Kusagi e Yukinori #4 (+18)


Yuki não chegou a pegar o ônibus no dia, fora avisado pelo celular de que não tinha aula e voltou para casa, devia estar vazia, já que o namorado havia dito que iria trabalhar e o outro disse que ia sair, mas não era o que parecia. Observou o local sem ninguém, o sofá, mas ouviu barulho na cozinha e arqueou uma das sobrancelhas, deixando a mochila ali mesmo na sala e caminhou devagar até o outro cômodo, observando o rapaz ali, só de roupa íntima como de costume.
-  Ah... Oi... Desculpe... - Virou-se rapidamente, sentindo a face se corar.

Kusagi se virou ao ouvi-lo, deixando por um minuto a atenção do café que adicionava em uma xícara de porcelana escura. Acabara de tomar banho, tinha uma toalha em torno do pescoço, e vestia até então somente a boxer. Falava ao telefone, concluindo acertos a respeito do serviço, coisas do trabalho, e já era acostumado com a falta de eficiência durante a própria ausência. Deu-lhe uma piscadela, mesmo sem falar nada, dada atenção ao telefone até o fim da ligação e deixou o celular sobre o balcão.
- Não teve aula? - Indagou e encostou-se no local onde deixara o celular, adoçou suavemente o café e experimentou a bebida quente. - Café? 

- Hoje não... Teve reunião dos professores. - Falou, ainda virado. - Ah não... Não gosto de café. 
- Por que está virado? Não é como se nunca tivesse me visto de boxer, Yuki. Você também é homem. 
- Hai...
O pequeno se virou a observá-lo e retirou o cachecol que tinha ao redor do pescoço. 

- Está tão frio lá fora? - Disse ao notar o fofo tecido retirado.  
- Está nevando. 
- Aqui dentro não parece tão ruim. 
- É, aqui está quentinho... - Murmurou e sorriu a ele. - Quantas vezes você transou com o Sho antes de eu ver? 
Kusagi arqueou uma das sobrancelhas ao ouvi-lo, e voltou a beber do café o qual deixou acima do balcão e sentou-se mal ajeitado num dos altos bancos próximos.
- Uma vez além da que viu. 

O menor assentiu, observando-o por um pequeno tempo e sentou-se próximo a ele.
- Ele... Deixou que eu fizesse isso com você... Você não quer fazer comigo, não é? 

O outro fitou o garoto, o qual já havia se acostumado. Tinha traços bonitos, era bem pequeno, e somente ele mesmo para parecer um passivo com o amigo, já que ainda que ele tivesse uma aparência rebelde, via-o como submisso. Encarou seus cabelinhos louros e curtos, no rosto pálido, e a face corada, não sabia se era pela pergunta ou pelo frio.
- Você pode falar pro Shohei que transou comigo se quer fazer ciúme a ele.  

