Akihiko e Sanosuke #5 (+18)


O loiro suspirou, um suspiro longo e profundo, estava bem cansado e era exaustivo ficar naquela cozinha todo aquele tempo. Ficava se lembrando dele falando que já era velho e que não tinha família, nem filhos, e era verdade, na verdade estava pensando nisso ultimamente, não tinha nada nem ninguém. Desviou o olhar ao bolo confeitado sobre a mesa, a maioria do pessoal já havia ido embora, então sobraram apenas poucas pessoas consigo ali, mas todas na cozinha da frente, como estava na confeitaria, não podia vê-los. Apoiou-se na mesa com uma das mãos, sentindo-se meio tonto, e só então havia se lembrado de que não comera nada o dia todo. Inferno. Suspirou novamente, ajeitando os cabelos e sentou-se no banco próximo a mesa, abaixando a cabeça a fechar os olhos, descansando por alguns instantes e tentando se livrar da dor de estômago, não era mais um adolescente, não podia ficar fazendo isso.
Embora tivesse como foco a doceria da cozinha, hoje o moreno havia conseguido companhia, o próprio chefe. Embora as atividades estivessem cheias o suficiente para que cada um dos cozinheiros ou mesmo atendentes estivessem ocupados demais para olharem um na cara do outro. Por algum motivo, não havia acordado de muito bom humor. Estava quieto, o que não era novidade, mas um pouco apático talvez, no entanto, gostava de dar algumas escapadas em intervalos para fora da cozinha e ficar na parte de trás do restaurante, onde podia sentir um vento gostoso e fresco, um pouquinho frio, mas muito agradável a pele, diferentemente do calor da cozinha, ainda que o temporizador regulasse o clima lá dentro, tinha fogo, tinha óleo, tinha forno. Desviou o olhar ao notar um suspiro, e na verdade foi o único momento que realmente conseguiu dar algum foco no mais velho. Tinha seus cabelos curtos com aquela aparência sempre refrescante, para si pelo menos, o que normalmente o empalidecia, mas naquele momento parecia um pouco mais que o normal. De certo modo, havia buscado na lembrança e pelo pouco foco, que não as atividades da cozinha, não se recordava de tê-lo visto dar uma pausa para se alimentar. Era típico, tanta comida, mas nada consumida por quem estivesse dentro da cozinha. No tempo de pausa, aproveitou sua carência e intervalo na cozinha para pegar alguns dos congelados que havia deixado preparados no dia anterior. Colocou o pão recheado sobre a forma, e não demoraria para assar visto que o forno já era quente pelo uso e por sua potência, e a massa era pré-assada. Quando por fim apitou constando preparo, serviu sobre um prato, dois deles. E caminhou até onde estava o mais velho, sentou-se a sua frente sem nada a dizer e deu-lhe o pãozinho assado com recheio de requeijão envolto pelo guardanapo.

Sanosuke se assustou ao ouvir o barulho do prato sobre a mesa e desviou o olhar a ele, meio distraído, quando notou o pãozinho junto do guardanapo e sorriu, meio de canto, de fato não estava sozinho como pensava, tinha ele, embora não fosse um namorado ou uma esposa, era um bom amigo, amigo com benefícios? Hum, quem sabe. Pegou o pão, agradecendo com a cabeça e logo levou aos lábios, mordendo um pedacinho.
- Obrigado... 

Akihiko assentiu e deu-lhe um sorriso canteiro, serviu-se juntamente e com ele deu uma mordida no pão, sentindo o sabor. E até o encarou, do mesmo jeito, enquanto comia.
- Gostoso? 

- Hai. - O maior sorriu e mordeu mais alguns pedacinhos, era difícil comer com o estômago vazio, sentia ânsia. - Onde estava? 
- Estava na cozinha. E dei uma escapulida pra parte de trás do restaurante.
- Hum, entendi. - Sano sorriu e observou o pessoal na entrada, indicando a si que estariam indo embora e apenas assentiu com a cabeça. - Boa noite! - Falou a eles e indicou que deixassem a chave próxima a saída, desviando o olhar a ele. - Já é tarde, você pode ir também se quiser.

- Você não vai? - Retrucou e olhou o horário no relógio no alto da parede por ali. 
- Não, ainda preciso limpar aqui. 
- Isso é coisa da auxiliar, Sano-san.  
- Todos eles já foram, então sobra pra mim. - Sorriu.
- Bem, vou te ajudar e assim terminamos rápido. Mas, desconte salário, não seja bobo.  
Sano desviou o olhar a ele novamente ao ouvi-lo, com um pequeno sorriso nos lábios, sem mostrar os dentes, gostava do modo como ele era prestativo consigo, nenhuma outra pessoa havia agido assim antes e até sentiu um certo arrepio pelo corpo, ao se lembrar do que haviam feito alguns dias atrás.
- Certo... Mas só se aceitar dormir na minha casa hoje. 

