Tsuzuku e Koichi #1 (+18)

Aviso
Essa história foi descontinuada, ou seja, não temos previsão de novos capítulos, mas esse fato não prejudica nem deixa a história com mistérios não resolvidos, prometemos que ainda será uma boa leitura.


A noite já havia dado inicio há algumas horas e a boate estava cheia, era comum, ainda mais em fins de semana como aqueles, onde os vampiros saíam de seus trabalhos e iam aproveitar a noite de diversão em algum local onde pudessem dançar, mas naquele lugar, a dança talvez ficasse para os garotos com as apresentações no palco. Os primeiros estofados, em frente ao local sempre eram ocupados com aos vampiros mais importantes, e entre eles, o vampiro bonito de cabelos negros e médios, não o conhecia, não conhecia ninguém ali, na verdade, nenhum dos vampiros havia prestado atenção em si ainda, talvez pelo fato do dono do local fazer questão de esconder a si dos olhos de todos, era novo e ele dizia a todo momento que via a si abrir a cortina e espiar, que era uma surpresa, e que o pequeno rapaz de cabelos rosas não devia se mostrar antes do tempo. Quando o relógio marcou a uma hora da manhã, já havia se arrumado para o show que faria e conversava com alguns dos garotos no local, já bem mais experientes que si. A voz do rapaz se fez audível, alta com a ajuda do microfone a anunciar o próprio nome e a atração.
O balanço suave de círculos pelo copo, o líquido amadeirado e gosto fel, mesmo com o drink, ainda na mesma mão o cilindro de nicotina entre os dedos, o moreno já possuía cinzas suficientes a serem batidas contra um cinzeiro que de momento, não portava. O cubo de gelo vagarosamente se dissipava, e com uma tênue cortina de fumaça de cigarro, o cheiro do uísque no copo a neblina cobria com suavidade em bloqueio das vistas, porém nitidamente podia ver. Ofuscantes luzes se voltavam ao palco num tom rubro e lascivo, dando ousadia à passarela dos belos escravos, e que apesar da beleza, não houvera interesse sequer. Num gole preciso, ingeriu a dose de uísque, tragou o cigarro, e tal como os demais, nublou a vista frontal pela cortina passageira de fumaça cinzenta. Outro braço antes apenas descansava no assento estofado, o mesmo, guiado à gravata negra acetinada e afrouxou-a descasalando os iniciais botões da camisa vestida, e tornou a postura, enquanto aguardava a próxima apresentação.