- Eu não quero. Você é bonito.  
- E por isso quer transar? 
- ... Não devo me sentir atraído por você pra transar?
Kusagi se levantou e caminhou até o garoto, usava ainda seu uniforme de colégio, tinha os cabelos suavemente arrepiados pelo vento que tomara no frio fora de casa. Observou sua camisa de tecido branco bem ajeitadinha em seu corpo, botões colocados no lugar, diferentemente de seu namorado na época de escola, que usava a peça fora da calça e camisa de botões fechados de qualquer jeito e inicialmente abertos. Apesar de não ser muito diferente dele. Fitou-o da cabeça aos pés e ao erguer a mão, voltou os dedos ao bolsinho de sua roupa, tirando de lá uma balinha de hortelã com mel. Tirou-a da embalagem e levou para a boca, sugou a bala, sentindo-a derreter na boca, e quando achou suficiente, tirando o sabor do café, pegou-a dos lábios com a mão e ela entre os dedos, levou para os lábios do menor, empurrando-a para dentro dela com o dígito indicador.
- Ok.
Falou a ele e curvou-se na diferença de altura, beijando-o a compartilhar a bala que entregou para ele. Yuki o observou em silêncio enquanto se aproximava de si, era realmente bonito, tinha uma beleza diferente do namorado, e até se sentia atraído por ele. Notou a bala em sua boca e abriu um pequeno sorrisinho, nem se lembrava que havia comprado o doce e nem do sabor, só se lembrou ao tê-la na própria boca e sugou-a, apreciando-a, porém fora surpreendido pelo beijo que retribuiu, timidamente tocando a língua dele com a própria e passou a bala para seus lábios novamente.
Junto a bala que aceitou, o maior aceitou mutuamente sua língua que sugou e mordiscou com os dentes. Levou uma das mãos em suas costas, pousando no fim do dorso e puxou o menor para consigo, colando ao próprio corpo, o seu e o beijo suave, aos poucos firmou, pressionando mais vigorosamente seus lábios pequenos e macios. Yuki retribuiu o beijo, do modo como pôde e suspirou em meio a ele, deslizando a língua pela do outro, num toque gostoso imposto por ele, e já estava acostumado a ser passivo, não era novidade para si, mas ser tão pequeno perto de alguém era. Sentiu a face se corar, lembrando que estava beijando outra pessoa além do único garoto com quem havia feito aquilo e abriu os olhos, observando a face dele, com um pequeno sorrisinho nos lábios, tímido.
- O que foi?
Indagou o outro ao abrir os olhos e fitá-lo de perto com o fim do beijo, notando o sorriso tênue que delineava seus lábios e acabou sorrindo do mesmo modo, contagiado. A mão em seu dorso deslizou com a ponta do dedo, sentindo os pequenos ossos que compunham sua espinha, do fim dela até a nuca. Yuki sentiu o arrepio percorrer o corpo todo, apreciando a sensação de estar junto dele e levou ambos os braços ao redor de seu pescoço, abraçando-o com os pezinhos meio erguidos.
- Me leva pra cama, Kusagi-san

- Não gosta da cozinha?
Ele indagou ao pequenino e pegou-o no colo sem dificuldade, dificuldade esta que com o outro era pouca e levou-o consigo até o lugar aonde dormia, colocando-o sobre o sofá-cama.
- Você gosta de sexo forte, ah? 

Indagou ao garoto e colocou-se acima de seu pequeno corpo, ainda que não causasse impasse para tirar sua roupa, quando quisesse. O pequeno negativou ao ouvi-lo, em sua primeira pergunta e logo viu-se deitado em sua cama que na verdade era o sofá, observando-o acima de si e deslizou ambas as mãos pelo corpo dele a acariciá-lo.
- F-Forte? 

- É, com força.
Retrucou o maior e levou as mãos até sua gravata cor vinho, deslizou-a, desfazendo-a e deixou-a sobre o sofá. Tão logo os dedos passearam pelos botões, abrindo sua roupa, livrando seu pequeno corpo, era delicado, tinha a pele lisa, branca, parecia bem mais jovem que ambos, ainda que não fosse tanto assim. Seguidamente deu atenção a sua calça, que tirou. Deixando-o com as meias, camisa desabotoada e boxer que ainda vestia. 

- Bem, o Sho faz forte... - Murmurou. - Me machuca um pouco com as unhas e já me deu um tapa uma vez... Mas não foi pra machucar... Sei que ele estava excitado...
Murmurou o pequeno, falando demais, tinha essa pequena mania e observou o rosto dele, tão bonito que quase dava vontade de beijá-lo novamente com vontade, mas conteve-se. Desviou o olhar ao próprio corpo, e as roupas haviam quase sumido, não havia percebido quando ele as tirou tão rápido.
- Eu... 

