Daisuke e Misaki #15 (+18)


Misaki ajeitou-se no banco de trás do carro, deitando-se e puxou-o sobre si, ajeitando-o. Selou-lhe os lábios algumas vezes, mordendo-lhe o lábio inferior.
- Então... Me quer pra você, é?

- Não, você não entendeu. Não é querer, eu já tenho. Não tenho? - Daisuke indagou baixinho a lhe roçar os lábios e desviar-se a bochecha, tão logo ao lóbulo o qual mordiscou.
- Já é meu, não é? Você se confessou agora mesmo.

O menor riu, levando uma das mãos aos cabelos dele, acariciando-os.
- Já sou seu... Faz um tempinho. Só que você percebeu agora...

- Uh, não, eu não disse que já era meu e nem ao menos sabia? Você só descobriu agora o que não tinha certeza, Misaki.
Em meio as palavras proferidas, movimentos suaves sob o banco não muito grande, a mão direita do maior já ao meio das pernas alheias, invasiva abaixo de sua saia, acariciava a pequena abertura relaxada por horas antes.
- Mas é realmente agradável enquanto se nega gostar de mim. Uh.
Um riso único e tão baixo deixou, tornou mordiscá-lo no lóbulo e acariciá-lo com a língua. A mesma mão antes em seu ponto pequeno, se voltou a própria peça de roupa, dando liberdade ao sexo em busco do alheio e a voltar ambas mãos em teus quadris sem ancas largas, o empurrou para baixo a roçar-se em sua entrada. Movia sutilmente o corpo, apenas acariciando ambas partes íntimas juntas enquanto sem pressa lhe apreciava a pele com beijos vagarosos.

Misaki riu baixo ao ouvi-lo.
- Quem disse que eu gosto de você hein?
Observou o maior e suspirou ao senti-lo tocar o ponto íntimo, mordendo o lábio inferior. Levou uma das mãos até a própria saia e ergueu a mesma, dando mais liberdade ao outro e expôs a cinta-liga que usava presa as meias pretas com renda. Sorriu a ele, levando uma das pernas ao redor do corpo do maior e virou a face, lhe selando os lábios. Levou uma das mãos do outro até a própria coxa, deslizando-a pelo local, deixando-o sentir as roupas que vestiu a ele, já que a atenção dele era voltada aos beijos que dava na própria pele.

- Você, e foi a confissão mais espontânea que eu já ouvi.
Daisuke sussurrou o cainita em seu tom risonho, porém sem delongas com beijos sutis em sua pele, havia o retribuído no selo porém a tez branca continuou atencioso e saboreava-o com toques lentos.
- E acidental também.
Tornou concluir e voltou a mordê-lo tão leve, sentindo a gota de sangue que repousou graciosa sob a língua em sua cútis macia. Arrastou a mão pesada na coxa do alheio e apalpou-o enfim a chegar em seu quadril e passar à nádega. Sugou cortês as gotas mínimas, sentindo sabor suave do sangue, enquanto continuava a comprimir o quadril ao outro, roçando-se a ele.

- Você fez de proposito, brincou comigo pra eu dizer a verdade...
O menor murmurou, inclinando o pescoço para trás e fechou os olhos, apreciando os beijos dele e acariciando-lhe os cabelos. A mão livre levou até o quadril do maior, igualmente numa leve caricia e puxou-o para si, deixando um gemido baixinho escapar ao sentir a mordida na pele. Desviou o olhar a ele, levando a mão até a face do outro, observando-o e lhe sugou o lábio inferior, sentindo o sutil sabor de sangue no local.
- Eu quero sentir você dentro de mim... - Murmurou. - Vem... - Selou-lhe os lábios e separou pouco mais as pernas, dando espaço a ele.
Hai..
Daisuke sussurrou mediante o comentário conforme tinha o encontro de ambos os lábios e quadril puxado. A direita voltou ao sexo e prontamente o posicionou a entrada. Rebolou sutil, sentindo o sexo facilmente abraçado pelo íntimo do alheio, e logo que empurrado, o penetrou vagarosamente até o fundo e tornou lhe pressionar os lábios com os próprios, passeando a língua despudorada em sua boca.

