Yuuki e Kazuto #27 (+18)


Os olhos do garoto observavam a janela do próprio quarto e via o sol se pôr, devagar, deslizando para o horizonte. Pegou a jaqueta sobre o sofá e vestiu, afinal, lá fora parecia estar frio mesmo que a pele fosse igualmente fria, era costume. Caminhou em passos rápidos até a casa dele e subiu até o apartamento, batendo na porta, o que não costumava fazer e a moça atendeu, suspirando e perguntou o que queria, só parecia gentil, mas não era. Sorriu a ela e perguntou do loiro, mas apenas ouviu que ele não estava e a porta fora fechada na cara. Kazuto arqueou uma das sobrancelhas e saiu do apartamento, retirou o celular do bolso, observando a hora e lembrou-se que o vampiro devia estar na gravadora naquele período. Voltou a correr, tentando chegar ao local antes que ele saísse. Observou-o pela porta do estúdio, mas logo encostou-se ao lado da mesma, na parede, esperando que ele saísse, não queria interrompê-lo no que fazia.

Ao término do ensaio, Yuuki sequer se despediu dos outros, costumeiro e habitual, por mais que nos últimos meses não fosse a impressão passada pela mídia. No entanto, por trás de câmeras e cortinas, era tudo muito diferente. Jogou o casaco sobre um dos ombros após trocar as roupas, e sabia, que o garoto estava lá, trazendo um suspiro pesaroso a si, porém não estava com ânimo para absolutamente nada, nem mesmo para tratá-lo mal.
O menor desencostou-se da parede ao vê-lo e sorriu, selando-lhe os lábios.
- Yuuki!

- ...
O maior permaneceu no silêncio, mesmo após o cumprimento e pôs-se a caminhar novamente.

- Yuuki...? - Kazuto caminhava atras do outro para fora do local. - O que foi?
- Nada.
Finalmente proferiu algo, e as íris atípicas se voltaram com olhar para face do menor, no entanto não apartava o caminho seguido, sem pressa alguma.

- Mas... Nem me deu oi. - Assim que saiu do local, o menor parou, fitando-o.
- Costumo fazer isso ? - Continuou a andar.
- Não...
Kazuto suspirou e voltou a caminhar atrás dele, observava a mão do outro e a segurou. 
Ao sentir o toque, os olhos de Yuuki desviaram sua atenção a ambas as mãos agora juntas, logo após as orbes se voltaram ao garoto.
- ... O que está fazendo ?

- S-Segurando sua mão... - Observou o outro.
- Tsc... - Resmungou. - Claro, eu nem havia notado...
- Ahn... N-Não é isso que um... Namorado faz? Posso segurar a sua mão, não posso?
- Já está segurando!
O maior exclamou sem exaltar. Por fim os olhos voltaram sua atenção à frente e deu continuidade aos passos até a cafeteria. Adentrou o local e buscou um local onde costumava se sentar, soltando finalmente a mão do garoto assim que se acomodou num dos estofados e fez prontamente o pedido a serviçal, voltando outra vez o olhar ao menor, esperando seu pedido, se é que faria algum.

Kazuto caminhou com ele até a cafeteria e sentou-se ao lado, ajeitando-se e negativou apenas ao vê-lo olhar a si, indicando que não queria nada. O olhar de Yuuki deu atenção a moça encerrando o pedido no frappuccino para si, somente. Não demorou a ter no nome chamado e assim que este fora dito levantou-se para pegar a bebida e caminhou para a saída, indicando ao garoto que o mesmo fizesse. Retomou os passos após ter saído da cafeteria e seguia em direção a residência.
Kazuto observou o outro pegar o pedido e levantou-se, correndo até ele e o observava enquanto bebia
- Você pode beber isso?

- Por que não poderia ?
- Não sei... Você é... Um vampiro.
- ... Você só bebe sangue ?
- Ahn... Sim...
O maior negativou enquanto voltou a olhá-lo.
- Continua tendo paladar apesar de ser vampiro, inútil.

- Ahn... - Abaixou a cabeça, observando o chão. - Eu não sabia ne.
Yuuki tornou a negativar e voltou o olhar ao percurso, estendendo o braço em direção alheia, entregando a ele a própria bebida.
- Tome.

O menor assentiu e pegou o corpo, levando aos lábios e bebeu alguns goles.
- Tem razão... - Riu.

