Kazuma e Asahi #41


Kazuma atravessou o caminho com ele, que não era muito distante, também não muito próximo, estavam no meio termo. Avistou a estrutura de pedra, formando algo como uma casa de pedras, feita pela própria natureza, assim como seu interior, o qual cautelosamente seguiu junto ao menor, que provavelmente acostumado, não tinha delongas sobre o lugar onde pisar. Ao se abaixar iluminou com pequenos pedaços de cera com pavio, queimou a fina linha de barbante e deu vista parcial do lugar, o qual pôde perceber o motivo do calor sentido, notando a fonte termal, mas a princípio se perguntara como havia se mantido ali até então, visto que a guerra ia aos poucos acabando com tudo o que tinha de bom pelo país.
- Hum, teria dado um bom refúgio, me admiro que ninguém esteja aqui. É um belo lugar.

- Eu também achei estranho... É o meu lugar favorito e eu... Sempre quis te trazer aqui.
- É um bom lugar para um banho. Costumava fazer isso por aqui, ah?
- Até um tempo atrás, quando... Não tínhamos água quente na igreja.
Asahi murmurou e guiou a mão até os botões da camisa, desacasalando um por um enquanto o observava.

- Um pouco cedo pra isso, deveríamos ter vindo mais tarde. - Disse o maior e no entanto contribuiu, tirando a parte superior do uniforme.
- Se quiser nós podemos... Voltar a igreja.
O maior não respondeu, achou a sugestão desnecessária visto que ele mesmo já via o desnudar superior do corpo. Asahi sorriu a ele, meio de canto e deixou a camisa ao lado, assim como a calça, que deslizou pelo corpo e a roupa íntima.
Kazuma percebia a provocação tênue do garoto, se movia embora sutil sinuosamente, provocativo. Teve de sorrir com sutileza, canteiro e deixou de lado as vestes, passando a calça posteriormente até se despir como ele. Asahi sorriu a ele, meio de canto ao deixar as roupas ao lado e logo seguiu para dentro da água, devagar, sentindo a temperatura quente meio desconfortável de início.
Após ajeitar as peças de roupa, num local de fácil acesso se necessário, o maior seguiu à fonte junto dele, adentrando a água quente, bastante por sinal. Asahi suspirou e logo seguiu para perto dele, abrindo um pequeno sorriso ainda ingênuo, e beijou-o no ombro.
- Confortável?

O maior acomodado, sentou-se onde fosse confortável e assentiu ao garoto diante da pergunta, bem o ajeitando consigo, no colo.
- Você quer transar aqui, não é?

Asahi sentiu-o puxar a si e trazer sobre o colo, e ali fora onde mais se sentiu confortável, podia sentir todo o corpo dele, até mesmo o sexo abaixo das nádegas e suspirou, assentindo a lhe selar os lábios.
- Queria me mostrar o lugar ou transar aqui comigo? - Kazuma tornou indagar, contra seus lábios.
O loiro uniu as sobrancelhas ao ouvi-lo e lhe selou os lábios mais uma vez, suavemente.
- Queria... Queria transar. 
Achei que tinha sentido minha falta.
- Sabe que aqui vai ser mais dolorido, hum? Vou tirar o que te lubrificar.
Disse o moreno e repousou as mãos em sua pelve, segurando-o, roçando-o contra o baixo ventre.

- Bem... Para alguém que já apanhou com uma cinta, está tudo bem.
- Certo.
Kazuma disse e deslizou uma das mãos até a base da sua coluna, acariciando sua pele. 
Asahi sorriu a ele, meio de canto.
- Achei que... Podia ser... Romântico...
- É, parece que sim. Com velas e tudo.
O maior disse, com um sorriso canteiro e pegou a mão do louro, levando-a ao sexo abaixo de suas nádegas. Asahi a
ssentiu e sorriu a ele, meio de canto, enquanto segurou seu membro entre os dedos como pedido por ele e apertou-o suavemente, deslizando a mão por ele, e na face, talvez não fosse possível ver o tom vermelho suave, estava com vergonha.
O moreno fitou-o enquanto sentia seus dedos sobre a pele, enlaçando o sexo, suavemente movimentando. Desviou o olhar no entanto, tentando observar o toque abaixo da água.
- Gosta de fazer isso?

