Naoto e Kazuya #35


Kazuya abotoou os últimos botões da camisa e ajeitou os cabelos loiros em frente ao espelho, espirrando o perfume no pescoço.
- Está pronto?

- Sim.
Disse Naoto a ele, terminando de ajeitar os cabelos, abandonando o secador. O loiro s
orriu e assentiu a ele, aproximando-se e abraçou-o pela cintura.
- Você está lindo.

Naoto disfarçou por um pouco, era sempre estranho receber os elogios deles. Mas sorriu, sutil.- Acho melhor bagunçar um pouco esse cabelo e usar óculos escuros, você está muito lindo pra sair assim, não quero que te roubem de mim.
- Roubar? Como? Amarrando e me levando numa sacola?
O loiro observou-o, sério como era a dizer aquilo e riu, de inicio baixinho, porém se descontrolou e levou a mão sobre os lábios, contendo-se. O moreno observou-o a rir, sorriu junto, posteriormente no aumento do tom, o que surpreendeu a si.
- Desculpe... - Kazuya falou entre o riso e cessou aos poucos. - Imaginei alguém carregando você numa sacola de mercado.
- Bobo. - Riu baixinho.
- Não sou.
- Vamos?
- Veja se os pequenininhos estão prontos.
- Vê você. - Naoto resmungou.
- Ora, preguiçoso.
Kazuya riu e virou-se, seguindo ao quarto dos garotinhos ao lado. Abriu a porta e ouviu o grito dentro dele, fechando-a rapidamente.

- Eu tô pelado! 
- Desculpe!
- Como se já não tivesse visto tantas vezes. - Sorriu.
Kazuya riu baixinho.
- Pode entrar agora.
Adentrou o quarto e observou a ambos.
- Vamos?

- Estava sensualizando pro Yuki?
- Não... Mas eu dei banho nele.
- Hum... Deu?
- Não fala isso!

- Mas eu dei!
Kazuya segurou o riso.
- Não!
- Sim!
Naoto notou o irmão emburrado e que deu as costas ao outro pequenino, certamente ficaria um bom tempo assim.
- Vamos? Quero comer aquele peixinho.
- Vamos Yuki...
O pequeno estendeu a mão ao outro, que observou-o e 
virou a face em direção oposta. 
- Yuki...
- Não briguem, vão brincar sozinhos se estiverem brigados?
Naoto indagou, e viu o irmão fitar o outro, mesmo embora orgulhoso e segurou sua mão, porém ainda firme em sua decisão. Kazuki s
egurou a mão dele e seguiu junto para fora. Kazuya sorriu, suspirou e segurou a mão do mais velho, beijando-o no rosto.
- Vamos.

Naoto assentiu e seguiu com os demais para fora do quarto, rumo ao parque. Kazuya seguiu junto dele, descendo pelo elevador e observou os restaurantes que haviam no local.
- Ali! Ali deve ter.

O moreno observou o lugar indicado por ele e assentiu, caminhando consigo até o mesmo. Kazuya adentrou o restaurante e sorriu a ele, indicando a decoração aos menorzinhos que observavam boquiabertos. Naoto tocou os cabelos do irmão, de mesmo tom que os próprios e afagou-os, enquanto via-o admirado pelo restaurante. O loiro maior riu baixinho, pedindo uma mesa no local e foi guiado junto dele e dos pequenos até o canto do local, onde preferia sentar.
- Aqui está bom?

Naoto assentiu a ele, acomodou-se no canto do restaurante, discreto e pegou o cardápio com a seleção de produtos. Kazuya entregou o cardápio ao irmãozinho e ao outro, ajudando-os a escolher os pratos por fim acabou por pedir o mesmo que o moreno.
- Bem, pelo visto, todos nós vamos virar um yakissoba gigante.
Naoto riu.
- Já era pra ter acontecido antes.
- Hum, vocês vão ficar emburrados, é?
- Foi o Kazu que começou! - Falou o pequeno.
- Eh? Eu não comecei nada! - Retrucou Kazuki.
- Eu, parem. Estamos aqui pra almoçar e nos divertir, hum? Sem drama.
- Ta bom... - Disseram os dois, juntos.
- Se fizerem manha não ganham sorvete. - Disse Naoto.
- Isso mesmo.
Disse Kazuya e por um momento desviou o olhar a face do outro, analisando suas expressões e sorriu a ele, meio de canto conforme fora observado de mesmo modo.
- O que foi?
- Nada, é que você é lindo.
- Eh? Do nada?
- Hum, por que não posso achar você lindo do nada?
- Não, é só que... Isso é estranho.
- Não acho. Só estou percebendo o quanto eu gosto de você.
Nnaoto deu um sorrisinho a ele e negativou, tímido.
- Hum... Será que um dia eu vou poder ter um namorado que nem você onii-chan? - Disse Kazuki.
- Já tem, está sentado aí do seu lado.
Naoyuki desviou o olhar ao outro pequeno e deu um sorrisinho, só então aproximou-se dele, e beijou-o em seu rostinho que avermelhou na hora.

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