Fei e Hazuki #5 (+18)


Não demorou muitas horas até que o sono fosse interrompido pelo dono do local a acordar a ambos. Cutucou o moreno, e fez o pequeno abrir os olhos, observando-o com a cigarrilha em uma das mãos. Suspirou, levantando-se devagar e observou o maior, abaixando-se e lhe dando um pequeno beijo do rosto para acordá-lo como costumava fazer, Katsuragi nem estranhava mais, mas revirava os olhos. Fora obrigado a se levantar e trocar as roupas, teve aula de dança com o outro pela manha e a tarde voltou a casa, lavou os quimonos de ambos e deixou-os secando. Não havia muito para se fazer ali até que os clientes chegassem e tivesse que atendê-los.
O dia todo passou pensando na proposta do outro para si, incomodado, queria vê-lo logo, era amigo dele, amava-o como um irmão, não conseguia vê-lo de outro modo, mas o que acontecera no outro dia deixou a si em duvida, queria mesmo sentir o corpo dele sobre o próprio, aquecendo a si como ele mesmo havia dito e só de pensar sentia o arrepio percorrer o corpo, talvez fazer aquilo com ele não fosse tão errado como pensava ser, talvez, pudessem se divertir juntos não sendo uma obrigação como era com os clientes, talvez pudesse... Fazer amor pela primeira vez com alguém que gosta e se divertir.

No breve toque, com mornos lábios a bochecha, o loiro já estava acordado minutos antes. Katsuragi como sempre tão delicado a abrir a porta e corrê-la tão suave até encontrar seu limiar e provocar o forte estrondo à ponto de acordar quaisquer que fossem os cortesões a dormir, menos Hazuki. Levantou-se minutos depois numa típica folga, o homem sempre posto de braços cruzados de incrédula expressão, era sempre a mesma rotina pela manhã. Pelo início da manhã teve aulas de danças tradicionais asiáticas e no período da tarde a caminhava com um e outro cliente, não teria a folga de hoje. Quando o sol já começava a constar seu fim, escondendo-se atrás das nuvens num céu alaranjado e azul, os cinzentos de aparência felina já se voltavam ao oriental bonito o qual teve o trabalho de passar o restante do dia claro em companhia, rico, mas pobre de espírito e solitário, pensou a si mesmo e quase chegou a rir, porém calou-se nos lábios maquiados e seguiu de volta à casa. Cumprimentou aos demais no retorno, e teve a sorte de cruzar o amigo o qual lhe deu uma piscada breve, mas não teve tempo o suficiente para conversas, subia as inúmeras escadas bem adornadas por novos tecidos aveludados, e junto do cliente, logo se fechou no quarto.
Hazuki sorriu a ele ao vê-lo passar e logo dirigiu-se ao dono do local na entrada, procurando pelo cliente próprio, os cabelos já estavam arrumados, presos e o rosto era coberto de branco, os olhos destacados pintados de vermelho, na cor do quimono que usava e os lábios igualmente com o batom de mesma cor. Sorriu ao rapaz maior que si e fez uma pequena reverencia, tendo a face erguida por uma das mãos dele em sua direção como ele costumava fazer para fitar os próprios olhos azuis, sentiu a face pouco corada e virou-se, companhando-o ao andar de cima e o quarto onde o atenderia.
Ao longo do corredor, não muito espaçoso e nem muito estreito, o quimono negro de belos detalhes e obi em cor perolada, já caía de um dos ombros do loiro, expondo mínimo e suficientemente estimulante aos olhos de quem o via. A clavícula saliente dava um porte robusto e esguio, delicado e bem masculino, convidativo a dentes e unhas numa branca pele. Os louros caíam despreocupadamente sob a nudez tênue do ombro, bagunçados, mas ainda um ponto atrativo. Os lábios pálidos, tinham apenas um leve tom rosado entre suas extremidades, os olhos claríssimos tinham belo destaque pela risca espessa de delineador, feito um gato ousado. E adorava aquele jogo de conquista. A mão direita tinha-se elevada e encostada a parede, nela tendo apoio. A esquerda, espalmava o peitoral coberto pela camisa de botões do homem, e antes que pudesse lhe pronunciar algo, ouviu os passos pela escada, a silhueta baixa com os negros cabelos e face bonita, constando a chegada do amigo, o qual não perdera tempo em provocar. Se voltou ao cliente encostado a parede ao lado da porta de entrada do quarto, deslizou a mão de peito às costas e dele em suas nádegas coberta pelo tecido negro de uma calça social.
- Então veio procurar por mais... - Sussurrou, porém em tom suficiente a audição dos outros próximos, daria a ele um pequeno estimulo mental. - Deixará com que o foda essa noite? Prometo que lhe darei beijos de língua num lugar tão prazeroso antes de sutilmente entrar em seu corpo estreito. Sei que adora meus gemidos, adorarei ouvir os teus enquanto lhe agarro as pernas e meto até que não aja mais espaço algum. 
Subia as escadas, ajeitando os próprios cabelos arrumados, presos num bonito penteado que deixava-os caindo pelas costas. Parou ao ver o outro com o cliente próximo a si e virou-se, iria voltar ao quarto porem ouviu a voz do maior soar pelo local, virando-se devagar novamente e o observou. Sentiu o arrepio percorrer o próprio corpo e fechou os olhos por breves segundos, uma das mãos agarrou o tecido do quimono e apertou-o entre os dedos, observando os cabelos loiros do outro, o quimono aberto expondo um dos ombros e suspirou, virando-se e correu escada acima novamente, adentrando o quarto e fechou a porta, ajoelhando-se próximo da mesma.
- Hum... Fei...
Mordeu o lábio inferior, fechando os olhos e tentou esquecer as palavras dele. Adentrou o quimono com uma das mãos, deslizando-a pelas pernas, tocando a pele quente coberta pelo quimono de seda, suspirando. Ergueu a face, observando o teto, subindo a mão até tocar a virilha e voltava a descer, fechando os olhos e apreciando os próprios toques.

