Miyako e Sayuki #3 (+18)



No bolso da calça, Miya guardou a segunda caixinha de suco, com o mesmo sabor o qual levava o outro à boca, morango. Sugava continuamente o líquido, devagar e passou pelo corredor do colégio no caminho já conhecido. Bateu a porta, mas foi breve e abriu-a, revelando a sala perfeitamente branca, que cheirava a álcool e limpeza, buscou-a visualmente e cumprimentou-a com um sorriso que expôs os dentes, que mordiam o canudinho do suco, e de modo habitual, seguiu até a cama onde se sentou.
- Yo, Sensei. - Concluiu e deixou sua caixinha de suco.

Sayuki manteve-se sentada em sua própria mesa, pernas cruzadas a expor as belas coxas que tinha, cobertas pelas meias brancas e parcialmente pelo uniforme cor de rosa, seguindo a leitura das fichas e apenas desviou o olhar a ela quando entrou, cumprimentando-a com um sinal de cabeça junto da voz calma e baixa, habitual. Já estava pensando algumas coisas ruins desde a noite anterior, talvez devesse realmente ir embora, se retirar e parar aquela relação estranha antes que algo de ruim acontecesse.
- Olá, Miya.

- Hum, sensei hoje está desanimada?
Miya tornou tomar posse do suco, perfurando a caixinha na pequena tampa metálica com o canudinho e no mesmo lugar o deixou.

- Não. Miya...
Ela se levantou, caminhando até a outra com passos meio hesitantes.
- Eu acho melhor, não nos vermos mais. Digo... Desse modo. Somente se tiver algum problema.

A menor a observou no caminho curto que traçou ali e sorriu, até a pronuncia de seu comentário, que obviamente havia interrompido.
- Ah? Está me pedindo pra não vir aqui?

Sayuki assentiu, tentando notar alguma expressão a mais no rosto dela, desânimo talvez e partia o coração fazer aquilo, mas tinha muito medo de ser descoberta por alguém gostando da aluna, poderia perder o emprego por isso, até ser presa! 
- Por que?! - Ela se levantou da cama, encarando-a.
- Por que sim, deveríamos ter uma relação profissional, e não é isso que esta acontecendo.
- Ah, é porque eu te beijei, hum? - Miya sorriu a ela, um tanto irônica.- Porque até então, eu podia vir aqui, tomar chá, podia perguntar se tem namorado ou até tê-la chamado pra sair. Ou te roubar selinhos e correr, não?
- Não, não é.
- Ah é sim! Até ontem queria ao menos ser uma amiga e hoje me diz pra vir só se eu... Estiver me fodendo com algum problema. Até ontem eu podia vir a enfermaria "como sempre". Mas, Sensei, não sei se precisa de uma injeção de ego, e agora que eu o inflei porque a queria, quer me descartar, eu devo dizer que não sou de ficar no pé de ninguém, e não vou fazer isso com você se é o que pensa. Ainda assim, devia ter me falado desde o início. Ah, sim, eu que sou teimosa, porque na verdade você preferia alguém com pau. - Impôs-se à frente, encarando-a. - Mas devo dizer a você, que posso fazer melhor que um e só vou te deixar sair daqui, depois que provar isso.
Sayuki afastou-se a observa-la e uniu as sobrancelhas, aproximando-se da própria mesa com alguns passos em recuo, obviamente, assustava a si vê-la falar daquele modo, parecendo tão afetada pela notícia.
-  Miya... Você não está entendendo.

- Isso, vá pra mesa, é um lugar bem conveniente e a sensei vai ficar sexy aí em cima.
- Pare com isso, Miya.
- Vou repetir o que eu disse por último. Você só vai sair daqui, depois que eu provar isso pra você.
A morena tornou se impor, e pressionou-a à mesa atrás de seu corpo, abandonando a caixinha de suco, fez menção no entanto levou-a a boca outra vez e terminou o suco de morango, jogando o recipiente vazio na lixeira, de fato estava irritada, era óbvio, tão facilmente jogada de lado daquele modo, e ela não faria isso, não permitiria.
- Deixa eu te beijar, com gostinho de morango, bem melhor hum? - Sussurrou, ainda sutilmente lascivo.

- Não! pare de falar assim! - A outra estreitou os olhos. - Miya, saia, por favor.
- Falar assim como?
Miya pendeu sutilmente o pescoço ao lado, apenas o suficiente no encaixe breve que teve ao selar seus lábios o que gerou o empurrão da enfermeira, tentando se afastar
 da outra, embora sua imposição forçada do toque fosse realmente firme.
- Dessas coisas.

- Sensei...
A menor levou ambos os braços em torno da cintura dela, abraçando-a.
- Estou com dor, sensei. Não vai cuidar de mim?

