Akihiko e Sanosuke #4 (+18)


Sanosuke suspirou, ajeitando os cabelos que insistiam em cair sobre os olhos e estava atrasado para a entrega da encomenda, o cliente precisava para o dia seguinte dos bolos, esse era uma das coisas que fazia quando todos já tinham ido embora, fazia alguns bolos por encomenda só por diversão. Colocou a massa na forma e logo no forno, suspirando aliviado. Akihiko Suspirou e deixou a última torta na ilha doce, na geladeira, e ficaria como sobremesa base do dia seguinte, lambeu o dedo, limpando o doce cremoso da torta que havia sujado a mão e pegou um morango antes de sair, mordendo-o a desprezar a parte verde que segurava para sustentar nos dedos a pequena fruta. Aquela hora a cozinha já estava bem vazia, e imaginou que estaria sozinho, mas no entanto ainda era usada para o preparo da massa, pelo próprio chefe, e imaginava que não sabia ele, que ainda estava na cozinha. Após limpar toda a própria área, seguiu a se encostar no balcão, atrás dele, vendo-o aliviado enquanto assava o bolo.
- Sa-no-san!

- A..i... Caralho, que porra você faz aqui?
Sanosuke falou, e obviamente os palavrões haviam saído devido ao susto levado e pigarreou, ajeitando as roupas a observá-lo.
- Digo, o que você está fazendo aqui? 

Akihiko o fitou paralisado por um instante, não por medo, mas por achar aquilo realmente estranho.
-  Ah... Estava terminando as tortas de frutas vermelhas.  - Disse, ainda na mesma posição em que parou.

- Ah... Me avise quando estiver chegando desse jeito, quase infartei. 
- Não imaginei que estivesse tão desatento. Já pensou se fecha a cozinha comigo aqui dentro, ah?  
- Não fecho, nesses dias geralmente eu fico até de manhã... Estou exausto. 
- Oh, então eu posso ajudar você. Por que não me pediu? Sabe que gosto de fazer os doces.
Disse o menor e caminhou até ele, tocando-o nos ombros a massagear suavemente. 

- Porque não estou pagando você pra ficar depois do horário, já devia ter ido... Deus, isso é bom...
- Mas não me importaria de ajudar. Me divirto com o que faço e podíamos alternar. Me pagaria com a sua companhia e um copo de café. 

Sanosuke sorriu, afrouxando um pouco aquela marra que tinha com ele.
- Venha garoto, vou fazer café pra você.  

- Hum hum, vamos. Mas e os bolos, já terminou?
O outro indagou e continuou a pressionar suavemente seus ombros, seguindo alternado a seu pescoço fino e sem adornos, livre pelos cabelos curtos. 

- Tenho que esperar assar e depois decorar 
- Quantos bolos são?
Indagou e correu os dedos até sua nuca, onde pressionava suavemente o dígito.

- Dois. 
Sano suspirou e inclinou o pescoço para frente, dando espaço a ele.
- Ah, são poucos. Ou são grandes?
Disse e com o fim de massagem, subiu no entanto pressionando seu couro cabeludo com a ponta dos dedos e segurou seus fios curtos entre eles, dando uma leve puxadinha. 
O maior suspirou mais uma vez e sorriu.
- São grandes, mas tudo bem. - Murmurou e estremeceu, deixando escapar um gemido baixinho com o puxão. - Iie... 

- Então eu ajudo.
Disse o outro e ouviu-o ruir como um protesto suave, mas não parecia ser de modo tão ruim e sorriu, num riso bem baixinho, soltando-o porém, não abusando da boa vontade dele de se deixar ser tocado.

- Coloque a água no fogo, hum. 
- Ok. Vou ficar pra ajudar você.
Sano sorriu.
- Deixo você decorar um deles.
- Ora, não fale como se eu fosse uma criança que pode brincar com o bolo da mamãe. 

- Estou enchendo seu saco. 
- Estou vendo. - Disse o menor, provocando como ele e colocou água a ser aquecida. - Diga senpai, continua sem muito o que fazer após o serviço, uh? Por que não arruma uma garota?
- Não tenho interesse romântico em ninguém. - Falou a ele e riu. 