Como sempre, o último cliente do loiro tinha o sexo feminino. Fronte a saída do bordel, próximo a madeira artesanal que envolvia todo o conjunto da casa, talvez estrangeiros que ali o vissem, pensassem ser apenas uma rica família tradicional japonesa, cheia de cultura, no entanto, dentro dos aposentos era um tanto diferente. Gemidos sutis eram ouvidos por todos os quartos, hora ou outra algum cliente escandaloso, que deveras logo punido e banido da residência de belos prostitutos de luxo. Quase uma hora havia se passado desde que levou-a ali, insistente a moça queria pernoitar, como todas as outras vezes em que viera se deleitar em prazer, com pouco esforço pôde convencê-la como noutras vezes antes, diria a marcar data, pois mais clientes estavam em espera e assistiu seu pequeno porte dar fim as vistas quando deixou àquela casa. Virou-se para novamente entrar no bordel, os dedos passeavam pelos cabelos compridos e ondulou-os entre os dedos os prendendo num coque relaxado com fios soltos e quase a desmanchá-los em mechas soltas outra vez. Seis clientes foram atendidos, sentia-se cansado e sujo, queria um banho quente, e descanso, mas queria um descanso ao lado Dele. Subiu as escadas ao caminho do quarto, as roupas de banho e acessórios de higiene pegou para tornar a descer e sair da área de serviço. Entrou na embaçada casa de banho, tomada pelo vapor de água quente, junto de outros dos protitutos da casa e desnudou-se a banhar-se sem delongas.
Hazuki permaneceu no próprio quarto, afinal, não tinha mais clientes na noite, pensava apenas, deitado na cama, agarrado ao lençol do futon no chão, ouvindo os pequenos gemidos dele que soavam pelo local, gemidos que acabavam com a própria sanidade, e talvez, pela primeira vez realmente prestou atenção naquela voz tão perfeita. Suspirou, levantando-se e caminhou para a sala de banho, retirando as roupas e banhou o corpo, lavando os cabelos igualmente sujos e logo vestiu o roupão para voltar ao quarto.
Observou o local, e já não ouvia mais o barulho no quarto do maior, talvez ele não estivesse ali. Retirou o roupão e pegou o quimono que havia separado para si, azul com alguns pequenos enfeites dourados e não vestiu a roupa intima, fechando o obi em um laço e deixou pouco aberto na frente, expondo o tórax. Não maquiou o rosto, queria mante-lo dessa maneira para ele, queria mante-lo natural. Os cabelos caiam pelos ombros, soltos e compridos. Levantou-se, caminhando para fora do quarto e observou o local, tranquilo, os amigos apenas tomariam banho e iriam para a cama e a si, 
ficaria por ali mesmo.
Caminhou até a ponte pequena do jardim onde estava com o outro na noite anterior e sentou-se, ajeitando o quimono e observava o pequeno lago enquanto o vento levava os próprios cabelos, sabia que ele iria procurar a si se não estivesse no quarto.

Em macios tecidos de banho, saia da sauna onde lavou-se de toda atividade da noite. Quando as vistas enfim se elevaram da direção, antes ao solo quais pisava com a sandália de madeira, observou aos cabelos negros e longos que caíam por suas costas não muito largas e não sorriu como costumava fazer. Tornou o curso ao interior da moradia, e seguia o caminho junto dos outros cortesões, deu-lhes fim a companhia quando entrou no próprio quarto. Trajou-se do quimono em seda branca brilhosa, detalhada em dourado. Voltou-se ao espelho na penteadeira e entre os dedos penteou os cabelos claros, não se dando ao trabalho de escová-lo. Com a pequena bola de algodão, limpou a pele com o tônico de rosas, enquanto voltava-se ao reflexo defronte e se observava. Deixou no móvel após terminá-lo, e o único adornamento perdurou nos olhos destacados pela negra risca delineada. Ao se levantar, traçou o caminho a varanda, nela sentindo o vento acariciar a pele e tocar os cabelos úmidos. A cigarrilha já tocava os lábios sem cor, e exalava seu cheiro de menta, enquanto aguardava a resposta do amigo, e que não veio. Quando minutos longos a essência se esvaiu da prata, voltou ao quarto e tornou deslizar os dedos entre os dourados fios de cabelo e desta, fora a única vez em que os passos foram meticulosos o bastante a não acordar o dono da casa. Desceu as escadas e caminhou pela passarela rústica no jardim, até que no fim da plataforma de madeira, próximo ao lago, ainda via-o sentado como estivera tempo atrás. Caminhou pelo solo polido, e assim não teve delicadeza afim de constar presença. Quando finalmente se teve próximo, abaixou-se atrás do amigo, o postando entre as pernas que se colocavam em suas laterais, os braços se voltaram em atos, um deles envolta a magra cintura, e outro a subir ao peito, invadindo o quimono tão azul quanto suas íris não vistas, e delicadamente lhe pressionou um dos mamilos entre os dedos, roçando o nariz e os lábios em sua pele a subir pelo pescoço.
Hazuki permaneceu sentado apenas, pensando, esperando pelo outro, queria ele ali fora, não no quarto, queria-o onde ele havia comentado na noite anterior. Ouviu os passos pelo local e abaixou a cabeça, deixando que os cabelos compridos caissem pelos ombros e cobrissem o sorriso na face. Sentiu o abraço em si e o corpo dele tão próximo ao próprio, ergueu a face e inclinou o pescoço ao lado, deixando o pescoço a mostra para os toques dele enquanto os olhos observavam o lago, arfando sutil ao sentir o estimulo leve no mamilo.
A palma da mão do loiro em carícia suave sob a pele de maciez inegável, arrastava-a tão leve enquanto entre dois dos dedos tinha seu mamilo pequeno, e prendia-o em fricção dos dígitos que postavam-se em sua volta, apertando com força, porém era medida. O firme braço esquerdo se envolvia na cintura, e nesta tinha o impulso a trazê-lo de costas ao próprio peito, enquanto os lábios próprios, macios e mornos, davam uma tênue abertura, discretamente a lhe umedecer a cútis branca e saboreá-la no roçar da língua de igual calidez. Mesmo o esquerdo, subiu com a palma da mão em firmeza, delineado sua lateral até ombro, passou ao pescoço e se voltou as longas crinas negras, jogou-as atrás com a comprida franja a descobrir seu rosto de tão delicados traços, e com a ponta dos dedos que voltou em seu queixo fino, o virou a direção do próprio rosto e lhe tomou os lábios num beijo.