- Não está com dor. - Sayuki estreitou os olhos e a empurrou sutilmente. - Miya!
A outra se afastou conforme empurrada, mas não o suficiente para jogá-la longe e observou-a, encarou-a e tensionou sutilmente a feição a franzir o cenho, no entanto, tornou a investir na direção e tomou posse de seus lábios na tentativa de beijá-la, Sayuki uniu as sobrancelhas e segurou-a por ambos os pulsos, observando-a perto e até tentou contornar o toque de lábios, mas fora forçada a retribuir e beijou-a igualmente, sem opções.
- Hum...
Miya suspirou e comprimiu a seus lábios, os apreciou com languidez mesmo ainda firme, devagar, sugando e massageando-os com a língua, logo buscando o atrito da sua mesma, e por fim assim deu o maior compasse no ritmo do toque. A loira m
anteve o beijo, retribuindo-a e suspirou entre o toque, puxando seus pulsos a retirá-la de perto de si e afastou-se.
- Não podemos.

A morena deslizou a língua sobre a dela, como se lambesse-a e no aparte do beijo tornou observá-la, permitindo assim que os braços fossem afastados pelos punhos, desta forma até a porta da enfermaria se encaminhou. Sayuki a observou se afastar e uniu as sobrancelhas, mordendo o lábio inferior, era óbvio que sentia muito por aquilo, queria algo com ela, mas como poderia explicar o ocorrido? O fato é que se sentia mal por ter feito aquilo tudo, por ter aceitado sair, entrado naquele carro e até mesmo tentado fazer ciúme nela. Mas quem queria enganar? Na noite passada tinha a língua na boca dela e agora estava sendo hipócrita consigo mesma e mandando-a embora.
- Miya!

A outra parou antes que pudesse sair, elevou a mão até a pequena cortina branca na janelinha de vidro da porta, escondendo o interior da sala, os dedos deslizaram no material de igual cor e tocou a fechadura de aço maciço, girando-o a trancar a porta.
- Eh?
A loira murmurou, mais para si mesma do que a ela e apenas a observou, então não iria sair? Não entendia mais nada. Miya l
evou a mãos aos cabelos e deslizou os dedos pelos fios descontraídos, entornando ao caminho antes feito. Tocou-a nos braços, deslizando aos ombros e impôs-se pela milésima vez, o que fez a loira unir as sobrancelhas, mantendo-se imóvel ao sentir seus movimentos, suspirando apenas.
- Estou com dor, sensei. Cuida de mim.
Sussurrou, visto que já tinha os lábios próximos de seu pescoço, e uma de suas mãos levou ao peito, da mesma forma como havia feito no dia anterior, no entanto deslizou-a ao pouco busto que tinha e pressionou de leve na região, desceu ao abdômen, permitindo-a sentir o delineado suave dos músculos não grosseiros.
- Aliás... - Lambeu-a no pescoço. - Me deixe cuidar de você.

A outra deslizou a mão pelo seu corpo a tentar senti-lo melhor e mordeu o lábio inferior, não conseguiria aguentar muito tempo, mas não poderia, ela não... Não podia saber...
- É ruim sentir meu corpo?
Miya sussurrou e sugou sua pele, desta vez não teve minúcia e marcou-a no pescoço, o que arrancou um gemido da loirinha, que uniu as sobrancelhas, suspirando e negativando em seguida.

- É ruim por que não sou um garoto?
Indagou a outra e resvalou sua mão por dentro do uniforme da enfermeira, subindo pelo abdômen, assim como havia descido por ele, no entanto agora, detinha contato direto com a cútis.

- N-Não...
Sayuki murmurou e desviou o olhar ao local, sentindo a pele tão macia da outra a deslizar pela própria num toque sutil como aquele, para quem já estava excitada, qualquer toque podia piorar e aquela era uma ótima ocasião para que isso ocorresse. Miya s
ubiu novamente ao peito, deslizou seu toque com suavidade e modos breves, e afastou-se a observá-la, mordendo o lábio inferior e abandonando o toque sobre sua mão. Expôs a língua entre os lábios, lambeu os teus e puxou de leve até soltá-lo. Levou as mãos sob seu tronco e dos ombros deslizou ao peito e barriga, cintura e quadril, mesmo que não tivesse sentido a maciez de seus seios, o que julgou ser tão ou mais pequenos que os próprios e vagarosamente tornou subir, tocando um dos botões de sua roupa.
Sayuki uniu as sobrancelhas ao sentir o toque e sentiu o arrepio percorrer o corpo, não haveria modo de disfarçar aquilo, ela descobriria logo, então apenas deixou que a outra percorresse o corpo, rezando mentalmente para que ela não sentisse nojo de si ou coisa parecida quando a hora chegasse, não poderia fugir dos braços dela ali e não queria decepcioná-la.
Miya observou-a, encarando suas feições fossem hesitantes ou inseguras, o que deixou-a ainda mais adorável e sorriu a ela, mútuo de graciosidade e malícia.
- Posso tocar você, hum? - Sussurrou. - Se essa boquinha já é gostosa, beijar seu corpo deve ser melhor ainda, Sayuki...
Tornou dizer-lhe em voz baixa, chamando-a pela primeira vez pelo nome. Sayuki
 assentiu.
- P-Pode...  - Murmurou, mesmo hesitante e suspirou. - Mas... Promete que não vai se decepcionar comigo?
- Por que me decepcionaria? - Uma das mãos, o qual antes livre, a morena levou em sua nuca agarrando os fios louros e puxou de levinho. - Deve ser linda, Sensei... Hum.. -Grunhiu num leve gemido e desacasalou dois dos botões de sua roupa. - Sensei gosta de ouvir besteiras, hum? Porque te tocando é impossível não querer falar...
- E-Eu... - Murmurou a outra ao ouvi-la e aproximou-se da mesa, sentando-se sobre ela para tê-la mais perto de si. - G-Gosto...  É gostoso, ainda mais com a sua voz rouca perto do meu ouvido...
Miya ouviu-a e sorriu num riso soprado. Brevemente desviou ambas as mãos em suas coxas, subindo aos quadris e apertou-a em suas nádegas.
- Então... Sensei... Vou sugar devagarzinho seus mamilos, vou mordê-los e aperta-los. Vou acariciar sua barriga, vou mordê-la... E vou te lamber bem embaixo...

