Yuuki e Kazuto #44 (+18)


Kazuto adentrou a casa do outro, ou talvez não devesse chamar de casa somente dele já que morava junto com ele agora, mesmo assim, tinha respeito pelo local, afinal, ele deixou a si morar ali, mas qualquer deslize certamente seria expulso. Observou a moça preenchendo a taça com o sangue e sorriu a ela, a empregada já conhecida, Kasumi.
- Deixa que eu levo.
Pegou a taça nas mãos, levando-a consigo ao quarto e deixou-a sobre o criado-mudo, ouvindo o barulho do chuveiro já dentro do quarto, era ele. Abriu um sorriso nos lábios e retirou as próprias roupas, deixando-as no quarto e caminhou em direção ao banheiro, observando-o dali e para a própria surpresa, ele não estava tomando uma ducha, estava na banheira, fazia tanto tempo que não o via tomar um banho daquele modo, relaxado no local com a água misturada ao sangue e o aroma tão prazeroso. Suspirou e caminhou até o outro, ajoelhando-se ao lado dele.
- Posso tomar banho com você?

O pescoço do mais velho pendera atrás em despreocupação qualquer, como sempre, nada a que precisasse se preocupar realmente, talvez fosse até tedioso. De olhos fechados sentia apenas o cheiro acariciar os orifícios nasais de modo agradável, a temperatura da água sentia morna, devido o sangue que corria pela banheira em junção dos quais corria na própria veia, assim aguçado os sentidos a que pudesse despertar os órgão a muito, mórbidos. Não fora preciso reações ou sua presença ali para que soubesse que o garoto já havia chegado, sentia o cheiro da pele a cada passo mais próximo da porta, antes fechada, do banheiro.
- Parece que já se preparou pra isso. - Dizia referente a falta de roupas do outro.

O menor sorriu.
- Ela me mandou te entregar a taça de sangue, achei que estava no quarto e deixei lá, quer que eu pegue?
Observou o corpo dele, apenas a parte baixa coberta pela água e suspirou.

- Pegue.
Kazuto levantou-se e voltou-se ao quarto, pegando a taça sobre a comoda e dirigiu-se ao banheiro novamente, entregando-a a ele. Enfim, Yuuki se deu ao trabalho de reabrir os olhos e fitar o cálice num cristal sujo pelo vermelho escuro, os quais deu a mancha nos lábios ao torno da peça, e lambeu-os a retirar dos resquícios rubros que restaram.
Kazuto adentrou a banheira junto do outro e sentou-se em frente a ele sentindo a temperatura agradável da água, preferiu não dizer nada. Yuuki voltou-se a fitá-lo, num encarar que durou bons minutos de silêncio.
- Disse que eu podia. - Riu.
- Eu não disse nada. - Continuou, num gole a mais da bebida.
O menor aproximou-se do outro, ajoelhando-se em frente a ele e lhe selou os lábios. Ainda os olhos em cor forte de Yuuki, fixos a figura que se detinha fronte e próxima, no selar de lábios, o ato ousado apesar de um simples toque labial, ele tinha adquirido seus costumes tão fácil, e de algum modo, até já tinha costume com eles.
- Posso sentar no seu colo, hum? - O menor murmurou, abrindo um pequeno sorriso nos lábios.
- Depende do por quê.
Kazuto sorriu, inclinando-se em direção ao outro e lhe selou os lábios algumas vezes, levando a mão ao sexo do maior e o massageou suavemente enquanto o observava. De mesmo modo o maior encarava a figura defronte, a sentir de um enlace sem aperto, agitando a água que os revestia. Devagar, o menor passou a masturbá-lo, deslizando a mão pelo membro do outro e apertou sutilmente o mesmo, desviando o olhar a água que impedia a si de observar o local. Um dos cotovelos, Yuuki apoiou na beira da banheira, e na palma da mão encontrou o descanso da face, que ainda seguia a direção da imagem defronte.
- Não está gostando?
O maior quase chegou a rir diante da pergunta, e sem se dar ao trabalho de uma resposta, levou a mão sobre o membro igual do garoto, e apertou do mesmo modo como ele fizera consigo, imitando seus movimentos manuais. Kazuto uniu as sobrancelhas e aproximou-se do outro, selando-lhe os lábios.- Para de ser ruim...
- Ruim eu sempre fui.
- Só um pouquinho, hum. Para de ser ruim, só um pouquinho.
- Ora, mas não fiz nada desta vez.
Kazuto suspirou e ergueu o corpo, sentando-se sobre o colo dele apenas, levou ambos os braços ao redor do pescoço do outro, mordendo-lhe o lábio inferior e o beijou, fazendo com que a língua massageasse a dele. Yuuki sentiu o breve resvalo, a tocar da língua que se movia sobre a própria, e esta, apenas acompanhava um ritmo vagaroso, contrário ao do garoto, talvez quisesse ser chato, apenas isso. O menor deslizou uma das mãos pelo tórax do maior, acariciando-o e sentia a pele macia molhada pela água.
O pender tênue do pescoço do mais velho continuava, de face apoiada contra a palma da mão, e livre, a direita somente desceu sobre a lateral alheia, de costelas a pousar na coxa. Kazuto ergueu o quadril, levando uma das mãos ao membro do outro e o encaixou em si, sentando-se devagar sobre ele e sentindo-o adentrar o próprio corpo, deixando escapar um gemido baixo entre o beijo.
Yuuki tornou a descerrar das vistas enquanto sentia o encaixe corporal, de paredes íntimas alheias que se comprimiam ao torno do músculo ereto ao meio de suas nádegas. O beijo, já em aparte. Elevou brevemente o quadril num estoque ligeiro, indicando ao outro, que se movesse. O menor gemeu baixo, observando-o e assentiu ao pedido, erguendo o corpo e voltando a se sentar sobre ele, devagar, apreciando-o a se retirar e adentrar o corpo novamente, sentindo a leve ardência do local, embora o sangue na água tentasse curar a si repetidamente, apertava-o no corpo.
O maior detinha-se sem muita liberdade a movimento, apenas o deixava cavalgar sobre o colo, engolindo o sexo com seu corpo cheio de espasmos. A direita, antes inerte em sua cintura, levou ao peito sem músculos do garoto, lhe prendeu um dos mamilos entre os dedos e o puxou.
Kazuto desviou o olhar ao próprio mamilo, mordendo o lábio inferior e logo desviou o olhar ao outro, selando-lhe os lábios. Agilizou pouco os movimentos, movendo o quadril e rebolando sobre o outro, chamando baixinho o nome dele enquanto o fazia.
- Hum... Yuuki.