Hazuki desviou o olhar ao próprio tórax, observando apenas a mão dele dentro do quimono, sem poder ver muito pela seda que cobria o local. Ergueu a face novamente, sentindo todo o corpo se arrepiar com os toques, adorando aquela delicadeza do outro, os carinhos suaves pela pele que causavam arrepios. Suspirou, já entregue a ele e virou a face como o outro queria, retribuindo o beijo e buscou a língua dele, devagar, apreciando aqueles lábios saborosos junto dos próprios.
Os finos dedos do loiro se voltaram ao enlace de seus espessos fios de cabelo, e ao emaranhá-los num torcer leve, segurava-os bagunçados e despreocupados entre a mão, enquanto a língua corria sinuosa em sua cálida boca, saboreando-a doce, com sugadas em seu macio lábio inferior, talvez em busca de mais adocicado toque com a língua que vagarosa pressionava a semelhante e serpenteava. A invasora mão se encaminhou em seu rosto de pele sem defeitos e contra ao colar de lábios que não se afastavam introduziu os dedos e fê-lo sentir a junção das línguas que dançavam no interior de bocas, e quando por regredi-lo abaixo do sedoso tecido trajado por ele, lhe umedeceu tão superficialmente a região endurecida, circulando-a pelo indicador molhado, e desceu a mão em seu peitoral liso. O moreno sentiu o dedo do outro entre ambos os lábios e a língua deixou a dele por alguns segundos, lambendo-lhe o dedo e umidecendo-o, e logo voltou a beijá-lo, apreciando os lábios dele, quente, macios. Sentiu o leve estremecer do corpo com o toque molhado no mamilo e cessou o beijo, desviando o olhar para a mão do maior que adentrava o quimono, suspirando e não se lembrava de ter assentido a ele sobre aqueles toques, mas já estava tão entretido que apenas deixou-se levar.
Os lábios de Fei quando enfim abandonados pelo beijo, voltaram-se ao pescoço de morno toque. De seus cabelos os dedos correram à seda de sua roupa, e por ombros deixou o quimono descer gracioso, lhe expondo as costas desnudas, adornadas por fios tão negros como jamais visto outro, e em rastro dos lábios, úmidos saboreados, de ombro caminhou em nuca e dela, em linha reta a toda a coluna até que não pôde mais incliná-lo e pendê-lo a frente. Agarrou-lhe a estreita cintura e não tivera impasse a arremessá-lo ao solo de madeira, jogá-lo abaixo do corpo, e revesti-lo com o físico maior. O frouxo obi, tão igual ao dele, dera semi nudez em exposição. Os cabelos dourados caiam sobre a pele, própria e do cortesão. Com os olhos nítidos em sua cor fria, fitava-lhe o rosto sem imperfeição, e neles evidente a luxuria de um ato de prazer, denunciando que com avidez lhe tomaria o corpo. As mãos por breves momentos mantiveram-se em inércia e prendia as demais contra o solo abaixo de suas costas, a boca já ativa lhe provia de um beijo, enquanto provia-se de sabor, aspirando às narinas o aroma fresco de banho.
Hazuki suspirava com os toques dele pela pele, tão gostosos, que excitavam tanto a si, muito mais do que qualquer outro ato que ele fizesse, qualquer outro modo que ele tratasse a si, a delicadeza sempre iria dar mais prazer ao pequeno, talvez porque antes ninguém havia o tratado daquele modo, como cada movimento lento e excitante do maior. Deixou-o abaixar o próprio quimono e sentiu a pele se arrepiar pelo vento que tocou a mesma antes tão quente. Deitou-se sobre o local, unindo as sobrancelhas ao sentir a dura madeira onde foi jogado, machucando pouco as costas e gemeu baixinho, tentou mover as mãos e sentiu os braços contra o chão, suspirando sem poder dizer muito contra os atos dele.
- Devagar, Fei...

E o maior descia por sua nua pele branca, e talvez o fosse mais ousado, porém queria apreciá-lo, como se houvesse a noite toda. Admirou seu pequeno mamilo rosado, o envolveu com o toque dos lábios, porém sem direto tocá-lo. Soprava o hálito quente e mentolado contra a cútis corada, provocando a região mínima antes que a língua quente pudesse revesti-la e pressioná-la, e acariciou-a, mordia-a, já num correr das mãos ao longo de seus braços, passados ao tronco e de laterais estreitas chegou ao quadril, o tendo firme entre os dedos que nem a pele pôde tocar, onde o quimono permanecia com seu toque de seda pura.
Hazuki sorriu a ele, desviando o olhar ao mamilo que o outro acariciava, sentindo os arrepios pelo corpo ainda mais evidentes e fechou os olhos, levando uma das mãos aos cabelos dele, acariciando os fios loiros enquanto a outra mão deslizou pelo corpo do maior, adentrando o quimono e tocando-lhe as costas, mesmo pouco hesitante em fazê-lo. Abriu os olhos novamente, observando o amigo e mordeu o lábio inferior, certamente não queria ser hesitante daquela maneira com ele, o queria consigo aquela noite e ao fechar os olhos lembrava-se das palavras despudoradas dele ao cliente, lembrava-se daqueles gemidos tão prazerosos do maior e queria ouvi-lo gemer para si, queria ouvi-lo gemer ao sentir prazer consigo. O gemido baixinho deixou os lábios com os pensamentos que rodavam a cabeça, puxando os cabelos dele entre os dedos e ambas as mãos foram aos ombros do amigo, puxando o quimono dele abaixo, expondo ambos os ombros do outro.
Os frios olhos do loiro se voltaram acima, quando por fim o ouviu em seu gemido tão suave. Os alinhados e brancos dentes fincaram a macia carne do lábio inferior próprio, e ao soltá-la a língua avermelhada que se expôs tornou lhe circular o róseo mamilo, e prendê-lo em mesmos dentes que antes mordiscavam o próprio lábio. As ambas mãos subiram em vagarosa corrida, e dentre tecidos de seda tão lisa, tocava-lhe a pele de textura quase comparável. Elevando-as as coxas, deslizou sutis em teus quadris e lhe semi apalpou as nádegas. O suspiro pesado deu indício do prazer que sentia ao se deleitar no sabor de sua pele branca, e sugou-a tão leve a fim de não marcar a brancura sem qualquer imperfeição. Regrediu em altura de corpo, e a língua sem minutos de descanso descia a extensão doce e graciosa de tez pelo abdômen magro, deslizando-a em rastros tênues de saliva.
Os olhos pequenos do menor mantiveram-se sobre o outro, observando-o e suspirava com aqueles estímulos na pele, a tortura que o outro fazia consigo, a tortura tão prazerosa. Uma das mãos deslizou pelo próprio corpo, alcançando-lhe a face e acariciou a mesma, subindo aos cabelos novamente e logo voltou a subir pelo próprio tórax, tocando o mamilo que o outro acariciava antes e inclinou sutilmente o pescoço para trás, impossibilitado pela madeira abaixo de si e mordeu o lábio inferior.
- Hum... 

