Nowaki e Tadashi #27 (+18)


Nowaki aproveitou a se despir do mesmo modo, tirando as roupas molhadas que deixou junto as dele acima da pia do banheiro, tiraria após o banho. Após se despir, adentrou o box junto dele, sentindo o vapor de água quente, agradável em relação a água fria da chuva que tomara minutos atrás. O outro desviou o olhar a entrada do box e assustou-se ao vê-lo ali, ele não costumava tomar banho consigo, mas era agradável, gostava. Sorriu e esperou-o se aproximar. 

Nowaki o fitou, e era engraçado o modo como parecia feliz em ter um banho acompanhado. Negativou e sorriu do mesmo modo. 
- Por que veio hoje? Estava entediado?
Tadashi sorriu a ele novamente e abraçou-o, com a mesma felicidade que tinha quando o viu a primeira vez que entrou.
- Estava me sentindo triste. Antes que eu cortasse os pulsos de novo, resolvi vir te ver.
- Hum, sou uma terapia. 
Disse o moreno e descansou as mãos em sua cintura. E de algum modo, nunca imaginou estar tão facilmente o segurando no banho sem expulsá-lo por ser jovem demais, ou por ser homem, ou paciente, ou por ser noivo, diversos fatores por fim. O menor sorriu a ele e abraçou-o forte contra si, sentindo o corpo quente dele, mais quente que a água e sorriu novamente.
- Daisuki.
Nowaki sentiu o abraço, bastante apertado embora fosse tão magrelo, por sinal. Fitou-o na pouca diferença que tinham de tamanho. E bem, aquela era sua versão mais passiva que já havia visto até então, embora já houvesse visto várias de suas facetas. Aquela parecia a mais delicada. 
- Mo.
Tadashi desviou o olhar a ele e sorriu novamente, selando-lhe os lábios.
- Você está tão bonito... Estou feliz de poder ficar com você hoje.
- Por que estou bonito? 
O maior indagou, com um sorriso meio de canto e acariciou seu rosto avermelhado.
- Você é sempre bonito. - Riu baixinho. - Mas gosto do seu cabelo molhado assim. - Murmurou.
- Ah, então o diferencial é o cabelo molhado?
- Não seja bobo.
- Não estou sendo, estou perguntando. 
Disse o moreno e deslizou a mão de seu rosto até a nuca, segurando seus cabelos platinados. Tadashi ergueu a face a observá-lo quando o sentiu segurar os próprios cabelos e sorriu, notando suas expressões, ah, e ele era realmente lindo demais pra existir, mas gostava especialmente quando ele ficava bravo consigo, ou ao menos quando parecia e agia de modo brusco, aqueles olhos estreitos, podia ter uma ereção só vendo ele daquele jeito, e é claro, era bipolar, resolveu provocá-lo.
- Atsui estava com uma agulha hoje... Tive que me controlar pra não imaginar a sensação da droga de novo...
Nowaki arqueou a sobrancelha, estava pronto para beijá-lo, mas cessou e se afastou o pouco que havia aproximado. 
- Ah, é?
O menor assentiu a observá-lo e tentou manter-se da mesma forma ingênua, embora não fosse assim que queria agir.
- Um dia você vai ter que parar com isso. 
Disse-lhe de modo que o olhar era de cima, um pouco estreito, diferentemente da suavidade anterior.
- Eu sei... É que eu não consigo...
- Uh, e acha que vou poder ficar com você assim? 
Disse o maior, com um sorriso meio lateral, mas claro que não era suave ou de quem tinha um bom humor real. Tadashi uniu as sobrancelhas.
- Você me ajuda a esquecer.
- Mas não vou estar o tempo todo no mesmo ambiente que você.
O menor sorriu a ele.
- Mas você é o único motivo.
- Quero que viva bem pra estar comigo, não que viva pra mim.
- E se eu não conseguir controlar...?
- Os vícios não duram pra sempre, Tadashi. Quanto mais longe deles, mais se esquece que já existiram.
- Está se controlando bastante, não está?
- Como assim? - Indagou, não entendendo realmente a pergunta.
- Não está bravo?
- Claro que fico emputecido quando começa com isso. Mas você aparentemente, está se esforçando, então...
- Hai... - Tadashi murmurou e aproximou-se, selando-lhe os lábios. - Você é minha droga, Nowaki.
O moreno sorriu-lhe meio de canto e mordeu seu lábio inferior a medida que não durou e desceu a seu pescoço. Mordiscou da mesma forma, e sem delongas, virou-o para si de costas. Tadashi sorriu novamente e inclinou o pescoço para o lado, dando espaço a ele, porém nem aquele toque havia durado e virado de costas, apoiou ambas as mãos na parede.
Não se notou do médico nenhum protesto ou mesmo algum comentário. Puxou suavemente seu quadris pela pelves, e levou uma das mãos até suas nádegas, tocando-o com o dedo médio, e estimulou de um modo mais breve, em círculos, mas penetrou-o cuidadosamente logo após.