Misaki mordeu o lábio inferior, desviando o olhar a mão do outro a segurar o próprio membro e logo o sentiu adentrar o corpo, deixando um gemido baixo escapar, fechando os olhos e inclinou o pescoço para trás, expondo a expressão de prazer a ele.
- Hum... Que gostoso... - Murmurou.

- Hum.. - O maior grunhiu sutil e suspirou enfim. - Já disse que adoro fazer amor com você?
Indagou ao romper do beijo e se voltou novamente ao pescoço, desceu a clavícula, deslizando a língua exposta acima da pele em tal região a si tão atrativa, e sem mais delongas ávido passou a mover o quadril.

Misaki assentiu, rindo baixinho e o observou , voltando a mão ao ombro dele, pousando-a no local apenas.
- Eu também adoro... Adoro seu corpo... Seus lábios, hum... - Gemeu baixinho. - Adoro tudo em você. - Selou-lhe os lábios. - Você é carinhoso.
Murmurou, deixando escapar os gemidos baixos ao sentir o inicio dos movimentos, deslizando ambas as mãos pelo corpo dele e levou-as aos botões da camisa que o outro usava, abrindo-a e expôs o corpo dele, arrastando uma das mãos pelo local, acariciando-o.

Daisuke subiu ao queixo onde o mordiscou sutil e passou a orelha, ao ponto sensível do outro rapaz e deslizou a ponta da língua a contornar a cartilagem e mínimo adentrar o orifício e ao se voltar ao lóbulo o sugou entre beiços, tornando caminho ao pescoço. Aspirava vigoroso o aroma, soprando pela boca o oxigênio aspirado o abandonando contra sua pele, e num passeio devagar da língua a umedecer-lhe a pele logo fincou os dentes em carne, sentindo o fel abandonar a fenda no caminho para a boca e suspirava pesado, estocando-o com tamanha intensidade a compensar os movimentos não ágeis do quadril.
O menor arrepiou-se com os estímulos em si, encolhendo-se ao sentir a língua dele pela própria orelha e logo ouviu o suspiro vindo do maior, unindo as sobrancelhas. O gemido mais alto deixou os lábios ao senti-lo morder o pescoço, mordendo o lábio inferior e contraiu o íntimo, apertando-o em si.
- D-Dai...
Murmurou, adentrando a camisa e levou a mão as costas dele, arrastando as unhas pelo local.
- Hum...
Daisuke gemeu abafado pelo contato em sua pele, mútuos prazeres ao cainita que continuou vigoroso com movimentos e tanto a sucção a saboreá-lo desapressado. Movia-se a estocá-lo com força, porém ainda assim cortês. Quando enfim desgarrou de sua pele, pendera o pescoço para trás e gemeu novamente. A direita se apoiou na cabeceira do estofado de motorista, enquanto a outra no encosto do assento traseiro e erguera somente o torso a manter o quadril abaixando e movimentado por sua vez mais rápido.

Misaki gemia pouco mais alto tão próximo a ele, sentindo o sangue escapar aos poucos das veias, mas como sempre, não se importava de perder sangue se desse prazer a ele. Abriu os olhos ao senti-lo retirar as presas afiadas do local e o observou, abrindo um pequeno sorriso malicioso ao ouvir o gemido. Deslizou a mão pelo corpo dele, pousando-a sobre a cintura do maior, apertando o local, a outra levou até o encosto do banco, arranhando o mesmo, deixando o barulho baixo ecoar pelo local, misturado aos próprios gemidos e fechou os olhos, apreciando cada movimento do outro, tão prazerosos.
- Ah... Assim, Dai...
Deslizou a mão até o abdômen dele, sentindo as contrações pelo local devido aos movimentos. Ergueu a face, fitando-o e mordeu o lábio inferior, desviando breve o olhar ao quadril do outro e logo voltou a observá-lo.
- Hum... Olhe pra mim.

No descerrar dos olhos e voltar a direção facial ao rapaz, Daisuke o observou conforme pedido, expondo diante de seus olhos escuros as próprias vistas com sua cor nova. Apoiava-se ainda aos estofado do veículo, erguendo o peitoral que tinha-se amplo em vista, breve se desviou ao quadril e logo ao rosto do outro novamente, assentindo ao dito por ele.
- Uh?