- Você é mesmo um cara quadrado.  
- Quadrado, é? 
- Sim. Parece o tipo de homem que acorda, toma uma água, vem pro serviço, trabalha, volta pra casa, come algo qualquer e vai dormir, pra repetir a rotina no dia seguinte.  
- Mas eu faço isso. 
- Logo, quadrado. Limitado. 
Sano arqueou uma das sobrancelhas.
- Ah, é? Bom saber, então não vai querer visitar minha casa nunca mais. 

- Isso não tem nada a ver, até porque sua rotina não seria a mesma caso eu estivesse com você. - Sorriu, ouvindo a água estourar em borbulhas ferventes. - Você devia namorar um pouco. Você parece impecável e regrado demais.
Disse e virou-se, encostando-se lateralmente à mesa, fitando-o. 

- Se eu achasse alguém pra mim, certamente eu namoraria.
Sano murmurou e logo retirou a água, colocando o café no coador.

- Namorar não precisa ser especificamente como um relacionamento, pode ser o proveito de um momento. Mas parece que espera algo em especial. 
- Todos nós esperamos, hum. Não vou levar qualquer uma pra minha casa. 
- Ah, tão velho. Você pensa em simplesmente ficar com alguém pra tirar a tensão? Como a dos seus ombros por exemplo. 
- Não me chame de velho, criança. 
- Velho. Velho. 
- Akihiko!
- Diga, oji-chan
- Prefiro que vá embora. 
- Por que?  
- Não gosto das suas piadinhas 
- Não gosta de ser chamado de velho? - Indagou e chegou mais perto dele, fitando seu rosto, mesmo de lado.
- Não, tome o café e vá. 
- Sano.
Chamou-o por fim e em sua menção de se virar ou não, segurou-o pelo pescoço e puxou-o firmemente em direção a beijá-lo, somente pressionando da mesma forma firme, os lábios contra os seus. Sano a
rregalou os olhos ao sentir o beijo, meio confuso com o toque e segurou-o em seus ombros, demorando um pequeno tempo até que o afastasse.
- A-Akihiko... Ainda sou seu chefe, e velho. 

Akihiko se afastou conforme o toque nos ombros, apenas o suficiente para deixá-lo responder, mas voltou a puxá-lo pelo mesmo lugar, envolvendo seu pescoço com os braços num "abraço" imposto, que não o deixou afastar, ainda vigorosamente pressionando os lábios com os seus. Sano uniu as sobrancelhas com o toque e tentou se afastar novamente, encostando-se na mesa atrás de si, tentou empurrá-lo, porém não conseguiu e somente se dispôs a retribuir seu beijo, sem escolha.
O menor abriu os olhos, fitando-o de perto, e claro que recebia a mesma olhada, mas não se importou com o que disse ou com sua encarada, e do contrário, prosseguiu, penetrando-o na boca com a língua. Sano negativou, porém manteve-se como estava e deu espaço a ele para dentro da própria boca, beijando-o e lembrou-se do que haviam feito algumas noites atrás, chegou a se arrepiar, mas não disse nada a ele.
- Hum...
Akihiko murmurou, sentindo seu gosto doce, provavelmente com a prova do bolo e fechou os olhos por fim, colando peito a peito, ao puxá-lo para mais perto do que seria necessário e brincou com a língua que dançou em sua boa, e já podia imaginar o mais velho sem sua camisa, e bem, preferencialmente sem a calça. Sano s
entiu o corpo relativamente pequeno perto do próprio e sentiu-se arrepiar novamente, não devia, mas parecia muito prazeroso tê-lo junto a si daquela forma, talvez fosse isso que ele queria dizer com namoro.
O menor abaixou um dos braços, o qual desceu por seu tronco, cessando na barra de sua doma e por baixo dela subiu, sentindo sua pele cálida sob a roupa e usava o beijo ainda como distração para continuar a tocá-lo. Sano negativou ao toque, segurando ambas as mãos dele e subiu-as para as costas novamente, enquanto o retribuía no beijo.
Desvencilhado a seu toque, o moreno tornou impor a mão por baixo de sua roupa, insistente sobre o caminho que traçava e empurrou a mão abaixo da peça, sentindo sua pele quente o qual envolveu com o braço.
O loiro suspirou e de fato não queria deixá-lo fazer, não por não querer, e sim porque sabia que o volume que crescia embaixo da calça ia começar a ficar evidente e não entendia como conseguia estar daquele modo por um homem. Negativou a ele, afastando-se a parar seu beijo, sentindo a roupa apertar em si e negativou várias vezes, virando-se de costas a ele para garantir que não fosse tocar a si de novo.
- Iie... Akihiko, chega.