Ao inicio da música, o garoto adentrou o palco, passos lentos e podia não parecer, mas os olhos atentos fitaram cada um dos rapazes no local, podendo ver o rapaz de cabelos negros, e o outro loiro ao lado dele com mais atenção, mas na face, não demonstrava nada, apenas o pequeno sorriso malicioso com todas aquelas luzes e olhares que tinha em si. Os cabelos rosa-claros estavam soltos sobre os ombros e sobre um dos olhos tinha o tapa olho preto, o casaco preto cobria o próprio tórax, era feito em couro, assim como o short que usava e a cinta-liga a prender as meias pretas 3/4 no lugar com o típico sapato preto de salto alto a finalizar as roupas. Os passos lentos deu ao centro do palco a agarrar a estrutura de metal com uma das mãos e jogou os cabelos para trás a expor a face aos rapazes no local, talvez estivesse pouco receoso com a opinião deles, afinal era a primeira vez que se apresentava em tal lugar. A mão deslizou pelo local, junto do corpo que veio abaixo a quase tocar o chão e voltou a subir, devagar e pode ver o pequeno sorriso que arrancou de um dos rapazes na frente. Uma das mãos puxou o casaco que usava a cobrir o tórax e o retirou a expor o belo corpo, a pele tão branca, e o abdômen definido com a pequena joia no umbigo, arremessou a jaqueta, sem força sobre a mesa do loiro tão próximo e piscou a ele, tentando se vender. Movia o corpo em sutis movimentos conforme a música, o quadril rebolava em pequenos movimentos e roçava o corpo ao metal pouco mais frio que a própria pele, mesmo que não pudesse sentir ao certo a temperatura. Os passos levaram a si a frente do local e ajoelhou-se devagar a ficar em frente aos rapazes bonitos da primeira fileira, apoiando as mãos no chão a ficar de quatro e engatinhar pelo local, aproximando-se ainda mais a mostrar o corpo a eles, o short tão curto que mais parecia uma roupa intima e apertava a si a expor melhor as curvas sutis do corpo bonito e as meias deixavam as coxas expostas, a pele sem nenhuma marca. Inclinou-se em direção ao moreno, observando-o de perto e abriu um pequeno sorriso a deslizar sutilmente a língua pelos caninos, expondo os olhos vermelhos, era jovem, e havia pouco tempo que fora transformado.
Na mutação de cor, era vermelho, era dourado ou somente um amarelo fosco, talvez tivesse algum brilho, eram as íris do moreno focadas sem tanto interesse assim, ao palco com nova apresentação. Longas madeixas rosadas e fios soltos, algumas mechas numa outra cor que nem se deu ao trabalho de ver. As mesmas vistas, analisaram sua magra figura, muito feminino pensou e deu de ombros enquanto assistia sua apresentação, dada maior atenção a nova bebida traga pelo serviçal nu, num cálice com pouca dose de um espesso líquido rubro e quase enegrecido por sua densidade. Via-o se contorcer suavemente numa dança lasciva, não chegando a ser erótica, um quase riso se fez diante de sua presença bem a frente, era só uma vadia precoce, pensou consigo e lhe preencheu a face próxima com o bolo de fumaça expelido da boca, nublando sua rubra vista única e bebera do fel oferecido na taça.
O garoto fechou os olhos ao sentir a fumaça contra a face e logo tornou a abrir, observando-o por um pequeno tempo e bem, se ele não gostava de si, não se importava. Deu as costas a ele a seguir o caminho até o loiro, ainda engatinhando pelo chão e abaixou-se a ficar em frente a ele e empinar o quadril, dando a vista do próprio corpo ao moreno que desdenhou a si, deslizando uma das mãos por uma das coxas a puxar delicadamente a cinta-liga e soltar, deixando-a estalar contra a pele, tendo a visão do rapaz loiro a própria frente que inclinou-se pouco para observar a si.
A caminhada gatuna de joelhos sob o palco, o moreno havia dado as costas enquanto suas nádegas sobressaiam-se de sua vestimenta em vinil, como se quisessem fugir e mostrar o que se desperdiçava por tantas horas abaixo das roupas que agora mais pareciam pedaços de verniz brilhoso. Um tênue movimento da cabeça, afim de jogar ao lado os negros fios de cabelo que descansavam acima de um dos olhos, e mais um gole ao término do drink, deixando apenas o rastro no cristal límpido da taça cujo vagarosamente limpava a prover-se da ultima gota do sangue, algo que nunca recusou e jamais desperdiçaria, era um maldito vampiro sedendo, por mais controlado que fosse.

- É o sangue dele? - Indagou ao jovem vampiro que nu passeava a servir uma dose a cada um dos cainitas no recinto, precisamente os que estavam à frente.
- Sim, Senhor.
- Hum... Ele é novo, ainda tem gosto de vida. - Ditou a encarar o jovem de rosados cabelos no palco.
O pequeno riu baixinho com a piscadela que recebeu do loiro e deu as costas a ele igualmente a expor o corpo bonito e logo levantou-se, agarrando-se novamente a estrutura de metal o qual passou uma das pernas ao redor e deslizou até alcançar o chão, voltando a subir devagar a empinar o quadril e expor as nádegas firmes, pouco visíveis abaixo do short. O caminho fez novamente a frente do palco a abaixar-se em frente ao loiro que estendeu o próprio casaco, pegou-o e deu-lhe um pequeno sorriso, desviando o olhar de canto ao moreno e piscou apenas, levantando-se devagar e logo seguiu em passos lentos para fora do palco ao fim da música.
No fim da apresentação, o moreno recebeu a nova dosagem de sangue numa taça diferente. Longos negros cabelos, um outro vampiro, mais velho que o recente apresentado no palco. Um charuto cubano, certamente alterado por tabaco banhado em sangue agora seco e saboroso. Sugou a fumaça sem trago, bebeu do sangue não muito chamativo, por mais que o moreno fosse bonito.

O garoto adentrou o camarim a observar dois dos amigos conversando e aproximou-se do espelho a retirar o tapa olho, sabia que não podia tirar a maquiagem, afinal se o fizesse, levaria bronca.
- Acha que chamou atenção de alguém? 
- Acho que sim, o loiro na frente prestou bastante atenção em mim.
- Hum...
Ele riu baixinho e logo ouviu o barulho de ambos atrás de si com os beijos sobre o sofá com pouco espaço.
- Hey, acho melhor vocês pararem, sabe o que o Katsuragi diz sobre ficar se agarrando. 