O maior tornou friccioná-lo em meio aos dedos, porém desceu ambas as mãos aos quadris do outro, e impôs os movimentos, erguia-o e voltava a trazê-lo ao colo, à medida em que a água já se agitava a ponto de cair fora da banheira. Kazuto acompanhava os movimentos do outro, subindo e descendo sobre o colo dele, aproximou-se do maior, repousando a face sobre o ombro dele e beijou algumas vezes, mordendo levemente o local, com cuidado para não cravar as presas na pele.
Yuuki o firmou sobre o colo, a movê-lo ainda, o sexo a fundo de sua entrada, roçando-a a sentir de seus espasmos íntimos. O gemido mais alto deixou os lábios do pequeno, desviando os lábios ao pescoço do outro e beijou o local algumas vezes.
- Posso morder? - Murmurou.

- Não.
O maior retrucou sem impasse e tornou manejá-lo ao corpo em vigorosidade do movimento. Kazuto a
ssentiu, afastando-se e seguia com os movimentos, desviando o olhar ao tórax do outro e a água que ainda impossibilitava a si de vê-lo, levou uma das mãos ao corpo do maior, deslizando pelo mesmo e o acariciando. Uma das mãos Yuuki levou ao sexo excitado do garoto, o firmou entre os dedos, tal como ele o fazia com sua abertura íntima, asfixiou aquele falo sutilmente inchado, passando a corrê-lo sem pressa.
O dedo do menor lhe tocou o mamilo, pressionando-o sutilmente como ele havia feito em si e deslizou ao ombro do maior, apertando-o no local enquanto arranjava apoio para continuar aqueles movimentos, cravando as unhas compridas na pele do outro, causando alguns pequenos machucados.
O dígito polegar, Yuuki pressionou acima da glande, friccionando a pequena fenda em teu sexo, desceu e subiu outra vez a palma em sua volta e tornou repetir o feito em seu início sexual, alargando sua abertura pequena, doloso como se detinha. O gemido alto deixou os lábios do pequeno e levou a mão sobre a do outro, puxando-a do local, apertando-a sutilmente.
- N-Não faz isso... - Murmurou.

O maior retornou a mão em tal e voltou ao feito, sensibilizando sua ponta. Kazuto estremeceu, apertando o ombro do outro com mais força e pressionou o corpo sobre o dele, sentindo o membro do outro a fundo em si. Manteve a mão sobre a dele e gemia baixinho, mordendo o lábio algumas vezes, contendo os gemidos mais altos.
- Dói, ahn?
Enfim ao aparte daquela postura que manteve por tempo, Yuuki quebrou a pender da coluna a frente e lhe morder o queixo, rompendo superficiais orifícios de caninos.

- Você sempre... Me machuca... Hum... Estou acostumado. - Kazuto sentiu a mordida e gemeu baixinho, levando uma das mãos ao local e observou o sangue. - Você é tão mau...
- Então trabalhe mais, assim você sente prazer, e a dor é tão fina que se torna insignificante.
O menor assentiu, erguendo o corpo e voltou a se sentar sobre ele, seguindo os movimentos rápidos e fortes que fazia, segurou uma das mãos do maior e levou a mesma a cintura, pedindo que ajudasse a si nos movimentos e a outra manteve sobre a dele no próprio membro, apertando-a sutilmente no local.
- Hum... Assim?

