontrava, passava a aumentar o ritmo, buscando trazer à tona seu clímax, unindo o desconforto e o prazer para dar a ele, enquanto para si, aproveitava o deleite de poder usa-lo como bem queria. Gostava de conviver com ele, de transar com ele, de fato era um bom garoto, embora um pouco tapado e cego, talvez pela pouca experiência fora da igreja. A medida em que o ânimo aflorava com o bom proveito do sexo, os tapas poderiam ser mais frequentes em suas coxas e nádegas. E até que estivesse farto, tão sensível quanto o padre de cabelos claros, o puxou com tamanha força onde se afundou dentro dele após a sequencia vigorosa da penetração e logo, atingiu o clímax dentro dele, enquanto continuava o movimento até que por fim apartasse, profundo, dentro dele. 

Asahi apreciou seus movimentos, doloridos e prazerosos, uma linha tênue entre o prazer e a dor, cada tapa, fazia o corpo se arrepiar, e apesar de pedir por mais, por dentro, sentia uma pontada de vontade de pedir a ele que parasse, mas aquela vontade era quase completamente sufocada pela outra vontade de foder com ele. Nesse sentido mesmo, não fazer amor, mas sim senti-lo ser grosseiro, se enfiar no corpo de modo brusco e vigoroso, mas não sabia dizer isso a ele, não com essas palavras é claro.
- M-Motto... Motto! Kazuma!
Falou alto e era tudo o que conseguia dizer quando por fim o sentiu atingir o ápice dentro de si e gemeu com ele, prazeroso quando atingiu o próprio igualmente.
- Ah.... H-Hum...

O moreno sentiu o corpo do outro falhar sobre suas pernas trêmulas ajoelhadas no colchão, o sustentou pela pelve no entanto, não o deixou cair em sua cama sem conforto, mantendo-se dentro dele, no fundo. E gemeu, embora sem altura, ainda era audível ao jovem padre. Fechou os olhos e tornou se mover, estocando-o vigorosamente, duas, três vezes, não tinha realmente intenção de levar tão adiante, mas o suficiente para intensificar o prazer no ventre.
- Ah, padre... - Resmungou, sentindo a leveza do clímax. - Amém.

O loiro agarrou-se aos lençóis, esperando não cair sobre a cama, embora fosse difícil e aos poucos sentia a temperatura baixar, suficiente para novamente sentir a investida dele contra o corpo e gemeu mais alto, dolorido.
- P-Pare... Por favor...
Murmurou, e de foto estava dolorido até demais e uniu as sobrancelhas em incômodo, sentindo seu ápice quente dentro de si, e seu gemido que arrepiou até o último fio de cabelo que tinha, claro que não pode deixar de se incomodar com a frase que veio a seguir, principalmente por estarem na igreja.
- K-Kazuma não... Não fale isso!

Kazuma sorriu atrás dele embora não fosse visto, achando graça em sua seriedade diante da palavra tão simples. - Ora, Padre, estou agradecendo a Deus tamanho prazer da vida. - Acabou dando um breve riso entre os dentes.
Asahi negativou, agarrando-se ao lençol e sentiu a face queimar, claro, sentia vergonha de si mesmo por fazer aquilo.
- N-Não diga o nome dele em vão!
- Não estou dizendo em vão.

- ... N-Na hora do sexo...
- Certo, certo.
Kazuma disse e deu-lhe até uns leves tapas sobre o topo da cabeça, como um adulto que compreende uma criança. O loiro s
uspirou, dolorido ainda e caiu sobre a cama, ajeitando-se ali a encolher-se sutilmente visto que o corpo esfriava. O moreno saiu de dentro dele e sentou-se por fim na cama. Usou uma parte do lençol já desajeitado para limpar o corpo e ajustar-se nas roupas.
- Kazuma...
Asahi murmurou, desviando o olhar para fora, e se quer havia amanhecido ainda, talvez viesse a noite para evitar os olhares dos demais ao redor, mas havia trazido suprimentos há pouco tempo, então não entendia porque ele estava ali naquela hora.
- ... Deite comigo, ainda não amanheceu.