O menor empinou o quadril como indicado e fechou os olhos, sentindo os toques dele no corpo, e já sabia o que viria a seguir, só que esperava algo maior ao invés do dedo, e gemeu baixinho, desviando o olhar a ele atrás de si.
- Kimochi, doutor.
O maior sorriu, achando graça do apelido, soava esquisito dito daquele modo. Moveu o dedo dentro dele, acostumando antes que perdesse o empenho junto da paciência. O loirinho gemeu novamente, meio dolorido pelo movimento, faziam alguns dias que não ficavam juntos, mas não tantos a ponto de ser tão desconfortável.
- Pode entrar se quiser.
Nowaki segurou-lhe as nádegas após retirar-se de dentro dele. E afastou-as conforme segurou-se nos dedos e levou o sexo para seu íntimo. Roçou-se inicialmente, notando uma leve empinada dele ao sentir o contato. 
- Quer isso, uh?
Tadashi suspirou e empinou o quadril, sentindo-o entre as nádegas, era gostoso, mas o queria dentro, e logo, já sentia-se endurecer desde que o tivera tão perto de si e pulsava em desconforto.
- Quero...
O moreno se moveu por fim, empurrando-se para ele, penetrando aos poucos, inicialmente a glande e tão logo a base passou a deslizar, sentindo seu corpo estreito, tornando o toque dolorido, embora não como sentira antes, na primeira vez em que ficou com ele. O menor gemeu dolorido ao senti-lo adentrar o corpo, agarrando-se ainda mais à parede e até arranhou-a, sentindo as pernas tremulas, apertando-o no corpo, meio desconfortável.
- A-Ah...
- Você está relaxado aqui, isso é vontade? 
Nowaki indagou, na verdade não dizia com malícia, mas de algum modo soava como tal. Moveu-se, penetrando-o até o fundo, e sentia seus leves espasmos, que, alguns mais fortes, obrigavam a si a ruir, em baixo gemido.
O menor suspirou e desviou o olhar a ele ao ouvi-lo, abrindo um sorriso malicioso e mordeu o lábio inferior, era a primeira vez que o ouvia falar consigo durante o ato, daquele modo e causava um arrepio bem gostoso pelo corpo, aliviando um pouco a dor. Esperou-o se afastar de si, retirando-se do corpo e logo investiu contra ele, deixando-o adentrar a si completamente mais uma vez e gemeu dolorido, porém apertou-o em si, dando-lhe alguma recompensa pelas frases estimulantes.
- Kimochi, doutor.
O moreno se afastou, saindo de dentro dele. No entanto, não teve muito tempo, sentiu-o seguir para trás com força, de modo que teve de frear a quase ser jogado alguns passos para trás. E mordeu o lábio inferior, involuntariamente. Deslizou as mãos em suas nádegas ao segurá-lo, puxando-o para si novamente, iniciando um ritmo aos poucos, cada vez mais vigoroso. A medida em que seguia para ele e trazia-o para si.
Tadashi sorriu a ele e logo voltou a se apoiar na parede com os novos movimentos dele, prazerosos e estremeceu, empurrando-se contra ele de mesmo modo e gemia baixinho, meio dolorido ainda até se acostumar e sentia a onda de prazer percorrer o corpo sentindo-o atingir o local específico interior.
- K-Kimochi... Ah... M-Mais...
Nowaki notou sua facilidade em sentir prazer, como se simplesmente esperasse por isso. Com os dedos sobre os ossos suaves de sua pelve, um pouco aparentes pela falta de peso, passou a se mover mais forte, mais rápido, penetrando-o hábil a buscar um ponto de seu corpo que já conhecia. 
- Ah... Nowaki... E-Está gostoso? 
Tadashi murmurou e gemeu mais alto ao sentir um movimento mais forte, estremecendo e desviou o olhar a ele, encostando-se à parede e sentiu os fios de cabelo se grudando à pele.
- Sempre está gostoso, Tadashi. 
Nowaki retrucou e apalpou suas nádegas conforme desviou as mãos a região macia embora firme. Arqueou-se a descansar o peito em suas costas e mordiscou-o no ombro, lambeu seu lóbulo e virou suavemente seu rosto, beijando superficial e brevemente a seus lábios mas não durou. Conforme se afastou, passou a se mover rapidamente outra vez.
O menor sorriu ao ouvi-lo e assustou-se ao senti-lo se colar à si, demonstrar algum carinho e retribuiu seu beijo, dando-lhe uma pequena mordidinha no lábio inferior antes do fim e uniu as sobrancelhas ao vê-lo se afastar, queria que ele ficasse mais um tempo perto de si, mas era confuso, ao mesmo tempo que o queria sendo carinhoso, queria ter a face empurrada contra a parede.