Akihiko se afastou quando por fim empurrado e recebeu a vista de suas costas dadas para si como negação, o que não era um empecilho, tal qual o pegou mesmo pelas costas e abraçou-o por trás, levando a mão em seu abdômen a deslizar habilmente para o cós, passando por seu cinto, o qual perfeitamente afrouxado, agradeceu por isso e foi fácil sentir sob suas roupas inferior o toque cálido de sua ereção suavemente flácida mas já existente.
- Eu não sei porque, mas quero fazer sexo toda vez que te vejo. Quero você. - Disse e sussurrou contra sua pele, em sua nuca. 

Sano sentiu as mãos quentes pelo abdômen e se arrepiou ainda mais, droga, era um moleque insistente mesmo, e não era do tipo que ia deixar alguém tomar a si daquela maneira, o problema é que havia deixado antes, embora estivesse bêbado, lembrava-se de tudo, e bem, talvez pudesse usar isso como desculpa. O problema fora que até pensar nisso, já o tinha com as mãos na ereção, sentindo-a sob a roupa.
- Iie... - Murmurou, porém mordeu o lábio inferior ao ouvi-lo sussurrar e quase desmontou, pôde sentir-se pulsar entre os dedos dele. - Alguém vai nos ver...

- Não vão voltar ao trabalho após terem saído. - Disse o outro e mordiscou-o na pequena brecha de pele que tinha de sua nuca ao pescoço. - Ah, Sano, você não gosta que eu o chame de velho, e de fato você não é um oji-chan, mas é por ser mais velho que você me excita tanto.
Dito, tirou a mão de seu membro e puxou-a rápida e brevemente apenas para abrir seu cinto, seu zíper e o botão da calça, tirando-o para fora da roupa, livre o suficiente para envolvê-lo e agradar a seu sexo. Sano s
uspirou, e sabia que era errado, mas aquele maldito sabia exatamente como excitar a si.
- Iie, Akihiko...
Murmurou e gemeu ao senti-lo puxar o próprio membro para fora, livre da roupa que apertava e negativou ao mesmo tempo, guiando a mão sobre a dele a tentar contê-lo em seu feito, embora estivesse quase totalmente entregue, era um velho mesmo, solteiro e que sentia falta de algum toque, o problema é que nunca quisera um homem, e negaria a qualquer um que tentasse algo consigo, mas porque ele não? 
- Não, não faça isso. Você não sabe o quanto eu me seguro para não mordê-lo na orelha ou na nuca, pescoço, toda vez que seus cabelos curtos os deixam tão amostra.
 Disse-lhe contra a orelha e mordiscou-a como acabara de sugerir. Com os dedos continuava a manejar com vaivém, tomando todo tamanho de seu corpo quando excitado, sensibilizando-o.

- Iie...
Sano murmurou, segurando sua mão novamente, embora sentisse o corpo fraco demais para impedí-lo.
- Akihiko, pare... Não podemos fazer isso aqui... Aquele dia eu estava bêbado não... Significa que eu vá querer fazer de novo... 

- Então você se lembra, uh?
Indagou o outro e expôs a língua entre os lábios, delineando sua orelha, umedecendo-a. E no entanto parou, interrompendo bruscamente. 

- E você acha que não, idiota? Fiquei sem sentar por alguns dias...
- Mas voltou pro sofá e disse que nada aconteceu. - Riu. - Mas eu já sabia.
Disse o outro e virou-o defronte, encostando-o em seu balcão, fitou seu sexo, despido e ereto, e abaixou-se a altura, tocando-o ainda com as mãos, mas agora acompanhava com a boca, beijou-o na glande, lambeu sua ponta e ergueu a direção visual a fitá-lo.
- Já teve uma mulher pra fazer isso em você, ah?

