Ryoga e Katsumi #1 (+18)


O ambiente tinha luzes baixas de tom amarelado, dando um toque confortável à extensão de todo o lugar. A aparência se estendia por um amplo salão, a voz rouca denunciava Marilyn Manson como música ambiente, um tom lascivo e suavemente agressivo, propício. Diferentemente do bar no piso superior, o que forjava a parte de baixo daquele evento erótico e fetichista. Lá existiam os casais curiosos, os desacompanhados a procura de um submisso ou um dominante. Bebiam como num simples bar de classe, com a música calma que escondia qualquer ruído que viesse lá de baixo. E no salão de piso negro, paredes igualmente escuras, detalhes em couro, tudo simplificava a imagem que tinha dentro daqueles diversos quartos abertos. Alguns poucos deles eram reservados, com uma solitária janela de vidro, suficiente para que os voyeurs vissem o show oculto em seu interior. O vampiro moreno passeou pela extensão, fitando em cada quarto preparado seus hóspedes, procurando minuciosamente a quem agradasse. 

O outro vampiro suspirou enquanto observava o local, a música já havia cansado de ouvir, e também cansara de procurar por alguém que agradasse a si, muitos jovens vinham até ali por curiosidade e quando tentava algo com algum deles, fugiam de si, talvez justamente por isso estivesse sentado ao canto com a taça em uma das mãos, aspirando vez ou outra o aroma do vinho misturado a bebida favorita, e vez ou outra observava os garotos a passar por ali, esperando que algum deles desse para si alguma brecha, sem muito sucesso é claro. Os cabelos negros caíam pelos ombros num corte repicado e vez ou outra mordia o piercing único no centro do lábio inferior, golando a bebida fornecida pelo ambiente tão interessante e ao mesmo tempo entediante.
Sem sucesso na busca, o outro caminhou adentro de um dos quartos o qual julgou do interesse. Observou cada aparelho do qual provavelmente inutilizado naquela noite, e parecia melhor assim. A cama revestida num lençol sedoso e preto com um leve brilho azul petróleo aonde se lançou sem se preocupar em tirar os calçados, e deitou-se, cruzando um dos braços por trás da nuca, enquanto erguia um filtro entre os lábios, deixando a caixa de cigarros no peito e acendeu a ponta do fumo com o zippo, que estalou ao ser fechado. E ao tragar, logo expeliu uma densa fumaça cinzenta pelos lábios, enquanto esperava que alguém passasse por ali. 
O de cabelos médios arqueou uma das sobrancelhas ao sentir o cheiro típico, conhecido, o mesmo cigarro que costumava fumar, mentolado. Levantou-se devido ao vício, e observou ao redor no último gole do vinho a deixar a taça por ali, caminhando em direção ao quarto próximo, seguindo pelo aroma e ao parar na porta, sorriu consigo mesmo, desistindo ao ver a imagem do outro, longe do que geralmente procurava, que eram os garotinhos indefesos para que pudesse brincar um pouco.
- Ora... Desculpe.

O par de olhos de tom dourado, embora apagados, voltaram-se ao dono cujo os passos ouviu de longe, nos poucos metros que traçou até ali. Não ergueu a cabeça, apenas baixou o olhar a voltá-lo para a entrada no quarto. Sentia cheiro de perfume, de vinho seco e encarou, interessado, embora fosse evidentemente diferente do que tinha costume, era um pouco mais másculo dos quais costumava estar, ainda que não fossem tão delicados assim. Ergueu o tronco no tanto necessário e apoiou-se num dos cotovelos sobre a cama, enquanto a outra mão, tratava de dar mais um trago de cigarro para si.
- Dominante? Submisso?
Indagou e soou um pouco rouco ao fazê-lo.

O outro observou-o ali deitado, e sua pergunta antes que deixasse o local, sorriu para si mesmo e permaneceu no mesmo lugar, encostando-se no limiar da porta a aspirar o aroma delicioso que vinha dele, e dali sabia que tinha a mesma espécie que a si. Estufou o peito, quase orgulhoso ao ouvir a pergunta e levou as mãos aos bolsos do casaco, descontraído.
- Dominante.

Uma das sobrancelhas do maior deitado se elevou num toque breve, assentindo a sua afirmação. Ótimo, tal pensou, como disse ao rapaz.
- Ótimo. Já tem acompanhante?
Indagou e soou abafado com o filtro de cigarro entre os lábios.

- Estou procurando. Você não parece submisso.
Um sorriso leve, porém afiado, adornou o canto esquerdo dos lábios do outro vampiro, sem desprender deles o filtro do cigarro.
- Prefere quarto aberto ou fechado?

- Fechado.
Falou o rapaz em pé a observá-lo e quase chegou a arquear uma das sobrancelhas.