- Ah ele é nervosinho, mas não tem problema.
- Tem sim, se ele ver isso vocês vão apanhar.
O semblante de retas sobrancelhas ainda denotava falta de interesse no maior. A noite parecia parada demais e surtiu um pesaroso suspiro enquanto ingeria a dose total da bebida na taça. Um estalo dos dedos se fez audível ao cortesão dono da boate e levantou-se a postar as luvas em couro novamente nas mãos.
- Pois não, Senhor?
- Traga-me algo interessante, traga-me o melhor escravo de sangue que tiver, sem erro.
Ditou preciso e se encaminhou à Red Zone, como era conhecidas as salas de apresentações particulares, em luxuriosa e impecável limpeza. Paredes estofadas por almofadas vermelhas em couro, cama redonda e bem espaçosa coberta por seda cor vinho. Poltronas em couro negro, luminárias de luz baixa e rubra, dando sutil luminosidade. Na cama objetos com diversidade a que pudesse usufruir e após a entrada, acomodou-se no assento, e fora servido pelo vampiro que deixou o recipiente com gelo e uma garrafa de vinho e sangue com safra muito antiga, cigarros e logo, saiu, constando que sem demora seria servido.

Os passos rápidos do rapaz adentraram o camarim a observar os vampiros que se arrumavam ali.
- Shin! 
- Sim senhor?
Disse o empregado que servia as bebidas a caminhar em passos rápidos ao dono do local.

- Ele perguntou por alguém enquanto bebia?
- Apenas sobre o sangue do Koichi, disse que ainda tinha gosto de vida.
- Hum... Koichi!
- Hai? - Levantou-se a observar o rapaz de cabelos compridos e pretos.
- Red zone
- M-Mas... O senhor disse que ia demorar um tempo até alguém pedir a mim...
- Não, ele quer algo especial, você tem algo de especial, hum? Segundo ele, ainda tem gosto de vida.
- Ah... Certo. - Disse o pequeno a levantar-se e seguir para fora do local, como indicado.
- O que está fazendo, garoto? Troque de roupa, vamos. - Sentiu o puxão do outro no próprio braço, indelicado - Coloque algo decente. - O riso escapou pelos lábios dele. - Digo, coloque algo bonito. E olha... Cliente importante, não faça besteira.
- Ahn... Besteira? 
O moreno assentiu a levar a cigarrilha aos lábios e logo se retirou do local. O pequeno observou o caminho dele e suspirou, apavorado, não sabia o que iria fazer. O rapaz ao lado de si, que notou o desespero, aproximou-se e sorriu.
- Vem, eu vou te ensinar algumas coisas.
Assentiu a ele e o seguiu a procura das próprias roupas, observando tantas coisas estranhas pelo camarim, que teve que deixá-lo escolher, ou não vestiria nada.
Pouco tempo depois, deu pequenas batidas na porta do quarto, adentrando o local devagar a caminhar com o salto alto, as pernas novamente eram cobertas com as meias pretas presas a cinta liga, mas dessa vez o short já não estava mais sobre o corpo e usava apenas a cinta acima da roupa intima, o tórax nu e novamente o tapa olho sobre um dos olhos, afinal, ele havia dito que não precisava ser algo bonito, e sim algo fácil de tirar. Observou o local a procura do loiro e logo percebeu que quem estava ali era o moreno e não ele, não entendeu. Suspirou, receoso  logo retomou a postura a aproximar-se dele e ajeitou as pernas uma a cada lado do corpo dele, abaixando-se a lhe beijar o pescoço.
- Boa noite, senhor.

A face do moreno escondida numa tênue cortina de nicotina, não sendo suficiente a tapar as feições atrás dela. Os olhos já não despertos pela cor, apenas tinha um tom frio de gelo, bem atípico. Limitou-se a erguer apenas a direção das vistas, nada mais que elas e encarar os róseos fios que se instalavam no ambiente, fez menção de um sorriso, que apenas ingraciosamente se pôs no canto dos lábios, eles eram muito espertos afinal, bem analíticos.
- Mandaram você como o melhor que tem. - Ditou a encarar a figura, as vestes que não gostou exatamente, nem o salto. - Deve ser muito bom, afinal é novato.