Akihiko ergueu suavemente ambas as sobrancelhas, como uma pequena feição de surpresa, mesmo sem contrariá-lo.
- Ah, claro. - Disse, notando sua receptividade atípica. 

Sano sorriu a ele.
- É meio tarde pra você ir sozinho pra casa e a minha é perto. 

- Olha só, não sou criança, mas não me importo de ir com você. 
- Sei que não é criança, mas me preocupo com você. 
- Não estou reclamando. 
- Hum. - Sano sorriu e logo terminou de comer o pãozinho. 
- Quer mais? 
- Ah, iie, estou bem. 
- Posso fazer algo pra você comer na sua casa. 
- Hum, pode ser. 
- Então vem, vamos limpar.
O loiro assentiu e se levantou, suspirando e guiou o bolo até a geladeira grande que tinha ali, guardando-o no local refrigerado e logo pegou os produtos de limpeza, deixando sobre a bancada. Akihiko limpou a louça de uso ao preparo do pequeno lanche que lhe deu. Lavou o que restava na pia também e logo após seu retorno passou a ajudá-lo com a lavação de toda a cozinha. Sentindo o cheiro de comida suavizar e dar vazão ao cheiro de álcool e detergente. Sano sorriu a ele ao vê-lo retornar e mesmo cansado, limpou todo o chão da cozinha com a ajuda dele, varrendo e depois, passando o pano por ali.
- Pronto?
Indagou o menor e suspirou, observando a cozinha já lavada e balcões higienizados. 

- Hai... Acho que podemos ir. 
- Então vamos. - Disse o loiro e terminou de guardar os materiais de limpeza. - Trocar de roupa. 
- Hai.
O loiro suspirou e sorriu, visivelmente cansado e abriu os primeiros botões da doma. Aki s
orriu a ele e seguiu até o vestiário junto do outro, onde pegou as roupas com os quais chegou ali, e iria substituir, não sem antes lhe dar umas espiadas.  
Ao chegar no vestiário, Sano retirou a própria doma e calça, ficando apenas com a roupa intima e nem desviou o olhar a ele do outro lado, tinha vergonha, ou talvez orgulho e pegando a própria roupa, vestiu-se para sair. Aki sorriu, mais para si mesmo do que a ele e passou a se vestir tal como ele, o olhando é claro, já havia dito tudo o que tentava não dizer antes, portanto, não faria diferença àquela altura. 
Sano suspirou e ajeitou os cabelos curtos em frente ao espelho, pegando um pouco de água com uma das mãos e jogou nos cabelos.
- Podemos? - Indagou o maior após vestido e chegou perto dele, ajeitando seu cabelo a tomar o lugar de suas mãos. - Gosto do seu cabelo. 
O loiro sorriu a ele ao sentir o toque e assentiu, sabia disso.
- Estou pensando em raspar. 

- Ah, claro que está. Vai ficar ó, sensual carequinha. 
Sano riu.
- Só quero te irritar mesmo. 

Aki sorriu a ele negativou, no entanto se aproximou de sua nuca e beijou-a onde exposta pela ausência do comprimento dos cabelos louros, o outro suspirou e sentiu o arrepio percorrer o corpo, arrepiando até o último fio de cabelo. O moreno sorriu ao sentir sua pele criar uma tênue textura, denunciando o arrepio. E mordiscou o mesmo lugar onde o beijou.
- Melhor parar com isso... - Murmurou o loiro, cerrando os punhos sobre a pia e suspirou.
- Por quê? - Retrucou o loiro e fitou-o através do reflexo no espelho.
- Eu gosto muito disso, por isso melhor parar.
- Não gosta de fazer coisas que te faz bem? 
- Gosto... Mas já sabe qual é o problema. 
- Não sei. Me diga. 
- Você é homem. 
- E você gosta mesmo assim. 
- Mas não devia. 
- Por que? 
- Porque eu sou hétero. 
- Você não é hétero. Você não é gay. Você é você e ficou comigo independente de termos corpos semelhantes.  
Sano suspirou e desviou o olhar a ele pelo espelho.
- ... É um jeito interessante de ver as coisas. 

