Kakuzu e Hidan #OneShot (+18)


Um suspiro pesado deixou os lábios de Hidan, já estava tão cansado de caminhar inutilmente tendo que segui-lo, e já era o décimo comentário que fazia em menos de dez minutos.
- Kakuzu, mas que droga! Será que não podemos voltar logo?
- Hidan, cale a boca.
- Você não tem outro argumento não ao invés de me mandar calar a boca?
- Eu te dei esse argumento vinte minutos atrás, quando você começou a reclamar.
- E por que eu não posso reclamar? Acho um desperdício de tempo ir atrás dessa porcaria, não deveríamos estar procurando a Jinchuuriki?
- Já te falei umas mil vezes que precisamos de dinheiro.
Novamente, o menor deu um suspiro pesado e ajeitou a foice nas costas, estava tão entediado que não entendia como o outro conseguia fazer aquilo tantas vezes, era sempre a mesma coisa, encontrar uma pessoa procurada, matar, pegar o dinheiro e voltar a procura, ele não parecia se entediar tanto quanto a si, mas já fazia um dia que não matava ninguém, e os dedos já estavam começando a formigar de ansiedade.
- Kakuzu!
- Hidan, se você reclamar de novo, eu juro que eu vou te matar!
- Não, é sério... Eu acho que estamos sendo seguidos.
Kakuzu cessou os passos, virando-se calmamente em direção a ele.
- Seguidos por quem?
- Não sei, mas sinto algo estranho.
- Você está é ficando louco, aliás, já é.
Hidan estreitou os olhos e negativou, havia de fato estranhado, mas preferiu voltar a segui-lo, com certeza o outro tinha um melhor senso do que a si, e se ele dizia que não havia nada, então não havia nada.
- Chegamos.
O menor ergueu a face, observando o que parecia ser uma casa estranha e mal acabada feita de madeira, na verdade, estava caindo aos pedaços provavelmente pelo tempo.
- Tem certeza que é aqui?
- Bem, foi o que me informaram.
- Parece que ninguém mora aí há anos, isso sim.
- Vamos dar uma olhada.
- Ah, eu não quero entrar nisso, parece sujo.
- Que frescura é essa agora?
- Não é frescura, só não acho que tenha ninguém aí dentro, ainda mais um ninja tão forte.
Kakuzu deu um longo suspiro.
- Certo, fique aí então.
- Eu te dou cobertura.
- Ah, dá sim, não preciso de você me atrapalhando.
- Atrapalhando?! Ora, veja bem como fala comigo.
- Atrapalhando sim! Fique aí e não faça besteira.
Hidan estreitou os olhos novamente e negativou, sentando-se na varanda da casa.
- Besteira... Tsc. Palhaço. O que eu poderia fazer de besteira? ... O que é isso?
O menor fitou a estrada em frente a si, o caminho era aberto, mas rodeado de árvores, e havia visto alguém ou alguma coisa correr entre elas e não somente uma vez, parecia uma figura humana, algo o observava e sabia que havia sido seguido, a própria intuição não estava errada.
- Mas que merda é essa?
Disse a se levantar, deixando a foice ainda sobre as costas e seguiu o caminho calmamente pelo meio das árvores, vendo mais a frente novamente a figura escura.
- Hey, pelo visto você está querendo me irritar, não é? Aparece logo! Eu não tenho o dia todo pra brincadeira. Quem é você?!
O silêncio se instalou pela floresta e novamente, a sombra correu na direção oposta ao rapaz. Hidan se atirou entre as árvores, rapidamente, correndo na direção da sombra na intenção de alcançá-la antes que se escondesse novamente, mas sem perceber, havia pulado em uma clareira e num espaço aberto, era mais fácil ser atacado.
- ... Uma armadilha?
Ao dizer, finalmente a sombra se revelou a sua frente, um rapaz de estatura mediana e cabelos negros, não o conhecia, nem reconhecia por roupas específicas, na verdade, não tinha demarcação de nada.
- Quem é você?! E o que estava fazendo me seguindo?!
- Vocês usam mantos negros com nuvens... São da Akatsuki, não?
- O que isso interessa pra você?! Parece só um vendedor medíocre de uma loja qualquer de estrada, saia do nosso caminho.
- Vocês é que apareceram no meu caminho, não o contrário.
