Kusagi, Shohei e Yukinori #3 (+18)


Shohei observou o garotinho, já em pé e pronto para sair, seus cabelinhos loiros que o deixavam com a aparência fofa e dócil, e se inclinava para si, selando os próprios lábios, o qual retribuiu e sorriu a ele, de canto, um sorrisinho preguiçoso, já que estava dormindo e não pretendia levantar tão logo se não fosse por ele acordar a si.
- Boa aula.
Murmurou e viu-o deixar o quarto a seguir para a cozinha, onde pegou algo qualquer para comer, tomou um pouco de suco e logo seguiu para a saída, já com a mochila nos ombros.
- Tchau, Yuki.
E a voz veio do moreno, o rosto ainda amarrotado, cabelos espetados, olhos inchados pelo recente sono e levantou-se, assim como o amigo no outro quarto. Shohei se levantou pouco tempo depois, desde o ocorrido, não tinha feito sexo com o garoto, justamente porque estava machucado e ele poderia ver. Seguiu para fora, logo após ouvir o barulho da porta de entrada e observou o rapaz deitado ali, tranquilo como sempre, dormindo apenas com a roupa intima, e por um momento se perguntou se ele notava o corpo dele como a si fazia, negativou e seguiu em direção a cozinha, pegando um copo d'água.
Kusagi se levantou pouco tempo depois, assim mesmo de roupa íntima, eram todos homens, portanto não via mal em ficar semi nu junto ao namorado do amigo ou mesmo com ele.  Caminhou até o banheiro, higienizou-se, face e dentes, posteriormente para a cozinha, onde prontificou os acessórios para fazer um café e somente notou o rapaz no cômodo ao se virar e encostar-se no balcão.
- Mas que ... Porra.

Shohei sorriu ao vê-lo e permaneceu em silencio enquanto via-o colocar a água para aquecer, preferiu assim. Bebeu a água e riu baixinho quando finalmente havia reparado
- Bu.
Falou e observou seu corpo, dessa vez, fitando-o de cima a baixo descaradamente, e vestia a mesma roupa que ele, somente a intima. O maior c
ruzou os braços fronte o peito, encarando o rapaz, e deu-lhe um sorriso de canto, fitando-o da mesma forma, dos pés para a cabeça e seus cabelos quase bagunçados, e voltou numa parte específica a unica parte com roupa.
- O que foi? 

- Ué, vim tomar água. - Falou e sorriu a ele, de canto. - Por que? 
- Está me medindo. Esqueceu o tamanho e quer lembrar? 
- Lembro muito bem o tamanho, aliás, minha bunda lembra. 
- Uh, - O moreno murmurou num riso. - Quer analgésico?
Retrucou e levou a mão ao cós da boxer, abaixou-a por um instante e mostrou o sexo para ele, sem ereção. E guardou-se outra vez na peça a retomar a atividade, passando o café. Shohei m
ordeu o lábio inferior.
- Não mostre se não quiser me comer de novo.  

- Posso te comer agora em cima do seu balcão.  
- Hum... E está esperando o que? 
- Estou esperando você pedir.  
- Não precisa me esperar pedir, é só me jogar no balcão e arrancar as roupas. 
- Não posso, você tem namoradinho. Só pego o que consente.  
- Ah é? Então me fode. 
Kusagi se desencostou e caminhou até o rapaz, o qual pegou no colo brevemente e colocou acima do balcão a despir sem delongas. Puxou a boxer e deixou-a pender em seu tornozelo, um deles. Shohei sorriu, ajeitando-se no local e separou ambas as pernas dando espaço a ele, mesmo ainda machucado devido a noite anterior.
- Vem... 

- Vou.
Disse o maior e afastou suas coxas, apoiando seus pés à beira do balcão e os segurou. Arqueou-se, pendendo-se sobre ele e encarou seu sexo flácido e logo o pequeno ponto ferido embaixo dele e escondeu o rosto no meio de suas pernas, tal como a língua entre suas nádegas e lambeu, dando um breve agrado no lugar machucado.
- Mas que...
O loiro murmurou ao senti-lo se abaixar e mordeu o lábio inferior, desviando o olhar a ele e segurou seus cabelos, puxando-os entre os dedos, entrelaçando os dedos a eles e uniu as sobrancelhas, nunca havia sentido o toque no local, estranho demais para alguém que sempre fora ativo.
- Que porra você está... Fazendo? Ah! 

- Estou te dando um beijo grego, sabe o que é? Não? Então lambida no...
Disse o maior e não terminou, mas sorriu enquanto a língua deslizava por sua parte tão íntima. 