O loiro assentiu a observá-lo, ainda um pouco envergonhado e mordeu o lábio inferior, sutilmente a desviar o olhar a ele de mesmo modo e apertou-o novamente, claro, não tinha muita noção de força, já que não se machucava. Kazuma contraiu o músculo ao ser apertado e embora não fosse nada visível, ele provavelmente poderia sentir o espasmo contra seus dedos.
- Desculpe... Foi muito forte?
O menor murmurou e afrouxou o aperto, unindo as sobrancelhas e passou a fazer suaves movimentos de vai e vem, estimulando-o. O maior n
egativou com a pergunta e voltou a contrair o músculo, brincando é claro. No entanto sentiu o ritmo leve que tomou, envolto por seus dedos que deslizaram afrouxados em torno do sexo.
Asahi suspirou e abaixou a cabeça, repousando a face sobre o ombro dele enquanto mantinha-se concentrado nos movimentos que fazia ao redor do membro dele, massageando-o.
- Acha que... Podemos... Fazer amor hoje?

- Não é isso o que estamos fazendo?
Kazuma indagou, arqueando a sobrancelha com sua pergunta, afinal, acabavam de falar sobre isso.

- Então... Isso é fazer amor?
- ... - O maior levou um tempo, mas entendeu o que ele queria dizer, imaginava que estava a pedir por sexo, mas pedia por experimentar uma forma diferente. - Entendi, achei que pedia por sexo. Você está pedindo pra ser romântico.
O menor assentiu a observá-lo e selou-lhe os lábios novamente, mesmo sem o outro pedir, levantou-se e guiou-o entre as próprias nádegas, roçando-o no próprio ponto íntimo e desviou o olhar a ele enquanto o fazia. Kazuma fitou-o conforme se ergueu e bem se posicionou a fim de facilitar o que ele mesmo já iniciava. Ao tocar sua mão , revestindo-a sob a própria, acomodou-se entre suas nádegas e segurou posteriormente seus quadris, levando-o a se abaixar, o penetrando sem pressa, e imaginava que a sutileza podia ser uma característica de "fazer amor".
Asahi sentiu a ajuda sutil dele e logo sentiu suas mãos nos próprios quadris, e aquele toque, mesmo o mínimo possível, vindo dele, era muito bom. Sorriu a ele, um sorriso sutil que logo foi desaparecendo conforme o sentiu se empurrar para o próprio corpo e gemeu, dolorido, apoiando-se agora com ambas as mãos sobre os ombros dele, e era difícil se sentar, uma vez que como ele mesmo disse, estava sem lubrificação.
O moreno encarava sua feição dolorida a medida em que ia o acomodando no colo. Devagar logo fez-se a completa-lo, tendo-se inteiro dentro de seu corpo, e embora fosse profundo naquela posição, o deixou se sentar e se acostumar com a invasão.
O loiro suspirou, sentindo as pernas fraquejarem e aproximou-se dele, acomodando a face contra seu pescoço, sentindo a temperatura gostosa da água que não perdia a temperatura e o corpo dele tão macio junto ao próprio, nunca o havia visto tão brando daquele modo, e gostava, não era ruim, seus toques, pareciam suaves, como se ele tivesse algum carinho por si, mas duvidava que aquilo de fato fosse verdade.
Kazuma moveu-se por baixo dele, embora ainda o deixasse se habituar com aquilo, o suave movimento dava vazão a ele para se acostumar, no entanto não o manejou, não tomou início, seria bom com ele, pelo menos desta vez. 
Asahi suspirou, apreciando aqueles toques tão suaves dele e um sorrisinho surgiu no canto dos lábios, beijando-o no pescoço e a mão deslizou pelo tórax dele numa suave carícia, aos poucos, passou a se mover, subindo e descendo em seu colo.
No início de movimento do outro, o maior sustentou seus quadris a segura-lo, passando a movê-lo em seu lugar. Subiu e desceu sem pressa, era no entanto um movimento gradativo. Aos poucos podia ouvir a água agitada, denunciando seu ritmo mais vigoroso, sendo empurrado para cima, a medida que igualmente o manejava.
O loiro apoiou-se em seus ombros quando se viu mais acostumado e logo passou a se mover mais rápido, tomando um ritmo, que sabia que ele gostava e gemeu, prazeroso ao senti-lo atingir a si naquele ponto que gostava, bem no fundo. Devagar deslizou ambas as mãos pelo corpo dele, até alcançar suas mãos no próprio quadril e deslizou-as pelas próprias costas até alcançar as nádegas, deixando-as ali.
Aos poucos Kazuma sentia-o deliberadamente agilizar, e tão depressa se contrair em torno do sexo, denunciando seu ponto facilmente encontrado. Deslizou as mãos por seu corpo molhado, e pela água, pouco sentia de sua maciez habitual, mas em suas nádegas onde pediu o toque o apalpou com firmeza, roçando-o contra o baixo ventre, posicionado dentro de seu corpo. E se virou a ele, mordendo-o no pescoço, no ombro, embora fosse mais leve do que poderia ser normalmente, imaginava que aquilo seria algo como fazer amor.
Asahi estremeceu com seus toques e desviou o olhar a ele, segurando-o junto a si a sentir suas mordidinhas e mesmo suaves, eram doloridas, mas gostosas. Gemeu, prazeroso e percebeu que fazer amor com ele era exatamente o que sempre fazia, com tapas ou não, sentir o corpo dele junto ao próprio, senti-lo dentro de si, era uma certa força de fazer aquilo para si. Beijou no rosto e acariciou seus cabelos curtinhos e pretos.
- Você... Pode morder mais forte...

