Kyo e Shinya #25 (+18)
Shinya não conseguia dormir até que o menor chegasse, então ficou acordado escrevendo algumas coisas durante a noite, mas não era bom o suficiente, então amassava o papel e jogava de lado, sempre falando para si mesmo que teria de limpar aquele lugar antes do menor chegar, mas estava tão exausto que enquanto escrevia acabou adormecendo sobre a mesa e assim permaneceu, sentado, com a cabeça apoiada sobre os braços.
Kyo abriu a porta, e em passos lentos caminhou pela sala, deixou a mala no chão sobre o imenso tapete quase branco e a mochila que anteriormente possuía num dos ombros foi deixada sobre o estofado. Após o feito, caminhou até a cozinha onde pôde ver a senhora que trabalhava no local, esta como sempre o recepcionando com um dócil sorriso no rosto cansado, mas parecia bem animada.
- Senhor...
Disse, a voz tão calma quanto a expressão amena, um pouco rouca talvez.
- Como vai, hum?
Disse a ela, que apenas maneou positivamente a face e já sabia que estaria bem. O cheiro de chá de ervas finas estava presente, acabara de fazer afinal. Foi servido com a xícara e passou a beber o líquido avermelhado e caminhar seguindo em direção ao quarto. Deixou a bebida quente sobre o criado-mudo e tirou a calça jeans escura, passando a ficar apenas com a boxer verde musgo. Os olhos percorreram o cômodo, e Shinya não estava lá, talvez houvesse ido para casa. Pegou novamente o chá, sorvendo-o aos poucos, subiu as escadas mesmo estando tão "a vontade" afinal, a senhora já estava acostumada.
- Shin foi embora?
A mulher apenas sorriu ao vocalista.
- Shinya está no escritório, não dorme desde que o senhor foi viajar, ficou andando pela casa a noite toda, deve estar escrevendo agora, nada do que eu ofereço a ele, ele aceita. - Apenas fitava o maior com a expressão preocupada no rosto. - Precisa de alguma coisa, senhor?
Desta vez, si próprio maneava negativamente a cabeça, e voz baixa do menor proferindo tais palavras.
- Idiota. - Kyo tornou a fitar a senhora, não a respondeu apenas tomou o pouco chá contido na xícara e entregou-a. - Exagerado como sempre, o que ele tem na cabeça ?
Indagou a ela, a expressão na face era incrédula e nitidamente estampada. Não esperou a resposta alheia, dirigiu-se até o local onde o baterista se encontrava. Ao vê-lo deitado de mal jeito sobre a escrivaninha, aproximou-se deste e deu-lhe um empurrão no ombro a fim de acordá-lo.
- Hey, acorda seu verme.Assim que o baterista sentiu o empurrão, acordou assustado, fitando o menor e esfregando os olhos.
- Kyo! - Levantou-se rapidamente.
Assim que o baterista pôs-se em pé, frente a si, Kyo deu-lhe um tapa na cabeça, sem força.
- Vai comer seu porra! Vai comer e dormir.
Shinya colocou a mão sobre o local onde o menor bateu e sentou-se novamente, abaixou a cabeça e murmurou.
- Eu estou bem... só senti sua falta..
- Não perguntei isso. Vá logo!
- Mas Kyo... - Levantou a cabeça, observando o outro.
- Mas o que? - Encarava-o.
Shinya encolheu-se e murmurou.
- Esperava que dissesse que sentiu minha falta... Não que chegasse me batendo...
- Você quer o que? De qualquer jeito ia me ver, a não ser que fique com a sua anorexia e morra desnutrido, seu filho da puta.
- Nossa que violência, tá com raiva do que?
- Quer saber ? Vai se foder.
Kyo deixou o cômodo e fora até o próprio quarto. Pegou a toalha, pois acabara de chegar de viagem, estava calor, cansado. Adentrou o banheiro, terminou por despir-se e pôs-se em baixo d'água, apenas ficando ali inerte por um tempo, xingando mentalmente Shinya de todas as formas.
O loiro caminhou até o quarto atrás dele, sem entender, como de praxe e observou o menor entrar no banheiro, encostou-se na porta.
- Kyo... Desculpe!
- Foda-se Shinya, foda-se!