Hidan deu uma pequena risada, levando a mão para o cabo de sua foice de três lâminas e por fim puxou-a de suas costas, mostrando-a a seu novo inimigo a frente.
- Então você quer lutar, ah? Bem que eu estava precisando de um ritual, já faz quase um dia que não mato ninguém. Jashin ficará mais do que feliz com isso. Prepare-se!

Kakuzu revirou toda a casa, de cima a baixo, até mesmo os fundos, não havia encontrado ninguém, somente alguns sinais de que a casa havia sido habitada recentemente, alguns cobertores, ervas para chá, um pouco de arroz em uma vasilha, nada muito impressionante, quem quer que fosse a pessoa, estava se escondendo, e por um motivo óbvio, havia uma grande quantia em dinheiro por sua cabeça e se quer sabia o porquê.
Ao desistir da busca, sem nenhum sucesso, seguiu para a parte de fora da casa, onde encontraria seu parceiro, embora inutilmente, Hidan não estava ali.
- Não encontrei nada, Hidan... Hidan? ... Ah, mas que inferno!
O moreno negativou e analisou a área perto da casa, era péssimo em seguir rastros do outro, era um inconsequente, então poderia ter deixado pegadas por todos os lugares e o seguiria sem chegar em lugar nenhum, mas  podia ver alguns rastros pela floresta que pareciam ser recentes, provavelmente ele havia passado por ali, então devagar seguiu em meio aos arbustos e as árvores, sabendo que provavelmente encontraria-o fazendo alguma idiotice habitual.
Ao chegar ao local, já podendo ver a clareira ainda do meio das árvores, viu o outro deitado no chão, o objeto habitualmente fincado em seu peito e aquele simbolo idiota ao redor de seu corpo, estava fazendo um ritual, mas um ritual de que? Do jeito que ele era idiota, não se surpreenderia se tivesse matado um cervo e estivesse deitado no chão em seguida, rezando para seu Deus imaginário, porém era mais sério do que imaginava. Há alguma distância do corpo de Hidan, observou o corpo de um homem, estirado no chão, coberto de sangue e seu rosto estava retalhado.
- Hidan! Seu maldito!
Ao ouvir o próprio nome, o menor sentou-se na mesma hora, arregalando os olhos e desviou o olhar ao outro em frente a si.
- O que foi?
- O que foi?! Seu imbecil! Eu falei pra você não fazer nenhuma idiotice! Como pode ser tão idiota?!
Ao gritar, Kakuzu segurou-o por sua capa, erguendo-o com uma das mãos a fitá-lo em frente ao rosto, a pele da mão escurecida, Hidan o havia irritado realmente dessa vez.
- Ai! Você tem ideia do quanto fazer isso machuca? Me solta!
- Eu vou matar você, seu desgraçado! Olha o que você fez com a cara dele! Como vamos receber o dinheiro agora?! Quantas recompensas eu vou perder por você ser tão cabeça dura?!
- Como você acha que eu ia saber que ele era quem estávamos procurando? Olha pra ele, parece um mendigo!
Kakuzu estreitou os olhos e segurou a lança fincada no peito de Hidan, empurrando-a ainda mais para dentro.
- Ah! Para! O que está fazendo?!
- Eu já estou cansado de você, eu vou fazer você entender de uma vez por todas que esse seu Deus é uma perda de tempo!
- Hey, não fale mal de Jashin, seu maldito!
Irritado, o maior segurou a lança e retirou-a do corpo do menor, puxando-a de uma vez só e viu o sangue escorrer pelos lábios do outro, não importava de todo modo, ele iria se curar em poucas horas. Não se importou com o corpo atrás de ambos, apenas jogou o outro no chão e com uma das mãos, puxou sua capa, abrindo-a a expor seu corpo.
- Kakuzu, o que está fazendo?!
- Seu moleque mimado!
Ao falar, o maior acertou o rosto dele com um tapa que estalou alto por todo o local, fazendo-o virar o rosto de lado conforme o impacto, e Hidan não sabia o que estava acontecendo, de fato era a primeira vez que havia recebido uma ação como aquela vinda dele, que costumava ser sempre tão pacífico.