- Como você é idiota...
- Ai, que horror... - Entregou a ele o copo. - Eu não sabia ne...
- Não sentiu vontade de comer nada?
- Senti, mas...
- ... E porque não comeu?
- Achei que eu não pudesse comer, já disse.
- Ahh... claro! Pensou que não pudesse comer por qual motivo?
- Sei lá, achei que a gente só bebesse sangue.
- Você é imortal, faz o que quiser... Só não se queimar...
- Entendi... - Assentiu.
- Ah, se não se recorda, já tomamos café no saguão do hotel.
- Ah... Tem razão... Nem me lembrava...
- Hum, é...
- O que vamos fazer agora? Posso subir com você?
Disse o menor, assim que chegaram ao prédio do outro. Yuuki adentrou o condomínio, e não demorou a se encaminhar ao saguão e pegar o elevador.
- Como se isso fizesse diferença pra você, parasita.

Kazuto seguiu atrás dele e o fitou.
- Você é tão carinhoso... - Riu. - Podia tentar falar normal comigo, hum?

- Estou falando normal, pirralho.
- Hum... - Abaixou a cabeça. - Senti sua falta..
- Hum, interessante. Senti falta da sua boca. Me chupa.
Kazuto desviou os olhos a ele.
- Ótimo, abaixe as roupas que eu chupo.

A mão de Yuuki seguiu em direção ao menor e lhe segurou pela gola da camisa, trazendo-o a si. Indelicado como de costume, apressado, ou talvez brusco, como de costume. Após obter tal proximidade, sequer importou-se com a porta de metal que se abria, dando passagem a novos hospedeiros do edifício, e desabotoou a calça, baixou-a junto a peça íntima, expondo o sexo a qual segurou com somente uma das mãos e levou a desocupada a cabeça do menor, empurrando-o para baixo, fazendo-o se pôr de frente a região nua em que empurrou contra seu rosto. 
Kazuto se assustou e ajoelhou-se,  observando o membro do outro e o colocou logo na boca, sugando-o e iniciando os ágeis movimentos como o outro queria, mordendo-o levemente algumas vezes, e claro, preocupava-se com as pessoas que poderiam adentrar o local, e que observaram a si e a ele com um olhar assustado, talvez desdem, saindo para esperar o próximo elevador, e reclamavam em voz baixa.
O vampiro se encostou no local, de olhos fechados e segurou o garoto, não o deixaria sair, não importando se houvessem pessoas ali ou não, agora teria que terminar o serviço começado e passou a movimentá-lo, fazendo-o se afastar e voltar a colocar a si na boca, até gemeu, desviando o olhar a ele.
Kazuto deixou os fios de cabelo caírem sobre a face, sem poder prendê-los uma vez que seguia os movimentos rudes dele, não tinha tempo para conseguir se ajeitar ou apoiar-se em algum lugar, sentia-o se enfiar até a garganta, e tinha que prestar atenção na própria respiração para conseguir se controlar e continuar com os estímulos, até gemeu, a voz rouca e grave contra o sexo dele.
Yuuki agarrou os cabelos do garoto, como se não fosse o suficiente empurrá-lo repetidamente contra o membro, deslizou as unhas pontiagudas contra a nuca do menor, rasgando a pele e arrancou um gemido alto do garoto, que sentiu a camisa se manchar com o próprio sangue, escorrendo para as costas em uma linha vermelha.
Ao se ter satisfeito, o maior puxou o pequeno, entrando a fundo em sua boca e por fim atingiu o ápice, e observava a câmera contida no elevador, sabia que logo algum segurança ia aparecer, por isso, precisava ser rápido, terminar o que fazia e entrar no próprio apartamento. O pequeno deixou um gemido dolorido escapar, desviando o olhar ao outro meio de canto e tentava respirar, embora não precisasse, tentava se mover, embora o outro não deixasse, as unhas afiadas o prendiam ao chão e contra seu baixo ventre. Ao fim, sugou-o, limpando-o e engolindo o ápice deixado na boca, fora quando Yuuki o soltou, e deixou-o se levantar.
Kazuto ajeitou as roupas, pouco confuso com o ocorrido tão rápido e sentiu a face se corar ao se lembrar que haviam pessoas que tentaram entrar no local e viram a ambos, era vergonhoso, e o pior, parecia concordar por ter se abaixado e o colocado na boca.
- O que foi, pirralho?
- ... Por que fez isso aqui?
- Me deu vontade.
Assim que a porta se abriu, Yuuki seguiu em direção ao apartamento novamente, seguido pelos garoto, em silêncio, e ficaria com ele até que dormisse, ou até ser expulso.

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