Sano suspirou a observá-lo e estremeceu ao vê-lo tão perto de si, sentindo o arrepio percorrer a coluna, era um filho da puta mesmo. Sentiu a face se corar, mesmo sem intenção, o que era ridículo, já que mais velho que ele, mas estava com vergonha por estar trabalhando o dia todo e tendo-o fazendo aquilo em si.
- ... Iie

- Nunca teve sexo oral?
Indagou o menor, surpreso, já não era jovem, e certamente tinha alguma experiência sexual, mas seu rosto corado, não sabia se era timidez ou excitação, mas era lindo. Abriu a boca, e aceitou-o dentro dela, passando a chupá-lo, sem se importar com suas preocupações, embora não tivesse consciência da existência delas. 

- IIe... Iie!
Sano falou novamente ao senti-lo colocar a si na boca e estremeceu mais uma vez, sentindo-o quente e aconchegante, era tão gostoso, embora soubesse que devia negá-lo, não conseguia. Guiou uma das mãos aos cabelos do outro, segurando os fios e puxou-os suavemente entre os dedos.

- Vou deixá-lo gozar, Sanosuke...
Disse o menor, rouco e ocupado, um pouco abafado por sua pele, e continuou a chupá-lo, firme, forte, mas cuidadoso. 

- N-Não na sua boca, pare com isso... Ah...
Akihiko o chupava ainda enquanto voltava a atenção a seus quadris, onde tocou sua roupa e empurrou para baixo, deixando deslizar e cair sua calça, livrando suas pernas pálidas onde teve lugar e colocou o dedo no meio de suas nádegas, tocando uma parte onde já feito antes, e acariciou, estimulando-o por trás enquanto o chupava. O maior suspirou e inclinou o pescoço para trás, apreciando o agrado que tinha dele, já que nada adiantava dizer não, porém dera quase um pulo da mesa ao sentir seu dedo no local e segurou sua mão a observá-lo.
- Não, Aki, aí não. 

- Sim, aqui, vou te fazer sentir prazer, sabe disso.
Disse o menor após tira-lo da boca, mas enquanto falava, roçava os lábios em seu sexo, e mordia vez outra sua glande, provocando-o. O maior suspirou e negativou a ele, sentindo-se pulsar com seus toques, mas tinha um pouco de orgulho a zelar. 
Contrariando-o, o moreno continuou a tocá-lo naquela parte, investindo para ela sem dar importância, sentindo-o e a medida em que o excitava na frente, sentia se tornar mais fácil a entrada do dedo, logo o havia colocado, quisesse ele ou não. 
Sano estreitou os olhos e puxou sua mão, apertando-o no pulso, porém por fim não pôde impedi-lo de adentrar o corpo e gemeu dolorido, unindo as sobrancelhas.
- Pare, Akihiko... Como pode pensar que isso vai me dar prazer? 

- Porque eu lhe dei prazer naquela noite, e você gozou sem mesmo tocar seu pau.  
- Pau...? Que jeito de falar é esse, moleque? 
- Quer que eu fale o que? Seu pênis? 
- Não... Aí é ridiculo, diga pau mesmo. 
- Como você diria? - Arqueou a sobrancelha, com um sorrisinho, esperando-o dizer. 
- Pau. 
- Então.
Disse o menor e por fim se levantou, levando a mão aos botões de sua doma, descasalando-os a fitá-lo. Sano s
uspirou.
- Melhor não fazer isso na cozinha... Akihiko... 

- E aonde você quer fazer?
Indagou o outro e despiu seu tronco, abaixo da doma vendo sua camisa que igualmente desabotoou e livrou seu tronco do esconderijo do tecido. Mordeu o lábio inferior e chegou perto, mordeu seu pescoço, desceu a seu peito e acariciou com a língua o mamilo.
- Quero transar com você.
Disse, colando-se a ele, enquanto acariciava e estimulava seus mamilos. Sano m
ordeu o lábio e negativou, irritado com a insistência dele, mas já estava nu no meio da cozinha e o tinha sobre o corpo, e pior, a ereção não deixava mentir sobre o fato de que o queria. -- - ...Certo, vamos transar. 
- Você quer ir pro escritório ou fazer aqui mesmo? - Indagou com um sorriso e lambeu os lábios.
- Aqui mesmo... Mas só com os dedos.
- Mas e eu? Vou ficar só excitado?
Akihiko indagou e pegou sua mão, quisesse ou não, a levou até o sexo, sobre a calça, evidentemente duro. Sano s
uspirou ao senti-lo por baixo da roupa e negativou.
- Iie... Eu te masturbo. 