- Bom, se eu sou bom ou ruim... O senhor quem deve julgar, não eu. - O menor falou e deslizou sobre o colo dele a sentir a coxa do maior roçar ao próprio membro dormente e levantou-se, servindo a taça sobre o móvel com o vinho e estendeu a ele com uma das mãos. - O senhor tem preferencia de algo?
- Certamente não é dos melhores, do contrário, teria garantido seu serviço. Fale menos, geme mais e não muito alto, tire as roupas, toque pouco e me dê o melhor prazer que você acredita poder dar a alguém.

O de cabelos rosas uniu as sobrancelhas ao ouvi-lo, deixando a taça sobre o móvel ao notar que não havia nenhum movimento do outro, nem interesse em pegá-la. Assentiu ao ouvi-lo, sentando-se em frente a ele no estofado e retirou devagar os sapatos de salto alto, deixando-os no chão e logo soltou a cinta liga, deslizando o tecido das meias pelas pernas brancas a retirá-las e deixa-las no local, levantou-se, a caminhar em frente a ele e levou ambas as mãos a roupa intima, abaixando-a devagar a expor as partes intimas e logo retirou a pequena roupa intima feminina. O moreno encarava-o na vagarosidade de seus movimentos, desapressado por igual, apenas o deixou em seu afazer enquanto aos poucos tomava vista de suas regiões, de pele onde nada existia senão o branco pálido e morto.
- O que sabe fazer?

O pequeno deslizou uma das mãos pela coxa a acariciá-la. Ajoelhou-se em frente a ele a levar ambas as mãos às pernas dele, alcançando a calça a desabotoá-la e desceu o zíper, puxando-a delicadamente enquanto mantinha os olhos presos à face dele.
- Eu sou novo... Não tenho muita experiencia... Mas posso fazer o que o senhor quiser.

- Isso porque é o melhor que eles tem.
A mão do moreno cheirava a tabaco, deslizou-a do rosto em frente e a seu pescoço conforme guiado ao mesmo e foi rápido a postá-lo de joelhos no chão, ainda em posse da frente aonde se colocava anteriormente e finalmente desacomodou a extensão dorsal do corpo do estofado onde sentado. Encarou-o de frente, de perto e cheirava o aroma de perfume, junto ao sangue.
- Prefere no pescoço ou na virilha?

O menor observou o outro ao ouvi-lo e afastou-se pouco do sofá, cessando os próprios movimentos. Sentia medo dele, mas tentava não transparecer.
- Pescoço. - Murmurou a retomar a postura.

- Você é virgem?
Sussurrou o maior na proximidade demasiada que tomou e roçava a respiração próxima a tez mórbida que ainda assim fora eriçada pelo contato que logo se fez dos lábios. O pequeno se a
proximou pouco mais do outro a deixá-lo roçar os lábios no próprio pescoço, ponderou sobre a resposta, mas ele já havia dito que o menor não era nem perto de ser bom como os outros, então, não adiantaria mentir para ele, assentiu apenas.
- Uh, eu gosto disso.
Num breve momento, o moreno o tinha frente as pernas, segurava-o no pescoço e era próximo, quanto noutro, já havia o jogado à cama, se punha frente a ele, mesmo sem igualmente sê-lo deitado no colchão impregnado de perfume. As luvas de couro já havia retirado outra vez, deixando-as no mesmo lugar onde abandonou a gravata e o casaco comprido. Descalçou os sapatos, a calça havia caído conforme desabotoada antes pelo dançarino, e agora expunha as pernas e ventre escondido pelo negro tecido da justa peça íntima, enquanto as mãos destrajavam o torso da camisa.