- É, não se julgue.
Disse o moreno e desviou a mão até seu peito, deslizando ao interior suavemente, no pouco espaço entre um botão e outro. O loiro fechou os olhos ao sentir o toque e novamente suspirou, iria desviar o olhar a ele novamente se não tivesse as luzes subitamente apagadas e uniu as sobrancelhas no pequeno sobressalto, mas ponderou que talvez fosse o segurança do local que desligou as luzes achando que não havia mais ninguém ali dentro. Tentou observá-lo, sem mais nenhuma luz para iluminar e podia ouvir somente sua respiração contra a nuca, era estranho e dava até mesmo um pouco de medo não saber o que estava acontecendo.
Aki cessou por um momento ao ter a luz apagada e no entanto permaneceu próximo.
- O que houve?
Sussurrou-lhe ao pé do ouvido, ou melhor, de encontro a pele e prosseguiu conforme sua calma, mesmo que não visse nada por ali. Continuou com a mão em seu peito, mas seguiu com a outra até seu sexo, por cima da roupa, dando-lhe uma apalpada.
Sano suspirou pela décima vez e abriu um pequeno sorriso ao ouvi-lo, era assustador mesmo, mas gostoso de alguma forma, não acenderia as luzes novamente, até porque, teria que sair e ir até o andar de baixo.
- O segurança deve ter apagado a luz...
Murmurou e gemeu ao sentir a apalpada antes que pudesse terminar a frase, agarrando-se ao mármore da pia ainda mais. Com uma das mãos, desabotoou a camisa, devagar a dar espaço a ele ao peitoral e já estava excitado, obviamente.

O moreno sentiu o espaço na camisa se aumentar a medida em que os botões foram descasalados, por ele. Tomou isso como um pedido de que continuasse e deslizou os dedos sobre seu mamilo, delineando suavemente com a ponta do dedo. Diferentemente do toque mais embaixo, onde apertou firmemente sobre o jeans. 
- Ah...
Gemeu o maior, a voz rouca devido ao aperto gostoso dele no baixo entre, ele era tão novinho, se achava velho demais para ele, mas ele gostava de si, não o entendia. Deslizou uma da mãos sobre a dele, tocando-a e no escuro tinha mais liberdade sem sentir vergonha.
- Kimochi?
Indagou o outro, novamente contra sua pele. A mão sobre seu ventre deslizou ao cós da roupa e desabotoou, desceu o zíper, suficiente para ser capaz de adentrar a peça e sentir sua pele maleável, quente e macia, sem a ereção, ainda. 

- Uhum.
Murmurou o maior e manteve os olhos fechados, não podia ver mesmo e queria apreciá-lo mais, apreciar aqueles toques gostosos que ele fazia parecer tão fácil, sem pudor algum e gemeu, inclinando o pescoço para trás. 

- Quer ir pra sua casa ou quer fazer aqui mesmo?
Indagou o menor e deslizou a mão para dentro de sua roupa, abaixando consequentemente sua calça e enlaçou seu sexo, afagando-o entre os dedos, deslizando o toque por sua pele macia, tornando o músculo sob ela mais firme. Sano s
uspirou e gemeu novamente, baixinho ao senti-lo massagear a si e droga, como ele era gostoso, não podia nem contestá-lo quando perguntava se queria mesmo fazer aquilo.
- Bom, estamos aqui... Não pense que eu vou colocar minha roupa de novo...
Não pense que quero colocar ela de volta.
Disse o moreno em retruque e sorriu, mesmo embora não visível a ele e aos poucos o único ruído evidente, além da respiração, era da pele colidindo a sua conforme o masturbava. Sano u
niu as sobrancelhas, fechando os olhos novamente e logo virou a face, beijando-o no rosto já que o tinha ao lado de si e sorriu em seguida.
- Isso é tão bom... 

- É? Gosto de tocar seu corpo, principalmente aqui.
Disse o menor e tocou sua ponta, friccionando com o dedo, sentindo a região suavemente lubrificada. O mais velho gemeu novamente, prazeroso com o toque e suspirou mais uma vez em seguida, estava cansado, mas não o suficiente para negar sexo, gostava tanto de fazer com ele.
- Pare... Ou eu vou... 

- Gozar?
Indagou o mais novo contra sua orelha e mesmo assim continuou, esperando realmente arrancar seu ápice e com a outra mão, continuava suavemente estimulando seu mamilo.
- Vou...
Falou o maior e uniu as sobrancelhas, encolhendo-se e realmente iria gozar, não aguentava mais e foi um alívio tão grande simplesmente deixar o prazer em suas mãos, que nem conseguiu gemer corretamente, gemeu em silêncio primeiro e depois deixou a voz sair, rouca, masculina como era.

- Hum... Que voz gostosa.
O menor sussurrou, num quase gemido igual, certamente na tentativa de estimulá-lo e sentiu o toque pegajoso nos dedos, constando seu clímax tal como sua voz anterior. Sano s
orriu ao ouvi-lo e sentiu todo o corpo se arrepiar devido a sua voz igualmente gostosa perto do ouvido.
- É?