- Ah...
Sayuki sentiu o arrepio pelo corpo e uniu as sobrancelhas, sentindo as pernas já sutilmente trêmulas, e não sabia se era de excitação ou era medo.

- Bem embaixo.
E a outra deslizou a ponta dos dedos em suas coxas expostas, encaminhando-se em direção ao meio de suas pernas, porém tocou-a somente na virilha, sentindo o contorno da peça íntima.
- Hum, está tremendo, sensei...
Miya riu baixinho, maldosa e voltou ligeiramente ambas as mãos em suas coxas outras vez, puxando-a ao colo. Era pesada, pensou consigo, mesmo que fosse tão magra, no entanto ainda era capaz de sustentá-la no colo e assim a levou até a cama.

- M-Miya...
A loira viu-a deslizar a língua até o meio das próprias pernas e fechou os olhos, unindo as sobrancelhas, porém logo a sentiu pegar a si. Levou os braço ao redor do pescoço dela, segurando-se firme e sentiu a cama macia abaixo do corpo. Miya s
obrepôs o corpo dela após livrar-se dos calçados escolares, e acomodou-se entre suas pernas, mesmo ainda de joelhos sob o colchão da enfermaria e levou as mãos a camisa de colégio, desabotoando-a, tirando-a. Sayuki desviou o olhar a ela, observando-a a retirar a camiseta e por alguns segundos pensou que por algum motivo, logo ela iria vesti-la novamente.
A morena a observou, talvez em busca de alguma aversão ou hesitação. Mordera o inferior e deslizou as mãos em suas coxas, debruçando-se novamente sobre ela.
- Gosta? - Sussurrou a ela e mordiscou-a no queixo.

- H-Hai... Mas... - Sayuki deslizou uma das mãos pela face dela e lhe selou os lábios.
- O que?
Miya indagou baixinho e roçou-lhe os lábios, os lambeu a contorna-los e apertou-lhe as coxas, as nádegas e voltou ao botão abandonado de sua roupa, descasalando sem expor demasiada a cútis e adentrou-a pela brecha criada, tocando seu peitoral plano... Demais. Ainda assim deslizou ao pequeno mamilo, circulando-o e sentia-o eriçar conforme o toque. Sayuki a observou e 
uniu as sobrancelhas, afinal, achou que ela descobriria assim que abrisse toda a roupa na parte do tórax e por fim apenas suspirou e fechou os olhos, apreciando os estímulos enquanto durariam.
- Hum...

- Sensei é tão... Pequena, aqui..
Ela comentou, mesmo que parecesse inconveniente e na pequena brecha, ainda assim abaixou-se, encarando a pequena região, elevou a direção dos olhos acinzentados a ela e lambeu-a, mordiscando aquele pequeno ponto firme.

- E-Eu sei.. É que... - Murmurou a loira e gemeu sutil ao sentir a língua dela tocar o local. - M-Miya... - Deslizou uma das mãos pelos cabelos dela, acariciando-os.
Miya fechou os olhos e prendeu os dentes a sua volta, puxando a pequena região já inchada pela sugada e estimulo que a proveu. Quando tornou descerrar as pálpebras, fitou-a e expôs a língua, lambendo-a. Visto que se afastou um pouco, não deixou de sobrepor seu corpo. Empurrou para cima a saia e deslizou os dedos ao cós de sua calcinha, deslizando-a pelas coxas, apenas até a metade onde conseguira alcançar. Suspirou, sentindo o descompasse da respiração e encarou-a, beijando-a.
Sayuki desviou o olhar a ela, mordendo o lábio inferior e perguntava-se como a outra ainda não havia percebido nada. Deslizou ambas as mãos pelas costas dela a acariciá-la e retribuiu o beijo, apreciando os lábios da garota sobre si, macios, saborosos. 
- Hum...- Miya gemeu baixinho, soprado. - Kimochi, sensei? - Falou da mesma forma e ambas as mãos levou a seus braços, deslizando até os pulsos ao puxá-los a frente e impôs suas mãos contra o macio colchão revestido em branco, aprisionando-as. - Quer transar comigo? Miya lambeu-lhe os lábios e sugestivamente brincou com a língua sobre eles, Sayuki sentiu o arrepio pelo corpo com as palavras dela e hesitou uma alguns segundos a observá-la em silêncio, mordeu o lábio inferior e por fim acabou assentindo, deixando escapar um suspiro.
- Q-Quero.