- Ah, ele faz? - Indagou o moreno, não realmente interessado no modo como o outro comia o garoto, talvez um dia os fizesse transar para ficar na plateia, mas não hoje. - E você gosta? - Retrucou, e os dedos passearam por sua boxer, tocou o cós e arrancou-a de seus quadris, descendo pelos joelhos e jogou aonde sua gravata. - Hm, que gracinha.
Disse, e sim, estava se referindo a seu sexo, não era grande demasiado, mas seguia a proporção de seu corpo, tinha a pele tão delicada quanto o resto de seu corpo e quis mordê-lo naquela parte. Sorriu, com os dentes a mostra, e não teve pudor ao se debruçar e acomodar-se entre suas pernas, colocando-as sobre os ombros enquanto o rosto fronte seu sexo, e que colocou dentro da boca, chupando-o pela falta da mordida.
- Faz... Eu gosto... É gostoso.
Murmurou o pequeno e desviou o olhar ao próprio baixo ventre, descoberto pela roupa intima e arrepiou-se, encolhendo-se em seguida, tentando esconder o membro, desacostumado aos olhares do outro, despudorados, diferentes dos do namorado, já acostumado consigo, parecia uma novidade para ele, já que olhava a si como se quisesse devorar cada pedaço do corpo.
- Eu... Sei que sou pequeno... Desculpe... - Murmurou, como se fosse um problema, mas não usaria ele pra nada. Arregalou os olhos ao senti-lo puxar a si e uniu as sobrancelhas em seguida, deixando escapar o gemido baixinho, prazeroso. - Ah..

- Você é, mas todo seu corpo é pequeno, seria estranho se aqui fosse menos delicado do que você.
Disse o maior, enquanto o lambia e umedecia sua região, causando aos poucos uma pequena ereção nele, delineando-o e ao pender-se, mordiscou seu falo, na base, na ponta e na região inferior ao músculo, onde mais sensível e que sorveu cuidadosamente.
- O que acha de transar com outro, ah? Não se sente triste com isso, uh? 

- Ele deixou... Sentiria se ele não tivesse deixado. E ele também fez isso com você. Murmurou o menor e uniu as sobrancelhas, tentando entender o porque das perguntas no momento tão exato. Fechou os olhos e inclinou o pescoço para trás, apreciando os toques de sua boca e gemeu novamente, prazeroso.
Kusagi o segurou entre os dedos, e aos poucos iniciou um movimento de vaivém, passando a estimulá-lo vagarosamente, enquanto a língua descia sobre a pele, umedecendo, e desceu de seu sexo tão logo o deixando a partir até o meio de suas nádegas. Com a língua bem exposta e com a ponta, delineou o pequeno ponto, pressionando-a.
- Sabe qual o tamanho do meu pau, Yuki? Você viu?
Indagou, baixo, mas audível e continuou. O menor se manteve de olhos fechados ao sentir os toques, porém estremeceu com o novo toque nas nádegas e negativou, levando uma das mãos aos cabelos dele e puxou-os, observando-o e sentiu a face se corar.
- Para... O que está fazendo? Eu... Não toque aí.
- O Sho realmente nunca tocou você aqui atrás? - Indagou o outro com um sorrisinho divertido, achando graça da reação do garoto e voltou a lambê-lo. - Não me admira, ele também ficou tímido com isso. - Provocou. 

- Você lambeu o Sho aí atrás? - O menor uniu as sobrancelhas e segurou ambas as pernas, abraçando-as contra o peito e gemeu baixinho, sutil, mas prazeroso pelo toque. - Ah... Eu...
- Hum, que posição sexy, Yuki.
Disse o maior e mordiscou seu bumbum, tão logo, voltou a acariciá-lo naquela pequena parte, delineando-a com a pontinha da língua. Suavemente empurrou-a para dentro, não demasiado, mas pouco dela. E ao subir novamente, mordiscou a parte sensível embaixo de sua ereção. Yuki e
ncolheu-se ao sentir o toque mais intimo, gostoso, mas que deixava as bochechas vermelhas. Tinha vergonha, principalmente por não conhecê-lo direito apesar do convívio.
- Ai...
Murmurou e desviou o olhar a ele, separando as pernas e logo voltou a uni-las e abraçá-las ao notar que ele também havia observado a si.

- O que foi, hum?
Kusagi indagou ao mordê-lo novamente ali, visto que seu tímido protesto e voltou a fitá-lo. Que uniu as pernas, provavelmente evitando expor a face. E ao lamber o próprio dedo, umedeceu-o em saliva e guiou-o para o lugar onde o acariciava oralmente. Sem dificuldade que teve com o amigo, visto que já era acostumado, penetrou o dedo em seu corpinho estreito, mas não demais. Yuki uniu as sobrancelhas, ainda envergonhado pelo olhar dele e negativou algumas vezes, tentando se esconder, porém cessou ao senti-lo empurrar o dedo no próprio interior. Gemeu dolorido, porém baixinho e mordeu o lábio inferior.
- Ah... I-Itai...