Yuuki deixava-o sê-lo manejado por si mesmo, a mão em somente repouso de sua cintura, enquanto a outra; agitava-lhe o sexo entumescido, masturbando em movimento similares aos demais, imitando-o no feito, enquanto nem sequer se dava ao trabalho de mover os quadris em seu encontro.
- Hum...
Kazuto abaixou a cabeça, os cabelos loiros se colando na face e suspirou, deixando escapar o ultimo gemido baixo, aliviado e gozou. Cessou os movimentos por alguns segundos, recuperando a respiração e logo voltou a mover-se. 

O polegar do maior tornou lhe ser doloso, apertando sua glande ainda inchada do prazer após ter-se satisfeito, sujando a água de seu gozo, a mão sem rastros de seu ápice, apertando-lhe o membro que passara a tomar tênue flacidez. Lhe agarrou a cintura contra unhas que encontravam comodidade; fincadas em sua pele.
O gemido alto deixou os lábios do menor com as feridas que o outro abriu na própria pele, arrancando pouco sangue do local que logo seria fechado. Suspirou e ajeitou-se, virando-se de costas a ele e colou o corpo ao do outro, sentindo sutilmente quente do maior junto a própria, as únicas vezes que podia sentir aquele corpo quente.
Ao aparte de atenção em teu sexo, ambas mãos de Yuuki voltaram nos quadris do menor onde teve suficiente apoio a manejá-lo em bel-prazer. Trazia-o consigo em grande vigorosidade, e ainda a derrubar a água da banheira, molhando o piso com o líquido enrubescido. Não demorou a gozar, derramando os rastros de sexo contra sua entrada sensível. Kazuto suspirou ao senti-lo gozar, pressionando o corpo sobre o dele e gemeu baixinho. Encostou as costas ao tórax do maior novamente e virou a face, selando-lhe os lábios algumas vezes.
- Hum, pelo visto você gosta mesmo de um pau, continua sentado aí.
- Gosto do seu pau. - Abriu um pequeno sorriso nos lábios.
- Nunca experimentou outro afinal, carrapato.

O menor riu baixinho.
- Não preciso.
- O meu já é bom demais.

- Exatamente.
Kazuto levantou-se, sentindo-o se retirar de si e logo sentou entre as pernas dele, ajeitando-se e repousou a cabeça sobre o tórax do maior.

- Você anda meio folgado.
- Não podia deitar?
- Estou falando de modo geral na liberdade que tem adquirido, liberdade ou coragem, talvez.
- Estamos morando juntos... Já é algo a mais, achei que ao menos um pouco mais de liberdade eu teria.
- Estamos morando juntos porque você se infiltrou na minha casa.
- Mas você não me expulsou.
- Ah, como se no começo eu não tivesse feito isso. Será que você não tem consciência?
- Porque é tão difícil admitir que gosta de mim? Você vai morrer se fizer isso?
- Não gosto de você, nem desgosto mais.
- Gosta sim... - O menor virou-se, observando-o.
- Ah, não enche o saco. Você é persistente.
Kazuto suspirou, virando-se novamente e continuou da mesma maneira.
- Certo.
- Pra frente, a água já está suja de porra.
Yuuki levantou-se conforme afastado o outro e caminhou ao chuveiro onde limpou o corpo de pele empalidecida de rastros de sexo e sangue. Kazuto u
niu as sobrancelhas e permaneceu no local, observando-o.
- Hai...

- O que foi? Deveria se limpar também.
O menor assentiu e levantou-se, caminhando até o chuveiro e parou em frente ao outro.
- ...O que foi?
- Estou esperando você terminar, não gosta que eu fique junto com você.
- Uhn, não achei que isso te importasse.
Após o término de enxague do corpo, Yuuki pegou a toalha logo na saída, tateando o felpudo e negro tecido pelo corpo ao caminho do quarto onde aprontou roupas pra vestir. O menor o
bservou o outro e suspirou, virando-se em direção a porta e colocou-se abaixo do chuveiro, abaixando a cabeça e deixando a água molhar os cabelos.
O maior vestiu-se com roupas casuais quaisquer e voltou ao banheiro, observou o garoto e deixou a toalha. Em retorno ao quarto, encaminhou-se a varanda, de vento que secava as poucas gotas d'água na pele, e sugava o comprimento do cigarro que a pouco viera a acender, o queimando em cinzas.
Kazuto virou-se ao direção ao local onde ele havia deixado a toalha. Lavou o corpo, deixando a água retirar a espuma. Saiu logo do banho e usou a outra toalha para secar o corpo, voltando ao quarto e buscou as próprias roupas, vestindo a roupa intima apenas e deitou-se, observando-o.
O maior retornou ao quarto, onde fitava os últimos rastros do cigarro que se dissipava vagarosamente, deu-lhe um trango e o apagou no cinzeiro, deitou-se na cama, ainda silencioso.

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