- Ah... - O menor gemeu baixinho e uniu as sobrancelhas. - Não faça isso... 
- Você está gostando, seu pau está ficando duro. 
- É gostoso, mas é humilhante. 
- Não seja estúpido. - Estúpido? Também sou seme, esqueceu?Shohei sorriu a observá-lo e mordeu o lábio como de costume, puxando o piercing entre os dentes. O maior se levantou, ajeitou-se entre suas pernas e levou a mão dentro da própria roupa, "puxando-se" de dentro dela e sacou a ereção já preparada o qual levou entre suas nádegas e puxou-o mais perto, esfregou a glande em sua intimidade, e empurrou-se com ajuda manual, ao se soltar, empurrou com os quadris, penetrando-o aos poucos. O outro deslizou ambas as mãos pelos ombros dele, acariciando-o e cravou as unhas em sua pele ao senti-lo se empurrar para si, sentindo todo o caminho difícil até tê-lo inteiro dentro, estava acostumado devido ao ato anterior, mas ao mesmo tempo, estava tão dolorido que quase se sentia rasgar em dois. 
- Você é flexível.
Retrucou o moreno e ainda o penetrava até que estivesse no fundo e inteiramente acoplado em seu interior morno, e que por hora, estava seco, sem umidade. No entanto, sentia-se ainda dentro, aos poucos com suas paredes menos duras consigo, e ia afrouxando o aperto, estocou-o, investindo inicialmente para dentro dele, sem rapidez. O menor puxou o lábio entre os dentes enquanto o observava, a expressão maliciosa na face, mesmo meio dolorida e suspirou, desviando o olhar ao baixo ventre dele e o viu se colocar e se retirar do corpo, ainda machucado, dolorido, mas ficaria gostoso de mesmo modo, ou ao menos esperava que ficasse.
- Ah... Kimochi

- Por algum motivo não ouvi mais os dóceis gemidos do seu garotinho, acaso não conseguiu mover os quadris pra comer ele já que doía o seu?
Indagou o mais alto, baixo e rouco, porém audível e no mesmo brando ritmo continuava com o vaivém, que aos poucos tornou gradativo, aumentando-o. 

- Não quis que ele visse o pequeno buraco que você deixou aberto aí.
Falou o de cabelos brancos e estreitou os olhos, deslizando uma das mãos até os quadris dele, puxando-o para si, sentindo-o se colocar inteiramente dentro.
- Hm... Usagi. 
- Será que ele vai se excitar vendo o seme dele dando a bunda?
Retrucou, provocando o amigo e novamente voltou a penetrá-lo, conforme puxado e contraiu os músculos do quadril ao colocar-se dentro e bem no fundo, por onde permaneceu alguns minutos até que saísse enfim, retomando o vaivém. Shohei o a
braçou e puxou-o para si, deixando escapar o gemido mais alto ao senti-lo inteiro dentro do corpo.
- Acho melhor... Ir pra cama... Quero você inteiro. 

- Quer ir para o meu ninho, ah? Meu sofá que é uma cama super macia e confortável, e emprestada. Ou a cama que usa pra comer o Yuki, hum? 
- Não vou dar pra você na nossa cama, idiota. O sofá. 
- Ah, que lugarzinho sagrado. Tsc.
Resmungou, menosprezando seu gesto adocicado demais e ao puxá-lo, segurando-o no colo e o encarou enquanto o levava, defronte consigo, com um sorriso, e ainda dentro de seu corpo. O menor g
uiou ambas as pernas ao redor de seu corpo, assim como os braços e sorriu a ele, malicioso como sempre, meio sacana até.
- E aí, vem sempre aqui?
Não muito, só quando a dona da casa não está.
Disse o outro e o lançou sobre a cama extremamente confortável aonde dormia, caindo junto a ele, sobre seu corpo, ainda penetrado, e que não teve delongas com os movimentos que retomou. Shohei r
iu baixinho e manteve-se na mesma posição, deslizando ambas as mãos pelos cabelos dele. Observou-o atentamente enquanto se empurrava para o próprio corpo, seu rosto bonito, corpo e deixava escapar um gemido vez ou outra conforme seus movimentos mais fortes. 
- Está gostoso, ah?
Indagou o maior e puxou seus quadris, por suas coxas, com força suficiente a estalar a pele contra a sua em um ruído que adorava, o atrito entre elas, um som contínuo, e evidenciava o ato sexual. Lambeu os lábios, como se saboreasse-o com a boca e não com a ereção em seu corpo. O menor a
ssentiu à pergunta e puxou-o para si ao cessar a mão em seus quadris, apreciando o toque no lugar já conhecido por ele, e que quase implorava por mais daqueles toques.
- Ah... Kimochi, senpai!
Murmurou e sorriu a ele, de canto, chamando-o como costumava chamar na escola, quando era mais novo e analisou sua expressão por um momento. Kusagi o f
itou com o sorrisinho habitualmente canteiro, num riso suave e evidentemente malicioso.
- Senpai, ah? Você gosta desse apelido. Costumava chamar só por esporte.
Disse e mordeu o lábio inferior, contendo o compasse da respiração enquanto passava a se mover mais fortemente, tanto, que nem se deu contato ao ouvir o ruído vindo da porta, notou somente quando o viu se voltar para a porta do hall. Shohei a
rqueou uma das sobrancelhas ao ouvir a porta e desviou o olhar ao local, cessando qualquer toque nele ou movimento ao ver o garoto parado ali, o loirinho já conhecido e o próprio namorado.