Aki alcançou algum tecido por ali, o que no escuro não podia ver, esperava não ser nada importante, e ali limpou a mão. Ao fazê-lo, levou ambas as mãos a sua calça, abaixando-a, expondo suas nádegas, embora não pudesse vê-las mas sentia sua pele lisa e macia. 
Sanosuke o esperou se afastar, perguntando-se o que faria e já ia ajeitando a própria roupa para seguir em direção à saída, porém logo o viu voltar e agarrar a própria calça, abaixando-a a arrancá-la de si mesmo sem perceber que estava a fechando devido a luz apagada e uniu as sobrancelhas, confuso.
- Você... Quer... Ir até o fim? 

Você não quer?
Retrucou o menor e acariciou sua pele, logo deslizou o dedo até o meio de suas nádegas, tocando seu ponto mais íntimo, Sano e
stremeceu ao sentir o toque e se fosse outra pessoa, teria virado a mão em sua boca, sorte que era ele e mesmo desacostumado, nem fez menção de atacá-lo.
- Hai... Quero sim. 

Com suavidade, Akihiko circulou a região, delineando-a, suavemente pressionando, o acostumando antes de qualquer atitude mais firme. E fechou os olhos, aproveitando o momento com ele, já que não era tão fácil conseguir uma concessão para que pudesse tocá-lo daquele modo. Era difícil de lidar, ele era complexo, vezes receptivo e outras nem tanto. Beijou sua nuca que tanto gostava e mordeu a região, enquanto continuava a estimular aquela parte, fazendo-a gostar do contato.
- Ah...
Gemeu o maior com o toque tão intimo e colou o corpo ao dele mesmo a ter sua mão entre as nádegas, apreciava o contato tanto quanto ele e inclinou-se para a frente, deixando-o tocar aquela região que arrepiava a si dos pés à cabeça.
- Aki...

- Kimochi?
Retrucou o menor ao ser chamado, e o apelido soava quase como quem aprovava e não com o próprio nome. Aos poucos estimulava seu corpo, induzindo a aceitação do contato, de modo que quando penetrou a ponta do dedo, nem o ouviu ruir em dor. 
O outro assentiu, mais a vontade pela luz apagada e uniu as sobrancelhas, sentia o dedo adentrar o corpo, mas não era dolorido, não o suficiente para gemer ou protestar, pouco acostumado com o toque e com seus estímulos que o encobriam. Aos poucos o moreno iniciou um suave ritmo de vaivém, fazendo seu corpo acostumar a medida em que colocava o dedo para dentro dele. Sano se inclinou na pia, empinando o quadril em direção a ele, mesmo sem intenção, afinal, não faria algo do tipo e mordeu o lábio inferior, apreciando os toques a fechar os olhos mais uma vez.
- Quer que eu toque a frente de novo, hum?
O menor indagou e deslizou a mão desocupada em seu quadril, na menção de tocá-lo na frente. No entanto, atrás, continuava o ritmo suave de modo, que o dígito tão logo se pôs todo dentro.  

- Hai...
Sano murmurou e gemeu baixinho, sentindo-o dentro do corpo e o apertava com as paredes fechadas e desacostumadas, mesmo assim não era o suficiente para fazê-lo parar e com uma das mãos segurou a dele, guiando-a ao próprio membro. Aki s
entiu o toque de sua mão macia, mesmo após tanto trabalho na cozinha, e recobriu seu sexo, tocando-o, sentindo já suavemente ereto outra vez, o que terminaria de fazer com um vaivém, sentindo sua pele suja pelo clímax anterior, mas era excitante. E a medida que passou a mover o dedo, moveu o punho, ritmando ambos os vaivéns.
Sano suspirou e desviou o olhar a ele, porém gemeu mais alto ao sentir seu movimento firme contra o corpo.
- Não precisa do dedo.... Pode... Entrar. Eu aguento.
Falou a ele, e obviamente só queria se sentir menos necessitado de cuidados, afinal, se via como um homem, não como um garotinho.
- Hum, não é tão simples assim. Meu dedo não é do tamanho do meu...
Aki riu baixinho e no entanto voltou uma das mãos até a própria calça, abriu o zíper, o botão do jeans recém-colocado e livrou a ereção do aperto das roupas, somente, encostando-a em suas nádegas, e podia sentir a pele roçar a sua, hum, era bom.
Sano assentiu ao ouvi-lo com um pequeno sorriso nos lábios e ainda se sentia ridículo por fazer aquilo com ele, não pelo ato em si, ele era gostoso, mas ele era um garoto e era um homem, um homem que era passivo de um garoto, orgulho pra que, não é mesmo? Mas em momento algum pensava em fazer o contrário, ou tentar ser ativo dele, gostava daquele modo. Abaixou a cabeça, mantendo ainda os olhos fechados e sentiu-o se roçar contra si, deixando escapar um gemido baixo.
- Hum, por que está gemendo? Isso é gostoso? Gosta de sentir a minha pele te roçando?
O moreno indagou e segurou-se entre os dedos, passando a roçar a glande em sua entrada. Sano assentiu e suspirou, mordendo o lábio inferior e mantendo-se inclinado para frente.
- Você gosta de falar besteiras, não gosta, garoto?