O menor sentiu a cama macia abaixo de si, no movimento tão rápido do outro e desviou o olhar a ele, pouco desacostumado a toda aquela rapidez, afinal, havia sido transformado há pouco tempo. Ajudou-o a afrouxar a gravata e logo após, apenas o observava enquanto retirava o restante das roupas, abrindo um pequeno sorriso a retirar o tapa-olho dos olhos e expor ambas as iris vermelhas a ele, mesmo que uma ainda fosse coberta pelos cabelos. Deslizou a mão pelo tecido macio da cama e bateu em algo a desviar o olhar ao local sutilmente, notando os objetos sobre a cama e apenas ignorou os mesmos a desviar o olhar a ele.
Junto as outras peças, o moreno deixou a camisa e tirou a boxer. Tornou tão nu quanto outro rapaz, mesmo que não houvesse preferência de todo aquele ritual, mesmo que sempre fora preciso a fazê-lo. Avançou contra ele, tanto em dentes quanto em corpo e já sugava de seu fel a boca, sugando através da carne que perfurou com os longos caninos e em suave movimentos do corpo que se impunha ao dele, pressionava-o contra o colchão em suas costas e pôde ouvir música aos ouvidos quando seu gemido se instalou dolorido junto ao som ambiente do quarto.
O gemido deixou os lábios do garoto, alto ao sentir as presas que rasgaram a carne e fechou os olhos com certa força, sabia que aquele seria o inicio apenas de uma noite bem dolorosa. Suspirou, levando ambas as mãos às costas dele a deslizar pela pele em uma sutil caricia enquanto sentia o sangue a deixar as veias.
Os lábios do vampiro descolaram de sua pele, espessos e sujos de sua cor escura e densa. Era ótimo, era cítrico e nada enjoativo. A face encarada, deslizou a língua sob os dentes brancos e sujos de seu tom líquido enrubescido, em gotejos de si mesmo descera em seu peitoral plano e nu, sem toca-lo num canto sequer, se não fosse direto a se dirigir e lhe abrir as pernas, sentindo o cheiro de sexo, e lhe sugou o inferior do membro, puxando a tez entre dentes de modo tão notório a seus olhos e talvez dolorido a seu corpo. O pequeno o seguiu com os olhos e uniu as sobrancelhas ao ver a cor vermelha que manchava os lábios dele, suspirou a levar uma das mãos aos próprios e mordeu o dedo médio ao senti-lo puxar a pele entre os dentes, deixando escapar o gemido baixo, dolorido.
Quando finalmente solto, o maior desceu entre suas nádegas com a língua que lhe sujou a entrada por seu próprio resíduo, enrubescendo sua pele branca pelo sangue enquanto a língua saboreava sua virgindade, massageando-a no toque oral. As unhas tão negras quanto o restante dos detalhes das roupas ou mesmo as madeixas crescidas, deslizou-lhe a pele imaculada, rompendo sua perfeição, ou talvez aperfeiçoando-a com cada risca rubra das linhas entre fendas que sob ela traçou, oh estava lindo assim e saboroso também, não deixando escorrer cada traço vermelho de seu fel, limpou com a língua no passeio dela. Outro gemido deixou os lábios do garoto, pouco mais alto ao sentir as marcas feitas no corpo e teve mais do próprio sangue arrancado de si enquanto a pele ainda estava arrepiava devido aos estímulos providos por ele.
- Q-Qual... Qual é o seu nome?

Os orbes do moreno voltados a ele, desceram mesmo sem antes respondê-lo e tornou calar-se contra o meio de suas pernas, enquanto as mãos firmes lhe agarrava as coxas, a boca lhe chupava o membro, e um dos dedos friccionava aquele pequeno ponto virgem, e não teria pressa em deflora-lo, o contrário disso, o comeria, vagarosamente. O de cabelos rosas gemeu e estremeceu ao senti-lo sugar a si, notavelmente, levando uma das mãos ao lençol da cama a apertá-lo entre os dedos enquanto a outra levou aos cabelos do maior, a segurar os fios e apreciar aqueles estímulos tão prazerosos pela primeira vez, contraiu o intimo ao sentir o toque, desviando o olhar a ele e encolheu-se sutilmente envergonhado.
- Uh... Gosta disso.
Ditou o maior a tira-lo da boca, circulando com o dedo sua intimidade virgem, pressionando-a a ponto de rompê-la sem fazê-lo, queria rasgá-lo ao meio a ponto em que rosnou junto ao rugido sem altura e elevou-se a sua direção sem delongas de uma paciência obtida antes sem perceber e quando dera conta, suas pernas eram ocupadas por si mesmo, o membro duro beirava-o, e violentamente o rompia, metendo em suas barreiras o sexo doloso e excitado quanto as unhas já firmes às suas coxas agarradas.
- Ah.  Gemeu, em único ruido de voz.