Yuki observou na tela do celular o horário e desviou o olhar às nuvens que se formavam, estava ficando feio o tempo e não chegaria para a aula daquele modo, tudo iria parar se começasse a chover. Viu a foto dele no fundo de tela e sorriu para si mesmo, ficaria com ele em casa, era melhor, na cama, abraçando-o, assistindo um filme, quem sabe conseguisse fazer amor com ele, fazia dias que não conseguia por mais que tentasse, usava roupas curtas, ou até ficava nu no quarto, ele não parecia dar atenção. Suspirou e parou em frente a porta de casa, girou a chave e adentrou o local, porém arregalou os olhos com a imagem que viu dos dois, e nunca imaginaria que o namorado tinha um caso com o outro.
- Yuki...
Shohei o observou ali, com sua roupinha de colegial e a mochila nas costas e droga, não podia chegar um pouco mais tarde? Estava excitado, não podia negar, estava duro, e nada que falasse para ele mudaria o fato de que estava transando com o outro. Levantou-se rapidamente, empurrando o outro para o lado e seguiu até ele, abraçando-o ao redor da cintura como se fosse uma ótima ideia para se redimir, devia levar uns socos, é claro.

- Iie! Não me toque, como pode fazer isso comigo?! Disse que ele não é gay!
- Hey. Falou a ele e segurou o rosto do pequeno, abraçando-o e beijou-o em seu rosto e nos lábios em seguida, mesmo com sua tentativa de evitar a si.
- E... E ainda estava dando pra ele? Você é seme! Não pode fazer isso... Eu...
- Yuki, por favor... Não seja bobo. Eu ainda vou comer você.
- Eu não vou ficar aqui... Que absurdo... Eu...
- Sh...
Shohei segurou o pequeno e sentou-se no sofá-cama, puxando-o para si e empurrou a língua em seus lábios, beijando-o e o sentiu relutante, porém aos poucos cedendo ao toque, mesmo sem entender o que acontecia, mas na cabeça do outro era bem simples, não havia problema em transar com o amigo antigo, ainda estava com ele, ainda gostava dele e queria que ele ficasse consigo mesmo assim. Deslizou uma das mãos pelos cabelos do loirinho, acariciando-os, apertando-o entre os braços.
- Quero você na cama também.

- Eh? Ficou louco?!
- Não, quero que fique com a gente... Quero que dê pra mim na frente dele, vamos, você vai gostar. Tem algum problema com isso, Kusagi?- Iie... Eu não... Não posso... Como pode sugerir uma coisa dessas?
E as lágrimas já eram visíveis em seus olhos pequenos.

- Vamos, não seja assim, sei que você não é nada tímido. Mostre pra ele, hum? Vem. Murmurou o de cabelos brancos e abriu os botões de sua camisa do colégio, retirando-os devagar de suas casas a expor o tórax pequeno do garoto, no qual lambeu um de seus mamilos, sugando-o em seguida e ouviu o gemidinho baixinho, sutil do pequeno que já havia praticamente derretido no colo mesmo com toda sua imposição anterior.
- Hum... 