- Itai? Já não deveria estar acostumado com isso, ah?
Indagou o maior e com os lábios ainda em sua pele, pela coxa e virilha, sugou a parte inferior e o dedo penetrou até o fundo, sentindo-o em torno de si, num aperto firme. 

- Ah, kimochi! Murmurou o menor ao senti-lo sugar a si e fechou os olhos com certa força, desviando o olhar a ele, sutilmente e estremeceu. - A-Ainda dói... 
- Usotsuki.
Disse o moreno num riso sem altura. Com uma das mãos o masturbava, com a outra o penetrava e ainda saboreava sua pele, com mordidas ou leves chupadas.

- Hum... Iie...
Murmurou o pequeno e uniu as sobrancelhas, inclinando o pescoço para trás e manteve-se de mesmo modo a segurar as pernas, dessa vez sem juntá-las, deixando espaço para a mão dele na frente e claro, dava visão do próprio rosto. O outro moveu os dedos de início suavemente, aos poucos, aumentou gradativamente, e junto ao dedo já penetrado, levou um segundo, introduzindo no garoto a dar espaço entre suas nádegas, e via-o relaxar contra o toque, aos poucos dando mais espaço para si tal como entre suas pernas ou a vista de seu rosto bonito, delicado. Levantou-se minutos depois, visto que suficiente e apoiou os punhos na própria cama a subir para o garoto, fitando-o de cima e lhe deu uma piscadela, voltando a mão para a sua, guiando-a até a própria peça de roupa, onde o sexo duro e escondido por ela. 

O gemido mais alto deixou os lábios do loiro ao senti-lo introduzir o segundo dedo e manteve-se assim, esperando, e sem reclamar da dor novamente, era passivo, estava acostumado. Desviou o olhar a ele sobre si e abriu um pequeno sorriso, tímido, abaixando as pernas e guiou-as ao redor de sua cintura, porém cessou ao senti-lo segurar a própria mão e já sabia o que ele iria fazer, sentiu vergonha e estremeceu suavemente ao sentir o volume.
- Ai...
- Ai, ah? Dói tocar ou dói imaginar o meu tamanho dentro desse orifício pequeno que tem entre as pernas?
Indagou o mais alto e levou as mãos a própria roupa, abaixando a boxer e tirou-a, deixando de lado, tal como parte de sua roupa. Ajoelhou-se entre suas coxas e levou a mão até a própria ereção, movendo os dedos em torno de si, não realmente se masturbando. E quando voltou a se acomodar entre suas pernas, levou o sexo entre suas nádegas e roçou-se, delineando-o com a glande e sem aviso, estocou-o numa só vez, penetrando-o.
- Dói imaginar ele entrando... É grande... Maior que o do Sho.
Murmurou o pequeno, mesmo envergonhado e desviou o olhar, porém era impossível desviar a atenção do membro dele, ainda mais com suas mãos deslizando ao redor de si mesmo, era quase hipnótico. Mordeu o lábio inferior, por dentro, nada visível e preparou-se psicologicamente para a dor que sentiria, porém achou que o outro fosse devagar em vista de que estava fechado, sem fazer sexo há alguns dias, mas se arrependeu logo após. O gemido soou alto, dolorido ao senti-lo se colocar por inteiro no corpo e agarrou o lençol colocado no sofá, apertando-o entre os dedos com força.
- Ah!