O menor o observou a se ajeitar sobre si e sobressaltou-se com o rosnado que ouviu para logo deixar o gemido alto deixar os lábios ao senti-lo adentrar a si, rasgando o corpo já dito virgem, que esperava que ele tivesse o mínimo de cuidado. Era bipolar, pensou, em um minuto estava tão calmo a acariciar a si e no outro já rasgava o próprio corpo a deixar apenas a dor enorme tomar conta de si. Inclinou o pescoço para trás, como pôde a fechar os olhos com força e logo desviou o olhar a ele, sentindo a pequena lágrima negra de maquiagem escorrer pela face a sujá-la de delineador.
- Ah...
Gemeu, manhoso a apertá-lo em si, dolorido. O maior encarou ante a distância que tinha entre ambos. Ajoelhado entre suas pernas, segurava-lhe as coxas e através delas fora onde obteve o impulso na primeira estocada contra seu corpo violado, e pela milésima vez, sentiu sua carne se contrair a volta do falo, o tomando dentro de seu corpo.

O gemido baixinho deixou os lábios do garoto a observá-lo e uniu as sobrancelhas, levando a mão em direção à face a limpar a pequena lágrima e a segunda que escorreu ao sentir o movimento rude feito.
As mãos do outro em suas pernas, direcionadas à cintura, tomou-a, onde ali passou a toma-lo, manejá-lo, dando início aos movimentos. Cada encontro ecoava pela zona vermelha, há pouco fora a inicia-lo, agora o corpo de menor estrutura era jogado contra o corpo e por ele empurrado, enquanto o comprimento duro do sexo roçava freneticamente suas paredes carnais que pulsavam suavemente inchadas, violadas e tão apertadas, que pareciam buscar retribuir a dor que lhe provia, asfixiando o membro invasor.
O pequeno desviou o olhar ao corpo dele, ajeitando-se sobre a cama a levar as pernas ao redor de sua cintura e temia que pudesse fazer algo errado, e ainda maior do que a dor que sentia era o medo de que o maior não quisesse mais a si após aquela noite, mas talvez isso já fora decidido assim que ele notou a falta de experiencia própria. Os gemidos deixavam os lábios a cada movimento contra o próprio corpo, apertando-o não só dentro do corpo como também com as pernas ao redor da cintura dele, deslizando uma das mãos pelo ombro do maior a acariciá-lo no local, fechando os olhos a apreciar os movimentos dolorosos e os caninos roçaram nos lábios a mordê-los, causando uma pequena fenda mesmo sem perceber, pouco desajeitado ainda no uso das presas.

O rapaz cerrou as pálpebras, escondendo nelas as vistas e uma boa sugada de ar aos pulmões aspirando o cheiro despudorado de sexo, de sangue e jogou a mão esquerda contra seus cabelos, os agarrando em sua franja o qual manteve contra a cabeça e pouco fê-lo arquear o pescoço e traçou rastro da língua de seu queixo ao lábio que sugou, limpando-o de suas gotas do líquido fel mas não demorou a que tivesse a vista distante de seu corpo, o olhar altivo, analítico e encarado.
O menor suspirou a inclinar o pescoço para trás e dar passagem aos lábios dele e lambeu os próprios após a sugada, sentindo o leve sabor dele, da boca dele. Deslizou uma das mãos pelo corpo do outro até lhe alcançar os cabelos.
- Me deixa ficar por cima... - Murmurou.