Kusagi se afastou, visto que empurrado, podia contê-lo, mas não tinha alternativas. Quase podia ver o choro engasgado na garganta do garoto e só esperava poder evitar gritos agudos nos ouvidos, odiava drama. Ao sentar-se notou suas tentativas de investida, era um safado, e por sorte seu companheiro era um bobo apaixonado. Ao ouvi-lo, pensou consigo mesmo se no fim de importava e deu de ombros, buscando o cigarro sobre a mesinha de centro, o qual acendeu e cedeu para a boca, entre os lábios. Tão logo estava sentado, apreciando o cigarro e mesmo a tentativa do amigo a convencer seu namorado, e óbvio, ainda estava duro. 
Shohei se deitou com o garoto sobre si e deslizou ambas as mãos pelas costas dele, abaixo da camisa que cobria sua pele branquinha e sem marcas, talvez uma ou duas de arranhões feitos por si, deslizou ambas as mãos até as nádegas dele e apertou-as, puxando sua calça para baixo, junto da roupa intima.
- Iie... Iie...
O pequeno murmurava ao senti-lo retirar a própria calça e tentava lutar contra o beijo, mas era uma delicia e gostava tanto dele, a lágrima escorreu pelo cantinho de um dos olhos e marcou o rosto num rastro. 
Kusagi encarou o garoto, e mesmo o fino rastro úmido que adornou somente um de seus olhos, suspirou e tragou o cigarro, aspirando uma generosa quantidade da fumaça mentolada e se esticou, oferecendo ao amigo um trago do fumo.
- Vai convencer logo o garoto ou posso parar de ter uma ereção dolorida aqui? 

Shohei desviou o olhar a ele, de canto e estreitou os olhos, quase pedindo paciência e recusou o cigarro, desviando o olhar ao pequeno que não gostava da fumaça.
- Desculpe por fazer isso, mas ainda quero você, vamos fazer?

Yuki uniu as sobrancelhas, desconfortável com a situação, ainda mais por estar nu na frente do desconhecido agora e assentiu somente, devagar a observar o rapaz sentado ali.
- Mas vai ser só uma vez e nunca mais!

- Você vai querer fazer de novo, vai ver.
Shohei murmurou e sorriu, puxando-o para a cama e ajeitou-se sobre ele, deslizando ambas as mãos por seu corpo até alcançar suas pernas e separou-as, dando espaço a si e guiou o membro ereto entre suas nádegas, roçando-se a ele e empurrou-se devagar, sentindo-o apertado até demais, dolorido, mas como sempre, gostoso e quentinho.
- Ah... Kimochi, Yuki.

O pequeno uniu as sobrancelhas e deu espaço a ele entre as pernas, fazia algum tempo que não o fazia, então sabia que doeria. Fechou os olhos com certa força e deixou escapar o gemido dolorido ao senti-lo adentrar o corpo, contraindo-se ao redor dele, envergonhado por estar fazendo em frente ao rapaz sentado ali e virou a face de lado, escondendo-se dele.
- Ah, não se esconda dele, Yuki, deixe ele ver seu rosto.
O outro murmurou e puxou o rosto do pequeno, indicando-o ao outro sua expressão dolorida e sorriu, malicioso, lambendo o piercing do centro do lábio, sugestivamente, era mesmo um safado como taxara seu amigo.  

- Uh. - Murmurou Kusagi a mais um trago de cigarro, notando todo o contato suave de ambos. - Ah, por favor, não façam amor na minha frente.
Disse, notando como visualmente pareciam dois passivos tentando conseguir algum proveito no sexo e encarou o rosto afeminado de seu companheiro, rubro nas maças do rosto, sorriu ao garotinho, causando ainda mais timidez a ele.
- Vou ficar olhando ou posso comer a bunda do seu namorado, Yuki?

Yuki uniu as sobrancelhas novamente ao ouvi-lo, desconfortável e desviou o olhar ao namorado sobre si, não conseguia se acostumar àquilo, mas ele parecia gostar. Sentia-se confuso, irritado pelo fato de ter pego ambos transando, mas estranhamente, parecia prazeroso pensar no ato, talvez fosse fruto da face pervertida do namorado sobre si, ele era um vadio, sabia disso, e talvez achou que aquilo pudesse ser um castigo para ele. Virou-se e assentiu à pergunta.
Shohei arqueou uma das sobrancelhas ao ver o pequeno assentir, porém conteve-se a perguntar o porque, queria realmente que ele assentisse para que pudesse ficar com o outro igualmente. Empurrou-se para ele, sentindo-o a fundo e inteiro e gemeu prazeroso.
- Ah... Yuki...

