Ryoga e Katsumi #23 (+18)


Ryoga pegou o pequenino do berço, e vestia uma roupa de tecido fofo, de modo que parecia algo próximo a uma pelúcia, e era branca. Seu pequeno corpo deitou sobre o peito, enquanto acariciava suas costas de tamanho tão reduzido, que a palma da mão era suficiente para apoiá-lo inteiro. Suspirou, de olhos inchados pelo sono recém cortado por seu choro fraco, mas suficiente para perturbar a calmaria. Vagarosamente se movia de um lado para o outro, sentindo-o se aconchegar, já silencioso, ao peito.

Katsumi levantou pouco tempo depois dele, na verdade, sentiu falta dele na cama, sentiu um pequeno vazio e só então, ouviu o choro do bebê pela babá eletrônica, suficiente para fazer a si se levantar e esfregando os olhos se dirigiu para o quarto do filho ao lado do quarto de ambos e encontrou-o ali com o pequenino nos braços. Sorriu, mais para si mesmo e aproximou-se, beijando-o no rosto e devagar tomou o bebê dele, que quase dormia a balançá-lo suavemente no colo.
- Hey, pode voltar pra cama.

O maior sentiu o beijo no rosto, o que fez com que abrisse os olhos então. Embora já houvesse sentido seu cheiro e mesmo escutado seus movimentos até ali. Negou a fitá-lo, segurando o pequenino no colo.
- Já levantei, estou bem aqui.

Katsumi riu e deslizou uma das mãos pelos cabelos dele.
- E o que ele tem, hum?

- Acho que queria companhia. Vou por ele na cama com o Erin.
- Queria companhia, é? - Murmurou e sorriu. - Acho que além da companhia, é bom trocar a fralda dele.
- Está limpinho.

- Está nada, ele fez xixi, ora.
- Ok, se quer tanto, tome. - Disse o maior e entregou o bebê ao menor.
Katsumi uniu as sobrancelhas a observá-lo, sabia sobre a fralda, mas preferiu não dizer mais nada e ao invés disso colocou-o sobre o pequeno balcão acolchoado, retirando sua fralda e substituindo-a por uma nova.
O maior caminhou junto dele e encostou-se a parede, observando o procedimento da troca da fralda. A única coisa que realmente não fazia questão de fazer. E tocou a mãozinha do pequeno, enquanto era trocado, e sentia o dígito ser segurado por toda sua pequena mão. 
O menor observou os pequenos olhinhos do filho e sorriu a ele, era estranho, já que nunca na vida ia pensar que se apaixonaria por uma criaturinha tão pequena, ainda mais próprio filho, que pensou que nunca teria também. Abaixou-se e beijou-o em seu rostinho, colocando sua roupinha de volta.
- Quem o vê, não imagina que é um pervertido. - Disse o maior, apenas provocando o rapaz, enquanto o via mimar o pequenino.
- E você é outro.
- Uh.
Ryoga murmurou e balançou os ombros, como quem não se importava. Katsumi s
orriu ao pequeno e logo se levantou, entregando-o nos braços do outro novamente.
- Acha que o Erin toma conta dele?

- Claro que sim. - Disse e tomou o pequenino nos braços, sentindo aconchegar sua pequena face contra o pescoço. - Gosta de ficar com o papai, hum? - Falou baixinho, para o bebê, ainda que talvez audível ao outro.
O menor ouviu-o sussurrar ao pequeno e sorriu a observá-lo, encostando-se no móvel onde havia colocado o filho e por um minuto o observou atentamente, cada detalhe de seu rosto, suas mãos, enquanto segurava o bebê e sentiu as lágrimas presas aos olhos, porém virou-se e piscou algumas vezes, contendo-as.
- Então... - Pigarreou. - Vamos levar ele pro quarto.

Ryoga sentiu uma sensação estranha suficiente para interromper a conversa boba com a criança e fitou o moreno.
- Algum problema? - Indagou, embora cortado ao ouvi-lo falar. - Quer que ele deite com a gente?

Katsumi desviou o olhar a ele e negativou, esperando que os olhos não brilhassem mais, era muito orgulhoso pra isso.
- E-Ele pode dormir com o Erin...

- Só vou deixar uma babá eletrônica com ele.
- Ele pode ficar no quarto conosco, não me importo. - Disse o maior, afagando o pequeno no dorso.
- Iie, não é isso, tudo bem. Eu quero falar com você no quarto...
- Você pode falar comigo, ele não vai entender.
Disse o mais velho, e negativou, levando o bebê consigo ao outro quarto. Abriu a porta e notou o mais velho com os olhinhos abertos, enfurnado embaixo do cobertor.
- Quer ficar com seu irmãozinho um pouco, Erin?