Após o banho, o menor vestiu-se rapidamente apenas com a roupa intima. Tornou a ir ao quarto, a toalha tirando a água dos cabelos e logo jogada num canto qualquer. Deitou-se sobre a cama coberta pelo edredom negro, confortável, onde os olhos ignoravam a presença alheia e deixava apenas na televisão. O loiro negativou e por fim sentou-se ao lado dele.
- Kyo... Olhe pra mim.
- Ah, sério, não me enche o saco, Terachi. - Kyo manteve-se a fitar a tela a frente.
- Mas Kyo, fiquei dias sem você não é justo... Me desculpe pela irresponsabilidade.
- Você é mesmo um inútil, não sabe nem a hora certa de fazer as coisas. Como eu já disse... Foda-se, fique como quiser, se foda com sua anorexia.
- Podia pelo menos tentar me tratar um pouquinho melhor, não é?
- Hum, tá...
- Estou falando sério.
- Tá!
- Olhe pra mim.
- Shinya, quer me tratar que nem criança agora? Fala o que quer falar porra, ouço com os ouvidos e não com os olhos.
- Não estou te tratando que nem criança só quero que olhe pra mim...
Uma das mãos do loiro foi até o rosto dele, puxando-o delicadamente e selou os lábios do menor. Após o toque de lábios, assim como este havia pedido, mas não por seu pedido, Kyo passou a fitá-lo. Palavras renunciadas, apenas o silêncio de sua parte.
- Eu amo você, hum. Senti sua falta nesses dias, tente me entender ao invés de chegar me batendo e gritando comigo... Não gosto de ficar aqui sem você. Quer dizer, somos melhores amigos, não é?
- Tá.
Apenas a única palavra. Kyo ajeitou-se na cama, passando a fitar novamente a televisão. Shinya abaixou a cabeça e suspirou, levantou-se.- Sinto muito, hum...
Subiu até o escritório novamente e apanhou os papéis pelo chão, pegou o papel que estava escrevendo e leu tudo novamente, iria jogá-lo no lixo mas deixou sobre a escrivaninha junto com as canetas que havia usado. Desceu para a sala sem muitas opções e pegou o telefone, pediu comida chinesa para ambos antes que o menor o xingasse novamente, jogou os papeis no lixo e sentou-se no sofá ficando por ali até que a comida chegasse, assim entregou o dinheiro ao entregador e desceu até o quarto entregando a comida do menor assim como o par de hashi, sentou-se ao lado dele e observou a tv, ficando em silêncio já que sabia que ele não iria responder. O menor deixou a comida que havia sido entregue a si em cima do criado-mudo ao lado da cama.
- Estou sem fome, hum.
- Hum, tá bem...
Assim que terminou de comer, Shinya repousou a cabeça no ombro do menor e suspirou, segurando uma das mãos dele.
- Não fique bravo comigo...
- Não estou bravo com você. - A mão que era segurada, acariciava levemente a alheia.
- Hum, eu te amo.. - Shinya levou a mão dele até os lábios e a beijou. - Estou com muita saudade de você ainda...
O maior aconchegou-se no colo dele e beijou o pescoço do loiro algumas vezes, subindo até os lábios dele e o beijou, o primeiro beijo depois de dias sem vê-lo, e parecia tão bom. Uma das mãos foi até o rosto do menor, acariciando-o e pedia por atenção, se aquela era a única forma de recebê-la, seria assim. Ambas as mãos de Kyo foram às coxas alheias, estas postas uma em cada lado do próprio corpo, apertando-as, enquanto passara a retribuiu o beijo que o baterista havia iniciado.
Um sorriso malicioso se fazia presente nos lábios do maior ao sentir o aperto nas coxas e a mão que estava no rosto do namorado desceu suavemente até o pescoço dele, as unhas passando levemente e deslizando pelo local, apenas para arrepiá-lo enquanto retribuía aquele beijo lento como sempre, que aos poucos o baterista ia aumentando a intensidade e as unhas eram pressionadas contra a pele do outro.
As mãos de Kyo sobre a coxa, passaram a mover-se adentrando a veste alheia, acabando por erguer minimizando ainda mais o short usado pelo outro, deixando exposta parte das nádegas de Shinya, apertando-as, cravando as unhas, desta vez pouco mais compridas, na pele tão clara, marcando os vergões com sinais da unha. Uma das mãos se manteve ali, apertando-o, arranhando-o, enquanto a outra subia, passando a invadir a camisa, deslizando a mão pela região lombar apenas num leve roçar com a ponta dos dedos. Cessou o beijo e manteve-se encarando a face a frente da própria. As carícias foram mantidas.