Misaki sorriu, os olhos entreabertos observando os olhos dele por alguns segundos e negativou.
- Queria ver esses seus olhos lindos... - A mão novamente sobre o quadril do outro, puxou-lhe o corpo e fechou os olhos, suspirando. - Você não tem ideia de como você é gostoso... - Riu.

Um meio sorriso expôs o maior diante do comentário e a mão antes apoiada a cabeceira de motorista se voltou a coxa coberta por sutil textura e deslizou-a com dedos firmes até a virilha e logo a peça íntima. Na abertura para a perna, assim como o ponto entre nádegas a qual tinha-se abraçado, afastou-a ao lado, expondo a região sexual do andrógino. O dedo levou a boca e com sutil rastro de saliva voltou a teu membro, roçou-o na ponta e correu ao comprimento voltando logo a mão a adentrar a boca, umedecendo o toque o qual deslizou no sexo alheio.
Misaki uniu as sobrancelhas, erguendo pouco o corpo para observá-lo a tocar o próprio membro e arrepiou-se, gemendo pouco mais alto. Puxou-o novamente para si, acompanhando com a mão sobre o quadril do maior as investidas contra o próprio corpo.
- Hum... Mais forte, amor...
Murmurou e nem mesmo percebeu o modo como havia chamado o outro.

O vampiro voltou-se com a mão no banco, apoiando as ambas a dar liberdade maior ao movimentos. Firme, empurrou-se com maior força, tomando agilidade ao que fazia. Trincou os dentes juntos, cerrando-os e tão ávido, assistia-o mover-se conforme os próprios movimentos e gemia sutil, fosse de prazer, ou simplesmente a estimulá-lo.
O menor aumentou o tom dos gemidos junto aos movimentos dele, mantendo os olhos fechados e mordeu o lábio inferior, ouvindo-o e adorava cada um dos gemidos dele que faziam o corpo se arrepiar. A mão sobre o banco deslizou até alcançar a própria coxa, sentindo a meia fina no local a expor pouco da pele e arranhou o local exposto, deixando uma pequena marca vermelha. Alcançou a mão dele logo sobre o membro, apertando-a no local, sentindo os estímulos apenas e logo desceu até alcançar o próprio íntimo, tocando o membro do maior com dois dos dedos e sentia-o a adentrar e se retirar de si. A mão a deslizar pelo corpo dele, tocou-lhe o tórax, apreciando a pele macia do local.
- Você está quente... - Murmurou.

- Sangue...
Daisuke sussurrou diante do comentário, o respondendo sem pergunta. Sentia os dedos a correr entorno do sexo bem rijo e minimizou o modo como empenhava a brusquidão, a romper dos ávidos movimentos, apenas rebolou tendo-se dentro do outro e sentia-o a sofrer espasmos tão íntimos, apertando o músculo enrijecido em seu corpo, e voltou a estocá-lo, sentindo a umidade a correr do íntimo à pele. Abaixou-se, sem deixar de apoiar as mãos nos bancos e beijou-o breve nos lábios, voltando ao pescoço e a levar uma das mãos em sua peça superior, deu espaço ao toque da língua em um de seus mamilos.

O gemido baixo deixou os lábios de Misaki, estremecendo ao senti-lo tocar o ponto tão sensível do próprio corpo, deslizando a mão a lhe tocar o corpo novamente e alcançou a cintura do maior, cravando as unhas no local. Observou o outro, unindo as sobrancelhas e lhe retribuiu o beijo, sugando-lhe o lábio inferior para logo senti-lo estimular um dos próprios mamilos, sentindo o arrepio percorrer o corpo. Sentiu por um pequeno tempo a mais os movimentos do vampiro em si e retirou a mão do local, erguendo os dedos molhados pelo local lubrificado e riu baixinho, mostrando os mesmos a ele.
- Está gostoso, hum? - Riu baixinho novamente.