- Masturba? Então faça isso agora.
Disse e afastou-se, abrindo o fecho da calça, baixou o zíper e tirou-se para fora, aliviado, esperando que de algum modo pudesse excitá-lo com aquilo. Sano desviou o olhar a ele e não achava de fato um homem atraente, mas ele, aquele gesto havia de fato excitado a si e suspirou, tentando manter a calma.
- Hai...
Murmurou e suspirou, guiando uma das mãos ao membro dele, segurando-o entre os dedos e apertou-o, massageando-o suavemente. Akihiko s
uspirou, fitando-o com os finos dedos em torno do sexo, excitado por tê-lo, ainda mais diretamente e afastou-se por pouco, encostando-se na bancada, arqueado, sob os cuidados de seus dedos e voltou a olhá-lo, encarando-o, enquanto sentia o toque no sexo.
- Assim parece bom?
O loiro murmurou e suspirou, observando-o e apertou-o novamente, passando a mover rapidamente a mão ao redor dele, masturbando-o como costumava fazer em si.
- É bom, se é você quem está fazendo.
Disse o menor, encarando-o ainda, usando seu rosto como estimulo visual, enquanto seu toque ligeiro no sexo e não era difícil de sentir prazer, mas ainda queria estar entre suas pernas. Sano s
uspirou e negativou novamente, não conseguia entender como aquilo excitava a si e apertou-o uma última vez, antes que enlouquecesse.
- Chega... Aki. 

- Não, chega não. Quero você, Sano. Quero suas pernas em torno dos meus quadris.
Disse o moreno e a essa altura, chegava a gotejar suavemente de prazer. Queria comer ele e pronto. Levou a mão ao sexo, tocando a ponta do membro, sentindo um gotejo.
- Veja.
Disse e no entanto o puxou, empurrando-o sobre a bancada de sua ilha, embora fosse menor que ele, ainda era homem suficiente para levantá-lo e o colocou sobre o balcão, tirando sua calça e puxou-o para beirada, segurando-se nos dedos e roçou a ereção entre suas nádegas.
- Vamos. 

- Não, Aki... Não...
Sano falou a ele e suspirou mais uma vez, porém observou seu membro, e sentia vontade, não podia mais negá-lo, nem fugir, já estava sem roupas. Mordeu o lábio inferior a observá-lo e sentiu até a respiração descompassar, porém fora logo puxado e assustou-se, é claro, mas não lutaria com ele, o queria. Sentiu o balcão abaixo de si e ao invés de empurrá-lo, puxou-o para si, segurando-o perto e a única coisa que pôde fazer foi apertar seu ombro, indicando mudamente que não machucasse a si.
- Entra logo. 

Akihiko fechou os olhos e apoiou a testa em seu ombro, encaixado-se previamente roçado, porém ao levar as mãos em seus quadris, puxou-o para si, consequentemente o penetrando, mas foi cuidadoso e vagaroso, abafando o gemido em seu ombro, onde o mordia sem perdurar, e subiu em seu pescoço, traçando uma linha imaginária até alcançar seu orelha.
- Sano-san.. - Sussurrou.

Sanosuke agarrou-se aos cabelos dele com uma das mãos e uniu as sobrancelhas, deixando escapar um gemido baixo, porém dolorido assim que o sentiu adentrar a si e mordeu-o no ombro, talvez com força até demais e estremeceu, fechando os olhos.
- A-Ah... 

Aki gemeu junto dele, mas bem suave, audível somente pela proximidade que tinha do mais velho e penetrou-o aos poucos, sentindo seu corpo gostoso e sorriu ao pensar que estava prestes a transar com ele. Logo, inteiramente se fez no mais velho, puxando-o pelas nádegas.
- Ah, Sanosuke..,
Retrucou e mordiscou-o no queixo. Esperou por pouco tempo, mas passou a se mover impaciente, criando o ritmo de vaivém, e se pôs no meio de suas pernas do mesmo modo como havia dito querer. Sano manteve os olhos fechados ainda, dolorido demais para abri-los e soltou seu ombro, suspirando, sentiu o pequena lágrima escorrer pela face e negativou, limpando rapidamente com uma das mãos para que ele não visse e tentava se acostumar com o fato de tê-lo em si, se não fosse por ele ter se movido e gemeu novamente, meio rouco.
- Iie.... Iie! Espere.