Os lábios do maior não queriam desgrudar dos lábios do outro, mas assim que ele cessou o beijo apenas o encarou, mordia o lábio inferior ao sentir os arranhões do loiro desviava o olhar do rosto dele algumas vezes, o próprio rosto pouco corado. Abaixou pouco e distribuiu alguns beijos pelo pescoço, mordendo levemente a pele e logo voltando a encará-lo. Uma das mãos subiu até o tórax dele e desceu até o abdômen, deixando que as unhas apenas o tocassem e logo repetiu o movimento, deixando que as unhas cravassem em alguns locais da pele do namorado.
Kyo já estava tão acostumado com aqueles arranhões que já nem mais se arrepiava, mas gostava. Os braços robustos envolveram a cintura alheia, fazendo com que este cessasse os próprios atos e o prendesse entre os braços, trazendo-o mais para perto onde os lábios beijaram a pele, succionando-a onde marcou numa marca nítida que certamente haveria de ficar roxa no dia seguinte; no mesmo local onde havia dado aquele chupão, os dentes foram cravados levemente, mordendo-o, puxando, roçando a língua, subindo pela extensão do pescoço até chegar ao lóbulo da orelha, mordendo-o assim que o fizera no pescoço. E ambas as mãos na cintura passaram a descer apalpando-o por onde passava.
Shinya sentia os lábios dele colados na pele e arfou assim que sentiu as mordidas dele sobre a marca avermelhada no pescoço, cravou os dentes numa mordida no lábio inferior e uma das mãos desceu pelo corpo até o próprio sexo, apertando-o mesmo por cima do short, fechou os olhos e apenas sentiu as "carícias" que tanto gostava vindas do namorado. A mão que ainda percorria o abdômen dele adentrou ainda mais a camisa e foi até as costas do loiro, arranhando todo o local e deixando algumas marcas, logo a mesmo foi até os cabelos dele, entrelaçando os dedos nos mesmos e os puxando com força, encarou o menor e selou os lábios dele.
Um lento e demorado selar de lábios, a medida que o menor afastava o tal mínimo contato as pálpebras tornavam a se abrir no mesmo ritmo. Uma das mãos manteve-se naquelas pequenas carícias, a outra, despudorada, seguia até dentre a veste inferior de Shinya. Com o dedo do meio roçava na entrada que proporcionava tanto prazer a ambos, movimentos circulares apenas provocando e sensibilizando a intimidade alheia, pressionando o orifício sem adentrá-lo. Sentia a própria ereção bem desperta e uma boa sensação de excitação percorrer o falo, o quadril fora pressionado junto ao alheio, sentindo a mão do baterista que acariciava a si mesmo entre ambas as ereções. Aos poucos o dedo fora invadindo o corpo alheio, e movimentava o corpo de forma insinuante no mesmo ritmo em que tirava e colocava o dedo no interior do outro, assimilando a penetração que ainda haveria de fazer.
Kyo arfava e apenas mordia ainda mais o próprio lábio, a mão soltou os cabelos do menor e logo após sentir a ereção dele contra a outra mão a retirou do local também, ambas as mãos foram até a própria camisa, desabotoando aos poucos os botões e deixando o corpo mais exposto ao loiro. Ao sentir o dedo do menor penetrar o intimo, deixou um baixo gemido escapar e abriu um sorriso malicioso nos lábios, sentia os pequenos movimentos dele e aproximou-se ainda mais do ouvido do namorado, deixando que alguns gemidos mais altos escapassem, apenas para provocá-lo enquanto a mão agora percorreu o corpo dele e assim ficou sobre a ereção do outro, apertando levemente o local.
O menor ouviu os gemidos do outro, sabia que era proposital, no entanto este mesmo assim surtia efeitos. O abdômen era contraído conforme a pele se arrepiava, uma das mãos ainda percorriam levemente a pele alheia e com a ponta dos dedos proporcionava um leve carícia sentindo o pequenos pelos alheios se eriçarem. O dedo invasor fora retirado do corpo de Shinya, pôs-se sentado na cama e junto a si fora o rapaz sobre si, os lábios agora alcançavam-no o pescoço novamente e seguia em direção a clavícula, a língua quente roçando contra a pele mordendo, sugando, marcando, e o dedo novamente tomava espaço na intimidade alheia, afundando-se facilmente devido a lubrificação natural.