Kakuzu observou o corpo dele, mas não estava interessado nele de fato, queria uma parte específica de seu corpo, onde o faria sentir dor, onde pudesse dar a ele uma lição e puxou firmemente sua calça, arrancando-a de suas pernas, desnudando-o.
- O que diabos você está fazendo?! Kakuzu! Ficou louco?
- Cale-se Hidan!
Rapidamente, o moreno abriu a calça, não se preocupou em retirá-la, apenas a abaixou e expôs o sexo, firme, talvez sentisse algum prazer na dor dele, aquele maldito. Kakuzu puxou-o pelas pernas, guiando-as as laterais do próprio corpo e ignorou qualquer tipo de movimento que o outro fizesse, apesar de ter sido feito, já que o menor estava pasmo com a atitude do outro e tentou espernear e se livrar dele de alguma forma.
- Pare de se mexer!
- Você ficou maluco! Me solte! Eu não sou uma mulher!
Ao segurar as pernas dele, Kakuzu apertou-o em suas coxas firmes, sentindo sua pele quente ao contrário da própria, ele sempre se curava, sempre estava daquela forma, o sangue quente, agitado e sem muito pensar, havia se guiado para o corpo dele, sem nenhum toque feito primeiramente, se meteu em seu corpo, empurrando-se firmemente para dentro, porém, sentiu-se dificultoso em adentrá-lo, estava fechado, e assustado estava ainda pior.
- Relaxe!
- Mas que inferno você está me pedindo pra fazer?! Pare com isso!
- O que? Você não é um padre para manter votos de castidade, está preocupado com o que?
Hidan arregalou os olhos conforme o ouviu, atônito e o outro, cansado da espera, guiou uma das mãos aos lábios por baixo da máscara, mordendo o dedo médio e sentiu o líquido escorrer pela própria mão, o lubrificaria com o próprio sangue, e fora o que fez, enfiou primeiramente o dedo para dentro do corpo dele, ouvindo seu protesto num gemido alto e dolorido.
- Kakuzu! ... Isso dói!
O moreno retirou o dedo rapidamente de seu interior e logo empurrou-se para dentro, adentrando-o com dificuldade até ter-se inteiramente dentro, e o viu se contorcer, agarrando-se a própria roupa, abrindo a capa ao puxar com ambas as mãos.
- Dói! Para! Seu maldito! Seu... Desgraçado! O que está fazendo?!
- Cale-se Hidan! Que escândalo, você sabe o que eu estou fazendo! Estou punindo você!
O menor arfou, sentia ainda o gosto de sangue na boca devido ao ritual feito anteriormente, até mesmo ainda se encontrava dentro do símbolo, aquilo tinha que ser uma blasfêmia, se não fosse, não sabia mais o que era. Sentiu no corpo uma estranha sensação conhecida tomando conta de si, e primeiro viu os dedos se tornarem negros, depois os braços, até que finalmente estivesse coberto por aquela estranha cor e os ossos demarcados sobre a pele, Kakuzu estava agora sob sua maldição.
O moreno desviou o olhar a ele, notando sua pele negra e as demarcações, conhecia aquilo muito bem, mas como poderia? Ele não... O sangue!
- Saia do meu corpo! - Gritou Hidan.
O maior arqueou uma das sobrancelhas e não se moveu, sabia que se infringisse algum tipo de dor a ele, sentiria também em si, preferiu não arriscar, porém Hidan, visto que não tinha muito o que fazer, esticando-se ao máximo, alcançou a lança deixada ao lado e ameaçou o próprio pescoço com o objeto.
- Saia agora, Kakuzu! Ou eu vou matar você!
- Você não tem coragem de me matar, seu desgraçado.
- Eu estou avisando!
Kakuzu o observou, irritado com toda aquela espera, estava perdendo tempo, e tempo era dinheiro, então rapidamente o pegou pelos quadris e puxou consigo para fora do símbolo, tão rapidamente, que o próprio rapaz abaixo nem havia percebido, porém, num sobressalto, acabou por fincar a lança em seu ombro e ruiu em dor. O maior arqueou uma das sobrancelhas, e não sabia como aquilo havia acontecido, mas sentiu o caminho da lança devagar a atravessar o próprio ombro mesmo que ele não houvesse tocado a si, o maldito havia conseguido acertar antes de sair do círculo.
- Hidan, seu desgraçado!