- Itai...
O pequeno gemeu dolorido ao senti-lo se colocar inteiro dentro, e ele não era pequeno, justamente por isso era doloroso demais. Deslizou ambas as mãos pelas costas do namorado e cravou as unhas na pele, como tinha costume de fazer e haviam algumas marcas já evidentes disso por ali.
- Uh,
Murmurou Kusagi novamente num sorriso de canto, típico, enquanto abordava o cigarro que continuava solto entre os lábios e o tragava sem usar os dedos para sustentá-lo. Ajoelhou-se, e encarou as nádegas do amigo de escola, afastou-as e encarou sua entrada, mais relaxada pela penetração anterior. Por um instante tirou o cigarro da boca enquanto analisava aquele pequeno buraco, e lambeu os lábios antes de colocar o cilindro novamente dentro da boca.
- Yuki, já viu que delícia a bunda do seu namorado depois de ter sido comido? Eu mostro pra você.
Provocou o menorzinho, e por algum motivo gostava de lhe fazer raiva.
- Eu... Deixo... Mas quero dar pro Kusagi também. - Disse Yuki.
O maior segurou-se nos dedos e ainda estava imponente, tão logo, deslizou o membro ereto inteiro dentro do amigo, com um pouco de dificuldade por seu ritmo de vaivém em seu companheiro. Sem abandonar a nicotina companheira, apoiou-se nos punhos e passou a estocá-lo de novo, no mesmo ritmo vigoroso do qual fora tirado e no entanto arqueou a sobrancelha, esperando o protesto do outro sobre a vontade do namorado, que certamente tentaria irritá-lo. 

Shohei gemeu dolorido ao senti-lo se enfiar em si mais uma vez e agora sentia prazer das duas formas, metia-se no namorado enquanto sentia o outro deslizar para dentro de si, gostoso como sempre, mas quase se sentia explodir a pulsar em meio as nádegas do pequeno, principalmente ao senti-lo atingir a si no ponto sensível do corpo, que tentava atingir no pequeno abaixo de si e ouvia seus gemidos sutis, doloridos e prazerosos, porém cessou os movimentos ao ouvi-lo e estreitou os olhos, afastando-se pouco.
- O que?

- É, eu quero dar pra ele também. Por que você pode e eu não?
Shohei estreitou os olhos ao ouvi-lo, ainda mantendo os movimentos cessados e abriu um pequeno sorriso, empurrando-se firmemente contra seu corpo, pressionando-se dentro dele e segurou sua face entre os dedos, mantendo-se a observá-lo com a mesma expressão e quase lhe socou a face, só soltou-o ao notar seu olhar assustado, era um bichinho afinal, e assentiu ao pedido.
- Se ele quiser... Pode te comer. 

Yuki uniu as sobrancelhas pela décima vez ao ver a expressão na face dele, tinha tanto medo dele quando ficava daquele jeito e o gemido alto deixou os lábios ao senti-lo se empurrar para si, machucando o corpo por dentro e já sabia que acharia boa quantidade de sangue depois. Virou a face ao senti-lo segurar a si, sentindo as lágrimas que se formavam nos olhos e assentiu, sutilmente, amedrontado ainda por sua expressão, quase se desculpando com ele pelo pedido.
Kuragi t
irou o cigarro dos lábios, e queimou o restante da bituca no cinzeiro mais próximo, notou o olhar do pequenino ameaçado por seu companheiro egoísta, que podia traí-lo, mas não queria receber o mesmo. Riu, divertindo-se e levou ambas as mãos a segurar e atar juntamente os pulsos do outro, entre ambos, preso atrás de suas próprias costas.
- Não seja egoísta como sempre, Sho. Posso cuidar bem do seu garotinho.
Claro que o estava provocando, e fazia a fim de provocar daquele mesmo modo, causando-lhe ciúme, só não sabia de quem. Ao abaixar-se, mordeu-o no pescoço, aonde sentia seus finos fios de cabelo, e com força, porém medida, e marcou-o por lá com um chupão, enquanto permanecia, e o penetrava, encarava acima de seu ombro o menino abaixo dele, evidentemente.
Shohei sentiu-o puxar as mãos e uniu as sobrancelhas, era um idiota, fazia a si parecer impotente bem em frente ao garoto, tinha que fazê-lo ter medo de si, ou ao menos achar que era um pouco ativo, já que o pegava, mas não era o que ele queria fazer parecer, era óbvio que queria buscar em si o lado passivo, afinal estava comendo a si enquanto comia o pequeno. Uniu as sobrancelhas, tentando puxar os braços e se soltar e desviou o olhar a ele, gemendo baixinho, dolorido ao sentir o chupão no pescoço, ah e ele era tão bonito que simplesmente não conseguia sentir raiva, mas o garoto abaixo de si também o era e sentia-se confuso demais sobre qual dar mais atenção. Empurrou-se firmemente contra o pequeno, embora se movesse conforme os movimentos do maior contra si, estocando-o sempre de mesmo modo, mais fraco ou mais forte, dependia dele. Desviou o olhar ao garotinho e notou o olhar dele direcionado ao rapaz atrás de si, e se sentiu sobrando por um pequeno momento, embora ambos estivessem tendo a si.