- Eh? Ouvi ele chorando... Está tudo bem com ele? - Disse o pequeno.  
- Sim, ele não quer ficar sozinho.
- Ah... Tem espaço aqui pra ele sim.
Katsumi sorriu ao pequeno, e sabia que ele tinha ciúme, mas era tão bonitinho e parecia um irmãozinho mais velho mesmo quando tinha que ser.
- Vou deixar a babá eletrônica, ok? Qualquer coisa é só chamar a gente.

Ryoga caminhou até o pequeno e com o espacinho no cobertor, acomodou o bebê, que prontamente segurou o pijama de seu irmão mais velho. Fitou o filho e acariciou seus cabelos, beijando-o na testa.
- É sua missão de hoje.

Erin sorriu ao sentir o beijinho que retribuiu e assentiu, observando o outro a esperar o beijo dele igualmente. Katsumi observou o pequenininho, com sua carinha fofa direcionada a si e demorou algum tempo até entender o que ele queria. Abaixou-se e beijou-o na face, como queria.
- Boa noite.

O maior observou o moreno ao ver o filho observá-lo e esperou pelo mesmo que ele esperava, não em si, mas nele. E quando o viu se aconchegar com o pequenino e abraçá-lo mesmo quando tinha ciúme, logo deixou o quarto, fechando a porta a seguir para o próprio. O menor sorriu ao deixar o quarto e segurou a mão dele, sutilmente, é claro, seguindo junto dele ao quarto. Ao sentir a mão tocada, o outro não teve delongas ao fitar o local.
- O que foi?

- Hum.
Katsumi negativou ao adentrar o quarto e empurrou-o contra a porta, empurrando a língua adentro de sua boca. O maior entrou 
no quarto e no entanto teve as mãos soltas que inclusive serviram como apoio ao regredir alguns passos até chegar a porta e fechou os olhos diante da surpresa de ser beijado. Mas retribuiu sem dificuldade. O outro suspirou ao cessar o beijo logo após e observou-o, tão perto de si.
- Adoro ver você sendo pai, me excita.

Ryoga levou as mãos até sua cintura, mas o beijo foi logo interrompido. Arqueou uma das sobrancelhas ao ouvi-lo em sua confissão não muito comum.
- Que tara estranha.

Katsumi sorriu a ele e beijou-o no queixo e logo no pescoço, suspirando contra a pele dele.
- É que você é tão lindo, que eu não aguento.

Ryoga tinha ainda as sobrancelhas arqueadas ao ouvi-lo dizer, afinal, não tinha costume de receber seus elogios. Mas, perdia vista dele num monte de cabelos escuros frontes os olhos conforme este descia sobre a pele, no pescoço.
- Lindo, é?

- Uhum, não força se não eu não elogio mais hein?
O menor murmurou e desceu ao tórax, onde tocou mesmo sobre sua roupa e lambeu-o no local. Ryoga f
itou-o de cima, conforme descia e elevou mais que a outra, somente uma das sobrancelhas, sentindo a lambida numa parte onde não tinha costume de receber atenção.
- Ficou de pau duro por me ver com um bebê? É um pervertido.

- Ora, estou te vendo sendo pai e te achando sensual fazendo isso, qual é o problema? - Murmurou.
- Tarado.
Disse o maior e enquanto sentia seu rodeio numa parte do peito, pegou sua mão e levou mais precisamente ao sexo. Sobre a calça de tecido leve que usava, e que por sinal, sem roupa inferior. 

Katsumi arqueou uma das sobrancelhas ao sentir o toque sobre a roupa mesmo e apertou-o sem muitas delongas e guiou a mão livre ao pescoço dele onde apertou-o sutilmente e lhe selou os lábios novamente.
- O que está fazendo com essa mão?
Ryoga indagou ao sentir o toque no pescoço e fitou-o de cima, um pouco altivo. Mas já no sexo, não protestou, gostava dos toques mais fortes, mesmo embora fosse dominante.

- Segurando você, hum.
O menor murmurou, embora soubesse que ele pudesse se soltar quando quiser e apertou-o novamente, mais forte sobre o membro, mordendo o lábio inferior, e sabia a dorzinha gostosa que ele sentia.

