Miyako e Sayuki #25 (+18)


Sayuki abriu os olhos devagar, incomodo pela manhã que se fazia la fora, mesmo que o quarto fosse escuro e acendeu o abajur ao lado da cama, sentando-se na mesma e espreguiçou-se, deixando o cobertor quentinho descobrir o próprio corpo quase nu se não fosse pela camisola num tom de rosa claro e transparente, deixando a mostra o próprio tórax, o abdômen e a parte baixa coberta apenas pela calcinha de mesmo tom da roupa, porém esta não era transparente. Ajeitou a alça fina que caía sobre o ombro e ajeitou os cabelos loiros pouco desarrumados pelo sono, porém voltou a se deitar alguns instantes, descansando mesmo de olhos abertos e virou-se, observando ali o lugar vazio, porém nada disse, afinal ouvia o chuveiro e sorriu consigo mesmo. Agarrou o travesseiro dela entre os braços e aspirou o aroma doce e gostoso de seu perfume e por um pequeno momento pressionou o próprio sexo sobre a roupa, deixando escapar um suspiro dos lábios.
Miya se ensaboou e deixou de lado a barrinha de sabão. Seguiu abaixo do chuveiro e deixou a espuma fina sair com a água que descia até o ralo e novamente deslizou os dedos nos cabelos, que lavou com shampoo e logo após o condicionou. Talvez devesse tê-lo chamado consigo, pensou. Não tinha costume de tomar banho com o lourinho porém poderia ter feito, ele gostava de sentir a carícia com o sabonete enquanto lavava seu corpo. Sorriu ainda recém acordada. Bocejou e encostou-se à parede atrás de si, de olhos fechados, imaginou o primeiro banho que tiveram a pouco tempo depois de tempos vivendo junto dele. Por que era tão sexy? Estranhava a palavra, porém cabia perfeitamente a ele. E fantasiou as curvas de sua cintura magra e suas nádegas nada masculinas pela forma, seus cabelos molhados nas costas, um lugar onde tinha estranho fetiche. E seu olhar de soslaio por cima do ombro. Suspirou, por sorte o tinha ali na cama a poucos metros de si. E apertou a própria coxa com força, não para si, mas como se o toque entre os dedos fosse parte de seu corpo.
O loiro suspirou, aspirando o aroma dela no travesseiro mais uma vez e por um momento abriu um pequeno sorriso, de olhos fechados, imaginando se não era louco por estar fazendo aquilo, sentindo prazer apenas com o aroma dela, e imaginava o corpo dela junto do próprio, o corpo tão magro e bonito, e até mesmo os seios que não eram grandes, mas gostava daquele modo, combinavam perfeitamente com ela, se encaixavam, tudo era perfeitamente encaixado. Lembrava-se dela afastando os cabelos da face, que insistiam em cobri-la enquanto estava sobre si e quase podia sentir as costas nuas da outra que a própria mão costumava acariciar, cada curva perfeita e macia do local enquanto a sentia se mover entre as próprias pernas, entrar e sair do corpo, seguindo até o fundo de si, onde sentia prazer. Gemeu baixo, inconsciente do gemido, e mordeu sem força o travesseiro, apertando sobre a roupa intima novamente o local tão sensível.
Miya apalpou a região e massageou-a de leve, pressionou firmemente aos dedos, e não faria assim com ele, porém vontade não faltava. Assim como sentia desejo por mordê-lo e formulou o mesmo gesto no próprio lábio inferior, que embora a firmeza e força dos dentes na região, extasiou-se o suficiente e nem sentia-o doer. Mas adorava sua maciez, e cada mordida em seu corpo, provavelmente se pudesse, tomaria com força e fincaria os dentes em suas nádegas, suas coxas, seus lábios. Descerrou as pálpebras, voltando o par de olhos cinzentos ao baixo ventre, onde pressionou igualmente com a mão, sentindo-se sensibilizar no toque e entre dentes soprou o ar de satisfação, ou talvez, insatisfeito. Reproduziu visualmente o tecido transparente de sua roupa de dormir. Seus mamilos eriçados assim como a pele pela manhã. Ou suas nádegas que sempre se encaixam perfeitamente contra o quadril, como ele gostava de dormir. Ah, lamentou de vontade, e grunhiu em protesto.
Sayuki deslizou a mão pelo local e aos poucos alcançou as próprias nádegas, mesmo entre as pernas e tocou o ponto intimo, massageando-o sobre a roupa intima e pressionou sutilmente, quase podendo sentir como ela fazia em si, aos poucos soltou o travesseiro que mordia e os lábios se abriram num gemido mudo, agarrando com a mão livre o cobertor sobre si na cama. Desviou o olhar pelo quarto, procurando algum sinal dela e não encontrou nenhum, as pernas tremiam, e a queria, mas a queria ali, na cama consigo, como havia fantasiado, e estava disposto a esperá-la voltar, mas poderia muito bem se preparar para ela quando retornasse. Afastou pouco a calcinha, dando espaço aos dedos e massageou-se agora sem impasse das roupas, fechando os olhos e repousou a face no travesseiro, erguendo pouco o quadril e quase podia ouvir os gemidos abafados dela que só deixava a si ouvir quando estava prestes a atingir o ápice.
A morena afrouxou os dentes no lábio, que até então grosseiramente tocando por eles, e sequer sentia os dentes a ferir a região. A mão firme no apalpar da coxa, chegou a estapear com o punho e apertou mais forte. Enquanto outra das mãos, aquela com pressão no sexo, delineou cada parte dele, e acariciou-se, num início vago, porém era forte, tal como a vontade que tinha de pegá-lo com a mesma força. E num minuto gradativo daquele contato necessitado, agilizou cada movimento e desceu entre as pernas, e imaginou daquela forma tê-lo tocado. O prazer que tinha e o contato que em si, imaginava nele. Subiu e pressionou a região firme que denunciava a excitação contra os dedos. Gemeu, suavemente rouca, e talvez um pouco mais alto do que poderia, mas num reflexo ao gesto, a mão levou ligeiramente em frente a boca, deixando abandonada a coxa já vermelha pelo aperto anterior, sufocando o ruído.