Uma das mãos, o moreno desviou de sua nádega e subiu pela coluna, tateou a espinha no dorso e alcançou seus cabelos úmidos, segurando-os porém sem brusquidão. Diferentemente do que fazia embaixo. De algum modo tinha algum peso na consciência. Acabara de ver a morena, que saia de casa e não deu minutos para que estivesse embaixo do chuveiro, transando com um paciente de dezessete anos. E o pior, era que estava aproveitando e gostava de ficar com ele. 
Tadashi inclinou o pescoço para trás, mordendo o lábio inferior ao sentir os movimentos, sempre firmes dele, era homem e nada delicado quando se tratava do prazer que sentia. ao contrário de todas as vezes que estava consigo fora da cama. Empinou-se pouco mais e por fim desviou o olhar a ele.
- M-Me pegue no colo, doutor.
- Por que quer colo? 
O maior retrucou e deslizou os dedos por sua nuca, subindo ao topo. Deslizou por fim a mão até sua virilha, mas subiu até a pelve novamente. Dela, passou ao peito e acariciou um de seus mamilos, sentindo o ponto suavemente eriçado com o contato.
- Porque sempre estou de costas pra você... Quero te sentir melhor... Seu corpo, quero que me veja. 
O menor murmurou a ele e sentiu o toque suave de sua mão a percorrer o corpo e o acompanhou, suspirando ao sentir o toque no mamilo.
- E sabe se eu quero ver? 
Nowaki indagou, embora aquilo fosse uma provocação involuntária. E até sorriu, tão logo o virou para si com a pausa e puxou suas coxas, levando-as a altura dos quadris. Tadashi uniu as sobrancelhas ao ouvi-lo, de fato, não havia pensado nisso, mas por fim ouviu seu risinho e virou-se, observando-o a guiar ambas as mãos ao redor de seu pescoço, apoiando-se para ficar sobre ele e selou-lhe os lábios, feliz por poder observá-lo enquanto fazia amor com ele.
O maior envolveu com o braço sua cintura e com a outra segurou o sexo a levá-lo e volta para ele. Não precisou de muito para tão logo penetrá-lo e passou a retomar o ritmo, movendo-se facilmente em seu corpo já acostumado e até pedinte por mais. Tornou ambos os braços num enlace em sua cintura e apoiou-o na parede conforme continuava a penetrá-lo mais vigorosamente.
Tadashi se sentiu pressionado ao local e gemeu dolorido, os ossos do corpo eram mais frágeis do que pareciam, havia se destruído por um longo tempo afinal, mesmo assim, não reclamou, era gostoso apesar de dolorido, assim como os movimentos dele. Uma das mãos, deslizou pelo próprio corpo e agarrou-se entre os dedos, iniciando alguns movimentos a se masturbar enquanto o sentia tocar aquele ponto gostoso interior.
O moreno desviou a ele o olhar, fitando onde seus dedos adornavam e acariciavam, tão logo desviou e curvou-se de modo que alcançou seu lábio e mordiscou, puxando de leve. Sorriu quando por fim o soltou, e lhe disse com um movimento dos lábios sem ruir com a voz "Gostoso" e escondeu-se em seu pescoço ao beijar a região e parar por ali, apoiando-se a medida em que continuava a se mover e por fim, atingiu o clímax. Gemeu involuntário e penetrou-o com força, enterrando-se dentro dele.
O menor o observou perto de si e mesmo sutilmente, parecia gostar de ver a si daquela forma, ao menos esperava que ele gostasse e estremeceu ao ler seus lábios, mesmo sem ouvir nenhuma palavra e sorriu para si mesmo, encostando a cabeça na parede atrás de si a fechar os olhos. Estava com ele ali, transando ou como preferia naquele dia, fazendo amor, e ele preferiu a si à garota que antes estava na casa, o que fazia se sentir bem melhor, e em compensação querer dar mais prazer ainda a ele. Contraiu-se a apertá-lo em si, sentindo o interior aquecer com seu ápice e atingiu igualmente, sujando os dedos que estimulavam a si com os pequenos respingos e suspirou, mordendo o lábio inferior.
- Ah... Doutor... Gosta de gozar dentro...?
Nowaki sentiu os respingos densos sobre o ventre, que tão logo foram embora junto a água. Mas que denunciavam seu prazer, assim como em seus dedos sujos e fortemente enlaçados a sua própria ereção. Com um último movimento, alcançou-o no fundo e assim permaneceu após o ápice, sentindo ainda a suave onda de prazer até concluir. 
- Gosto.
Tadshi sorriu a ele, repousando a cabeça na parede atrás de si e deslizou a mão livre pelos cabelos dele, acariciando-os, sentindo os fios entre os dedos.
- Isso foi... Muito bom...
- É, mas agora tem que terminar de se lavar. - Disse e sorriu sutil. Ameaçando colocá-lo no chão.
- Iie! - Falou a segurar-se nele e riu baixinho.
- Já não tem idade de ficar no colo, rapazinho.
- Hum, mas está tão gostoso.
- Termine o banho, uh.
- Sim senhor. - O menor sorriu e desceu de seu colo, selando-lhe os lábios.

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