- Está hesitando? - A morena indagou-a e desviou os lábios ao pescoço, sugou e manchou-a com a sucção, direcionando-se a sua audição. - Quer que eu te chupe? - Sussurrou, no mesmo tom rouco e embargado a que mencionado por ela antes. - Que a morda devagarzinho, e depois eu quero entrar em você...
A loira estremeceu sutilmente ao ouvi-la e assentiu, nem agia como se fosse professora dela, parecia tão inocente. Agarrou o ombro da outra a apertá-lo entre os dedos e gemeu sutilmente, sem poder evitar, porém, preocupava-se com o volume já crescendo abaixo da roupa que usava e fora só uma questão de tempo.
Miya mordera o lábio inferior ante a reação e gemeu baixinho, lambeu-lhe a orelha e mordiscou o lóbulo, levando ambas as mãos em suas nádegas e apalpou-as, logo que a abandonou subiu até os últimos botões de sua roupa de trabalho, descasalando-os e lhe desnudou o tronco, teria o visto, se não estivesse imposta contra si, tal como desceu o quadril, queria senti-la contra a parte mais íntima do corpo, e contra o ventre a firmeza se fez evidente com espessura e tamanho, algo tão estranho, que não sabia descrever o que era de início. Estremeceu, talvez tivesse congelado por um minuto inteiro, e ao apartar os movimentos, ainda assim se manteve daquela mesma forma, escondendo o rosto contra seu pescoço, inerte.
- ...

Sayuki arregalou os olhos ao senti-la cessar os movimentos e desviou o olhar para alguns cantos no teto do local, já sabia o que havia sido e sentia vergonha por não ter contado, mas gostava tanto dela que não pode evitar. Havia descoberto o segredo guardado por anos, não revelado para ninguém, o que fez a si se afastar dos pais, da família, dos amigos, de tudo. Uniu as sobrancelhas esperando pela pior reação possível e manteve-se imóvel.
- D-Desculpe...
A morena tornou estremecer e afastou-se, pouco, talvez em busca de se certificar e desviou o olhar a seu peito agora exposto, evidentemente masculino e as mãos em seus pulsos, firmaram-no, o apertando consequentemente, sem intenção. Sentia o frio perfurar o estômago, ao mesmo tempo uma onda de apatia ou uma leve estupidez.
- ...

Sayuki gemeu sutilmente com o toque nos pulsos e tentou movê-los.
- E-Está machucando..
Murmurou e uniu as sobrancelhas enquanto a outra d
escerrou os lábios e sibilou com voz muda. No entanto inaudível tornou a pronunciar no encontro da voz.
- Se solta, afinal... Sou só uma garota e você é um... Homem.

- Já viu o tamanho dos meus braços...? Não faz muita diferença. Desculpe... Eu tentei te dizer.
- Não tentou... E mesmo se tentasse, podia simplesmente me dizer no início. - Ela riu, após o inteiro minuto em silêncio, não que este possuísse algum traço de humor. - Pareço idiota. No fim, você é gay, tanto que se veste e age como uma mulher e eu... - Voltou a rir.
Sayuki a observou enquanto ria e uniu as sobrancelhas.
- N-Não ria de mim...

- Não estou rindo de você. Estou rindo de mim e da minha estupidez de... Me apaixonar por alguém e querer alguém que eu nem sei quem é! E no fim devia sentir pena de mim, -Afastou-se, encarando-a. - Me deixando seguir, de querer tocar você que nem existia! Mas eu digo seu... Filho da puta, ainda posso comer você melhor que qualquer homem! -Bradou.
O loiro permaneceu a observá-la e sentiu as pequenas lágrimas que se acumularam nos olhos e já escorriam pela face ao ouvir as palavras da outra, virando a face de lado.
- M-me solte...

A garota tensionou a expressão, observou-o e fechou os olhos, mordera o lábio e afastou-se, buscando ligeiramente a própria camisa que descansou em frente ao peitoral e tornou a rir, largando-a, afinal, o que poderia olhar ali? Nada. Sayuki desviou o olhar a ela e negativou, puxando a camisa de sua mão.
- Iie... Iie... Ainda quero fazer... Mesmo que eu não seja o que você estava esperando... Você... Ainda quer entrar em mim? Não precisa me chupar.