As mãos do loiro em suas coxas brancas, afastava-as a impor o espaço ao corpo que se tinha debruçado. As unhas de comprimento roçavam a pele tão suave que poderia até mesmo dar-lhe cócegas senão fosse pelas ondas de prazer que compartilhavam. Ao se afastar minimamente, cessou o sabor doce que apreciava a altura desnuda de seu ventre, onde mais abaixo tinha o obi frouxo que convidou as mãos ao seu desenlace e pôde tê-lo inteiro nu. As mãos subiram à virilha enquanto lhe encarava o sexo, via-o tão lindo quanto jamais notara antes, via-o diferente do costumeiro apreço que o tinha quando sem suas roupas, via-o com malícia. E ao cerrar dos olhos deslizou a língua em um lado da virilha e passou ao outro, roçando-a bem sutilmente, bem vago, em mordiscadas na pele.
Hazuki afastou as pernas, dando espaço ao outro entre elas e os olhos apenas observavam os cabelos loiros do maior. A mão seguiu a dele até o obi e puxou-o junto ao outro, apertando o tecido entre os dedos ao sentir a caricia na virilha. Arrepiou-se sutilmente pelo frio que fazia no local, mas não sentia tanto frio, sentia pouco do calor que as provocações dele traziam a si. Aspirou o perfume das flores no local calmo, ouvindo o relaxante barulho da água que batia nas pedras e sabia que o outro podia ouvir a própria respiração, prendendo um gemido baixo nos lábios ao sentir a língua dele deslizar pelo local, querendo sentir aquela língua prazerosa em outro lugar que ainda não havia sido tocado por ele antes.
As palmas da mão do loiro subiram das coxas a barriga dele, tateando a pele incansavelmente macia e morna, porém num eriçar tão leve, que logo seria despercebido. Ao caminho dos mamilos tão adoráveis que rodeou entre os dedos e massageou tão leve os beliscando, os puxando em mesmo modo porém desviou-se a teus braços, os roçou ao longo até que ambas suas mãos fossem alcançadas e entrelaçou-as por minutos tão breves, enquanto a língua continuava os carinhos despudorados, alternando de lado a outro.
O moreno suspirava com as caricias do outro, ansiando por mais a cada momento, chegando a ponto de enlouquecer se não o tivesse e quase pedia mudamente nas expressões de prazer marcadas na face a inclinar o pescoço para trás. Apertou-lhe as mãos sutilmente ao senti-lo segurar as mesmas e os olhos se fecharam novamente, sentindo a face se corar, mas não hesitou em pedir.
- Fei... Me chupa...
Murmurou, apertando-lhe novamente as mãos.
O maior desviou-se ante o rastro de voz tímida. As vistas que tinham fora de bloqueio das pálpebras e voltava-as ao rosto do alheio, enquanto a língua entre as extremidades dos lábios, deslizou a pele íntima, acariciando as glândulas no inferior de seu comprimento, que começava a criar tamanho firme e tornou esconder os olhos cinzas com a película que caiu sobre elas, e novamente deleitar-se num sabor novo, sugando para boca a região sem a firmeza de seu falo entumescido, porém subiu com a língua, e desfez o aperto de mão a levar uma delas no sexo que antes descansava sob seu abdômen magro e o elevou a direção dos lábios, devagar o afundou na boca, e gemeu sutil ao fazê-lo, o cobrindo inteiro até tocá-lo no fundo da garganta.
Hazuki manteve os olhos fechados, apreciando os estímulos em si e apertou-lhe uma das mãos que ainda segurava ao senti-lo levar o membro até a boca, fechando com força os olhos e o gemido baixinho deixou os lábios, levando uma das mãos até os mesmos, mordendo o dedo médio, tentando conter os gemidos que insistiam em sair.
- F-Fei... - Murmurou.

A língua que se instalava abaixo do falo, pressionou a veia sutilmente salientada e ao deslizar da boca, tornou retirá-lo de seu interior, voltando ao descerrar dos olhos, e estes, visá-los enquanto a língua sem pudor rodeava sua glande corada e úmida.
- Gostoso...
Sussurrou-lhe de voz rouca, enfatizando na pronúncia a excitação em saboreá-lo, a língua por vezes lambiscou a região, e pressionou-a com a ponta, expandindo mínima a fenda onde sentia seu forte sabor. O moreno a
briu os olhos ao senti-lo retirar a si da boca e observou-o, levando uma das mãos aos cabelos dele, acariciando-os e deslizou pelo rosto do maior, tocando-o suavemente na face.
- Você... Está me excitando demais... - Murmurou, mordendo o lábio inferior.- Eu quero sentir você... Dentro de mim, hum... Como falou essa noite...

Fei tornou afundá-lo dentro da boca, e o sugou vigoroso, enquanto os olhos ainda se voltavam aos teus azulados, e rápido corria-o e o retirava da boca, subindo e descendo num pressionar dos lábios que o circulavam e quando enfim tornou tirá-lo da boca, voltou fechar os olhos e lambê-lo ao longo do comprimento, sentindo o leve rastro de saliva que se colava a boca e suspirou pesado, sugando oxigênio e arfou.
- Que pau gostoso, Hazu... - Sussurrou, voltando a lambê-lo e desceu o rosto a escondê-lo ao meio de suas pernas. - Aqui deve ser ainda mais...
Empurrou a língua, pressionando a ponta sob a abertura reprimida, e circulou-a, sentindo o sabor de seu âmago.

