Reika e Takatsuki #24 (+18)


Quando Reika se deu por conta, voltou todo o caminho dali até o dormitório. O plano anterior era sair com ele, comer algo, beber alguma coisa, conversar ou qualquer coisa que tivesse criado um clima totalmente diferente daquele. Aquela altura não havia processado corretamente toda informação que rolava entre os dois. De soslaio olhou para o amigo e podia ver em seu rosto que não estava feliz, mas também não parecia triste, quis segurar sua mão, mas continuou a caminhar até que chegassem juntos ao quarto que agora pertencia a ambos e não mais camas trocadas. Chegou pensar que a amizade havia sido danificada de uma forma que talvez não tivesse volta, que talvez deixassem de ser amigos e ficou feliz por estar ali ao invés de escolas separados, do contrário realmente teriam seguido caminhos diferentes e sem volta. Deixou sobre a cama a mochila com as roupas que tirou de dentro dela, a toalha que colocou num canto, deixando finalmente o ombro. Já havia se banhado antes então trocou as roupas somente, substituindo por peças casuais já que não sairiam do colégio e talvez nem do quarto. 
E se despia ainda em frente ao amigo, mesmo depois das discussões que não eram bem desentendimentos, ou eram, não sabia dizer, talvez ainda não pensasse que um corpo feminino pudesse lhe causar algum desejo, vestiu calça e regata, largos como sempre e após a arrumação da pequena bagunça que causou ao chegar, finalmente se fez livre para se deitar na própria cama e o observava, ainda em pé, não sabia bem dizer o que estava pensando. 
- Venha, vamos deitar, vamos assistir alguma coisa.
Seguiu junto dela ao quarto, e parecia impassível pela primeira vez, não estava amigável, nem queria ser, estava magoado, e realmente pela primeira vez podia dizer que aquilo não tinha muito o que ela pudesse fazer, não tinha esperanças para ambos, basicamente, era o amiguinho dela, somente. Adentrou o quarto, observando-a enquanto trocava de roupas e estava tão chateado que até tentava não olhar o corpo dela. Jogou o livro sobre a cama e observou as roupas jogadas, novamente sentiu vontade de arrumar as próprias malas para ir embora, mas ela tirou a linha de raciocínio. Assentiu e logo deitou-se, porém na própria cama.
- Ora, não seja assim, vem cá. - Ela disse ao vê-lo se deitar em sua cama, sem mesmo trocar as roupas, mas simplesmente se jogar como um modo automático. - Vai ficar com o uniforme?

- Não estou com muito ânimo pra tirar.
Ele falou a ela, observando-a e se levantou, arrastando-se para sua cama.
A outra observou o amigo e seu ânimo podia ser bastante contagioso. Levantou-se no entanto, mesmo ao tê-lo vencido conforme na própria cama, mas seguiu até a entrada e apagou a luz do quarto, que não deixava o ambiente ao todo tão escuro já que lá fora não estava. Sentou-se na beirada da cama, observou o amigo jogado, parecia até proposital e quis rir, mas achou que talvez não fosse oportuno, não que fosse naturalmente uma pessoa conveniente. Levou as mãos a seu colete e puxou como podia já que estava deitado por cima do tecido, e como ele não parecia contribuir, levou a atenção a sua calça, abriu o fecho e baixou o zíper, segurou pelo cós e puxou vigorosamente, já que aquela parte tinha menos peso do que suas costas esfaqueadas mentalmente várias vezes naquele dia, e deixou nos pés da cama após dobrá-lo.
- Vai, tire esse colete senão vou rasgar.

- Deixe meu colete quieto, porque está te incomodando tanto?
Takatsuki falou a ela, irritado evidentemente e levantou-se, retirando as roupas a ficar somente com a roupa intima.

- Quero que deite com roupas pra descansar, essa roupa me deixa desconfortável e fale direito comigo, frutinha.
Reika retrucou diante de sua rapidez afiada e bom, como ele já havia terminado o serviço, voltou a se deitar na cama como achava confortável. Aquela altura até mesmo a si começava a ficar desconfortável, não que estivesse bem humorada, mas estava tentando. O outro s
uspirou, e desviou o olhar, sabia que ela tentava, mas não queria conversa, sentia o nó na garganta, queria chorar, queria sumir, queria tudo ao mesmo tempo e naquele momento não conseguia ser melhor do que isso.
- ... Desculpe, me sinto um idiota. - Riu, achando graça de si mesmo. - Realmente achei que... Podia ser seu namorado ou algo semelhante.