Miya virou-se a observá-lo e cerrou vigorosamente os dentes. Certamente tinha leves rugas no cenho franzido e suspirou conforme afrouxou a expressão, negativou consigo, confusa, não que fosse uma resposta a ela, agora ele. Sentia raiva que quase não manifestou, ainda assim queria fodê-lo, talvez por querê-lo ou apenas por sentir raiva, ou então uma mistura de ambos os sentimentos.
- Miya... Desculpe... Eu não queria magoar você... Por isso pedi que não me visse mais... Eu não esperava que chegasse a esse ponto, eu... Desculpe por não ser uma mulher...
- Claro, porque eu ia entender isso como um: Desculpe, não venha me ver porque eu sou um cara. Achei que levei um fora, assim como quando foi embora ontem à noite e ainda assim eu vim aqui... Ah... Sinto dor de cabeça.
Ele puxou os próprios pulsos a soltar-se e sentou-se em frente a ela, observando-a.
- Desculpe.

- Sensei... Sinto dor.
Tornou encará-lo e chegar um tanto mais próximo, Sayuki a
braçou-a e lhe beijou a face, acariciando-lhe os cabelos.
- Vou pegar um remédio pra você.

A outra impôs-se novamente, o que consequentemente o levou a se deitar contra a cama, fazendo o loiro unir as sobrancelhas.
- Eh?
A morena se afastou e puxou a calcinha ainda sem jeito posta em seu corpo e deixou-a de lado, sobre a cama enquanto o loiro desviou o olhar até as próprias pernas, vendo o tecido deslizar e ir de encontro ao colchão. Só então a outra debruçou-se novamente sobre seu corpo, observando-a.- ... Como você pode ser tão bonita?
- Eu não sou bonita.
- Não consigo associar seu corpo e seu rosto.
Ele riu baixo.
- É... É por isso que nunca tive um namorado.

- Você... Já transou?
O rapaz assentiu.

- Uh.
Ela suspirou e deixou fluir a imensidão de pensamentos negativos. O qual dera-se de ombros e acomodou-se sob ele, na mesma posição em que esteve antes, porém não o sentia embaixo, como havia sentido anteriormente. Selou-lhe os lábios, uma, duas, três vezes, até que sentisse a vontade de prosseguir. O loiro r
etribuiu os selos nos lábios e deslizou a mão pelos cabelos dela, sutilmente.
- Se não quiser, não precisa... 

Ela expôs a língua entre os lábios e lambeu os do outro, delineando-os devagar e o mordiscou a puxar e soltar posteriormente. A mão direita voltou em sua coxa, apertou-a e passeou com os dedos precisos até sua nádega, apalpando-a.
- Você quer transar comigo?
Indagou sussurrado e desviou os lábios a roçá-los pelo caminho até seu pescoço, orelha e o outro assentiu.
- Quero.
Murmurou, agora mais seguro do que antes e abraçou-lhe o corpo, pressionando-o contra o próprio.

- Quer que eu entre em você, Sensei? -Sussurrou contra sua audição.
Sayuki estremeceu novamente e suspirou, assentindo.
- Q-Quero.

Ela o encarou, e por fim voltou ao encaixe de seus lábios, o beijou, se proveu dos mesmos já explorados, rubros e sem o habitual cheiro de menta. Enroscou-lhe a língua com a própria num ritmo ligeiro mas sem ser afobado demais, era apenas preciso, firme e a mão livre desceu em seu peito, agora nu e encontrou a zona ampla, e sem volume, voltando a acariciar o pequeno ponto sobre ele, o puxou entre os dedos, o circulando vez rude, vez delicado. O gemido sutil deixou os lábios do rapaz, mesmo entre o beijo que já era intenso e já podia sentir novamente o próprio membro a endurecer, sabia que a outra também perceberia. Deslizou a língua pela dela, acariciando-a e apreciou cada um daqueles toques que há tempos não sentia, mas tão prazeroso.
Miya suspirou, a busca do oxigênio que pouco faltou na troca de salivas, mesmo que ainda assim desse com ele continuidade ao beijo e conforme deslizou a mão outra vez em sua nádega, subia com o tecido de sua roupa médica, revelando seus quadris desnudos e sentiu a pele suave e morna de seu sexo, dando presença com a rigidez que a pouco havia relevado sua sexualidade.
- Consegue realmente se excitar com isso?

Ele assentiu e lhe deu um pequeno sorriso, mordendo o lábio inferior. Puxou a blusa que ainda estava entre ambos e jogou no chão, deslizando a mão pelas costas dela a alcançar o sutiã.
- Posso tirar?

- Mas você é gay...
Retrucou a outra e deslizou suavemente a ponta dos dedos até o meio de suas pernas, precisamente entre as nádegas, porém antes que a tocasse em tal, elevou a mão, lambeu os dedos, umedecendo-os com saliva e os levou ao mesmo lugar, tocando sem hesitar, em seu ponto mais íntimo e o circulou, massageando de levinho.