O loiro abaixou a cabeça, tentando inutilmente sufocar o gemido que deixou os lábios contra o travesseiro e manteve-se em silencio por um pequeno tempo, deslizando os dedos pelo próprio corpo, sem penetrar, tentava forçar a entrada vez ou outra e por fim desistia, provocando a si mesmo, imaginando que ela faria o mesmo se ali estivesse. Apertou com força o lençol entre os dedos e por fim cessou tudo e abriu os olhos ao ouvir o barulho vindo do banheiro, não sabia ao certo se era ou não um gemido dela, mas era o que parecia, ou talvez estivesse ouvindo coisas. Retirou os dedos do local e arrumou a roupa, levantando-se, curioso e seguiu, mesmo agarrado à parede até o banheiro, sentindo as pernas que trepidavam e quase derrubavam a si. Bateu uma vez na porta, sem força e adentrou o local, abrindo um pequeno sorriso malicioso ao encontrá-la ali, com a mão a se tocar, como a si fazia, e se fizesse, teria vindo antes, ah e como queria ter vindo antes.
- M-Miya... Não acredito que está fazendo sem mim... E eu quase metendo os dedos em mim lá na cama.

O ruído viera da porta, que tão baixo quase ofuscado pelo chuveiro, sem certeza.  Um sopro deixou os lábios da morena, desgostoso de vontade. E pressionou novamente os dígitos que foram hábeis no carinho impudico. Da porta aberta que revelou o companheiro, e toda sua imagem projetada antes. Tinha sua silhueta denotada na transparência da roupa. Seu corpo evidenciava expectativa ou vontade embaixo da renda de sua calcinha cor de rosa. Franziu suavemente o cenho, tensionando a expressão pela sensação provida ao corpo. Passeou ainda com os olhos cinzentos em sua figura, enquanto cada movimento seguia, sem cesso, mesmo com o novo habitante no banheiro, que serviu de estimulo aos olhos e também ao corpo.
Sayuki sorriu a ela, um sorriso malicioso e adentrou o banheiro, fechando a porta.
- Vai me fazer ficar olhando, é? Então vou fazer o mesmo com você...
Murmurou e apoiou-se lai mesmo na porta, abaixando pouco a calcinha e optou por retirá-la de vez, deixando-a apenas em uma perna. Agarrou o membro entre os dedos, apertando-o sutilmente e gemeu baixinho enquanto a observava, deslizando a mão por ele em sutil carícia e com a outra mão tocou a própria coxa, deslizando por ali, acariciando, apreciando a pele macia e apertou o local.

O sorriso se fez com mostra dos dentes ao ouvi-lo, ela soou em silêncio se não fosse o sopro de satisfação e necessidade e cerrou os dentes na mesma força que usou nos dígitos que tocavam um âmago. E ainda com os olhos atentos voltou-se ao caminho de sua calcinha pelas pernas até estar abandonada no chão, e sua mão envolver sua região talvez tão sensível quanto a própria.
Sayuki suspirou e aspirou o aroma do local, não era igual ao travesseiro, mas mesmo assim, era prazeroso. Observou todo o corpo dela e mordeu o lábio inferior, deslizando a mão pelo próprio membro até o meio das pernas, separando pouco as mesmas a dar a visão a ela, mesmo que limitada. Tocou a si no mais intimo do corpo novamente e pressionou poucas vezes.
- Miya... Eu quero você aqui dentro... Você quer entrar?

- Por que não vem aqui descobrir, ah?
Indagou e soou tão impudico quanto os próprios movimentos, ou mesmo a forma como denotou as vistas sob ele.

- Não, quero saber pra eu meter os dedos aqui mesmo... Ou não quer ver?
- Ah... Vem cá. - Ela grunhiu em protesto. - Vem me beijar e eu vou deixar você se tocar.

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