Os gemidos baixinhos deixavam os lábios do moreno ao senti-lo sugar a si e levou a mão até a madeira na ponte abaixo de si, arranhando o local, deixando ecoar o barulho baixo do arranhão, e não se dava conta do que fazia, já que em dias normais teria agonia daquele som e de pensar que poderia vir junto uma farpa. Mordeu o lábio inferior ao ouvi-lo, sentindo o arrepio pelo corpo, desviando o olhar a ele e uniu as sobrancelhas. O gemido pouco mais alto deixou os lábios ao sentir a língua dele passar pelo local e apertou-lhe a mão que ainda segurava, assentindo.
- É gostoso... E ainda é apertado, você vai gostar também...
Ergueu o corpo, sentando-se e puxou suavemente os cabelos dele, com cuidado, fazendo-o erguer a face, pegou ao lado de si o obi do quimono e levou ao redor do pescoço dele, puxando-o para si, fazendo-o sentar-se no local e lhe mordeu o lábio inferior, sugando-o em seguida. A mão novamente passou pelos cabelos dele, empurrando-o delicadamente como todos os outros movimentos até o próprio membro, mas não o deixou tocar o local, expondo a excitação a ele apenas.
- Hum... Gostei dessa sua língua gostosa, ahn...
Virou-se, puxando o quimono e puxou-o a deixar sobre o local frio abaixo de si, debruçando-se sobre o mesmo, de costas a ele e empinou pouco o quadril, expondo o intimo novamente a ele e o corpo bonito, a pele clara. Apoiou o rosto de lado do local, observando-o com os olhos azuis e sorriu a ele, um pequeno sorriso inocente mesmo que o modo como agisse não fosse tão inocente assim.

- Hum... Vem, deixa eu sentir ela de novo... - Murmurou, suspirando em seguida.
A língua expôs o loiro quando novamente tentou tocá-lo em seu sexo, porém sem alcance foi puxado de tal e voltou as cinzentas e frias orbes ao outro quando por fim o fitou. Ajeitou-se no polido solo em madeira, e lhe encarou a bela forma de porte menor que o próprio, aguardando a pose atrativa em que se pôs e fê-lo visar sua boa estrutura física em demasia delicadeza. O ponto íntimo tão estreito e ponderou ao fato de ter-se inteiro dentro. Suspirou em prazer e guiou próximo, com a língua que não tivera delongas a se afundar em meio seu corpo, saborear-lhe a entrada, circulando em massagem ligeira e tão ousada. As mãos lhe correram as coxas e pousou-as às nádegas, apalpou-as firmes entre os finos dígitos e num roçar da língua lhe abandonou a entrada, deslizando a língua ao longo de tuas costas até o fim da nuca, e pressionou o quadril contra si, fizera sentir o volume ereto, escondido pela pura seda clara.
- Vamos fazer amor, Princesa..
Sussurrou-lhe ao pé do ouvido, onde introduziu suavemente a língua e lhe puxou o lóbulo, lhe arrancando delicadamente a joia que nele exista.

Hazuki fechou os olhos, escondendo os olhos azuis do outro e os gemidos baixinhos deixavam os lábios, agarrando com ambas as mãos o quimono no chão abaixo de si e concentrava-se na sensação prazerosa, na língua do outro a estimular o local daquela maneira.
- Ah... Que gostoso...
Murmurou, abrindo um pequeno sorriso ao senti-lo roçar o corpo ao próprio quadril e arrepiou-se ao sentir a língua dele na orelha, erguendo o corpo e apoiou o mesmo em ambas as mãos, virando-se pouco e lhe selou os lábios. Virou-se por fim, ficando de frente a ele e uma das mãos deslizou pelo corpo pequeno e próprio, acariciando-o e alcançou o membro, apertando-o sutilmente entre os dedos a gemer baixinho, observando-o sobre si e separou as pernas, dando espaço a ele.

Fei afastou-se e cuspir o brinco que antes lhe tinha perfurado na orelha, e deixou a joia sob o solo onde cômodos tinham os joelhos. As mãos se dirigiram as belas pernas do outro rapaz, e de suas panturrilhas correu às coxas e quadril, enquanto no encarar de suas vistas, lhe expôs o desejo que tinha, e destas voltou em seu peitoral amplo, sua delicada mão a tatear si mesmo. As próprias voltou ao quimono vestido e desenlaçou o obi envolto a estreita cintura, jogou a extensa fita ao chão e permitiu o decair da seda dos ombros aos braços, expondo o físico frontal aos olhos azulados do cortesão, e com uma das mãos tocou a própria ereção, correndo-a com os dedos, e ao buscá-lo com a esquerda livre, tocou-lhe o fino queixo e o trouxe a direção do próprio, roçando em teus lábios rosados, descerrando-os com o indicador invasivo que se instalou no interior da cálida boca, abrindo-a a introduzir vagarosamente o próprio membro.
Os olhos pequenos do menor observavam o rosto do outro e logo se desviaram as mãos dele que acariciavam a si, e logo ao obi que ele desamarrou e expôs o corpo bonito, tão atrativo. Observou-o a tocar o membro e ergueu o tronco, ajeitando-se ao senti-lo puxar a si, abrindo a boca e logo sentiu o membro do outro novamente na mesma, sugando-o e levou uma das mãos até ereção entre os lábios, dando um pequeno aperto, deslizando a língua pelo local e lubrificando-o com a própria saliva.
Sinuoso o maior moveu o quadril em vai e vem vago e desapressado. Audível e primeiro gemido se fez quando aqueceu a região entre seus espessos e macios lábios que o envolvia, e num aperto firme, arrancando outro grunhido da rouca voz. Sem impasse regrediu ao toque, e fê-lo soltar a região que ávida lhe pedia o corpo. A mão ao peitoral do pequeno, empurrou-lhe o tronco até que descansasse suas esguias costas sob o solo de madeira envernizada. Posto de joelhos entre suas pernas, abaixou-se no quadril que o roçou na entrada, o falo ereto que se pôs entre as nádegas, roçando-a com a glande sutilmente umedecida com a saliva da breve sugada. Ambas as mãos sobre suas coxas bem torneadas, apalpava-as quando dera início ao movimento de quadril, o empurrando contra o garoto, e encarava-o com os olhos maliciosos e finalmente se teve em seu corpo, penetrando a metade e não se conteve e metê-lo inteiro na brusca estocada e gemeu.
- Ah... Hazuki.
Hazuki fechou os olhos, dando atenção ao membro dele entre os lábios, acompanhando-o com os movimentos e sugava-o, roçando a língua na ereção, apreciando o sabor dele. Abriu os olhos ao senti-lo se afastar, vendo-o coberto pela própria saliva e lambeu os lábios, limpando-os, deitou-se sobre o local com o quimono próprio abaixo de si, o corpo nu ao contrario do maior e uniu as sobrancelhas ao vê-lo se ajeitar entre as próprias pernas. O sorriso malicioso se abriu ao vê-lo olhar a si com aqueles movimentos e entreabriu os lábios, levando uma das mãos ao lado do corpo, segurando o quimono entre os dedos e apertou-o, deixando escapar um gemido dolorido ao senti-lo adentrar o corpo e o gemido pouco mais alto veio logo após com a estocada do outro, sentindo-o inteiro dentro de si e contraiu o intimo, apertando-o em si, e estremeceu sutilmente.
- F-Fei... Ah.... É tão...
Mordeu o lábio inferior antes de dize-lo e suspirou, fechando os olhos novamente.
A investida logo após deu um início, arrancando dos finos lábios do loiro o rouco gemido sem delicadeza.  As mãos que antes tateavam a madeira de solo, coberta pela sedosa roupa de quimono, traçando uma caminho ao corpo que o tinha embaixo, e ao descer da magra cintura fez curva aos quadris e caminhou as belas e grossas pernas, gradando-se em sua delicada textura, tão macia quanto a seda abaixo de suas costas estreitas e apertou-a entre os dígitos, e sobre as coxas tinha o impulso para levá-lo a cada estocava a direção do próprio corpo e num elevar de torso, os cabelos dourados que caiam a cada lateral dos ombros, e em pouca distância fitava-lhe do alto, o encarava com os cinzentos olhos de gato, e de lábios descerrados e cenho franzido, lhe expunha o prazer.