- Mas... Você disse que poderia me dar mais prazer do que qualquer homem... Então...
Ele murmurou e tomou o silêncio dela como um sim, retirando o sutiã da outra a deixá-lo de lado, observando-lhe o corpo a abrir um pequeno sorriso, porém estremeceu ao sentir o toque gostoso em meio às nádegas.

- Então o que?
Fez menção de interrompê-la, ou interrompê-lo, mas deu de ombros afinal, tinha em mente sua opção sexual, fosse errônea ou não.

- Então eu quero ver. - Riu baixinho.
- Posso te dar prazer, mas não vou te fazer desejar uma mulher.
Ela o penetrou, tão firme quanto cerrou os dentes escondidos atrás dos lábios e sentiu toda sua parede cálida envolver os ambos dedos que havia usado para penetrá-lo. 
O gemido alto deixou os lábios do outro e novamente ele a agarrou no ombro, apertando-a ali, contorcendo-se sutilmente pela dor que sentiu.
- M-Miya! Devagar... Assim vai me machucar...

- Eu vou, sensei. Bem devagarzinho, mesmo que não seja ainda vou te tratar com delicadeza de mulher. Mas quero ver como vai gemer, como vai sentir prazer, se é mais safadinho que uma garota.
Ele suspirou a morder o lábio inferior e uniu as sobrancelhas, sentindo-se corar.
- D-Devagar.... Por favor.

- Você é, Sensei? Safadinha, hum?
Ela moveu vagarosamente a mão, o acostumando com a invasão e o outro g
emeu sutilmente e negativou.
- Iie...

- Hum... Mas você não disse que gosta de ouvir besteirinhas, ah?
Ela sussurrou e fechou os olhos, sentindo seu interior úmido, cálido.

- Eu gosto... M-Mas... Eu não consigo dizer...
Sayuki murmurou e gemeu novamente, separando pouco mais as pernas a dar espaço a ela entre as mesmas.

- Me diz sensei, você prefere que sejam grandes ou pequenos?
Ela indagou e mesmo indireta, fora precisa sobre o que falava.

- Eh?
Ele arregalou os olhos a observá-la.

- Com o que prefere fazer amor.
Miya se afastou pouco e desviou a direção visual ao punho, observando os movimentos do braço, enquanto o penetrava, enquanto entrava e saia de seu corpo, e pôde notar sua zona masculina, o que logo fizera com que novamente encarasse seu rosto.

- Ah... Acho que não importa...
Ele murmurou e logo relaxou novamente a suspirar, fechando os olhos a apreciar os movimentos dela. Miya ainda o observava
, encarando seu rosto algum tempo, e lambeu-lhe os lábios, voltando a beijá-lo, massageou seu corpo, por dentro, roçando os dedos em tal, e passeou em seu cálido interior, sentindo a textura suave e úmida, espasmos leves e breves. Gemeu baixinho, e como ele mantivera os olhos fechados em foco apenas sensitivo, apenas o sentia. E aos poucos os movimentos se tornaram ainda mais rápidos, sinuosos.
Sayuki manteve os olhos fechados a apreciar cada movimento dela dentro de si e arrepiou-se por completo com o toque, mesmo que sutil no ponto tão sensível interior. O gemido mais alto deixou os lábio e apertou o corpo dela contra o próprio, mordendo o lábio inferior e desviou o olhar a ela a sentir o corpo sutilmente tremulo.
- Hum... Miya...

- Você é tão bom aqui. - Ela sussurrou e pressionou os dedos, em alcance de sua zona mais sensível, onde acertou e investiu em tal. - Aqui, ah?
Empurrou-se mais firme, tornando atingi-lo e com os movimentos mais ligeiros buscou o mesmo lugar, rápido, preciso e pouco se afastou a busca de obter mais movimentos. 

- H-Hai...
Ele murmurou em meio a um novo gemido e deslizou ambas as mãos pelo corpo dela numa sutil caricia, tocando-lhe a cintura e o quadril, apertando-a sutilmente no local enquanto apreciava os movimentos que arrancavam gemido e arrepios de si.
- É tão bom... Miya...

- Ah... Que aperto gostoso.
Ela riu num leve sopro nasal, o mordeu no pescoço onde sustentou os dentes algum tempo e desviou em seu peito plano, lambendo os pequenos mamilos rijos, puxando entre os dentes, sugando. E ao sentir o toque de suas mãos sob o quadril, o moveu, assimilando as investidas que o provia manualmente.

- Hum... - Sayuki sorriu a ela ao sentir os movimentos de seu quadril e inclinou sutilmente o pescoço para trás, dando espaço para os lábios da outra que percorriam a pele. - K-Kimochi...
Miya deslizou a mão até sua cintura, apertando-a e descansou próximo à pelve. Um terceiro dígito acompanhou a penetração e devagarzinho o inseriu em sua entrada, sentindo-a apertar ainda mais a volta dos mesmos.
- Que apertadinha, Sensei. - Sussurrou contra sua pele e sugou-a, estalando a tê-lo soltado. - Quer mais, ah? Quer gozar pra mim?