Kusagi o ouviu protestar num grito mais agudo, diferente do urro cheio de pose de seu companheiro. Acabara sorrindo ao pensar sobre suas diferenças, que eram bem distintas, talvez por isso estivessem juntos. E sentiu ser apertado com força, estava úmido e quente, preparado previamente pelos próprios dedos. Gemeu sem conter-se, talvez o estimulando auditivamente e abaixou-se sobre seu pequeno corpo, sentindo sua pele quente e macia. Não recebeu nenhuma arranhada, nenhuma mordida, era a distinção do pequenino a de seu namorado e roçou seus lábios, tão logo o beijou, avançando em sua boca.
- Itai... Itai...
Reclamou o pequeno, e realmente doía, desacostumado ao toque mais agressivo do outro, o namorado nunca teria colocado tudo de uma vez. Estremeceu, dolorido e encolheu-se, até mesmo se contorceu sutilmente e uniu as sobrancelhas a observá-lo, na cabeça o xingava, mas nunca diria nada assim para ele, era passivo, não era novidade. Observou-o de perto, e tinha até certo medo dele, mas retribuiu o beijo, timidamente, deslizando a língua por seus lábios e apreciando o contato.

- Você gosta de beijar, Yuki?
Kusagi indagou após a interrupção do beijo, e lambeu seus finos lábios. Estava dentro, porém ainda sem se mover, sentindo-o por dentro, um pouco mais quente que o início, talvez sangrasse, mas não se importava, ia ficar gostoso e ele sabia disso. Sorriu com os dentes, encarando o jovem após sua resposta, e lambeu-o na pontinha do nariz.
- Iku.
Disse, referindo-se ao movimento, e então, iniciou o ritmo dos quadris, vagaroso, diferentemente da inicial penetração, aos poucos seguindo com o vaivém dentro dele, aumentando. O menor a
ssentiu ao ouvi-lo e ainda manteve os braços junto ao corpo, sentindo-se pulsar em redor dele, dolorido, ardido pela penetração e uniu as sobrancelhas, observando o sorriso bonito dele, quase não podia acreditar que era tão bonito, devia ser modelo, não era possível. Uma das mãos esticou e alcançou seu tórax, deslizando por ele, sentindo a pele quente e gemeu baixinho com o início dos movimentos, contraindo-se mesmo sem a intenção, porém logo relaxou e suspirou, fechando os olhos a esperar pelos movimentos ágeis dele.
- Hum...

Kusagi gemeu suavemente, apertado em seu corpo. Fitou-o ainda de perto, cujo os lábios junto aos seus. E beijava-o mesmo que os olhos cinzentos encarassem seu rosto enquanto o fazia. E aos poucos o movimento brando tornou mais evidente, ritmando gradativamente mais rápido e pouco depois, mais forte. Yuki fechou os olhos ao contrário dele, retribuindo seu beijo e suspirou em meio a ele, deslizando uma das mãos por sua face e a outra, parou sobre o peito onde o coração ficava, notando as batidas fortes e descompassadas devido ao cansaço dos movimentos que aos poucos aumentaram. Abriu os olhos, devagar e observou-o junto a si, abrindo um pequeno sorrisinho.
O maior o fitou de perto, ainda, notando o sorrisinho no fim do beijo e levou um tempinho até retribuí-lo, sorrindo para ele. No entanto, mordeu o lábio inferior, o próprio e aos poucos o ritmo mais forte, mais hábil, vigorosamente subia e descia no meio de suas pernas. A ponto em que o ruído da voz escapava ao colidir com ele, e não podia evitá-lo.
- É gostoso, ah?
Perguntou, com a voz baixa, grave e estava rouco, porém bem audível. 

- Motto...
Murmurou o pequeno e abraçou-o com ambas as pernas ao redor de sua cintura, apreciando a pele macia, o contato e era delicioso senti-lo em si, aos poucos sentia menos dolorido, gostoso quando tocava no fundo do intimo e gemeu baixinho, prazeroso a cada vez que o sentia, estremecendo, apertando-o em si.
- Kimochi... 

- Kimochi.
Retrucou o moreno e com estocadas que não eram tão rápidas, mas fundas, fortes, buscou um ponto específico de seu corpo, que acertou e soube conforme sentia-o tremer, ou mesmo apertar a ereção em seu corpo. Com as mãos o apalpou nas coxas, segurando-as em torno de si.