Yuki se encolheu ao ouvir o maior, gostava de como a voz dele soava, gostosa e rouca, não teve muito dele para se excitar anteriormente, o namorado era suficiente. Deslizou ambas as mãos pelo corpo do outro sobre si e abraçou-o como pôde por estar em baixo e ter seus braços puxados por ele. Era dolorido tê-lo em si mas mesmo com tantos impasses, ele ainda conseguia tocar a si bem onde gostava, ah e era bom demais, gemeu prazeroso, baixinho e desviou o olhar a ele, vendo-o ser praticamente passivo demais do outro, mas de alguma maneira, gostou de vê-lo daquele modo, com as sobrancelhas unidas, ah, e como. Desviou o olhar ao rapaz, notando o olhar dele em si e sentiu as bochechas se corarem, envergonhado pela troca de olhares, e ele era tão bonito.
Ao encará-lo, Kusagi notou a retribuição de sua direção visual e brindou a ele com um sorriso ao soltar o pescoço de seu companheiro. Era um intruso alí, mas era escolha do casal, de todo modo, se tivesse que ir embora no dia seguinte, logo voltaria para um hotel ou escolheria um apartamento, não se importava. Ao lamber a pele de seu companheiro, expunha ao loirinho a própria língua que deslizou na cútis alva do "grisalho". E com a mão cujo sem ocupação, segurou o queixo do amigo e virou-o para si, beijando seus lábios, na frente de seu namorado. Shohei suspirou, sentindo-o soltar o próprio pescoço e desviou o olhar a ele, mas sabia que ele ainda observava o garoto abaixo de si, maldito, era um filho da puta, e tinha vontade de socá-lo por isso, o faria se pudesse soltar as mãos. Virou a face, observando-o nos olhos e estreitou-os, porém mordeu o piercing logo após e retribuiu o beijo, empurrando a língua para sua boca.Yuki de corou novamente com o olhar retribuído, desconfortável e desviou o olhar por um segundo, porém logo sentiu-o puxar o namorado e uniu as sobrancelhas com o beijo, não podia reclamar, havia concordado, e por algum motivo, ainda estava excitado, e até mordeu o lábio inferior, viu todo o tórax do outro exposto, suas mãos presas, droga, não conseguia não se excitar com isso e estava evidentemente duro, mesmo que pequeno, embora não em demasia, mas não se comparava a eles. Contraiu-se, apertando o outro em si e ouviu-o gemer em meio ao beijo com o moreno, satisfeito, como se visse um filme porno bonito demais e pudesse interagir com ele, deslizou uma das mãos pelo tórax do namorado.
- Eu... Também quero beijo...
Kusagi sorriu entre o beijo, ouvindo o caçula da situação, no término, mordeu o piercing de seu namorado, puxando-o entre os dentes e lambeu seus lábios dando fim. Encarou o estudante, e permitiu que beijasse os lábios de seu namorado, já a si, com uma das mãos ainda segurava seu ativo, fazendo de próprio passivo, e com a outra, puxava seu quadril, vigorosamente a ponto que ouvia a pele estalar contra a dele e consequentemente o fazia estocar com a mesma força o pequeno abaixo.
Shohei observou o maior próximo de si, na finalização do beijo e deslizou a língua por seus lábios, sorrindo malicioso a ele, como tinha costume e abaixou-se, observando o namorado de pertinho e como pedido, empurrou a língua em seus lábios, encontrando a dele e massageou-a com a própria, sentindo-o até mesmo morder o piercing como o outro havia feito e abriu um sorrisinho a ele enquanto empurrava-se firmemente contra seu corpo, como o outro fazia em si atrás.
- Não estou aguentando, Yuki... Posso gozar em você?
Yuki sorriu, vendo-o tão próximo de si e guiou ambas as mãos aos cabelos dele, acariciando-os enquanto o beijava, apreciando sua pele quente junto a própria, embora soubesse que dava uma visão interessante ao maior atrás dele, suas costas nuas, gostava delas, então ele também devia gostar, e ainda tinha os braços dele presos, queria poder fazer isso, evitava alguns arranhões e machucados. Mordeu o lábio dele, como o outro havia feito, propositalmente, talvez mostrando que podia ser como ele, podia dominá-lo de alguma forma, embora soubesse que era ridículo tentar.
- Kimochi... Pode... Pode gozar dentro...
- Ah, mas vai gozar, Sho? Depois eu quem sou o "usagi".
Disse o maior ao kouhai, provocando-o da mesma maneira. Ao soltar-lhe os braços levou a mão até a parte da frete, no pouco espaço que teve, e tocou seu companheiro entre as nádegas, em seu íntimo, ainda que a vontade fosse de sentir sua ereção. Sentiu seu membro duro, úmido, tal como a entradinha violada de seu namorado. Apertou-o nos dedos, não demais. E a medida em que se movia, empurrava-se dentro dele e fazia-o se empurrar no mesmo vigor que o estocava.
- Vou gozar em você.
Disse, pertinho de seu ouvido, mas o suficiente para ser audível para o pequenino da mesma forma. E com a mão livre, passeou sobre o peito do amigo, deslizou por seus mamilos expostos sem camiseta, e beliscou o pontinho que entumeceu com a fricção. E ao soltar sua ereção, o permitiu gozar, tal como o fez, e dentro dele se deixou fluir, e gemeu com satisfação, sem altura, mas notável.