- Vem cá.
O maior levantou-se do corpo alheio e o puxou pelos braços a fazê-lo sentar-se e se retirou do rapaz. Com mãos em teus quadris o virou no estofado do veículo e com teus joelhos no banco, lhe concedeu apoio sob o encosto do assento e posto atrás de suas formas, uniu ambos os corpos e retomou movimentos. Abraçava-o pela cintura, firme, enquanto investia contra ele.

Misaki ajeitou-se sobre o banco, apoiando-se no local e repousou a face sobre os braços, mordendo o lábio inferior ao senti-lo retomar os movimentos, ajeitando-se. Levou uma das mãos até os quadris, segurando a mão dele e ergueu a saia, fazendo-o segurar a mesma. Virou a face, observando-o e abriu um pequeno sorriso malicioso.
Uma das mãos, Daisuke permitiu segurá-lo na peça de roupa, enquanto a outra a deslizar por sua forma peitoral, ao descer logo repousou no membro o qual enlaçou nos dedos e ligeiro passou a masturbá-lo. Roçou-lhe a nuca com os lábios e mordidas bem sutis ao caminho do lóbulo macio a qual sugou para a boca e permitia que os suspiros fortes fosse abandonados próximos a audição do alheio.
Misaki suspirou, abaixando a cabeça e mordia o lábio inferior, concentrando-se nos suspiros que ouvia do outro, arrepiando-se e os olhos observavam o outro a estimular a si, deixando escapar alguns gemidos, baixinhos.
- Dai... Eu vou... Eu vou gozar. - Murmurou.
- Ora, vai sujar o banco do meu carro, ahn?
O maior o indagou com a voz baixa e sem firmeza, e continuava aos ávidos movimentos do quadril enquanto a descer por sua pele os lábios saboreavam o sabor salgado na paladar em transpiração do outro homem enquanto os dedos envolviam teu membro enrijecido o apertando firme enquanto o masturbava. 
O outro sentiu o corpo estremecer e riu baixinho ao ouvi-lo.
- Eu limpo depois se quiser.
Murmurou, mordendo o lábio inferior e os olhos observavam atentos cada movimento dele. Deixou o gemido pouco mais alto escapar e atingiu o ápice, deixando o liquido sujar a do vampiro.

O vampiro sentia tênues pulsos no sexo entumescido do rapaz, ao apertá-lo entre os dedos o sentia próximo do ápice. Passou por teu ombro em leves mordidas ao caminho da nuca enquanto continuava a empurrar os quadris contra seu traseiro firme, e sentia-se apertado a cada vez que o tocava na sensibilidade interior. Conforme um gemido lânguido do alheio, levou a mão defronte seu órgão e ainda a massageá-lo, evitou que seu ápice respingasse no banco do veículo. Visto que satisfeito o outro, permitiu que todo prazer pudesse se esvair do sexo ereto e lhe adentrar o corpo, enquanto um suspiro pesado abandonou junto ao arfar bem audível a tocá-lo na pele antes beijada.
Ao sentir o líquido no próprio corpo, o gemido baixo deixou os lábios do menor, arrepiando-se sutilmente e empurrou o quadril contra o dele devagar. Ao fim do ápice do outro, esperou que ele se retirasse de si e sentou-se no banco, recuperando a respiração e ajeitou a roupa intima, segurando a mão suja do vampiro e levou-a aos lábios, lambendo-lhe os dedos, limpando-os, observou-o ao fim e piscou a ele.
Daisuke meticuloso cainita ajeitou as peças de roupas mesmo com as mãos sujas do prazer alheio. Ao tê-lo feito, as vistas se voltaram ao rapaz conforme este limpava os dígitos e pele de seu próprio sabor. Um meio sorriso expôs e sentou-se no banco, apoiava um dos antebraços no encosto do assento enquanto a outra das mãos fora em seu queixo o qual elevou sutil e lhe selou os lábios avermelhados.
Misaki retribuiu o selo nos lábios dele, empurrando-o para se encostar na porta delicadamente e ajeitou-se entre as pernas dele, deslizando uma das mãos pela coxa do maior, acariciando-o e repousou a face sobre o ombro dele.
- O gatinho ficou carente?
O maior perguntou em voz baixa, sutil como sempre o fez e levou uma das mãos aos cabelos alheios os acariciando. O outro a
ssentiu e segurou uma das mãos dele, acariciando-a.
- Eu acho que eu amo você... - Murmurou.