- Eu... Kimochi, 'Sagi... - Murmurou o loirinho e deslizou ambas as mãos pelos ombros dele, observando-o tão perto de si, gostoso demais e puxou-o, meio inconsciente, beijando-o no pescoço, rosto e mordeu sua orelha sem força. - Motto... Iku... Iku yo... 
O maior chegou mais perto, sentindo seus beijos inesperados no pescoço, no rosto e posteriormente a mordidinha na orelha, que causou a si um arrepio, e não gostava do toque ali, porém não protestou. Uma das mãos levou a seu sexo, até o massageou, mas desistiu do toque, faria-o gozar sem usar as mãos. E assim estocou dentro dele, com força, e fez com rapidez, enquanto era a própria vez de mordiscar seu pescoço, e descer a seu mamilo.
- Goza, Yuki.  

Yuki uniu as sobrancelhas ao sentir o toque sobre o membro, gostoso e mordeu o lábio mais uma vez, dessa vez evidente a ele e a expressão maliciosa saiu sem perceber, e certamente ele gostaria de ver, mas não gostaria de saber que havia feito isso. Gemeu baixinho e logo mais alto ao senti-lo estocar com mais força, estremecendo com o toque e tentou conter-se o máximo que pôde, mas não resistiu muito tempo, gozou, deixando o ápice derramado sobre o abdômen, sujando-se.
- Ah! S-Sagi-kun... 

Kusagi notou a olhada que recebeu do garoto, e retribuiu-o à mesma altura, constando a ele o fato de que o havia pego, com as feições afetadas pelo prazer. Sentiu-se apertado dentro dele, gemeu dolorido ao ser envolto tão firmemente. Estocou-o com força, sentindo aquela parte rija e entumecida dentro dele, constando seu limite. Tal como o toque morno e pegajoso que respingou o abdômen, e junto, seu gemido quase manhoso, com um novo apelido, dando a terceira derivação do nome. Ao fechar os olhos, mordeu o lábio inferior e com força se empurrou vigorosamente uma ultima vez, gozou, dentro dele.
O pequeno gemeu em tom mais alto a cada estocada que sentia mais forte vinda dele e ainda sentia o corpo leve, quase flutuando devido ao ápice, era tão bom, e ainda o sentia atingir o mesmo local várias vezes, o que deixava ainda melhor, mais sensível e mais gostoso. Estremeceu uma última vez e uniu as sobrancelhas ao sentir o íntimo aquecer com seu prazer e já conhecia aquela sensação.
- Iie! Não goza dentro... O Sho vai me matar...
Murmurou e uniu as sobrancelhas e não queria admitir, mas estava gostoso mesmo assim, senti-lo pulsar dentro de si, atingir seu ápice.

- Eu gozei dentro dele, ele não pode falar nada. - Disse o maior, rouco e grave, ainda sob efeito do clímax e fechou os olhos, o apreciando, tão logo saiu dele e deitou-se ao lado, limpando-se com um lenço que alcançou sobre a mesa de centro. - Estratégico. 
Yuki riu baixinho e suspirou, alcançando o lencinho igualmente e deslizou pelo corpo, limpando os resquícios do próprio ápice.
- Kimochi...
Murmurou, observando-o, sem saber o que dizer, estava acostumado a ficar abraçado após o sexo, ou ao menos em companhia do outro, e ele havia se deitado ao lado e desviado a atenção de si. 

- Hum.
Murmurou o moreno afirmativo e ajeitou-se, fitando o menorzinho. Selou seus lábios e deu até um breve afago em seus cabelos, não muito atencioso, não era do próprio feitio, além do fato de ser namorado do melhor amigo.
- Você é uma gracinha. Provavelmente ficaria ainda mais se sentasse por cima e se movesse. 

Yuki retribuiu o selo e encolheu-se com o afago, sorrindo a ele em seguida, porém o tom vermelho voltou a tomar conta da face.
- Ahn... Eu... Faço da próxima vez...

Kusagi fitou-o de soslaio e um pequeno sorriso, com malícia, no canto dos lábios. 
- O que foi...? 
- Nada. Vou esperar pra ver essa próxima vez. - Disse e lhe tocou a ponta do nariz, a se sentar posteriormente na beira do sofá. - Acho que talvez o café ainda esteja quente. 
- Hai... Vou tomar um banho... O pequeno sorriu.

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