O moreno o soltou no comentário e por fim se afastou. Levantou-se da cama, enquanto no caminho traçado pelo quarto ainda o observava. No móvel onde servidas as cigarrilhas finas, tomou uma destas e seguiu a acendê-la enquanto se sentava na poltrona onde encontrado antes, e num trago do tabaco que amargou a boca, logo a espera de que o recente vampiro ali viesse.
O pequeno observou o outro a levantar-se e o pequeno gemido deixou os lábios ao senti-lo se retirar de si. Levantou-se a seguir o caminho dele pelo quarto e logo aproximou-se do maior a abaixar-se e lhe selar os lábios, iria perguntar se ele preferia que ficasse de frente ou de costas, mas ele ja havia dito que não gostava de palavras, então apenas fez do jeito próprio, virando-se de costas a ele e uma das mãos lhe segurou o membro, guiando-o a entrada a sentar-se devagar sobre o corpo dele e sentiu novamente a dor pouco incomoda devido ao corpo que já tentava se regenerar, gemendo baixinho. Permaneceu imóvel por poucos segundos e logo iniciou os movimentos a inclinar pouco o corpo para frente e levantava-se a voltar a se sentar sobre ele, aos poucos agilizando os movimentos a deixá-lo ver a invasão no corpo.
O maior o encarou conforme seu toque labial, então dadas as costas as impudicas vistas apreciaram-lhe as nádegas e então sua entrada, aberta pelo membro que havia a acostumado e logo beirou-a guiado pela mão do próprio dançarino. Resvalando por suas paredes que novamente contraia a própria volta, o engolindo a seu interior sujo pelo sexo e tornou a encarar o firme traseiro, enquanto o mesmo, subia e descia gradativamente dançando sobre o falo.
O mais novo ajeitou os cabelos a jogá-los para trás e retirá-los da face, sem atingir o outro, já que estava distante e os cabelos eram curtos. Suspirou e os gemidos baixinhos deixavam os lábios, mordendo o lábio inferior vez ou outra, cuidadoso a não perfurar o local e diminuiu os movimentos, erguendo o quadril a senti-lo se retirar de si e logo empurrou-o devagar, deixando-o sentir todo o caminho até atingir a si a fundo e estremeceu sutilmente, erguendo o quadril e repetiu o feito, mas dessa vez sentou-se com força sobre o corpo do outro a gemer pouco mais alto a inclinar o pescoço para trás a expor a expressão de prazer na face, como algo tão doloroso poderia ser tão bom se atingido naquele ponto? Suspirou a se livrar dos pensamentos e voltou aos movimentos mais rápidos, levando uma das mãos ao próprio membro a envolvê-lo e estimulava a si, no mesmo ritmo dos próprios movimentos sobre o colo dele.
- Ah...

O moreno largava-se naquela poltrona, tragava na fina cigarrilha, e nublava o espaço que detinha de seu corpo, enquanto o braço livre apenas descansava pelo braço do sofá, e assistia-o rebolar no próprio membro, se provendo dele como queria; e como o permitia. Jogado o resto desgastado do cigarro, guiou ambas as mãos a estreita cintura do recente vampiro e ao que se inclinou, tomou-lhe uma mordida no pescoço, quase em sua nuca, se fosse por tê-la encolhido e passou a manejá-lo no colo, não tendo impasse mesmo enquanto os caninos lhe rompiam a pele e sugava-o, bebendo-o. O menor inclinou o pescoço para trás a deixá-lo beber o próprio sangue e gemeu em tom pouco mais alto com as presas a perfurar a pele, seguindo os movimentos, sem diminuí-los, cessando-os por algumas vezes apenas para mover o quadril e rebolar sobre ele.
As mãos do moreno deslizavam da cintura tomada agora à coxa, roçando-a num toque onde sentia sua pele, subindo e descendo e abandonou sua carne, lambendo-a sem desperdício qualquer e quando tornou se afastar, passou a movê-lo num abrupto sobe e desce.
- Ah...
O pequeno gemeu pouco mais alto ao sentir os movimentos do outro e sentiu o enorme arrepio que percorreu o corpo, virando-se pouco a cessar os movimentos e lhe selar os lábios, piscando ao outro como havia feito antes, no palco, porém a expressão não estava muito boa, estava dolorida, e pressionou o quadril sobre o corpo dele, gemendo baixinho contra os lábios do maior.
- Deixa eu te mostrar uma coisa, hum.
E levantou-se a sentir todo o caminho do membro do outro a deixar o corpo e logo ajoelhou-se em frente a ele no carpete macio, agradecendo por não machucar os próprios joelhos e apoiou as mãos sobre o local a ficar de quatro, dando a visão ao outro das nádegas e o ponto tão intimo violado antes por ele. Virou a face a observá-lo.
- Vem cá...
Murmurou, deslizando uma das mãos pelo tapete a sentir a maciez do mesmo.

- Uh.
O maior murmurou num sopro nasal e levantou-se, abaixou-se sem estar de joelhos e tornou meter o membro contra suas nádegas redondas e sem marcas, deu-lhe tapas que foram seguidos e manchou de um roxo pálido, já que nesta seu sangue mórbido. Trouxe-o ao corpo, diversas vezes que estalaram numa brusca colisão e sentia-o por dentro, molhado e estreito enquanto o espesso e duro membro o resvalava tantas vezes.