Ele gemeu em tom pouco mais alto e assentiu ao ouvi-la.
- H-Hai... Hum...
Uniu as sobrancelhas e deslizou uma das mãos pelo braço dela, alcançando-lhe a mão livre e a apertou sutilmente meio a própria, guiando-a aos poucos, mesmo hesitante ao próprio membro, deixando-a tocar o local macio e estranho a seus olhos e desviou o olhar a face dela, esperando pela reação explosiva. Miya d
escerrou as pálpebras visto que o caminho guiado já era óbvio, sentiu superficialmente a pele macia da região, junto a firmeza que antes era surpresa contra o abdômen. Assim como ele, encarou-o, os dedos invasivos em seu corpo, num solavanco atingiu sua região inchada, lá dentro e cedeu-lhe um gemido mudo, somente com o descerrar dos lábios.
O gemido pouco mais alto deixou os lábios do loiro e mordeu o lábio inferior em busca de abafá-lo, deixando um suspiro escapar em seguida a unir as sobrancelhas novamente.
- Q-Quero gozar... M-Me faz gozar, Miya...

- Hum... - Ela murmurou e delineou os lábios com a ponta da língua. Voltou-se a observá-lo, encarando sua ereção e sentiu a pele eriçar, tamanha excitação parecia conter. - Está tão duro. - Enlaçou-o e num aperto lânguido o deslizou para baixo, até o final, voltando a subir. - Sensei... vire de costas.
Sayuki gemeu sutilmente com o toque em si e suspirou, assentindo ao ouvi-la.
- Q-Quer que eu fique de quatro?

- Quero que encoste o peito na cama, mas empine bem pra mim.
O outro assentiu e sorriu a ela, virando-se de costas e ajeitou-se no local, debruçando-se na cama, porém apoiou os joelhos no local e manteve o quadril empinado.
- Assim?

Miya deu-lhe um risinho e deslizou a mão em suas nádegas.
- Você não é nada tímido. Diga pra mim, Sensei. O que você quer?

E ele riu baixinho, escondendo a face por um pequeno momento, porém voltou a erguer ao ouvi-la.
- M-Me fode, Miya.

A outra o acariciou na nádega e deslizou para o meio, encarando sua entrada, vendo-a com um pequeno espasmo, circulou-a devagarzinho e abaixou-se a morder-lhe do lado esquerdo. Acometeu-se, penetrando-o, forte, rápido, com dois dos dedos, que logo eram três novamente. Sayuki fechou os olhos ao senti-la adentrar o corpo mais uma vez e abaixou pouco a face a esconde-la no travesseiro, mordendo-o a abafar os gemidos que deixavam os lábios, apreciando os movimentos que logo foram retomados, gostosos e ela sabia exatamente onde tocar.
- Ah, sensei... Quero ouvi-la gemer.
E ela compassou ligeiramente as investidas, penetrando-o vigorosamente, e voltou-se a encarar aquela pequena região violada e sentiu vontade de lhe estapear a nádega, talvez provê-lo de alguma dor, simplesmente por ter omitido algo de si, e o deixaria gozar, o faria gozar, fosse ainda com uma mulher, ou somente com os dedos e tornou investir num solavanco e senti-lo prender a região. Com a mão livre, suavemente resvalou em seu membro, firme demais e subiu ao peito, beliscou um de seus mamilos e subiu às costas, o enlaçou nos cabelos, puxando-os sem sê-lo rude.

Ele uniu as sobrancelhas ao ouvi-la e logo soltou o travesseiro, gemendo baixo, porém era bem audível a ela e foi ainda mais, ao senti-la atingir a si no local tão sensível.
- K-Kimochi... - Murmurou e apertou o lençol entre os dedos, firme ao senti-la tocar a si no próprio membro, sentindo as mãos tremulas, e agradeceu por não estar apoiado na cama com elas, afinal, teria caído. - E-Eu vou... Ah...

- Ah, vai?
Miya o puxou pelos cabelos, fizera-o erguer o tronco e o trouxe a cair sob o colo conforme se sentou no colchão, fê-lo se sentar sobre si, e sentir os dedos indo ao fundo de seu corpo. O loiro l
evantou-se ao sentar-se sobre ela mesmo de costas e gemeu em tom alto ao sentir os dedos até o fundo em si, acabando por naquele mesmo momento, sem conseguir se conter, atingir o ápice e sujar o próprio uniforme com o liquido, o prazer sentido com ela, e não conseguiu avisar, nem dizer nada.
- Ah...