- Não são besteiras. Besteiras seriam palavras expostas, ainda uso com sutilezas.
Disse o menor e sorriu, embora não fosse visto. Com o suave movimento do sexo em sua pele, logo empurrou sutilmente para dentro, pouco. Sano c
errou os dentes, unindo as sobrancelhas ao senti-lo se empurrar para si e o gemido em bom tom, rouco deixou os lábios, meio dolorido.
- E você quer dizer essas coisas pra mim...?

- Você quer que eu diga?
Retrucou o moreno e sorria, não era visto, mas o bom humor na frase tornava evidente e se moveu um pouco mais, voltando a impor a penetração. O maior a
garrou-se à pia novamente, não tendo outro lugar para se agarrar e sentia o corpo dele, quente atrás de si. Gemeu novamente, dolorido e suspirou logo em seguida.
- Se você quiser...
Quer que eu diga expostamente?
Retrucou o menor outra vez, e soou um pouco rouco, afetado pelo aperto de seu íntimo.

- Você sabe... Falar essas coisas, hum? 
Aki riu.
- Claro, na hora do sexo dá vontade de falar tudo.
Moveu-se, penetrando-o novamente e tão logo fez-se completo dentro do mais velho. Gemeu, satisfeito com o calor gostoso dentro de seu corpo.
- Ah é?
Sano murmurou, achando engraçado o modo como ele falava e quando o sentiu finalmente por inteiro dentro de si, deixou escapar outro gemido, dolorido, mas ainda era forte, não iria reclamar, na primeira vez fora pior. Aki suspirou, pesado, sentindo-se envolto por suas paredes estreitas, cálidas e suavemente úmido, provavelmente pelo sangue. Mordiscou-o no ombro, e abafou um gemido suave, mas ainda audível.
Sano inclinou-se para frente, preferindo por se deitar sobre a pia, e tentar minimizar o desconforto que sentia, isso é claro, depois de senti-lo morder a si no ombro e virar-se, dando-lhe um pequeno beijo na bochecha.
- Sabe que assim eu vou mais fundo?
Aki indagou após senti-lo se afastar e assim estar distante do corpo. Deslizou as mãos em suas costas, tendo amplo espaço e posou no entanto em seus quadris. Logo, moveu-se suavemente para trás, e voltou a adentrá-lo, iniciando um ritmo suave. Sano s
uspirou, assentindo e lembrando-se logo após que ele não podia ver a si.
- Hai...
Murmurou e encolheu-se ao sentir seu primeiro movimento, dolorido, mas prazeroso de certo modo e gemeu, apreciando-o. 
- Isso dói?
Aki apalpou-lhe os quadris, passou em suas nádegas e podia ouvir o tilintar da fivela de seu cinto conforme o movia. Saiu e retornou para dentro, iniciando ritmo, que aos poucos gradativamente se tornava forte.
- Um pouco...
Murmurou o maior, com os dentes cerrados e esticou uma das mãos, apoiando-a na parede ao senti-lo agilizar os movimentos e mordeu o lábio inferior, tentando não machucá-lo devido à força e queria poder vê-lo, embora sentisse vergonha
- Gosto muito do seu corpo, Sano.
Sussurrou o mais novo de modo que fosse audível no entanto, mesmo com a distância. E voltou a se mover, já mais hábil, criando o ritmo. Passou a puxá-lo, a medida em que se empurrava para ele. Já mais firme, de modo que podia ouvir o ventre estalar contra suas nádegas.
- Gosta?
Murmurou o mais velho igualmente, meio cortado pelos gemidos ao senti-lo puxar o corpo e se ergueu pouco, ficando mais perto dele e talvez agora pudesse ouvi-lo melhor.

- Gosto. É sensual. Gosto da sua postura, gosto de pensar que é mais velho e mesmo assim é inteirão.
O menor riu entre os dentes, meio ofegado, ativo demais com os movimentos.

- Inteirão, é? Está me chamando de velho mesmo? - Sano riu e negativou, talvez ele não tivesse noção daquelas palavras para consigo, embora soassem ofensivas. - E você é um garoto. 
- Você tem idade suficiente, mas é tão bom do jeito que é, me excita. Não digo que você é um vovô, não se ofenda, mas não é um adolescente.  
O maior sorriu.
- Não se preocupe, também acho excitante o fato de um garoto querer me pegar. 

- Ah, acha? - Retrucou o mais novo, não reconhecendo a sinceridade alheia, meio atípica, pelo menos naquele assunto. Sorriu, e deixou evidente com um risinho que soou nasal. - É, o garoto quer mesmo, muito, pegar você.
Disse e continuou com o movimento, talvez até se empolgando um pouco demais e empurrou-se contra ele, num solavanco que ressoou vigoroso contra a pele.