Hazuki inclinou pouco a cabeça para trás, encostando-a no local onde se apoiava e apertou com pouco mais de força o quimono entre os dedos, sentindo as investidas prazerosas do outro no próprio corpo e os gemidos baixos deixavam os lábios, apreciando cada um dos movimentos. Entreabriu os olhos, desviando-os a ele e fitava-lhe a face igualmente, abrindo um pequeno sorriso ao ver a expressão de prazer no rosto do maior, os olhos percorreram todo o corpo dele, o tórax e o abdômen que se contraia com as investidas e mordeu o lábio inferior, levando a outra mão a deslizar pelo próprio corpo, passando pelo membro ereto que acariciou e logo lhe alcançou o quadril, seguindo os movimentos dele e acariciando-o no local.
Sem rapidez, o loiro continuava com os ávidos movimentos, dera-lhe estocadas em solavancos bruscos, e ouvia o som impactando cada encontro de corpos. Ergueu-se ainda mais, posto fronte ao alheio, de joelhos entre suas pernas e segurava-as ao encontro do próprio corpo, massageando as coxas de pele branca, firmando-as à ponto em que os dedos a marcavam, e levava-se vigoroso ao encontro de suas nádegas, com os orbes que desceram o caminho em sua pele, seus dedos, e ao corpo próprio, que se enterrava em seu âmago, abraçado pela calidez de sua entrada.
Hazuki sentia o arrepio percorrer a pele ao observar o corpo do outro novamente, tão bonito e perguntava-se como nunca havia o olhado com malicia antes. Suspirou, apertando-lhe o quadril com a mão no local e chamava baixinho o nome dele entre os gemidos, fechando os olhos novamente para apreciar os estímulos. Ainda não podia acreditar que estava ali transando com o melhor amigo, ou melhor, fazendo amor com ele. Abriu os olhos aos poucos, esticando-se pouco com a mão livre para lhe alcançar os cabelos loiros que caiam sobre a face e jogou-os para trás, voltando a se ajeitar no local e observava a face e os olhos tão bonitos do maior.
Ao ter-se descoberto pelas longas melenas, as vistas do maior voltaram-se diretas ao moreno, lhe deu uma piscadela breve, porém sem rastros de algum sorriso ou descontraída brincadeira. Tivera submersão ao prazer, e continuava a trazê-lo firme ao corpo. Os gemidos sutis já abafados entre dentes que cerrou expostos entre lábios não unidos, e igualmente buscou encará-lo, fitando seus claros olhos azulados.
O pequeno suspirou, observando-o e sorriu a ele, adorava os olhos do maior ainda mais quando fitavam a si daquela maneira, com desejo. Apertou-lhe o quadril novamente, por onde o puxou contra si, desviando o olhar ao local e gemeu pouco mais alto, fitando-lhe a face em seguida.
- Geme pra mim... Hum... - Murmurou. - Eu gosto...
Ao aparte dos movimentos, o loiro lhe soltou as pernas e ambos os punhos apoiou em sua seda, debruçou-se a ele, porém de torso mantido sem lhe dar peso, o quadril ainda baixo e sexo entre suas pernas, acomodado em seu cálido corpo, tornou a movê-lo. Vai e vem lento. A face quase escondeu em proximidade a do outro, mordiscou-lhe o queixo entre os dentes e subiu ao espesso lábio inferior. Arrastou o braço esquerdo pelo solo, e o pôs abaixo da nuca do outro, onde o deixou descansar, e deu o firme apoio ao próprio peso, enquanto a direita deslizou em sua coxa, apalpou-lhe firmemente a nádega e subiu a carícia pesada a cintura, peito e lhe friccionou o mamilo ao levar o dígito a boca e voltá-lo na pequena parte de seu corpo, acariciando o pequeno ponto rosado com o úmido toque, e suspirava em nítido sopro nasal, e conforme os tão gradativos movimentos, tornou gemer ao encontro de sua pálida tez, e a mão arrastou em seu magro abdômen, lhe acomodou o falo entre o círculo dos dedos e passou a corrê-lo devagar, o apertando entre a palma da mão, até torná-lo tão gradativos quanto o próprio quadril.
Hazuki uniu as sobrancelhas ao vê-lo se debruçar sobre si e sorriu ao sentir as pequenas mordidas pela pele, selando-lhe os lábios ao senti-lo soltar o próprio, ergueu pouco a cabeça, deixando-o acomodar o braço e fechou os olhos, apreciando as caricias da outra mão do maior, deixando escapar gemidos baixinhos pelos movimentos do quadril a adentrar o corpo. Estremeceu sutilmente ao sentir a carícia no mamilo e entreabriu os olhos, desviando o olhar ao local e suspirou, levando uma das mãos até o mesmo e segurou a mão dele, puxando-a para si e levou-a aos lábios, lambendo dois dos dedos dele, umedecendo-os como ele havia feito e logo voltou a desce-los pelo tórax até alcançar o local novamente, deixando o rastro de saliva pela pele para logo senti-lo deslizar a mesma pelo abdômen e tocar o próprio sexo, arrepiando-se visivelmente e o gemido mais alto deixou os lábios.
- Ah... Fei... Não pare, hum...
- É gostoso, ah, ah? É Princesa...
Fei sussurrou as indagações que sequer lhe exigiam a resposta. A face ainda tinha escondida numa suave curva em teu pescoço, o qual mordeu entre os dentes e marcou com a leve sugava, a arrastar a língua a direção da orelha e massagear a pequena região do lóbulo, sugá-lo, puxá-lo e contornar a cartilagem com a língua, e grunhidos inevitáveis abandonava ao encontro auditivo. O quadril tão logo mais ágil, rápido, tanto quanto a mão que o apertava em sua ereção, e sentia espasmos leves no abdômen em cada estoque, buscou firmar cada investida insistente ao interior ponto de prazer, e sentia-o envolver o membro com mais firmeza, apertando o falo ereto entre suas nádegas e arfou unido a rouquidão lânguida de voz.
- Que aperto gostoso.. 
Sussurrou e se voltou à face, por breves momentos lhe encarou as íris que pareciam límpida água, com as próprias que pareciam frias feito gelo, e a escondê-las afundou a língua em sua boca, e roçou-a tão suave e brevemente a interrompê-la com os gemidos, que tornavam o toque vagaroso e logo esvaído.
Hazuki a
ssentiu ao ouvi-lo, levando uma das mãos às costas dele, adentrando o quimono que o outro ainda usava e arranhou a pele macia, deixando pequenas marcas com as unhas não tão compridas. Arrepiava-se ao sentir os estímulos na orelha e excitava-se cada vez mais ao ouvir aqueles gostosos gemidos do outro. Estremecia ao senti-lo tocar o ponto sensível do corpo e gemia mais alto, mordendo o lábio inferior algumas vezes e tentava conter os gemidos pra não alarmar ninguém na casa.
- F-Fei... Ah.... Assim...
Murmurou e logo após abriu os olhos, observando-o ao fitar a si e lhe retribuiu o toque dos lábios, massageando-lhe a língua com a própria e gemia baixinho algumas vezes, sem poder conter os gemidos pelo prazer que sentia.
- Como você é gostoso... Mais... Mais forte, hum...
O maior se empurrava de modo abrupto, e fortes estocadas que faziam-no arrastar pelo solo coberto em seda, talvez danificasse seu macio tecido, porém o segurava pelo ombro onde a mão abaixo de sua nuca repousava e mantinha-o firme, estocava-o com solavancos que talvez fossem até doloridos, senão pelo prazer que compartilhava no ato. Os lábios contra os teus roçavam apenas, abandonando em junção gemidos roucos que escapavam da garganta, e com a mão em teu sexo o asfixiava no aperto, arrastando a pele num pesado toque.
Hazuki mordeu o lábio inferior do maior, contendo os gemidos mais altos e puxou-o entre os dentes, soltando-o em seguida apenas para lhe selou os lábios, subindo uma das mãos até o ombro dele e apertou-o no local. Sentia os movimentos tão fortes do outro e algumas vezes sentia-o tocar o local tão sensível, fazendo a si contrair o intimo, prendendo-o em si e estremecer, causando um gemido pouco mais alto, com cuidado com o tom dos mesmos, mesmo que não fosse tão perto assim da casa. A mão livre levou junto a dele até o próprio membro, apertando-a suavemente no local e suspirou, inclinando o pescoço para trás novamente
- Eu não vou aguentar... Fei...
- Goza, Princesa...
Fei lhe sussurrou entrecortado, com a língua a correr em teus macios lábios, os delineando porém a descer o caminho ao pescoço, beijos úmidos em sua pele clara, mordia-a a marcá-la com os dentes e desceu aos mamilos, saboreando-os doces, puxava-os e pressionava a língua na região que endurecia com o toque, e continuava os bruscos estoques que arrepiavam a pele, a mão que ligeira corria seu falo, e num gemido arrastado, fora suficiente audível, desfez-se em prazer, o atingindo em seu interior com os jatos de sêmen que se esvaíram deliciosamente do corpo e traçou novamente o caminho com a língua ao queixo e ao lábio que puxou entre os dentes.
Hazuki assentiu ao ouvi-lo e fechou os olhos, apreciando os pequenos estímulos pela pele e contia-se o máximo que podia para apreciar aquela sensação gostosa por mais tempo, contendo o ápice, mas não poderia por muito tempo, aqueles toques na pele, os lábios do outro e os toques eram tão deliciosos que não poderia conter. Sentiu o prazer do outro invadir o intimo e apertou com força o quimono entre os dedos, sentindo-se aquecer e o gemido alto deixou os lábios, expondo o prazer na face ao sentir aquela sensação tão prazerosa, que não costumava sentir com outra pessoa e atingiu o ápice logo após, sujando-lhe o corpo já sujo pelo suor.