O gemido baixo deixou os lábios do menor novamente ao senti-lo adentrar a si e deslizou as mãos pelo tapete a apoiar-se firme no local, abaixando a cabeça a sentir os cabelos caírem sobre a face e manteve os gemidos baixos a sentir os movimentos do outro, sabia que eles não gostavam de ninguém escandaloso.
- Hum... K-Kimochi. - Murmurou, desajeitado.

O moreno tateou sua coluna através da espinha notória até o encontro de seus fios de cabelo e os agarrou com os dedos, os mantendo no topo de sua cabeça e os solavancos ainda ecoavam cada vez mais secos pelo local, e pôde observar sua figura transparentada de vermelho pelas luzes rubras do quarto e gozou sem hesitar, abandonando em seu corpo o ápice de prazer, sem afrouxar de cada brusco encontro do ventre às suas nádegas.
O pequeno sentiu o liquido a adentrar o corpo e uniu as sobrancelhas, inclinando o pescoço para trás e o observou, deslizando uma das mãos pelo tórax e abdômen, a alcançar o membro e em leves apertos, não precisava de muito, atingiu o ápice junto a ele, deixando escapar o gemido baixo, aliviado finalmente.
Farto, por fim o maior o soltou das mãos e o deixou com o vazio do sexo faltante. Estava sujo, de gozo e sangue de sua entrada.
- Vire-se.

O menor ajoelhou-se no local a se virar de frente a ele e observou-lhe o membro sujo colocado tão expostamente para si e uniu as sobrancelhas, sem entender.
- Limpe-o.
O de cabelos rosas ergueu o olhar à face do outro e assentiu, meio hesitante ainda, levando uma das mãos ao membro dele, a segurá-lo e a língua deslizou pelo mesmo a sentir o gosto do sangue junto ao prazer do maior, por um momento, segurou-se para não fazer uma careta, achando o ato desconfortável. O moreno o encarou de cima enquanto sentia o músculo oral deslizar pelo falo, limpando-o de seus resquícios. O outro uniu as sobrancelhas a desviar o olhar a ele e logo o colocou na boca, sugando-o para si.
- Já está bom.
E só então, o garoto o retirou da boca. O moreno se levantou ao término, buscou mais um dos cigarros e novamente a poltrona, onde acomodou-se a observa-lo, enquanto o pequeno se levantou a buscar a própria roupa intima e a vestir. Silencioso, o maior provia-se da fumaça ilusória e ainda observava-o em seu caminho.
O pequeno abaixou-se em frente ao outro a lhe selar os lábios na pausa em que ele aspirou a fumaça e sorriu a ele.
- Sente-se.
O pequeno assentiu e sentou-se ao lado dele. Num unico contato, o outro o tocou nos cabelos feito um animal de estimação e era assim como os via, assim como eram. O de cabelos coloridos fechou os olhos ao vê-lo erguer a mão a si e logo os abriu, observando-o.
- Você gostou?

Ele arqueou um das sobrancelhas e apenas dera mais um trago no cigarro.
- Isso é um sim?
- Você é mesmo inexperiente. Sexo é sexo, quem não gosta, ah?
- Talvez eu tenha feito algo que o desagradou. - Murmurou.
- Você não precisa se preocupar tanto, não tenho intenção de ir correndo contar para seu chefe o que fez ou deixou de fazer, então não precisa ficar me fazendo perguntas.
- Não me importo se contar ao Katsuragi, me importo se não me quiser mais.
- Uh, terá outros clientes.
- ... Não vai me dizer o seu nome?
- Tsuzuku.
- É bonito. - Sorriu. - Tsu.
Tsuzuku o observou em silencio apenas, conforme o comentário e quase no fim, ainda provia-se do cigarro, o outro riu baixinho.
- Desculpe. Me chamo Koichi. 

- Você pode voltar ao serviço.
O moreno se levantou do assento a busca das próprias roupas após jogada a bituca de cigarros. Koichi o o
bservou a se levantar e assentiu, buscando o restante das próprias roupas a observá-lo uma ultima vez e seguiu a saída do local, voltando ao camarim onde tomaria um banho.
Tsuzuku trajou as vestimentas após a saída do recente vampiro, alinhou-as e livrou-se do cheiro de sexo junto a sangue e cigarro com uma dose de uísque após a saída da zona de quartos e a cobrir das mãos com as luvas em couro, pago o valor do garoto, encaminhou-se a saída da boate e fora para a própria casa.

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