Novamente irritado, e agora, sem poder ser mais machucado pelo outro, Kakuzu se moveu, forte, firme contra o corpo dele, empurrando-se inteiramente no corpo do outro no chão e ouviu o gemido dolorido e alto do menor novamente deixar sua garganta, fechando os olhos firmemente.
- Você... Vai pagar por isso! Você vai pagar por isso, seu maldito! Vou fazer com que Jashin não tenha piedade de você!
Revirando os olhos, cansado de todo o falatório, Kakuzu guiou uma das mãos até a própria máscara sobre o rosto e puxou-a, retirando-a e jogou ao lado, fazia um bom tempo que não se livrava dela, mas era preciso. Revelou então seus lábios costurados em suas laterais, mas que não o impediam de fazer nada, inclusive, não o impediu de empurrar a língua para a boca do menor, finalmente cessando sua fala.
Hidan arregalou os olhos conforme sentiu o beijo, nunca havia sido tocado daquele modo, nunca havia sido tocado de modo nenhum por ele na verdade, somente de modo rude durante uma batalha, então não sabia como reagir aquilo, estava totalmente atônito, era algo muito íntimo para que pudesse processar. Sentia a língua dele se mover na própria boca, úmida, quente, e se quer movia a própria, não conseguia, ele era o próprio parceiro, amigo de equipe, o que diabos estavam fazendo? Aquilo não podia ser real, mas a dor que sentia pelo corpo parecia muito real, estava sendo invadido por ele e aquela sensação incômoda parecia não querer se dissipar, até sentir o novo toque dele.
Kakuzu, satisfeito com o que o beijo havia trazido, deslizou a língua pela boca dele, já que o havia feito, preferiu tocá-lo ao bel-prazer, já estavam fazendo afinal, e manteve os olhos fechados enquanto dava maior frequência com os movimentos dos quadris, já podendo sentir o corpo dele ceder espaço a si, relaxando suas paredes contraídas, firmes e nunca violadas até então. Uma das mãos, deslizou pelo corpo dele num toque sutil, despreocupado, impensado, e tocou-o no sexo, envolvendo-o com os dedos e apertou-o, um aperto dolorido, porém, prazeroso e ouviu o gemido em resposta, em meio ao toque dos lábios que agora fora desfeito.
- Kakuzu... Não... Não toque aí... Isso é estranho!
O maior se mantinha sério, observando as reações do corpo do menor, e não as entendia por completo, sabia que estava dando algo bom a ele apesar de querer castigá-lo, e de certo modo, não se importava. Passou a masturbá-lo, movendo a mão assim como movia os quadris, firmemente ao encontro do corpo dele, podendo ouvir o barulho do encontro dos corpos, um barulho tão prazeroso e observava os tons negros de seu corpo, gostaria de poder fitar sua pele em sua coloração normal, e o tom negro se dissipou calmamente, como se o outro pudesse ler os próprios pensamentos.
Hidan estava se sentindo estranho, era doloroso, mas de certa forma, também era prazeroso, e não sabia dizer o porquê, o corpo estremecia nos braços dele, como se pedisse por mais de suas investidas, mais de seus toques e ousou fitar o rosto dele em frente a si, sua pele morena e seus cabelos compridos, droga, o que estava fazendo? Estava se entregando a ele? O corpo estava.
- Eu vou te matar, está ouvindo? ... Eu vou te matar! Ah!
Rapidamente como seus movimentos iniciais, Kakuzu retirou a maldita lança do peito do outro, arrancando um gemido alto dele e o virou de costas, segurando seus cabelos jogados para trás e empurrou sua face de encontro ao solo, fazendo-o fechar um dos olhos numa sutil expressão dolorida, e novamente se enterrou em seu corpo, sentindo-o facilmente agora até o fundo. Segurou os quadris dele com a mão livre, puxando-o para si, firmemente, sem dar uma pausa para que o menor pudesse reclamar, visto que não haveria fôlego para aquilo.
- K-Kakuzu... Ah! Que posição... Ridícula...