Shinya novamente fechou os olhos e as mãos repousaram nas costas do loiro, algumas vezes arranhando-o sem força alguma, estava tão concentrado nas provocações dele que por algum tempo ficou sem ação, mexeu lentamente o quadril contra o dele, sentindo a ereção do loiro contra a própria novamente e aquele short apenas incomodava mais, a mão subiu, arranhando a pele dele para assim segurá-lo novamente pelos cabelos.
- Kyo... Tire as minhas roupas...
Murmurou próximo ao ouvido do namorado, a voz um pouco tremula, mordeu levemente a orelha dele e sentiu o rosto se corar novamente.
Kyo jogou-o sobre a cama e agora passara a debruçar-se sobre ele, uma das mãos deslizou por todo o abdômen alvo e delicado do mais novo, jogando o tecido da camisa deste para o lado, deixando aberta apenas, seguido, as mãos deslizaram-se até a veste inferior alheio, apertando o falo já rijo do baterista, envolvendo-o por cima do tecido, deixando marcada a ereção através do tecido. Após a pequena brincadeira, a mão foi até o fecho da calça abrindo, descendo o zíper bem devagar, após o feito as mãos seguraram o cós e puxou a roupa do outro, despindo-o juntamente com a roupa íntima, expondo a si o falo alheio que parecia agradecer. Este fora envolvido com as mãos, um lento vai-e-vem iniciado, subindo e descendo ritmado, ameno.
O maior ajeitou-se sobre a cama e repousou a cabeça no travesseiro, uma das mãos subiu até o rosto dele, as unhas compridas percorreram o local e um dos dedos parou sobre os lábios do menor, fazendo o contorno perfeito dos mesmos, sorriu e a língua contornou os próprios lábios enquanto o observava, levou a mão até o ombro dele e cravou as unhas no local, queria deixar todo o corpo dele marcado se possível, e assim foi descendo as duas mãos até que chegassem nas coxas do loiro, deixando marcas avermelhadas assim como as anteriores que deixou. Uma das mãos estava segurando a roupa intima dele e logo a abaixou, segurando o sexo do outro e iniciando os mesmos movimentos que ele fazia em si, do mesmo modo, ergueu-se pouco e selou os lábios dele, fitando-o de perto sem poder evitar a expressão maliciosa que se formou no rosto.
Kyo ficou a retribuir o olhar que lhe era direcionado, no entanto a expressão mantivera-se séria, apenas aproveitando das sensações mas não demonstrava, não queria e não ia. Após um bom tempo naquela masturbação manual, voltou a empurrar o outro, pondo-o de costas, o corpo debruçou-se sobre o dele, havendo o choque de temperatura entre ambos. Os lábios colaram-se na região da nuca, este que tirou os poucos fios louros que por ela caíam, afastou-os e novamente o beijava, passando da nuca até a orelha onde proferiu murmurando.
- Su...
Palavra cessada pela metade de não mais continuada. Brincava com o próprio membro, roçando-o na nádega do namorado, na intimidade, pressionado até passar a invadi-lo lentamente.
Shinya observou atentamente a expressão no rosto dele, não queria que ele ficasse tão sério mas não pode fazer nada, os dedos apertavam o membro dele sem muita força quando foi empurrado na cama, agarrou o lençol da mesma e arfou assim que sentiu o corpo dele colado ao próprio, arrepiou-se e riu baixo, murmurando.
- Adoro seu corpo, Kyo...
Sentiu os beijos na nuca, o que deixavam a si cada vez mais arrepiado, ouviu atentamente o que ele disse mesmo que não tivesse terminado de falar e deixou que um alto gemido escapasse dos lábios ao sentir a penetração, sentia-se tão seguro ao lado dele e não viu necessidade de ficar em silêncio ou se esconder do menor, sorriu brevemente e murmurou com a voz tremula novamente mas alta o suficiente para que ele pudesse ouvir.
- Kyo... Gosto quando fala assim tão perto do meu ouvido...
Apertou ainda mais o lençol e inclinou pouco a cabeça para o lado, tentando fitar o outro.