Kazuma não o respondeu e também não o mordeu com mais força. Lambeu sua pele, sentindo o gosto da água que respingou. Ao se mover, virou-se com ele, levando-o a repousar onde antes se encostava, pondo-se entre suas pernas, ainda a segura-lo em torno de seus quadris ou cintura e teve os movimentos mais livres, formulando-o do modo que queria.
O loiro uniu as sobrancelhas ao senti-lo empurrar a si para a borda e encostou-se ali, tendo-o entre as pernas e ergueu os quadris, deixando-o na altura do corpo dele enquanto o sentia se empurrar para o próprio corpo e mordeu o lábio inferior, contendo um gemido mais alto.
O moreno sustentou-o com os quadris a altura do ventre, puxando-o contra o corpo. Ao se pender para ele, mordeu seu lábio como ele mesmo o fazia, posteriormente resvalou a língua em sua boca, o beijou e tentou manter o toque embora se perdesse com a atenção no ritmo do quadril, vigorosamente investindo a ele, já não tão sutil como havia começado. 
Asahi retribuiu o beijo do outro, guiando uma das mãos aos cabelos dele, segurando-os por ali e uniu as sobrancelhas, apreciando os momentos com ele, numa situação diferente da habitual sempre na própria cama, a água quentinha e em silêncio desejava que aquilo durasse para sempre.
- Gosta do meu cabelo, hum?
Kazuma indagou contra seus lábios os quais mordiscou na interrupção do beijo, ainda que se mantivesse próximo dele, embora não estivesse em busca de uma resposta. Com as mãos em seu dorso, subiu para as costas, passou para as coxas, apertou-o nas nádegas e puxou-o com força. 

- Gosto.
O menor murmurou e suspirou, desviando o olhar a ele e mordeu o lábio inferior, sugestivo, mesmo sem intenção e deslizou as mãos por suas costas, acariciando-o, apreciando sua pele quentinha pela água e puxou-o para si, pelo quadris.
Kazuma sorriu canteiro, notando o mordisco provocativo, e embora seu ar fosse descontraído, como quem não tinha intenção, sabia que no fim suas expressões sensualizadas eram propositais, quisesse ele ou não. E a medida que sentiu o toque sobre as nádegas, onde por ele era puxado, deu maior ritmo, na verdade, mais força, ainda que não fosse demasiado rápido.
Asahi fechou os olhos, inclinando o pescoço para trás ao senti-lo se empurrar para si, dolorido, e prazeroso, era o jeito dele, mesmo que quisesse ser sutil, era bem mais forte do que si, e qualquer movimento com pouco mais de força machucava.
- E-Eu vou...

A retomar o movimento fluído, amenizando a brusquidão com que o empregava, Kazuma suavizou e compensou com a agilidade que tomou, sem ser demasiado. Desviou-se de seu rosto ao pescoço, mordiscou sua pele, lambeu a cútis e seguiu ate a orelha onde seus cabelos curtos não chegavam e logo sorveu num leve estalo aquela pequena pendente parte macia, sem adornos. E com as mãos pesadas ainda segurava suas nádegas, apertando-as onde dava o apoio para levá-lo para o corpo e colidir vigorosamente a penetração. Não se afastou no entanto, ao ouvir seu anúncio, e em resposta é claro que deixou-se atingir o ápice junto a ele, talvez um pouco antes, suficiente para autoriza-lo a fazer o mesmo, enquanto sentia-se imerso consigo em água, e contra o abdômen seu membro firme, denunciando sua excitação. 
Asahi fechou os olhos ao senti-lo agilizar seus movimentos, dando espaço a ele para tocar a orelha ou o pescoço, onde seus lábios quisessem chegar, e não era acostumado a ter aqueles toques dele, por isso eram gostosos, sentia toda a pele se arrepiar, era vontade de senti-lo mais, de tê-lo mais em si, e aqueles movimentos fortes e rápidos, pareciam não ser o suficiente para si, queria sempre mais dele, queria mais forte, mais rápido, e provavelmente era uma reação ao ápice que sentia cada vez mais perto.
- Kazuma!
O menor gemeu, alto a chamar o nome dele, sentindo-o aquecer o corpo por dentro com seu ápice e gozou junto a ele, embora não quisesse sujar a água. 
Em seu ápice denunciado, o moreno puxou-o contra o corpo e pressionou-se vigorosamente contra ele, sentindo-se no fundo de seu corpo e quando finalmente se satisfez do clímax, saiu, sem deixar de estar sobre ele.
O gemido alto deixou os lábios do menor novamente, ao sentir seu movimento e desviou o olhar a ele, unindo as sobrancelhas, acreditava que aquilo era o desconto pelo sexo sem tanta violência. Sorriu, meio de canto.
- Itai...
- Hum, não foi forte pra sua sorte, padre.