Sano assentiu, não tinha tanta vergonha no escuro, na luz, claro, nunca teria dito aquilo a ele, ainda se sentia homem demais para falar assim. Mordeu o lábio, gemeu mais alto ao senti-lo se empurrar para si e estreitou os olhos, mas não achou ruim, era gostoso apesar de um pouco dolorido ainda e guiou a mão a seu quadril atrás de si, puxando-o novamente.
- Vem... 

- Do mesmo jeito?
Indagou o moreno ao ser tocado, chamado e voltou a estocá-lo do mesmo modo firme, penetrando-o com força. E passou a criar o ritmo daquele modo, não era muito rápido, mas também não era vagaroso. Tinha firmeza no entanto, e vez outra ruía involuntariamente, a cada vez que o encontrava com o corpo.

- Hai...
Murmurou o maior e gemia alto a cada vez que o sentia adentrar o corpo, gostoso, batendo no fundo e no local onde gostava, até chegou a estremecer com o prazer sentido, não estava acostumado, e era bem mais gostoso do que fazer aquilo com qualquer mulher, ou qualquer outra pessoa, sentia raiva disso, não queria aceitar que era realmente gay.
- ... Aki! 

- Hum? - Indagou o outro e soava rouco, meio abafado na garganta. - Quer gozar? - Prosseguiu, no mesmo timbre e continuou a apelar naquele mesmo ponto. - H-Hai...
Sano murmurou e segurou-o, empurrando de modo meio abrupto a retirá-lo de si e ao contrário do que ele podia pensar, não se afastou, apenas virou-se de frente, sentando-se sobre o mármore e puxou-o entre as próprias pernas. Aki n
ão teve tempo nem de processar o que fazia. Sentiu-se afastar e no lugar de seu corpo quente, sentiu o vento na pele, numa parte que não gostou muito daquilo. Mas seguiu contra ele quando puxado e sentiu-se entre suas pernas os quais bem tomou em torno da cintura e voltou a penetrá-lo, envolvendo-o nos braços em torno do quadril, logo passou a se mover, trazendo-o consigo a medida em que se empurrava para ele.
O loiro inclinou o pescoço para trás ao senti-lo adentrar o corpo novamente e ainda não via seu rosto, era somente um borrão, um borrão muito bonito e riu ao pensar nisso, aproximando-se e lhe selando os lábios enquanto agarrava-se a ele em seus ombros, apreciando os movimentos.
- Motto... 

- Motto?
O menor retrucou, soando como ele, baixinho. Continuou a se mover, puxando com força, levando-se para ele com força e podia ouvir a pele roçar a dele, como se fossem tapas, cada vez que o encontrava. E com um movimento rápido, sentindo-se tão perto do clímax, agarrou seu membro e passou a masturbá-lo, no mais, não demorou para que gozasse e se deixasse dentro dele. Contrário o gemido, que escapou dos lábios e soou contra sua pele, onde o abafou. 

Sano sentiu o toque sobre o membro, já sensível demais devido aos estímulos dentro do corpo e estremeceu, inclinando o pescoço para trás enquanto gemia baixo a cada vez que o sentia bater contra si, droga e como era gostoso. Desviou o olhar a ele, ouvindo-o gemer e sabia que havia gozado, dentro de si porque sentiu-se aquecer e gozou junto dele, porém sujou o próprio corpo e o dele já que tão próximo, o problema fora sua camisa preta agora suja e agarrou-o pelos cabelos, ao mesmo tempo que contraiu-se, apertando-o no próprio corpo o máximo que podia, propositalmente.
- Quem disse que você podia gozar dentro? 

- Ah! - O outro gemeu em protesto, sentindo o prazer se misturar com um desconforto, e interrompido, quase fez um bico nos lábios, mas não seria visto, então somente reclamou. - Mas...  
O loiro sorriu, mas estava escuro e ele não podia ver, o que tornava mais interessante.
- Quer ter um filho meu, garoto? 

- Eu compro algum remédio pra você.. 
E ele riu baixinho, num sopro e logo o soltou, beijando-o no rosto.
- Estou brincando. 