As mãos do vocalista apoiadas sobre a cama, uma a cada lado do corpo alheio, apoiando o próprio peso, enquanto passava a movimentar-se, movimentos lentos que passaram do vagaroso ao frenético em questão de pouco tempo. Empurrava o quadril de encontro ao do outro, havendo o eco de ambos os corpos se encontrando.
Shinya deixou que alguns gemidos escapassem, deixando que o nome dele algumas vezes escapasse entre os mesmos num tom baixo, mexia o quadril para ajudá-lo com os movimentos, mesmo com dificuldade. Sentia a ereção pressionada contra a cama e murmurou algo baixo, inaudível a ele, levantou-se com cuidado e riu, empurrando levemente o menor contra a cama para que se deitasse e assim sentou-se novamente sobre o sexo dele com cuidado, fazendo com que o mesmo voltasse a penetrar o próprio corpo, a cabeça pendeu para trás e mordeu o lábio inferior mais uma vez, levantando-se minimamente e voltando a se sentar sobre o menor, iniciando um sobe-e-desce enquanto uma das mãos passava pelo tórax do loiro, sentindo a pele macia, quente.
Kyo deixou que o maior o fizesse, em reflexo ambas as mãos foram até a cintura do parceiro, passando a impor os movimentos e o ritmo, no entanto uma das mãos resolvendo dar atenção a ereção alheia, passou a masturbá-lo no mesmo ritmo em que ele se "sentava" sobre si.
O maior continuava movimentando-se do modo como o loiro queria, uma das mãos fora até a dele sobre o membro, apertando o local sensível e deixou que um gemido sôfrego deixasse os lábios assim que finalmente atingiu o ápice, suspirou e voltou a se concentrar no ritmo dos movimentos que fazia. Segurou a mão do menor que anteriormente estava sobre a própria ereção e levou até o abdômen, deixando a mesma sobre o local para que ele notasse o modo como o mesmo se contraia devido aos movimentos e fazia tudo isso sem abrir os olhos, apenas prendendo a atenção em cada sensação e arrepio que sentia percorrer o corpo.
Kyo jogou-o novamente contra a cama, retomando os movimentos iguais aos iniciais. Estocando-o rapidamente, nisso os lábios em busca de oxigênio, pouco entreabertos, soltavam baixos ofegos, não demorando para que os espasmos trouxessem o ápice, desfazendo-se dentro do corpo abaixo de si. Sem deixa-lo, ainda ofegante, tomou num beijo lento mas que fora rápido devido a falta de ar. Após o feito, jogou-se ao lado, deixando que a respiração se compassasse.
Assim que o outro chegou ao ápice, os braços do baterista buscaram o corpo do namorado novamente, abraçando-o enquanto retribuía aquele pequeno beijo para logo se afastar e deitar na cama, esperou que a respiração se normalizasse assim como o loiro e nem se moveu, uma das mãos estava sobre o abdômen e a outra levou até o rosto, ajeitando os cabelos que se colavam na pele devido ao suor.
Kyo ajeitou a veste íntima, levantou-se e foi até o banheiro, onde iniciava um segundo banho, não quis chamar o baterista para acompanhá-lo.- Kyo...
O maior o chamou, arqueando uma das sobrancelhas, porém preferiu não perguntar.
Não demorou muito para que o menor saísse do banheiro, já com as roupas trocadas e o corpo limpo novamente. Sentou-se na cama, ajeitou-se e se deitou.
- Kyo... O que foi?
- Nada, por quê? - Fitou-o.
- Nada... Deixa pra lá...
Shinya levantou e tirou a camisa, foi até o banheiro e tomou um banho rápido assim como o outro, logo voltando para o quarto e vestindo a roupa intima, limpa. Deitou-se na cama ao lado dele, observando-o.
- O que foi?
- Ficou em silêncio a maior parte da noite, ficou sério, foi tomar banho sozinho... Parece que não está gostando de ficar comigo...
Um dos braços do menor fora estendido até ele e puxou-o para si, onde este mesmo braço o envolveu. Deu-lhe um selinho nos lábios, demorado.
- Impressão.
Shinya retribuiu o selo nos lábios e sorriu, abraçando-o.
- Agora sim parece que sentiu minha falta... Eu te amo... Você ainda não me contou o que você fez na viajem, hum...
- Nada de mais, Shinya... Nada.
- Hum...
Murmurou o maior, e talvez fosse menor não perguntar mais nada a ele.
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