- Isso... Isso não foi forte?
- Claro que não. Foi firme, não forte.
- ... C-Como seria seu forte?
- Na próxima, padre. A essa altura, você está sensível aí atrás. - O maior disse e por fim se levantou, deixando seu corpo a sentar-se a seu lado.
- Hum... - Sorriu a ele e assentiu.

- Espero que não tenham havido outras pessoas fazendo o mesmo por aqui.
- Ah... E-Eu também espero.
- Do contrário, estamos nos fluídos de outras pessoas. Mas, não acho que em tempos como esse alguém tenha vindo ter isso por aqui.
- Só loucos pensariam nisso. - Asahi sorriu a ele, e sabia que estava se referindo a si e a ele. - Ou alguém que também tenha um general.
- Só se for do grupo inimigo.
O loiro sorriu meio de canto, na verdade, o sorriso havia tomado contra de si quase por inteiro e puxou-o para si e beijá-lo no rosto. Kazuma fitava o garoto quando aos poucos percebia seu sorriso se alargar. Estranhou mas nada disse, até ser puxado e receber o beijo vigoroso na bochecha.
- Ora, o que?

- Nada. - O menor sorriu, e esperaria ele perceber.
- ...
Kazuma fitava-o ainda sem entender, mas deu de ombros, entendia que era um pouco alegre. Asahi s
orriu novamente, para si e repousou a face sobre o ombro dele.
- Você só tem ficado... Comigo?

O maior entendera finalmente quando ouviu sua pergunta.
- Estaria continuando isso se pensasse que fico com outras pessoas?

O menor negativou, embora pensativo, tudo que ele queria consigo, era sexo, sabia disso. Sentia por ele outra coisa, mas ele não retribuía a si, sabia que se ele ficasse com outra pessoa, isso destruiria a si, mas gostava dele, ter pouco dele para si já era suficiente.
- Então por que fez a pergunta se sabe que não, hum?
- Esqueça...
- Seu humor é como uma montanha. Picos altos e de repente está baixo, depois novamente se eleva.
- Você quem me faz ficar pensativo sobre as coisas.
- Por quê?
- Porque fala umas coisas ruins.
- O que eu disse de ruim?
- Nada de ruim, mas me fez pensar.
- Eu apenas disse que você não ficaria comigo se pensasse que fico com outra pessoa, portanto, não entendi a pergunta.
Asahi negativou e não queria dizer a ele que talvez relevasse o fato, porque sabia que era um idiota.- Vamos voltar?
- Por que a pressa?
Kazuma indagou e levou a mão até a água, e embora houvesse acabado de transar e mesmo gozar ali dentro, levou uma porção com uma concha manual até os cabelos, umedecendo-os.

- Ah, hai... - Asahi murmurou e encolheu-se na água, escondendo o próprio corpo, com sutileza.
- Por que está se escondendo?
- Não gosto muito de me ver sem roupas...
- Eu gosto de ver.
Asahi desviou o olhar a ele e abriu um pequeno sorriso.
- Gosta?

- Gosto, pode andar nu pelo quarto.
O menor riu baixinho e negativou.
- N-Não.

- Você gosta de pensar na ideia.
- Iie, eu só acho engraçado.
- Por quê? - O menor disse, e moveu um dos braços pela água, sentindo a temperatura.
- Porque não é algo que eu faria.
Asahi riu, mantendo-se próximo a ele, mesmo com seus movimentos. Kazuma s
orriu meio de canto, de modo habitual.
- Vamos, podemos ir.
Disse o moreno e deu-lhe um breve afago no quadril, onde o braço tinha alcance. Asahi a
ssentiu e logo se levantou, porém, cessou qualquer movimento ao ouvir os passos do exterior do local e afundou-se quase por completo na água, tentando esconder o corpo. Uniu as sobrancelhas, observando a porta iluminada e nenhuma outra silhueta ali, somente as vozes, estranhas, não identificadas.

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