- Quanto mais parado ficar, mais demora pra ficar gostoso.
Disse o menor, e no entanto continuou a se mover, empurrando-se para ele, tentando acostumar seu corpo estreito, apertadinho e lubrificado, certamente por tê-lo deflorado.

- ... Ah!  -O maior gemeu dolorido novamente e uniu as sobrancelhas, abaixando a cabeça a observar o corpo dele, ou tentar enquanto saía e entrava em si. - ... Isso é sangue? 
 - Sh, não olhe.
Disse o outro e avançou em seus lábios rubros e deliciosos, o beijando, distraindo-o enquanto se aproveitava, e o penetrava, aos poucos sentindo seu corpo aceitar a penetração, mesmo lubrificado do sangue que podia sentir suavemente o cheiro, só não mais que o cheiro gostoso de seu perfume.
- Você cheira tão bem. - Disse, buscando seu pescoço.

Sano assentiu ao ouvi-lo e suspirou contra seus lábios, e realmente nunca na vida pensou que em algum momento estaria sendo penetrado por um garoto. Gemeu, baixo, já não dolorido como antes, já que o corpo dava passagem a ele e inclinou o pescoço para trás, dando espaço a ele para seus toques. Aki envolveu-o pela cintura, puxando-o contra si a medida em que seguia para ele, criando ritmo enquanto fitava-o novamente de perto, mordiscando seu queixo, lambiscando seus lábios, brincando com ele a medida em que a concentração era maior no baixo ventre, indo e voltando, penetrando-o e voltando a sair.
- Gostoso? 

O loiro suspirou, desviando o olhar novamente ao baixo ventre e mordeu o lábio inferior, de fato já não estava tão ereto quanto antes, certamente devido a dor que sentira, mas já voltava aos poucos, principalmente ao senti-lo no ponto específico, onde gostava.
- Hai... 

- Quer que o toque? Hum?
Indagou o outro ao vê-lo observar a si mesmo, e a carência de sua ereção. Sorriu, notando-o "encolhido", certamente o provocando. Moveu-se, num solavanco, estocou com força, uma única vez, e não deixou de gemer, satisfeito.
- Ah, bom.. 

Sano negativou, meio contido ao ouvir a pergunta e gemeu igualmente a ele, apertando-o dentro do corpo, e já sentia a ereção voltar aos poucos.
- J-Já fez isso com alguém antes?
- Sim, por que?
Indagou o menor e com a mão livre, tocou seu rosto, seguindo para seus cabelos louros claros, sentindo a maciez sob os dedos. O lambeu nos lábios e mordiscou-o antes de soltá-lo enquanto o fitava e continuou a buscar aquela parte dele, penetrando-o no fundo, em mais uma estocada.
- ... Atrás? Já fez com outro homem?
Sano murmurou a ele e deu-lhe uma igual mordida no lábio, deixando escapar o gemido mais alto ao senti-lo atingir a si a fundo e sabia que não aguentaria muito tempo daquele modo. 

- Por que está curioso sobre isso? Estou indo mal?
Indagou o outro, estranhando a pergunta, justamente por isso tentou melhorar o desempenho e procurar onde lhe fosse mais sensível, já que para si, sentir prazer era muito mais fácil.
- Ah, kimochi.
Falou baixo, mais como um comentário para si mesmo.

- Não... Mas estamos sem camisinha... - O maior murmurou e gemeu mais alto ao senti-lo tocar a si no local, agarrando-se a ele com ambas as mãos. - Eu vou gozar... 
- Não tenho nada ruim pra te passar.
Resmungou o outro, achando ruim seu comentário, mas interrompido com seu gemido e mesmo o aperto gostoso entre suas nádegas, o que arrancava de si um gemido suavemente dolorido por ser tão apertado, mas que ainda tinha prazer. Tocou seu sexo, ajudando-o chegar ao clímax mais intensamente e aproveitou para que assim, também se preparasse para gozar com ele.
- Goze comigo. 