- Eu vou embora, Padre.
- Não... Não me deixe sozinho, está frio.
- Não sou um cobertor.
- Mas você é quente... Quero dormir com você como dormimos na base.
- Sua cama é pequena.
- ... Eu... Não tenho muito pra oferecer a você. Sabe que sou simples... Mas se não queria ficar comigo... Por que veio essa hora da noite?
- Nós transamos, fiquei com você.
Asahi permaneceu em silêncio alguns instantes, observando-o e abriu um pequeno sorriso em seguida.
- Veio me ver?

- Por que quer falar sobre isso? Quer que eu faça alguma declaração, padre?
- Não o pediria...
O loiro murmurou, no entanto, estava confuso, tão confuso quanto nunca esteve antes, e sabia que ele estava ali somente por isso mesmo, não havia nenhum outro motivo. Então, engoliu em seco, desviando o olhar a ele.
- Você... Está aqui por mim... Ou só veio transar?
- Você está pedindo, está tentando tirar alguma resposta bonitinha de mim.
Disse o maior e por fim se levantou, achando a insistência quase humilhante do jovem um pouco desagradável. Após se levantar caminhou ao assento onde antes sentado e colocou o casaco que tirou sobre o encosto da cadeira, despiu o que era necessário para poder dormir.

Asahi o observou ainda por pouco tempo e num pequeno suspiro desistiu, não que quisesse ter afeto dele, era solitário com os próprios pensamentos, somente isso. Assentiu ao vê-lo tirar a roupa, e achou que aquilo talvez fosse o suficiente para responder sua pergunta. Deu espaço a ele ao lado de si e ponderou sobre como parecia confortável aquela cama, sem os aparelhos médicos ligados a ela na vez em que ele se machucou e o manteve ali, ainda se lembrava das vezes em que tivera que deslizar o tecido por sua pele, ou nas noites que passou sobre seu corpo, rezando. É, talvez gostasse mesmo dele, talvez o amasse, o amasse... Mas nunca diria a ele, não podia.
- V-Vem...

- Estou indo.
Retrucou o maior enquanto terminava de se aprontar para o sono, até deu uma risadinha no chamado e por fim seguiu até ele, deitou-se e se acomodou na sua cama, que não era realmente tão ruim assim.

O loiro sorriu a ele, meio de canto e aconchegou-se junto a seu corpo, como se costume nos últimos dias. Sentiu o perfume dele misturado ao suor, gostava, para si era um cheiro atraente e fechou os olhos por fim, cobrindo-se bem com o cobertor.
- Acha que vai nevar...?
- Provavelmente em breve.

- Não é mais perigoso lutar na neve...?
- Quem sabe.
- Tenha cuidado, Kazuma...
Asahi murmurou, agarrando-se quase instintivamente a mão dele, tinha medo de que algo lhe acontecesse, porém recusou sutilmente quando percebeu o gesto que talvez não fosse agradá-lo.

- Estou tendo cuidado, Asahi.
Kazuma tranquilizou, sentindo seu aperto, o qual já havia se acostumado, mesmo após tantas tentativas de fazê-lo esquecer sobre isso.
- Tenho medo de te perder, você é tudo que eu tenho agora... E eu nunca tive nada.
O maior fitou o garoto e a forma como aquilo parecia ser uma frase comprometedora, não que tivesse consigo alguma obrigação, mas era um jovem padre, provavelmente não sabia que aquela sensação não deveria ser sentida, estavam em guerra, péssima época para algum apego.
- Não se preocupe, já disse.

Asahi sssentiu e aconchegou-se junto a ele, fechando os olhos.
- ... Eu... Boa noite, Kazuma.

- Boa noite, Asahi. - Disse o moreno e se acomodou a ele, tal como ele a si.

Compartilhe:

DEIXE UM COMENTÁRIO

    Blogger Comment

0 comentários:

Postar um comentário