- Hum... - Aki suspirou, aliviado. - Uau, mas que bunda apertada, Sano...  
O maior estreitou os olhos e puxou-lhe os cabelos mais uma vez, assim como votou a apertá-lo.
- Ah... Para de ser ruim... 
- Você me conhece, sabe que eu sou ruim. - Falou e logo soltou-o novamente.
- Não é não. - Disse o menor e suspirou quando finalmente solto. No entanto,se aproximou dele, abraçando-o pela cintura e o beijou, inicialmente entre selos. - Vamos... pra... sua.. casa
Disse na pausa entre cada toque dos lábios e por fim penetrou-lhe a boca com a língua, finalizando com o beijo. Sano s
orriu ao sentir os selos e retribuiu-os, assentindo e logo retribuiu o beijo igualmente, ainda a senti-lo dentro de si e deslizou a língua pela sua, apreciando o toque gostoso, não queria soltá-lo mais.
Aki se moveu até suavemente depois, deslizando num vaivém de levinho, a medida que o beijava. E gemeu suave, contra seus lábios. O maior suspirou, sentindo-o quente dentro de si e queria transar de novo, mas não disse nada a ele, era melhor deixá-lo descansar. Apertou-o com as coxas ao redor de seu corpo e gemeu baixinho, afastando-se pouco em seguida.
- Chega... Eu... 

- Hum?
Indagou o menor, mesmo próximo de seus lábios e sorriu, enquanto movia devagarzinho o quadril, sentindo-se deslizar escorregadio, fácil e o maior a
baixou a cabeça, sentindo os movimentos dele, gostosos e estremeceu novamente, droga, era difícil se conter, já podia se sentir duro de novo.
- ... Aki... 

O moreno continuou o momento, mesmo embora ele protestasse, parecia não negar ao que fazia e continuou a se mexer, abraçando-o pela cintura, selando a seus lábios, movendo o quadril. Sano suspirou, aquela luz, aquele clima com ele, mesmo o cheiro de sexo, não conseguia achar aquilo ruim e nem o pediria para parar, não estava mais dolorido, estava receptivo e até mesmo o apertou novamente no corpo, suavemente claro.
- Hum... Quer mais.
Disse o rapaz, mais para si que para ele e continuou a se mover, aos poucos tornando o ritmo vigoroso.
- ...
O loiro manteve-se em silêncio ao ouvi-lo, não era mentira, queria mesmo, e ao senti-lo se empurrar para si, conteve o gemido, ou tentou, já que ele escapou suavemente e separou as pernas novamente a dar espaço a ele, a essa altura, já havia se livrado das calças. Deslizou uma das mãos em seu ombro, apertando-o ali enquanto apreciava os movimentos e apenas ouvia o barulho de seu corpo a bater contra o próprio, igualmente a sensação pegajosa de seu ápice, mas estava longe de ser desagradável, era deveras gostoso, e como, gostaria de poder vê-lo entrando e saindo do próprio corpo, já estava ali mesmo, então que aproveitasse tudo. Agarrou-se a ele e puxou sua camisa preta, retirando-a de seu corpo mesmo sem desacasalar os botões e colou-se a ele, deixando-o sentir o próprio tórax nu e esperava que aquilo mostrasse o quão excitado estava.
Aki chegou mais pertinho dele, ainda que o espaço fosse suficiente para continuar o vaivém. Por um momento, sentiu uma grande vontade de sentir sua pele, seu rosto, mais de perto, preferencialmente no ombro, próximo ao pescoço. E afastou-se no entanto, sentido sua firmeza em desfazer as vestimenta, tirando-a do corpo a livrar a pele e torná-la exposta e disposta a sua, de modo que teve seu peito nu colado ao próprio. E agarrou seus quadris, trazendo-o para si do mesmo modo, tornando o contato ainda mais direto. Mordiscou seu pescoço, agarrou uma de suas nádegas e continuou a envolvê-lo com o outro braço. Junto ao vigoroso vaivém, não era forte demais nem rápido demais, mas não era vagaroso e era firme o suficiente.
Sano deslizou uma das mãos pelo ombro dele, apertando-o no local e gemeu mais alto, sentindo-o atingir o corpo a fundo pela posição e facilidade de movimentos, já haviam transado uma vez, então, na segunda não era mais tão dolorido, por isso se movia, empurrando-se contra ele e ajudando-o. Aki esntia-o se mover suavemente sobre o colo, do mísero modo como podia e ajudava seu ritmo a puxá-lo pelas nádegas, colidindo-o ao corpo, a medida que igualmente seguia para dentro dele.

O maior fechou os olhos, não enxergava mesmo e inclinou o pescoço para trás, suspirando a cada movimento gostoso contra o corpo e ainda o agarrava.
- Não consigo, Aki... 

- Não consegue? O que?
Indagou o menor sem entender realmente sobre o que falava, ocupado demais para dar atenção a outra coisa senão aos movimentos e o prazer que sentia. 

- Mais uma vez... - Murmurou o maior e estava realmente cansado, mas não conseguia negá-lo, era gostoso demais. - Motto... 
- Não consegue gozar?
Retrucou o moreno novamente e sorriu sem poder olhá-lo de todo modo. Ainda assim continuava a se mover, penetrando-o no ritmo vigoroso. Mesmo embora não demais. 