- Ama?
Daisuke perguntou baixinho novamente, continuando o carinho em seus mesclados fios de cabelo. Misaki a
ssentiu e ergueu a face, observando-o.
- É errado?

- O que seria errado pra você?
- Talvez... O fato de você ser um vampiro e eu um humano fraco? - Riu.
- Não é fraco. Fraco é um humano não capaz de ter um filho meu.
O menor sorriu e ergueu a face, selando-lhe os lábios.
- Eu posso... Ir no hospital ver o bebê?
- Bem, somente se contatarmos alguém de confiança. Eu expliquei a você que... A criança não vai ter batimentos cardíacos então provavelmente te farão fazer um aborto achando que está morta.

- Não... Mas eu... Eu queria saber se é menino ou menina.
- Ligarei a alguém de família.
- Hai. Mas... Não precisa ter tanto trabalho comigo... Se não der, tudo bem.
- Não tem trabalho. Na família tem um médico que faz isso, apenas para saber o sexo afinal as crianças não precisam de nada mais em auxilio.
Misaki uniu as sobrancelhas.
- Ainda estou com medo de perguntar como vou ter o bebê...

- Normalmente, Misaki. Não tenha medo.
- Pode dormir comigo hoje? - Disse o menor num suspiro.
- Oh não, irei deixá-lo no sofá de minha casa.
- Eu quis dizer se eu poderia ir pra sua casa ou você pra minha... - Riu.
- Achei que a intenção era vir buscá-lo e levá-lo pra minha casa.
- Ah, desculpe. Estou meio confuso hoje.
O menor riu e levou uma das mãos até a própria barriga, involuntário, acariciando o local.

- Uh. - Daisuke riu sutil e fora breve. - Bem, vou passar para frente.
- Hai. Eu vou junto. - Sorriu e lhe selou os lábios.
Daisuke o retribuiu e tornou a lhe selar, logo se dirigindo ao banco de motorista. Igualmente a ele, Misaki passou para frente, sentando-se no banco do passageiro e colocou o cinto de segurança, sorrindo a ele. O outro ligou o carro e deu partida ao caminho de casa, mantendo um silêncio durante o percurso e limitava-se a olhá-lo vez e outra. O menor suspirou, observando a rua pela janela do carro, perguntando-se se devia ou não fazer tal pergunta a ele e ao fim apenas o observou, pouco hesitante.
- Se você... Me amasse... E eu pedisse pra me transformar em um vampiro pra ficar com você para sempre... Você faria?
Mediante a pergunta, o cainita breve tornou a se voltar a ele porém logo a direção, já a adornar o rosto com um meio sorriso tão discreto.
- Transformar alguém em vampiro pode ser doloroso, difícil, e imperfeito àquele que é mordido, mas pra mim é tão fácil simplesmente fazê-lo, eu só não acho que deveria escolher algo assim para a pessoa que realmente amasse, porque o humano tem uma rotina diferente, e quando vampiro transformado se torna ainda mais sensível que um vampiro puro, vê o sol, mas doloroso e não pode senti-lo. Uma escolha assim não seria eu quem deveria fazer, mas sim você. Amar tanto a ponto de achar que vale a pena.

Misaki assentiu, a face pouco corada e abaixou a cabeça, observando as próprias mãos sobre as coxas.
- Amar tanto a ponto de dar a vida pela pessoa... A ponto de dar o pouco de calor que ainda pode ter em si... - Sorriu. - Mesmo que seja tão sombrio... Pra mim é lindo.

- Uh, - Daisuke murmuriou e se voltou a ele num novo sorriso típico. - É realmente bonito.
O menor observou o outro, desajeitado e sentiu a lágrima escorrer pela face, limpando-a com uma das mãos.
- O que há, Misaki? - O maior indagou suave diante da lágrima discreta.
- Não é nada.
- Não quer me dizer?
- Só estou pensando que perder o sol, seria bem melhor do que perder você.
- Não tem como me perder, serei eterno, minha dama.
- Quis dizer se você parar de gostar de mim. - Riu. - Afinal... Sente prazer com o sangue dos outros. - Murmurou para si.
- Eu nunca me apaixonei e nunca gostei de alguém.
Misaki virou-se, observando o outro.
- Hum?