Hidan havia fechados os olhos, os braços usava para apoiar o corpo no chão, ou achou que serviam para isso, porque o tronco se apoiava no solo sem necessidade de nada mais e os joelhos se apoiavam no chão de terra, doloridos, mantendo os quadris erguidos para recebê-lo no corpo, sentia que a qualquer momento as pernas iam fraquejar e fora obrigado a fechar os olhos, tentando controlar as próprias emoções, pensar em algo, alcançar a lança, não conseguia, não conseguia fazer... Estava anestesiado, principalmente quando o sentia atingir um ponto prazeroso no corpo, quando o sentia no fundo. Aquela situação era deplorável. Sem alternativas do que fazer com a mão, agarrou o colar no próprio pescoço, apertando-o entre os dedos.
- Solte esse maldito colar.
O menor franziu o cenho e negativou, cerrando os dentes ao ouvi-lo, irritado.
- Você é um homem morto... Ouviu?! Você...
Ao ouvi-lo, Kakuzu empurrou-se firmemente contra seu corpo, colocando-se por inteiro dentro dele e ouviu o protesto de seus lábios num gemido alto, viu até mesmo as pequenas gotas de sangue vindas de seus lábios que foram jogadas ao solo conforme a força que se moveu contra ele.
- Solte esse colar, ou eu vou prender suas mãos com ele.
- Seu... Pagão... Maldito... - Disse o menor, arfando.
- Não vai soltar?
Hidan franziu o cenho mais uma vez, era orgulhoso, não queria deixá-lo pensar que havia vencido a si, mas se ele puxasse o colar, certamente acabaria estragando, então soltou a corrente e apoiou-se com ambas as mãos sobre o solo, como antes estava.
- Assim é melhor.
O menor havia soltado a corrente, mas Kakuzu não se deu por vencido somente por isso, puxou seus cabelos, firmemente, fazendo-o inclinar o pescoço para trás e agilizou os movimentos contra o corpo do amigo, fazendo-o sentir a dor que queria, e também o prazer. Hidan havia perdido o controle sobre tudo, estava aéreo, não conseguia mais pensar em nada, só nos quadris doloridos, nos joelhos machucados nos movimentos incessantes dele contra aquele local específico, e sentiu uma pontada estranha no sexo, algo que nunca havia se dado o direito de sentir, então aquilo era sentir prazer.
- Pare, Kakuzu! Pare... Eu... Ah!
- Eu não vou parar, Hidan. Não vou parar até que aprenda a não ser tão idiota e tomar decisões precipitadas.
Ao dizer, o maior já podia sentir o porque ele pedia que parasse, sentia seu corpo se contrair, indicando que atingiria seu ápice em breve, não pararia até fazê-lo gozar, até fazê-lo perceber o quão bom havia sido aquilo, fazê-lo perceber que havia gostado apesar de tudo, era um castigo afinal, o faria se envergonhar. Não precisou de muito. Com mais algumas investidas, Hidan sentiu o corpo trepidar e agarrou-se firmemente a terra com ambas as mãos conforme deixou escapar o gemido alto, prazeroso, e sentiu os jatos que deixaram o corpo, sujando a si com pequenos respingos, havia gozado, e o havia feito com ele dentro de si, não podia acreditar.
Ao sentir seus apertos, seu interior quente e receptivo, Kakuzu abriu um pequeno sorriso, o que queria provar a ele já havia sido feito, e por fim, empurrou-se firmemente para dentro dele, no fundo.
- Vou gozar, Hidan. Dentro de seu corpo.
O menor arregalou os olhos, mesmo em meio as ondas de prazer que sentia.
- Não se atreva! Kakuzu!
Sem dar ouvidos a ele, o maior novamente investiu contra seu corpo, e finalmente gozou, como prometido, deixando-se em seu interior, tão quente quando o líquido derramado nele, se empurrando até o fundo. Momentos depois, só então, devagar, deixou seu corpo.
Hidan permaneceu daquele modo por alguns segundos, na verdade, podia dizer um minuto inteiro, fitando o chão e suas mãos fincadas na terra. Por que não conseguira fazer alguma coisa? Por que havia sentido aquilo em silêncio? Por que... Havia gostado? Sentia raiva de si, e mais raiva ainda dele por fazer a si se sentir daquele modo.
- Levante e se vista, temos que ir para a aldeia da folha.

Kakuzu caminhava de modo tranquilo, estranhamente, Hidan não havia feito um comentário se quer há mais de uma hora, andava há pouca distância dele, um tanto desconfiado, na verdade, imaginava que ele poderia estar rancoroso pelo ocorrido, e até achou graça de certo modo, nem percebeu quando dera um risinho.