Fei sentiu o toque morno dos respingos que atingiram a pele nua, dando presença do ápice do moreno. Suspirava ainda na proximidade, aspirando o cheiro forte de sexo. Levou minuto até se levantar e enfim se retirar de seu corpo. Beijou-o na testa, correu o contorno de sua face com os dedos e pousou-o abaixo do queixo, lhe selou os lábios e afastou-se, sentando-se no solo de madeira, com vistas voltadas ao rapaz, e deslizou os dedos entre os próprios cabelos, os tirando da face onde colavam e sorriu sem ingenuidade. Hazuki suspirou, fechando os olhos e recuperando a respiração aos poucos, descansando por alguns segundos e o gemido baixinho deixou os lábios ao senti-lo se retirar de si, abrindo os olhos e desviou o olhar ao outro, retribuindo o selo nos lábios. Puxou o quimono próprio após alguns momentos, vestindo as mangas e o fechou em frente ao corpo pelo frio que fazia, desviando o olhar a face do maior e igualmente sorriu.
- Posso dormir com você, ou vai me dar uma desculpa que ainda precisa trabalhar, hum? - Riu baixinho.

- Hum, acho que tenho mais clientes. - Retrucou a brincadeira.
- Ah é? - Riu.
- É, mas se quiser marcar data, podemos dormir juntos.
Hazuki riu baixinho, observando-o e desviou o olhar ao obi do próprio quimono no chão, puxando-o e observava os pequenos enfeites na seda.
- Quer saber de uma coisa, hum? Eu geralmente não deixo os meus clientes... Gozarem em mim... - Murmurou, sentindo a face pouco corada.