Reika fitou o amigo e deu-lhe espaço conforme voltava a se deitar. Viu rir como quem não queria fazer isso enquanto se desculpava, e na verdade ainda não entendia o que o havia deixado tão triste, talvez ainda não houvesse sido clara o bastante, e isso não era somente com ele, tinha o costume de pensar que somente "pensar" deixava aos demais, as coisas subentendidas, recebia reclamações sobre isso e não era somente dele, havia tido problemas até mesmo com a antiga quase-namorada, Mei, mas ela não era realmente alguém tão importante. Pelo menos não até perceber que não sentia por ela, nem mesmo parte do que sentia por ele, mas aquelas eram coisas que percebiam aos poucos, já que as coisas entre ambos estavam difíceis de entender afinal, eram gays. Virou-se ao moreno e podia notar em seu rosto que, mesmo risonho, era evidentemente mal humorado e fazia-o parecer manhoso mas adorável, ainda que não fosse sua intenção. Ergueu-se suavemente suficiente para levar os dedos a seu pescoço e segurar seus curtos cabelos negros, abaixou-se e selou seus lábios, uma, duas vezes e beijou-o por fim, a penetrar sua boca com a língua e quase suspirou embora não tivesse feito, sentia saudade dele mesmo estando por perto.
Takatsuki sentiu o beijo sobre os lábios e negativou, virando a face antes que pudesse iniciar o beijo, não estava no clima, estava chateado, por motivos que já havia citado e não era com um beijinho que iria convencer a si de alguma coisa, já que ela achava que era tão superficial a ponto de só querer fazer sexo com ela.
Ela estalou os lábios com os dele ao ter o beijo recusado, segurava-o ainda pela nuca e virou-o para si a fitá-lo por perto, embora escuro, alguma coisa de seu rosto ainda podia ver.
- Vamos, eu quero isso.

- Iie... Eu não quero, Rei... Não quero beijo, não quero te tocar sabendo que amanhã pode estar beijando outra pessoa.
Ela franziu o cenho, causando rugas tensas e temporárias entre as sobrancelhas e se sentou na cama, levou as mãos em sua roupa íntima e deslizou em seus quadris, puxando o tecido para tirá-lo.
- Reika! - Ele falou a ela, meio irritado e segurou a roupa, ou tentou.
A loira puxou o tecido por suas pernas, tivera dificuldade, mas nada que não pudesse lidar. Voltou a subir para ele e deitou-se a seu lado, tornando a segurar sua nuca.
- Não quer fazer comigo?
Indagou bem baixo, mas audível e deslizou uma das mãos por sua cintura, a mesma que antes em sua nuca e passou pelo pescoço, ao longo do dorso até o quadril por onde puxou o moreno.
- Fazem mais de seis meses e quando finalmente nos tocamos você não quer, ah?