Daisuke se voltou a ele e sorriu sem mostra dos dentes, negativou.
- Hum. Nada, só estou comentando.

- Nunca gostou de ninguém... E gosta... De mim?
- Por que tão surpreso?
- Não sei... Só... Alguém como você. É estranho... - Riu. - Desculpe, não estou acostumado com... Alguém gostando de mim... Sabe?
- Talvez nunca tivessem lhe dito.

- Se dissessem, ou não... Nunca gostei de ninguém, também...
- Ah é? E por que não?
- Porque eles não me interessavam... - Riu. - Estamos chegando?
- Talvez houvesse alguém com quem nunca ficou e gostasse de você, mas fosse incapaz de chegar perto, e talvez até mesmo uma pessoa assim fosse a melhor opção, se nunca der uma chance, nunca vai saber o resultado. Mas agora já é um pouco tarde.
Misaki observou o outro, levando uma das mãos até a coxa dele, acariciando-o.
- Eu gosto de você...

Daisuke sorriu sutil e levou uma das mãos a pousar sob a alheia, descansada acima da própria coxa porém sem demoras seguiu a rua direita a estacionar o veículo frente a porta da garagem, e guardar o veículo assim que aberta.
O menor observou a face do outro com um pequeno sorriso nos lábios e segurou-lhe a mão levando-a aos lábios e a beijou, observando-a alguns segundos, pensando na noite que teve com ele, em tudo que disse, talvez quisesse mesmo ficar junto dele sempre. Os olhos percorreram o corpo do maior e sentiu a face se corar aos poucos, unindo as sobrancelhas e soltou-lhe a mão.
As vistas do cainita se voltaram ao rosto do alheio, e via-o dispersas tuas orbes negras no percurso do corpo. Um discreto e tão típico meio sorriso expôs e ao soltar da mão, pousou-a sob a própria coxa.
- Que olhar excitante.

Misaki riu baixinho.
- Gosto do seu corpo... E me lembrei de algo que eu... Disse.

- O que disse?
- ... Eu te... Te chamei de amor.
- O que há com isso?
- É... estranho.
- Não é estranho. Muitas pessoas costumam chamar os outros de amor, amigos, conhecidos e assim por diante.
- Mas... Eu te chamei assim, não com esse propósito.
- Ainda não vejo o problema nisso. - Breve, Daisuke o expôs um sorriso. - Bem, vamos entrar.
- Hai. - Misaki pegou a bolsa no banco de trás e saiu do carro, caminhando junto dele até adentrar a casa, observando o local tão agradável, como sempre. - Gosto daqui
O maior abriu a porta do carro a dar passagem a si mesmo. Ao abandonar do veículo o fechou sem dar alarme. À espera do outro, postou-se defronte ao automóvel e aguardou-o ali tão logo ao caminho da residência o qual concedeu passagem primeiro e após entrar fechou a porta.
- Hum, por que?

- Não sei... Mas gosto.
Misaki riu baixinho, selando-lhe os lábios e caminhou até o sofá, sentando-se.

- Uh,
Daisuke murmurou a receber o toque de lábio e seguiu caminho ao estofado oposto ao alheio e a ter-se defronte consigo, observava-o do lugar, abandonando as chaves do carro sobre o móvel ao lado do estofado. Misaki o
bservou o outro, com um pequeno sorriso nos lábios.
- Podemos... Digo, eu posso... Tomar um banho?

- À vontade, Misaki. - Disse o maior em tom tão baixo, seguido por um riso breve e levantou-se do sofá onde aconchegou-se anteriormente, e defronte ao outro lhe estendeu a mão. - Vá ao meu quarto, seria mais confortável. Vista a roupa que gostar, apesar de que roupas femininas eu não tenho. - Tornou a rir. - Mas enquanto isso, lhe farei algo quente pra tomar, aposto que será agradável.

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