Miya levou um dos braços a volta de sua cintura, segurando num enlace a mantê-lo conforme estremeceu em prazer e sabia que no espasmo mútuo de sua voz mais grave, havia atingido o auge do êxtase e sentiu o toque cálido na pele conforme o havia abraçado, tendo sujado-se com os gotejos de seu prazer. Ele suspirou a recuperar a respiração e encostou o corpo ao dela, repousando a cabeça sobre seu ombro, mesmo ainda de costas. Fechou os olhos e apenas manteve-se imóvel a sentir o corpo ainda pouco trêmulo, perguntando-se mudamente se ela havia se importado com o líquido jogado em seu corpo em conjunto ao próprio.
Miya moveu-se sutilmente ainda dentro de seu corpo, pressionando o mesmo ponto sensível e inchado pelos estímulos providos a ele. A mão, com o braço que lhe soltou o enlace, voltou em sua coxa, deslizou-a e o acariciou na virilha, sentindo ainda as gotas de seu prazer em pequenos pontos, até segurar hesitantemente seu membro e enlaça-lo, o acariciando num leve sobe e desce, o que fez com que o outro rebolasse sobre seu colo, apreciando os estímulos já sem pudor algum.
- Ah... Miya... - Suspirou. - Isso foi tão bom.

- Hum... O intervalo já foi embora. Vou precisar voltar.
Sentiu o toque pegajoso nos dedos, conforme chegou a sua ponta, extraindo o prazer. O lambeu em suas costas, onde pouco exposto, e mordeu no ombro, arrancando um último gemido.

- Hum... Hai... - Sayuki moveu o quadril uma segunda vez a rebolar sutilmente e logo se levantou, sentindo-a deixar o corpo aos poucos até sair completamente com seus dedos. - Hum...
Ela o soltou, abandonando tanto o enlace na cintura ou membro, e deixou seu corpo, sentindo o esvair de sua calidez. Buscou as roupas superiores tiradas, levando-as de volta ao posto ocupado antes e ajeitou-as quando se levantou da cama. O observou, e tornou processar a vista de seu corpo masculino, por mais delicado que fosse. Ainda inegavelmente bonito.
- Precisará de roupas limpas. - Descontraiu e abaixou-se onde ele ainda sentado, selou-lhe os lábios, como já havia feito antes, roubando seus selinhos. - Tchau, Sensei.

Sayuki retribuiu o selo da outra e lhe segurou a face, mantendo-a próxima ainda a sentir as mãos trêmulas, ela fez menção de recuar quando sentiu o toque lânguido sobre o rosto, observando-a próxima.
- Vá pra casa comigo hoje.

- Por que quer que eu vá até lá?
-  Pra dormir comigo...
- Hum...  - Ela murmurou após o inteiro minuto em silêncio. - Quer dormir comigo?
- Quero fazer de novo... Com mais calma. E sem roupas. Digo... Posso ficar com roupas se você quiser.
- Sensei, acho que estou mais em posição de falar isso do que você. Afinal, não sou quase uma transsexual.
- Gosto do seu corpo... - Ele sorriu a ela e prendeu o ultimo botão da roupa. - Por favor... Posso te pegar em casa.
Ela fez menção de retrucá-lo, porém se calou.
- Hum, passo aqui depois da aula, Sensei, e nós conversamos. Acho que devo algo como um almoço, ou jantar, já que ficou a festa de ontem sem comer e quase não aproveitou. Senão por render uma dança bem roçada em alguém ou uns beijos no corredor.
Ele assentiu e a soltou.

- Desculpe..
- Pelo que?
- Por... Falar desse modo. Eu estou excitado.
- Eu não estou reclamando.
- Mas está fria comigo...
- Não estou, sensei. - Ela deslizou os dedos em seu rosto, contornando até a mandíbula. - Você que é quente demais. - Sussurrou a ele, contra seus lábios e os lambeu.
- Você me desculpa, não é?
- Estou aqui, não estou?
- Hai...
- Então. Apesar de estar com a cabeça bagunçada. Você não ficou confusa?
- Confusa?
- Situação em si.
- Eu fiquei com medo...
- De que exatamente?
- De que você fosse embora e não quisesse mais me ver.
- E por ser gay?
- Ah... Está incomodada com isso? Isso era a última coisa que me preocupava... Eu gosto de você, não importa se é homem ou mulher. Tinha mais medo de que sumisse e não quisesse mais me ver do que de ficar com uma mulher.
- Estou dizendo se não está confuso com isso.
- Talvez um pouco...
Miya o observou e voltou a lhe selar os lábios.
- Vou pra sala, sensei. Venho depois da aula?

- Sim, vou esperar. - Sorriu.
- Hai.
Ela deu uma piscadela e se encaminhou a saída, logo deixando-o. Sayuki a
cenou a ela e logo levantou-se a arrumar as próprias roupas e seguiu ao armário ali mesmo na sala, pegando a outra peça de roupa que havia trazido. Havia sido um idiota de fato, começava achando uma coisa e agora... Achava outra completamente diferente. Então era homem, isso era óbvio, gostava de uma mulher? Então era hétero? Droga! Era confuso, era chato e agora era a si quem estava com dor de cabeça.

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