- Hum, é mesmo?
O maior ajeitou as peças de roupa, alinhando o quimono ao corpo e passou o obi envolto a cintura, mesmo que o peitoral ainda existisse seus resíduos de prazer. Os longos e finos dígitos entrelaçou ao longo dos cabelos e os alisou até o fim do comprimento. Uma das pernas, ainda nua sob abertura no quimono, dobrou-a a dar apoio ao braço e desta a face, voltada a sua direção. O pequeno a
ssentiu, observando-o em seguida e bateu levemente no local onde estava deitado.
- Vem cá.

- Acho que devemos ir ao quarto.
Hazuki uniu as sobrancelhas e assentiu, sentando-se e aproximou-se do outro, selando-lhe os lábios apenas.
- Por acaso a Princesa quer uma noite de amante, hum? - O maior indagou em ligeiro tom de provocação.
Hazuki assentiu e riu baixinho.
- Hum... - Então abaixou-se, beijando o pescoço do loiro e ajeitou-se sobre o colo dele, levando as pernas ao redor da cintura do maior. - Então... Isso é fazer amor?

Fei encarou-lhe os azulados orbes, e levou as mãos a pousar sobre suas pernas.
- Sentiu amor?

O pequeno uniu as sobrancelhas, mantendo-se em silêncio por um pequeno tempo, ponderando a resposta que deveria dar, mas era óbvia, sentiu e ainda sentia. Assentiu.
- Então fez amor.
Hazuki sorriu, aproximando-se novamente e lhe selou os lábios mais uma vez, abraçando-o ao redor do pescoço. Fei o retribuiu no toque superficial entre os lábios, e os estalou conforme separados, os braços correram ao redor de sua cintura, e abraçou-a na retribuição do abraço. O menor abaixou a cabeça, repousando a face sobre o ombro dele.
- Obrigado.

- Obrigado? 800 a hora. Só porque lhe dei amor e não sexo.
O pequeno riu.
- Mas acho que não tenho todo esse dinheiro guardado pra te dar.

- E o que faz com o dinheiro dos clientes que aceita por dia?
- Vem fácil, vai fácil. - Riu. - Sempre que vamos a cidade eu compro alguma coisa.
- Não vem fácil, vem com esforço suado, ahn.
- Ah, Fei. Fico uma hora com eles e ganho um bom dinheiro. É só sexo...
- Você não entendeu a ambiguidade.
- Eu entendi. - Riu baixinho. - Mas se quiser o dinheiro, eu te dou. - O menor afastou-se e mostrou a língua a ele.
- É claro que vou querer.
O loiro o encarou e piscou a vista ligeira, lhe mordiscou a língua exposta junto do espesso lábio inferior, o qual sugou para a boca e o invadiu com a língua, passeando-a junto da igual. Hazuki r
iu baixinho, retribuindo o beijo do outro e apreciava o sabor tão agradável daqueles lábios, talvez pela ultima vez. A mão esquerda do maior, da outra cintura subiu em sua lateral ao ombro e o segurou pelo pescoço, enquanto pendia sutilmente o próprio ao lado e outro, encaixando os lábios que continuavam o roçar no interior das bocas com os vagos movimentos da língua. Hazuki deslizou uma das mãos pelas costas dele numa leve caricia, sugando-lhe o lábio inferior e o mordeu levemente, cessando o beijo logo.
- Vamos parar ne... Ou vai me excitar de novo.

Fei o encarou durante o pouco segundo a pronúncia, porém tornou trazê-lo consigo, e beijá-lo novamente. O menor riu e voltou a beijá-lo, deixando um dos braços deslizar pelas costas dele novamente e a outra levou ao ombro do maior, apertando-o levemente. O loiro correu a língua pela dele sutilmente, saboreando-a sem devaneio. Provia-se do desapressado contato, serpenteando-a no apreço de sua agradável textura, e tocava-a em cada um dos cantos, somente lhe dera uma sugada, buscando o sabor levemente doce de sua língua e voltou afundá-la na boca, trocando salivas até tornar apartá-lo e descolou-as num breve estalo do toque.
- Só porque o beijo não significa que ficará excitado.

Hazuki apreciava o beijo do outro, roçando a língua pela dele e sorria em meio ao beijo, saboreando os lábios do amigo. Afastou-se no fim, observando-lhe a face e ajeitou os próprios cabelos, colocando-os atras da orelha.
- Hai... Mas é que... Seu corpo... Digo... Você é tão excitante... - Murmurou.

- Hum.. Então gostou do meu corpo, ah
- Hai... - Sorriu. - Bem... Vamos dormir?
- Devemos. Tive poucas horas de sono essa madrugada, e você também.
- Hai ne. Temos algo de manhã?
- Eu não sei. Mas quero caminhar amanhã e Katsuragi irá arcar com meu sumiço, como sempre.
- Caminhar? Onde quer ir?
- No jardim de Kyoto, no templo Kinkakuji. Talvez comprar alguma coisa na cidade.
- Eu posso ir?! - Sorriu o menor, animado.
- Não sei nem porque me pergunta, se vai sempre.

- Ah, eu só não quero ser inconveniente. - Hazuki saiu do colo dele, engatinhando pelo local e sentou-se ao lado, rindo baixinho. - Vamos nos limpar e dormir, hum?
- Ya.
Fei se levantou a dar tapas sutis pela seda do quimono, limpando quaisquer resíduos que tocassem o tecido. Deu-lhe uma das mãos em ajuda e posto em pé caminhou a entrar na casa. O menor s
egurou a mão dele, levantando-se e logo seguiu junto do outro, porém puxando-o antes de entrar.
- Não... Temos que nos limpar na casa de banho, podemos usar uma das toalhas?

- Meiyo. Aqueça a água e nos limpamos com toalhas no quarto.
- Hum... Vem comigo, sabe que não gosto de entrar sozinho na casa de banho a noite.
- Você realmente quer tomar banho?
- Acabamos de nos banhar, mas eu vou pegar as toalhas. Ou tem toalhas lá em cima?
- Tenho minhas toalhas em meu quarto. Mas vamos a casa de banho, enchemos a banheira e nos lavamos.
- Na banheira? - Sorriu. - Faz tempo que não tomamos banho lá.
- Mas será breve de qualquer maneira.

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