Shohei s
entiu o aperto, dolorido de sua mão e arregalou os olhos, desviando o olhar a ele atrás de si e negativou, unindo as sobrancelhas.
- Iie... Kusagi...
Murmurou sobre ser um coelho e encolheu-se, tentando conter o ápice ainda e empurrou-se contra o pequeno como ele queria, já que o sentia se empurrar para dentro de si, e era tão bom que mais um movimento daqueles e não conseguiria se conter se estivesse solto de seu aperto. Guiou a mão solta ao membro do namorado e apertou-o entre os dedos, sentindo-o se contrair ao redor de si, como se já não estivesse ruim o suficiente com o aperto do outro e gemeu, dolorido, alto num protesto.
- Itai... Kusagi... Me deixa... Ah...
Murmurou e cessou somente ao ouvi-lo avisar a si, não se importava com isso, já o outro...
Yuki sorriu ao outro acima de si, concentrado nos toques dele, porém cessou ao sentir o maior roçar os dedos no próprio intimo, arregalando os olhos a observá-lo, confuso e estremeceu, desviando o olhar, envergonhado, nunca nínguem havia tocado a si naquele lugar além do outro. O toque sobre o membro fora demais para si, estremeceu e já tentava se conter há algum tempo. Contraiu-se, apertando-o em si e por fim atingiu o ápice, antes mesmo que qualquer um dos dois, porém arregalou os olhos logo após, quando ouviu o maior.
- Iie! E se...
- E-Eu... Eu tomo seu remédio, Yuki, não se preocupe, nada vai acontecer.
 Shohei murmurou e empurrou-se para o pequeno, atingindo finalmente o ápice junto do maior, sentindo-o aquecer o intimo com o seu e gemeu baixinho, prazeroso. Kusagi sorriu ao pequenino, receoso sobre a posição passiva de seu namorado, ainda que no fundo tivesse um pequeno brilho interessado em seus olhos castanhos, ele gostava daquilo, de certo modo, tinha o ciúme que não dominava o desejo de ver seu companheiro sentindo prazer, ainda que fosse pelo toque de outro homem. E ao gozar, sem se importar com a conversa das pombinhas, puxou o amigo, estocou-o até o fundo e gozou dentro, só então deu aparte ao movimento já vagaroso, porém intenso, forte. Suspirou satisfeito, e com mais uma ultima estocada e um grunhido grave, soltou-o, e sentou-se no sofá que agora cheirava a sexo. O do meio s
entiu a estocada mais forte do maior e gemeu dolorido, porém prazeroso e acabou por fazer o mesmo com o pequeno abaixo de si, que protestou de dor igualmente. Uniu as sobrancelhas, tamanho era o prazer que havia sentido e abaixou a cabeça alguns instantes, tentando recuperar a respiração, só então saiu de dentro do pequeno e abaixou-se beijando-o no rosto algumas vezes.
- Kimochi!Falou o pequeno, mais alto ao senti-lo estocar a si, mesmo dolorido e uniu as sobrancelhas igualmente ao observá-lo fraquinho, quase caindo sobre o corpo e segurou-o com ambas as mãos, embora não achasse que ele fosse cair e ajeitou-se na cama, sentando-se devagar a abraçar as pernas, já meio acostumado com a dor após o sexo.
O maior acomodou-se, sentado no próprio leito agora sujo, e encarou o menor entre os três.
- E aí, gostou, Yuki? 

- Eh?
O pequeno respondeu e sentiu-se corar a observar o maior, assentindo uma vez apenas. Shohei d
esviou o olhar ao pequeno e sorriu a ele, fechando os olhos em seguida a ajeitar-se na cama, dolorido e desacostumado com o incômodo.
Agora vocês podem ir pro quarto de vocês e curtirem um romance, não façam na minha frente.  
- Nem encostei nele, idiota.
O pequeno riu baixinho.