Disse no mesmo tom sem altura. E ao se mover, virou-o contra a cama, com as costas no colchão e sentou-se sobre seu corpo. Deslizou as mãos em seu peito e subiu pelos braços, percebia que mesmo seu corpo masculino excitava, ainda que nunca tivesse conseguido algum interesse em homens, sentia repulsa se pensasse em mesmo um simples beijo, mas tinha com o amigo algo diferente, que não cansava de se surpreender, e deslizando por seus braços alcançou suas mãos e segurou-as no topo de sua cabeça, contra o travesseiro embaixo dele.
E-Eu estou chateado...
O maior falou a ela, e é claro, senti-la segurar a si daquela forma, se sentar sobre o corpo era excitante, e não conseguia se conter, sentia raiva, sentia mágoa, mas a queria ao mesmo tempo e o sexo já mostrava isso sutilmente, crescendo aos poucos. abaixo do corpo dela.
- R-Reika... Iie...
Falou a ela, gemendo baixinho e suspirou, a queria, precisava, embora soubesse que certamente seria dolorido. 
Ela entrelaçou os dedos aos seus, segurados contra o travesseiro. Notava no moreno a vontade de resistir ainda que não estivesse por fazê-lo, talvez até houvesse tentado, mas àquela altura, simplesmente dizia não, mas não lutava contra. Suspirou e o queria cada vez mais o quanto precisava insistir. Abaixou-se, se aproximando de seus lábios, voltou a roça-los e por fim novamente penetrá-lo, beijou sem rapidez, era na verdade vagarosa, mas firme, sentindo a maciez de seus lábios e sua língua. 
O outro suspirou, ainda meio irritado e vencido, retribuiu seu beijo, enfiando a língua na boca dela e obviamente fora bem mais rude do que ela, beijando-a com vontade e soltou-se num puxão de sua mão que segurava os braços, empurrando-a em direção a cama e deitou-se sobre ela.
Reika sentiu sua língua firme dentro da boca e sabia que aquilo era proposital. Permitiu sem delongas que revirasse consigo e sentiu o peso contra o corpo, preferia pensar que o havia permitido fazer aquilo. E levou as mãos em suas costas por onde deslizou e tateou até suas nádegas já nuas, apalpando-as com força, não era mesmo muito gentil com aquela parte já que não facilmente dolorida e uma das mãos levou mais intimamente, tocando entre elas o ponto de seu corpo que certamente gostaria de ser encontrado.
Takatsuki gemeu ao sentir o toque entre as nádegas e mordeu o lábio inferior, o dela, empurrando o quadril contra o dela de forma meio sugestiva, e era óbvio que queria ser pego, não pegar, mas tinha medo, tanto tempo longe dela, já devia estar como virgem de novo, e doeria, certamente. Estremeceu, agarrando-se ao lençol com uma das mãos e empinou o quadril, pressionando as nádegas contra a mão dela.
Ela sentiu a ereção dele contra a própria coxa a medida em que se empurrava suavemente contra a região, esfregando-se. Empinou as nádegas contra palma da mão e continuou a apalpá-lo como se o massageasse, no entanto com o dedo continuou em seu âmago, delineando a entrada de seu corpo, massageando com a ponta do dígito. Quando por fim o soltou, revirou-se contra o amigo e debruçou-se em seu corpo, invertendo as posições. Voltou rapidamente com o dedo em seu íntimo, tornando a tocá-lo, circulou o pequeno ponto, sentia-o contrair a região involuntariamente. Levou o dígito a boca antes de levá-lo de volta em seu corpo, umedecendo-o em saliva. Estava excitada, mas não tinha tempo suficiente para pensar sobre o fato de novamente estar com o moreno, sentia somente uma sensação confortável de satisfação antes de mesmo de fazer sexo com ele.

O maior sentiu o toque dela contra o corpo e contraia-se mesmo sem querer, era gostoso, queria mais daquele toque, que não sentia há tanto tempo. Virou-se, deitando as costas sobre a cama e suspirou, cessando o beijo a beijá-la na face, queixo e por fim no pescoço enquanto dava espaço entre as pernas para sua mão a tocar entre as próprias nádegas.
- R-Rei... - Murmurou, sentindo o dedo pressionado a si, úmido por seus lábios, sua língua e sorriu contra a pele dela, meio de canto. - ... Ah... D-Devagar, faz tempo que...

Ela sentia os beijos no rosto, no queixo e pescoço que pendeu ao aceitá-los. No entanto não interrompia os movimentos em seu corpo, delineando sua entradinha, sentindo o calor de sua pele. Quando apartou por um instante, afastou-se  suficiente para tirar a regata recém colocada, não tirou a roupa inferior, porém queria ter a pele exposta suficiente para sentir o contato da dele e podia senti-la macia embaixo de si. Afundou o rosto em seu pescoço, mordiscou sua pele e desceu ao peito, arqueando-se o suficiente para tocar um de seus mamilos e lambê-lo, contornar com a ponta da língua e puxar entre os dentes. Novamente interrompeu e levou as mãos a própria calça, deslizando-a pelos quadris e tirou-a, jogando-a nos pés da cama como as roupas dele.
- Hum, quer que eu seja gentil com você? 

Takatsuki observou o corpo dela, livre da regata e nossa, como ela excitava a si, nem sabia descrever. Era homem, era gay e sentia atração por ela de uma forma absurda, tanto que era capaz de se sentir pulsar no baixo ventre só por vê-la daquele modo. Repousou a cabeça no travesseiro, sentindo o toque sobre o mamilo e gemeu baixinho, o local era sensível como ela mesma já sabia, por isso mesmo tocava ali, porém a atenção fora retirada ao vê-la retirar a calça e seu corpo bonito agora estava quase totalmente descoberto, se não pela roupa íntima.
- Hai... Seja gentil comigo, onee-chan.

Compartilhe:

DEIXE UM COMENTÁRIO

    Blogger Comment

0 comentários:

Postar um comentário