Kazuma e Asahi #23 (+18)


- Senhor? Asahi?

- Sim?
Asahi murmurou e ergueu a face rapidamente, acordando em meio as chamadas e uniu as sobrancelhas ao notar o próprio quarto ao redor, não estava mais na cama dele como queria, naquela cama confortável, sentindo o perfume dele e pela primeira vez, sentia o coração apertado por algum motivo, por ele, e sabia que sentia algo forte, mas não sabia dar nome aquilo, nunca havia sentido amor, fora criado na igreja, e tudo o que havia aprendido era ter compaixão e amor a religião e as pessoas como sendo irmãos, não como algo mais, por isso, aquela situação toda era estranha, saber que existia alguém no mundo, sem a qual não poderia viver, era estranho. Esticou-se na cama, abraçando o travesseiro, e quase sentia o corpo dele junto ao próprio novamente, mas faziam alguns dias. Agora havia aprendido a dormir sem a roupa pesada e branca, comprida, dormia somente de roupa intima, e estava se corrompendo cada vez mais, pouco a pouco. Até havia se esquecido que a garota batia do lado de fora quando agarrou o quepe dele ao lado da cama, aspirando o cheiro de shampoo que havia ali, 
o cheiro dele e abraçou a peça de roupa, só então fora quando ouviu o barulho da porta, embora não houvesse processado a entrada de alguém e desviou o olhar aos poucos, notando parado ali o outro e arregalou os olhos, encolhendo-se em meio as cobertas a esconder até mesmo o quepe.
- K-Kazuma-san... Por que... Não me avisou que viria?
Como poderia avisar senão estando aqui?
O moreno indagou ao rapaz enquanto o fitava há alguns metros de sua cama, perto da entrada, onde às costas, fechou a porta e embora houvesse se escondido embaixo de seu cobertor o qual, não costumava perceber tamanha simplicidade, mas após deixa-lo consigo alguns dias na base, sentia que ele merecia mais do que aquilo, mas não lhe disse nada. Havia visto também a silhueta do item que havia escondido embaixo de seu cobertor.
- Não se contenha, padre. Vá em frente.

- ... N-Não me conter? Eu... Não estava fazendo nada.
- Não ia fazer, hum?
- E-Eu... Não posso fazer essas coisas.
- Pode transar e não pode se masturbar?
- Eu também não podia transar...
Asahi murmurou e suspirou, e de fato, se ele não estivesse ali, iria ter que resolver o problema do baixo ventre, que agora estava ereto.

- Vamos, padre. Experimente.
O loiro uniu as sobrancelhas a observá-lo, e ele era o motivo de todas as fantasias que tinha, imaginar ele sem as roupas sobre o próprio corpo, como costumava fazer, era extremamente excitante, e só sentia a roupa mais apertada, estava dolorido, por isso, não se conteve e nem o contestou. Observava-o ali em pé, a roupa típica, os cabelos raspados, os botões abertos no início de seu uniforme que davam a visão da regata que usava abaixo dele e já podia imaginar o que havia por trás daquela calça, daquele cinto de couro que quase podia ouvir estalar contra a pele, e suspirou novamente, sem poder se conter, e segurou-se entre os dedos, deslizando a mão para dentro da roupa íntima a buscar o membro ereto, quente devido ao sono recente e aos cobertores que embora simples, eram quentes.
O maior caminhou em passos curtos até a cadeira próxima a sua cama, sentou-se, acomodando-se espaçosamente no assento. E assim se acomodou de modo que pôde observa-lo e ser observado pelo rapaz, disposto a servir de estímulo visual ao jovem religioso. Embora escondido, podia ver cada sobe e desce com seu punho, experimentando suavemente aquela "primeira vez".
O padre suspirou novamente e desviou o olhar dele por um momento, sabia que ele observava a si, mas por incrível que pareça, não tinha vergonha, já havia feito aquilo com ele algumas vezes, não tinha porque. Sentia vergonha de si mesmo, por saber que não devia estar fazendo aquilo, ainda mais com tantos crucifixos pelo quarto, mas não iria pensar nisso por hora, depois se resolveria nas próprias orações que haviam se tornado inúteis desde que se via como um pecador pior do que antes. Deslizou a mão por si mesmo e aos poucos passou no sobre e desce, estimulando-se e sentia a pele macia, quente, gostaria que ele pudesse sentir como sentia. Gemeu, baixo, quase um arfar se não tivesse um rastro de voz e inclinou o pescoço para trás, fechando os olhos.
- ... K-Kazuma... - Murmurou, chamando-o em meio aos toques.