- Mas nós não vamos...? 
Kusagi aqueou a sobrancelha a fitar o mais jovem.
- Você quer mais? Que garotinho incansável você tem, Sho. 

Shohei estreitou os olhos e puxou o pequeno.
- Outro dia. 

- Eh?
- Ele está cansado. 
- Não estou cansado.
Disse o maior e sorriu ao amigo, certamente com um sorriso prepotente. 

- Por que quer comer o Yuki?
- Sho, você disse que deixava... - Respondeu o pequeno.
- Ele disse que quer dar pra mim, não estou falando que vou roubar seu namorado. 
O de cabelos brancos estreitou os olhos, e não sabia de quem tinha mais ciume, por um momento quis se atirar da janela pra não ter que ver isso.
- Façam isso quando eu não estiver aqui.

- Mas Sho... Está bravo comigo?
- Por que eu estaria? Eu disse que podia fazer.
- Então?
- Só não quero ver.
Disse e desviou o olhar ao maior, alcançando um dos cigarros na mesa. 
O risinho soou abafado de Kusagi, entre os dentes juntos. Abaixou-se a alcançar os lábios ainda não ocupados pelo cigarro e selou os do amigo.
- Calma, não vou engolir seu namorado. 

Shohei o observou após o selo e quase esganou o outro, estreitando os olhos a ele, e queria avisá-lo de alguma forma que não fizesse isso, porque não queria vê-lo com o outro, mas ele sabia, estava provocando a si.
- Certo, e enquanto vocês fazem eu fico na mão? 

- Estou cansado. Vocês podem transar no quarto de vocês, vou tomar banho e descansar um pouco mais.
Disse o maior ao amigo, notando sua frustração visual. Yuki uniu as sobrancelhas a observar a ambos e abaixou a cabeça, era óbvio que o problema era a si e não qualquer um deles. Talvez não fosse o tipo de nenhum dos dois, pareciam se gostar, por que precisavam de si? E afastou-se sutilmente.

Shohei assentiu ao ouvi-lo e acendeu o cigarro, tragando-o uma vez e desviou o olhar ao pequeno que se encolhia longe de si e sabia que estava chateado, havia prometido a ele afinal. Suspirou, não sabia dizer não a ele e não sabia vê-lo daquela forma. Desviou o olhar ao outro, num pedido mudo e guiou o cigarro aos lábios num novo trago.
- Vocês podem fazer, eu não ligo.
Um sorriso canteiro proveu Kusagi ao do "meio", parecia em conflito interno. Deu de ombros, e notou a feição afetada do adolescente. Virou-se para ele e de perto encarou seus traços ambíguos e que agora tímidos pela proximidade.
- Está tentando fazer ciúme pra ele.
Disse, baixinho e somente para ele. Tal como roçou seus lábios, ainda de olhos aberto, encarando o menor.
- Iie...
Yuki murmurou, como se fosse suficiente, a resposta estava estampada na cara, e era óbvio que era um sim. Sentiu o roçar de seus lábios e igualmente roçou os próprios aos dele, evitando o contato visual com o namorado ao lado que fumava e guiou uma das mãos aos cabelos do maior, acariciando-os, sentindo-os nos dedos, macios, e desde que o havia visto, teve vontade de fazer isso. Kusagi mordiscou seu lábio inferior, dando o término ao beijo que não durou muito tempo. Pôde notar, de soslaio, como eram ambos encarados pelos olhos teimosos do outro, que se desviava, mas que hora e outra olhava inconscientemente, sem poder resistir. Deslizou o dorso dos dedos em seu queixo, e deu-lhe uma piscadela breve.
- Estou cansado, fica pra outro dia.

Yuki desviou o olhar a ele, atencioso ao que fazia e por fim uniu as sobrancelhas, confuso pela reação, e entendeu ao observar o namorado ao lado.
- Hai... 

Shohei desviou o olhar, sabia porque ele estava fazendo aquilo e bem, era melhor assim. Apagou o cigarro no cinzeiro e suspirou, levantando-se.
- Banho. 

O maior se esticou, pegando o cigarro antes que o apagasse e levou até os lábios.
- Bom banho.
Disse, constando-se ali e sentou-se no próprio lugar, escondendo o sexo que aos poucos perdia a ereção, dentro da roupa. Shohei s
orriu a ele e esticou-se, selando-lhe os lábios assim como os do garoto e seguiu logo ao banheiro depois.
- Vou com ele.
Murmurou o pequeno e beijou o outro igualmente, levantando-se a seguir junto do namorado.

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