Ryoga segurou sua mão cujo antes no pescoço e tirou-a dali. Já a de baixo, não se importava. Moveu o quadril, empurrando-o contra seu toque, enquanto o encarava de cima, do mesmo modo e levou a mão a tocá-lo, apalpando-o da mesma maneira.
O menor gemeu baixinho ao sentir a mão dele sobre o local e uniu as sobrancelhas, voltando a apertá-lo e empurrou-o contra a porta, empurrando a língua adentro de seus lábios mais uma vez.
O maior abriu a boca, embora seu beijo não fosse muito bem pedido, mas sim imposto. Retribuiu-o no mesmo ritmo forte, pressionando sua língua, tornando o toque firme e enfiou a mão em sua roupa, tocando seu sexo diretamente.
Katsumi fez o mesmo com ele ao sentir o toque e puxo-o pela camisa com a outra mão, guiando-o em direção a cama, onde o deitou e deitou-se sobre ele, roçando o corpo ao do maior.
- Que fogo.. é...
O maior disse, entrecortado com seu beijo, já deitado sobre a cama, sentindo seu peso sobre o próprio e deslizou as mãos por sua silhueta, apertando suas nádegas firmes. Katsumi s
uspirou e sorriu a ele em meio ao beijo, e de fato, estava mesmo animado, não costumava se sentir assim, na verdade, costumava reclamar e recusar quando ele queria transar, mas era proposital, é claro que queria transar com ele. Mordeu-o no lábio inferior e suspirou.
- Vem, Ryoga... Que calmaria é essa?

- Meu corpo está calmo, mas meu pau está bem disposto. Você pode sentar nele.
- Hum, então hoje não tem arranhões e mordidas? Nem chicotes?
- Talvez mais tarde.
- Hum... Que desanimo.
- Não estou desanimado, se estivesse, não tinha uma ereção.
- Certo. - O menor disse e puxou a calça do outro, abaixando-a e fez o mesmo com a própria.
- Tarado.
Disse o maior e enquanto via-o se despir após puxar precisa e facilmente a própria, visto que vestia uma calça simples de tecido leve e elástico na cintura. E quando o fez nu, segurou sua cintura, deslizando a camiseta a tocar a pele.
- Emagreceu.

Kasumi desviou o olhar a ele e ao próprio corpo, era obvio que havia emagrecido pela gravidez anterior, mas estava realmente magro, bem mais do que antes, e isso se devia ao fato de que não comia mais comida humana desde então, somente vez ou outra.
- Não gosta assim?
Murmurou a observá-lo e ao retirar a própria roupa e a dele, roçou-se a seu corpo, colocando-o entre as próprias nádegas, mas sem adentrar o corpo.

- Precisa de um pouco de carne as vezes.
Ryoga disse e no entanto, gostava de seu biótipo, o comentário, não se devia ao fato de não gostar daquilo, mas sim de reparar em sua mudança corporal. Segurou-o pela mesma fina cintura comentada antes e levou-o para cama, jogando-o sobre o colchão macio. Aproveitou para tirar a camisa também.
- Quer apanhar?
Perguntou, enquanto apoiava o joelho na cama, pronto para se debruçar a ele ou para pegar algum acessório. Mas tão em pé quanto a si, tinha também a ereção.
Katsumi sentiu a cama macia abaixo de si, mas também gostosa e havia esperado tanto para pedir aquilo a ele, que nem teve remorso, já sentia o arrepio percorrer a si desde a coluna até todo o corpo.
- Quero...
Murmurou, observando a parte específica de seu sexo, ah e como queria colocá-lo de uma vez na boca, talvez dar umas boas mordidas e até lambeu os lábios. O maior v
oltou o olhar a parte onde via-o encarar, e até deu um meio sorriso.
- Está com fome?
Disse, mas caminhou até a gaveta. Pegou o anel que ele tanto desgostava, um vibrador personal e uma palmatória de couro.

- Uhum... - Katsumi murmurou e sorriu a ele, porém o sorriso sumiu quase automaticamente ao ver o anel em suas mãos e uniu as sobrancelhas. - Ah não...
- Uh. Te dei opção de apanhar ou não, mas os acessórios quem decide sou eu.
Disse o maior e voltou para ele, deixando de lado a palmatória e o vibrador. Ficando em mão somente o anel, que logo o adornaria.

Katsumi estreitou os olhos, achando ruim a ideia do objeto, o detestava, principalmente quando se sentia tão perto do ápice, queria gozar e aquele maldito não deixava. Suspirou e assentiu a observá-lo.
- Coloca essa droga logo.
- Sh, fique quietinho.

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