Sano sorriu a ele ao ouvi-lo e achou graça no fato dele ter achado ruim, não estava realmente preocupado, ou teria afastado ele se si antes de começar. Contraiu-se, apertando-o em si, até mais do que devia e estremeceu, sem conseguir se conter ao sentir o toque no sexo e finalmente gozou, deixando o ápice nas mãos dele e sobre o próprio abdômen em respingos, seguido de um gemido prazeroso.
- ... Pode gozar dentro...
Murmurou a ele quando se recuperou, mesmo em meio ao ápice, e o apertava no corpo, quase como se não fosse deixá-lo sair mais. Aki sentiu o toque pegajoso e denso nos dedos, constando seu ápice morno e em seus espasmos, chegou e gemer dolorido novamente, apertado em seu corpo já apertado sem que se contraísse.
- Ah!
Gemeu, e até queria gozar, mas estava contido por ele. Moveu-se numa estocada e somente assim conseguiu fazê-lo relaxar, e gozou dentro dele como havia dito, agarrando vigorosamente suas nádegas numa boa apalpada e sentiu-o se retesar novamente, prendendo a si, como se não fosse ser solto e riu, rouco, excitado, aproveitando ainda o clímax.
- Não quer me deixar sair, Sano.. 

Desviou o olhar a ele ao fim do próprio ápice e suspirou, sorrindo ao vê-lo na tentativa de gozar, preso dentro de si e mordeu o lábio inferior, assentindo a ele, e fazia de propósito.
- ... Pra aprender a não entrar. 

- Ah, isso foi tão bom. Nem acredito. Desde que entrei, fiquei imaginando como seria transar com você.
Disse o outro e afagou sua nuca, brincando com os cabelos da região e beijou-o no pescoço.

- Entrou pensando nisso, é? *Falou a ele e riu, ajeitando os cabelos.* 
- Sim. Gosto de você.
Disse, ainda acariciando aquela parte, enquanto o fitava e ainda não havia saído de dentro. Sano a
briu um pequeno sorriso e desviou o olhar, meio tímido.
- Posso sair ou você quer mais? 
O maior suspirou e ainda sério o observou.
- Já está dentro mesmo, se aguentar outra... 

- Se eu aguentar? Sério?  
Sano assentiu a ele e sorriu. 
- Mas me deixe ficar de costas, ou vou ter que consertar a coluna, já que sou tão velho. 
- Hum, então você é ousado assim, Sano? Não achei que fosse tão direto, talvez queira estar de quatro. - Provocou. 
- Não sou um cachorro. - Estreitou os olhos.
- Hum, mas quer ficar de quatro. Não me importo. - Disse e chegou perto, sussurrando. - Assim, vai muito mais profundo. 

- Hum... Estou bem assim.
Aki envolveu-o pela cintura, dando-lhe um abraço enquanto aconchegava a face sobre seu ombro, colado ao pescoço. Sentia-se leve após uma segunda rodada e subiu aos beijos até sua orelha, mordiscando seu lóbulo.
- Aposto que vai ser horrível se tiver que se sentar amanhã. - Disse e riu preguiçosamente. - Por sorte trabalha em pé.  

Sano suspirou, a respiração ainda pesada e sorriu ao sentir a pequena mordida, esticando-se a debruçar-se sobre a mesa.
- ...Engraçadinho. 

Ao se afastar, o menor beijou-o na nuca, descendo pelas costas até aonde o alcançava, mesmo no impasse de sua roupa e deu-lhe uma apertada na nádega, enfim o deixando, saindo de dentro de seu corpo, notando-se sujo com um pouco de seu sangue e mesmo o próprio ápice e usou um papel-toalha para se limpar antes que se colocasse dentro da roupa. 
O maior mordeu o lábio inferior ao senti-lo se retirar de si e puxou as roupas novamente a ajeitá-las no corpo, afastando-se finalmente do balcão, e observou no chão pequenas gotas de sangue, que limpou em silêncio antes de seguir ao trabalho.
- ... Meu Deus, o bolo deve ter queimado.
- Eu faço outro pra você.
Disse o garoto e no entanto ao vê-lo se virar, o puxou e selou seus lábios.
- Finalmente fizemos isso. - Disse-lhe contra os lábios. - Descanse, vou fazer o bolo, você parece um pouco... Bambo. - Disse, indicando suas pernas trépidas.
- Até parece...
Falou o outro, no entanto, segurou-se na bancada e acabou por se sentar em um banco mesmo. 

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