- Está conseguindo, hum? - O maior indagou enquanto o fitava na pouca distância, e ante sua feição parecia aproveitar o que fazia, mesmo na sutileza de seus movimentos sem experiência. - Eu ia fazer pra você, mas parece que está conseguindo sozinho, hum?
Asahi desviou o olhar a ele, negativando e soltou a si, embora dolorido e mordeu o lábio inferior, empurrando o cobertor suavemente a dar espaço a ele para ver a si e o quepe que se deitava em conjunto.
- ... V-Vem.
- Não, continue por si mesmo, está fazendo corretamente. - Disse e deu-lhe um canteiro sorriso, claro, provocando sua impaciente vontade de continuar com aquilo. - Hum, está bem crescidinho, Padre.

O loiro desviou o olhar para si e logo, para em em seguida e negativou, estava dolorido, e não queria prosseguir tocando a si daquela forma, mas seria obrigado se ele não se aproximasse. Observou seu corpo, uma rápida olhada novamente e novamente agarrou a si entre os dedos, dessa vez, deixando-o ver o que fazia enquanto deslizava os dedos pelo próprio sexo, e sentia-se próximo do ápice, não precisava de muito ao observar aquele corpo tão bonito, até um certo fetiche para si ao se lembrar na mão dele a atingir as nádegas num tapa firme, ou o cinto na pele, os cortes que se formavam, a dor que nunca sentia e apertou-se entre os dedos, quase asfixiando a si, e nada sentiu, era irritante.
- Hum... Tentando arrancar seu pau, Asahi?
O moreno indagou ao notar seus dedos firmes, enlaçando a ereção que apertou tão vigorosamente que se surpreendeu pela falta do ápice diante da boa apalpada. Levantou-se, e todos os movimentos eram tão despreocupados, que podia dar ao jovem padre o deleite de cada passo, na expectativa da chegada, até que enfim se sentasse em sua cama e tomasse o lugar de seus dedos. Envolveu seu membro duro, sentiu a pele macia, deslizou por toda a base e tomou um ritmo gradativo. 

O padre ouviu-o, em sua palavra suja que já havia se acostumado e logo o viu se levantar, seus passos, lentos, cada batida de sua bota pesada sobre o chão, quase o sentia tocar a si a cada pequeno barulho, Deus, como era lindo, como poderia se sentir atraído por ele, se não pudesse, se não era feito para isso? Engoliu em seco ao senti-lo se sentar lado a si e agarrou-se ao lençol com uma das mãos, deixando ao lado o quepe dele entregue a si, com todo o cuidado e gemeu, prazeroso com seu toque, até ele parecia diferente, fez subir um calor pelo corpo, como se com ele qualquer coisa fosse possível e sentiu-se estremecer.
Kazuma notou o longo suspiro que deixou os pulmões do jovem padre, era como um adolescente descobrindo as sensações de sua puberdade, o que não era ao todo uma mentira, só não era tão juvenil assim, mas tudo para ele podia ser uma grande descoberta, ainda que já houvesse se deleitado das sensações do sexo, dos toques, mas de certo modo, adorava provê-lo de toda aquela novidade. O apertou, assim como ele fazia antes a si mesmo, mas não perdurou, e logo estava a se mover mais brevemente em sua ereção, aumentando o ritmo que ressoava em seu ventre.
O menor sentiu o aperto, e claro, gemeu prazeroso, agora podia sentir o toque e a fina linha de dor, prazerosa para si, que para qualquer outra pessoa talvez não fosse, mas não tinha costume, era um sentimento único de certa forma, gostoso e não sabia se ele podia entender aquilo. Sentiu-o se mover e estremeceu novamente, estava prestes a atingir o ápice, não tinha costume daquilo e era tão bom que não pôde se conter por muito tempo, ainda mais com seu toque pesado e dolorido contra o abdômen. Gozou, deixando o prazer derramado nas mãos dele e fechou os olhos, deixando o nome dele escapar num chamado junto ao gemido mais alto, satisfeito.
Kazuma não se demorou para que logo pudesse sentir os respingos de seu clímax quente nos dedos, era denso e demonstrava o fato de que mesmo uma semana depois da ultima vez em que o havia tocado, ele mesmo não havia feito aquilo por si, e seu corpo respondia com sensibilidade.
- Hum, aliviado, Padre?
Indagou enquanto voltava os olhos afiados ao louro, de modo que tinha o intuito de constrange-lo. Os dedos sujos por ele, levou aos lábios e lambeu seu clímax como quem limpa os dedos sujos por algo saboroso.