- Do que está rindo?
- De você.
- O que?
- Estou rindo de você.
Disse o maior, cessando os passos e se voltando em direção a ele.
- Por que está rindo de mim?
- Está remoendo o que fizemos?
Hidan permaneceu em silêncio por alguns instantes, negativando em seguida.
- Que porra foi aquela?
- Eu já lhe disse, estou ensinando você a não ser mais tão impulsivo.
- E acha que isso é um castigo?
- Bem, fez você calar a boca, não? Uma hora de silêncio, eu deveria fazer isso todos os dias.
- Não se atreva, eu ainda vou arrancar sua cabeça pelo que fez hoje. Espere até Pain descobrir...
- Vai contar a ele?
- Hum?
- Vai contar a ele o que fizemos?
Hidan cerrou os dentes, e havia percebido que não poderia contar porque era tão forte quanto ele, e mesmo assim não havia tomado uma atitude, se sentia ridículo novamente.
- ...
- Foi o que eu pensei.
Disse o maior, virando-se para voltar a andar, quando o outro novamente se pronunciou.
- Kakuzu!
- Sim?
- Você me disse que iria me matar, certo?
- Várias vezes, por quê?
- Quer realmente me matar?
- Constantemente.
Hidan desviou o olhar, observando o chão por alguns instantes e logo voltou a fitá-lo.
- ... Então por favor, encontre um meio de fazer isso.
- Por que está me pedindo isso?
- Você foi a única pessoa que me fez sentir alguma coisa realmente... Boa.
Kakuzu arqueou uma das sobrancelhas.
- Então... Que seja você a me matar, certo?
- ... Certo.
- Agora vamos, ou vamos nos atrasar.
Hidan arrumou a foice em suas costas e devagar, passou em frente ao outro, deixando-o para trás em sua caminhada. Kakuzu fitou suas costas, e por um momento se perguntou o que o havia feito sentir para fazer um pedido tão absurdo como aquele e tão inesperado. Talvez devesse apenas esquecer e agir como se nada houvesse acontecido, como ele parecia estar fazendo. 

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6 comentários:

  1. Aaaahhhh, eu li essa one-shot assim que tu amostrou lá no grupo, molier! AJKDGASYT
    Pode me bater se quiser, mas os ships da Akatsuki eu nunca fui de shippar. Não por não gostar, mas é por não perceber mesmo, sabe? HUEHUEHUE Eu nunca parei, observei, e disse: "Olha só... dá pra shippar" kkkkk NÃO! EU SEMPRE OLHAVA E: "É... criminosos bonitos~" kkkkkkkkkkkk *corre*
    Mas isso não quer dizer, que eu não gostava de ver umas fanart deles se pegando, né nom? keehehehe~ <3
    Waahhh, eu adorei essa one! Menina do céu, vai tomar no cu, eu tô apaixonada por sua escrita, afe!! >:U
    E AQUI EU POSSO FALAR, NÉ? AQUI N TEM NENHUMA PROBLEMATIZADORA, NÉ? ATA. ENTÃO. EU AMEI LER O LEMON, MESMO QUE TENHA TIDO UM ESTUPROZINHO ASSIM DE LEVES~ AJFHDUSDRA
    Ahhh, eu me sinto tão suja/errada falando isso :'D
    kkkkkkkkk Brincadeiras a partes, eu realmente gostei!
    Vou parar pra pensar e rever meus conceitos de ships para com a Akatsuki. São muitos homens que estão ali juntos para não serem shippados, céloko!

    Ah, e outra coisa! O que foi esse finalzinho? Ahhh não... nãoooo~ EU PRECISO DAR UM ABRAÇO FORTE NO HIDAN! ESSAS PALAVRAS DELE ME ATINGIRAM FUNDO! MAIS FUNDO QUE A PICA DO KAKUZO NA BUNDA DELE! KKKKKKKKKKKK piadinharuim~

    Enfim, beijokas!
    Mandou bem, como sempre <3
    Até mais :y

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  2. hey nick!eu sei que vc vai ler isso até pq eu te mandei o link 7w7 e ai oq achou? kkkkkk

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  3. AAAAAH QUE LINDU
    orgulho da escritora!!!!

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