- Claro que consigo, ora. - Falou o maior e apertou-o no corpo novamente, esperando que aquilo não fosse uma insinuação de que era incapaz de fazer algo devido a idade. - Eu não aguento você de novo...
- Eu já vou terminar. Mas venha comigo e nós vamos pra casa.
Retrucou o mais novo e soou um pouco mais grave que o habitual, um pouco rouco. Moveu-se firme, o agarrando pela cintura, tal como sobre a nádegas e estocou em solavancos, com força, mesmo sem rapidez. Em ritmo consecutivo, ao segurá-lo mais firmemente em seu corpo, parou e dentro dele tornou a deixar o clímax fluir. Sano a
ssentiu, agarrando-se a seu corpo, deslizando ambas as mãos agora por suas costas, sentindo a pele descoberta, quente e não fora necessário muito, mais alguns movimentos e gozou assim como ele, voltando a se sujar e sujar seu corpo. Gemeu, rouco e abaixou a cabeça, repousando-a em seu ombro. Aki suspirou e como ele descansou, levando algum tempo até voltar a se posicionar e dizer alguma coisa, no entanto, inicialmente deu-lhe um suave riso.
- Hum, não quero nem pensar em ver minha roupa suja. 

Sano suspirou, igualmente cansado e por fim riu, assentindo a ele e se afastou pouco.
- Deve estar mesmo... Que bom que eu tirei. 

- Mas gozou nela antes de tirar. 
-  Bom, foi sem querer... 
- Eu não reclamei.
- Eu lavo ela pra você quando chegarmos. 

- Tudo bem, meu problema é sair com a camisa gozada. 
O maior riu ao ouvi-lo.
- Hum, então da próxima, não me faça gozar nela. Tenho uma camisa reserva no armário, se não quiser, pode ir de doma. 

- Na próxima? 
- ... Touché. 
Aki sorriu, embora não fosse visto.
- Ótimo. 

- Não vá se acostumando. 
- Não estou, ora. 
- Hum. Vou iluminar com o celular, vista as roupas. 
- Ta bem.
Disse o menor e vagarosamente se afastou, tirando-se dele, sentindo a sensação gostosa de seu corpo escorregadio e úmido. O maior s
uspirou, pela ultima vez sentindo-o se retirar de si e logo puxou o papel higiênico, limpando-se parcialmente para que ele não visse o corpo sujo. Colocou a calça no lugar novamente e só então usou o celular para iluminar o local.Ao se afastar, o moreno se vestiu, ajustando a peça no corpo e forçava as vistas para tentar vê-lo, no entanto, não muito foi preciso, tendo o ambiente iluminado pelo celular. Sano sorriu a ele e mordeu o lábio inferior sutilmente, ajeitando o cinto.
- Kimochi

- Gostoso.
Aki sussurrou a ele, e não parecia tímido mesmo com a luz acessa, ainda que parcialmente. Sano s
orriu a observá-lo e ao contrario dele, estava meio tímido, obviamente não era acostumado àquilo. Pegou a própria camisa no armário e entregou a ele.
- Desculpe, eu a usei pra vir pra cá esses dias, mas está com perfume, eu havia acabado de tomar banho. 

- Tudo bem, não me importo em usar algo que passou por você.
Sorriu o menor e vestiu sua roupa, mesmo usada, com o cheiro de perfume masculino, suave. 

- Cuidado que ele vai cair no chão logo logo.
Sano falou a ele e sorriu, aproximando-se e lhe selando os lábios, o último toque e ajudou-o com sua calça.

- O que?
Indagou o mais novo sem realmente entendê-lo e retribuiu o selo, deixando-o terminar os ajustes da roupa.

- Meu saco que está sendo puxado. 
- Hum. - O outro murmurou e sorriu-lhe meio de canto, não era bem aquilo mas não estava a fim de contestar. - Vamos lá, uh? 
- Vamos. Cuidado para não deixar nenhum vestígio, hum? 
- Eu não deixei, o meu está todo em você. 
Sano desviou o olhar novamente, meio envergonhado pela frase dita e pegou as chaves no bolso, abrindo a porta do local e guiou-se junto dele, devagar, tentando não derrubar nada pelo caminho com a luz do celular. E antes de sair, é claro, algumas panelas foram ao chão. 

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2 comentários:

  1. (〃▽〃) Gente que escrita perfeita, acho que peguei a história do meio, mas depois vou ler as anteriores.
    Você escreve muito bem, consigo me sentir vendo a história, gostei muito! Parabéns pela história!

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    Respostas
    1. Talyta, seja bem vinda! Que bom que você gostou! Essas histórias são minhas e da minha noiva, ela quem escreve comigo. ♥
      Você pode ler os capítulos anteriores do Sano e do Aki aqui:
      http://inside-room304.blogspot.com.br/search/label/akihikoxsanosuke

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