Asahi suspirou novamente, aliviado pelo ato e desviou o olhar ao outro, o peito ainda a subir e descer, respirando rapidamente, apreciando aquela sensação gostosa e logo notou seus movimentos, pervertidos demais, e até chegou a se corar, como não pensou que faria novamente e arregalou os olhos, negativando.
- Iie... Não... Não faça...
- Isso o que?
O moreno retrucou como desentendido e limpou os dedos, logo, se abaixou suavemente até que alcançasse seu membro. Tomou nos mesmos dedos que limpou e levou-o a dentro da boca, sugando seu membro agora flácido pelo recente ápice.

- Lamber os...
Asahi murmurou, logo vendo-o colocar a si na boca e arregalou os olhos, porém o sentiu afundar a si na boca, aquela sensação já conhecida uma vez, mas nem por isso deixava de ser gostosa, parecia a primeira vez de novo, e gemeu em tom mais alto, agarrando-se ao lençol.
- Não... Ah!
Em torno de seu sexo macio sem rigidez, Kazuma ainda o segurava, logo iniciara com a boca o ritmo de vaivém, sugando-o para cima e para baixo, tirando ou colocando dentro da boca, com sucção firme, umedecendo-o, dando a ele novamente a sensação que nunca havia tido, uma breve ilusão de penetração. Com sutileza no entanto o mordeu, roçando os dentes em sua pele sensível.
Asahi suspirou, e era uma sensação tão boa que ele provia a si, sentia cada um daqueles toques com uma vontade que não sabia explicar, vontade de aprender, de conhecer, mesmo que já houvesse sentido, tinha vontade dele, uma vontade quase desesperadora, e só aquilo não era suficiente, na verdade, ter-se no corpo de alguém não era mesmo o que gostava, embora aqueles lábios fossem quase irresistíveis e um pecado de se negar.
- K-Kazuma... E-Eu... E-Entra...

O maior erguera o olhar a ele, fitando o louro após abandonar sua pré ereção da boca. Usou a língua somente e deu-lhe um pequeno agrado na glande, sentindo seu gosto ainda forte na fenda.
- Entrar aonde?

Asahi estremeceu novamente com o toque e uniu as sobrancelhas, apreciando o toque, prazeroso até demais.
- A-Atrás...

- Atrás de onde? 
- ... E-Eu não sei...
- Em você.
- Q-Quero que entre no meu corpo...
- Ah, quer? E por que eu deveria fazer isso por você, Padre?
- Porque quer me sentir também... Porque eu preciso de você.
Kazuma sorriu a ele, e sua resposta. Ergueu-se quando antes curvado, e sentou-se à beira da cama, levando as mãos ao uniforme, a calça e sacou para fora o membro já aparente de excitação.
- Venha a meu colo.

O menor assentiu e logo se levantou, retirando a própria roupa íntima e aconchegando-se sobre o colo dele.
- Não vai tirar as roupas?

O maior segurou-o por sua cintura e trouxe-o com ajuda ao colo, como se fosse tão leve, embora tivesse seu peso. Sentiu-o nas pernas e trouxe-o com as nádegas sobre o membro, deixando sentir a calidez da pele contra a sua, sem realmente penetra-lo, mas bem disposto para fazê-lo.
- Tire se puder.
Dito, deslizou as mãos pesadas em suas coxas, onde deu o tapa em junção, apalpou e deslizou para as nádegas, erguera suavemente e o levou para sobre o sexo.
- Eu vou entrar em você, Asahi. - Disse-lhe um breve sussurro, contra seu queixo que mordeu. - Iku yo.

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