- Podemos começar ou você prefere do tipo moça?
- Geralmente pego garotos mais inocentes, gosto de ouvir eles gritando, mas... Não vejo ninguém interessante por semanas.
- Sei, mas estou perguntando se podemos começar.
E o outro, pouco menor em pé, sorriu de canto, assentindo. O maior a
jeitou-se na cama, sentando-se por fim, observava ainda o rapaz à porta, e tragou mais do cigarro já em sua metade.
- Então vamos.

- Esse quarto é aberto ou fechado?
- Meio termo. Ainda tem o vidro pra quem quiser ver.
- Hum... Não sei, gosto de coisas mais reservadas.
- Escolha o quarto.
- Bem, vamos ficar aqui mesmo, não faz diferença.
O outro se levantou da cama e caminhou até o moreno, em sua frente tragou novamente o cigarro e virou o filtro nos dedos, direcionando-o agora a ele, colocando-o servido a seus lábios. O menor aceitou o cigarro, que estava acostumado a fumar e tragou-o igualmente, sentindo o arrepio pelo corpo com a proximidade dele. Tinha um cheiro tão bom, embora não fosse dizer ao outro.
- Está tímido?
Indagou o maior e sorriu a ele diante de sua inatividade. O outro d
esviou o olhar a ele ao ouvi-lo, distraído com o aroma vindo do outro e negativou, retirando o cigarro dos lábios a deixá-lo em sua mão.
- Nunca fiz isso com alguém da minha espécie.

- Bem, quem sabe seja mais intenso, ou menos, já que a dor é diferente para nós.
O menor sorriu a ele, malicioso.
- Feridas ficam abertas por menos tempo...
Murmurou e avançou sobre ele a abraçá-lo ao redor da cintura, aspirando o aroma vindo de seu pescoço, e quase podia sentir o sangue fluir para os lábios. O maior s
entiu os braços hábeis em torno da cintura, envolvendo-a e sorriu sem nitidez, sentindo mesmo o aspirar do cheiro no pescoço, e sua evidente animação com o exalar do próprio sangue. O outro deslizou a língua pelo pescoço dele, apreciando o gosto suave do perfume junto ao suor da pele e suspirou.
- Tire as roupas.

O maior sentiu molhar a pele com um caminho tênue de saliva. Seu pedido, ou sua ordem, e afastou-se do desconhecido a levar as mãos à camisa, desacasalando os botões, livrando o tronco trabalhado do impasse, abandonando o tecido sobre a cama. E o mesmo fizera com a calça, porém deixou-a sobre o carpete escuro e macio aonde os pés nus agora tocavam. Fez-se inteiramente nu, visto que já a falta de alguma peça íntima nos quadris.
- Hum... Você é lindo...
O menor murmurou a observá-lo e mordeu o lábio inferior, de fato ele não era o tipo de rapaz que tinha costume de ficar, não imaginava que comeria alguém como ele. Aproximou-se e tocou os lábios do maior com os próprios, pouco se importando se ele queria beijar a si ou não, tratando de retirar rapidamente o casaco que usava, assim como a camisa a desacasalar os botões um a um, deixando-a no chão.
- Qual é o seu nome?

O outro aceitou o elogio de bom grado, analisando os movimentos do moreno e sentiu seu piercing resvalar pelos lábios que passaram inicialmente um pouco desajeitados acima dos próprios até que fossem encaixados e beijado por ele. O que não era uma prática comum. Teria sorrido, mas não o fez e no rompimento repentino do beijo voltou-se para ele.
- Ryoga. - Falou baixo, suficiente para ser audível, e soou rouco. - E o seu?

O outro estremeceu sutilmente ao ouvir o nome dele pronunciado com aquela voz tão gostosa aos ouvidos e mordeu-lhe o lábio inferior, sorrindo a ele em seguida.
- Katsumi.

- Gosta do meu nome? - Indagou em seu sutil, embora evidente tremor.
- Gosto da sua voz. É uma delícia.
- Hum...
Ryoga murmurou à curiosidade sobre ele e levou as mãos a seu cinto, desfivelando-o de seu jeans escuro. O menor d
eixou-o retirar o cinto e logo em seguida abriu a calça, abaixando-a rapidamente a retirá-la junto da roupa intima, deixando no chão.
- Pronto, hum.

Os olhos do maior evidentemente desceram por seu físico esguio.
- Belo porte.

- Hum... Obrigado... Apesar de ver que tem um ótimo aí também.
Ryoga sorriu de canto, não pelo elogio, mas sim por sua falta de reações, afinal, ele não era o ativo? Não que fosse realmente deixar, mas queria vê-lo tentar. Uma das mãos levou em seu ombro e subiu ao pescoço até a nuca, enroscando os dedos aos fios a segurá-los e jurou sentir um arrepio em sua pele, embora não tivesse certeza. E caminhou levando-o para a cama, mas não o fez se deitar ali, mas dar as costas à parede, atrás de seu corpo por vez.
Katsumi suspirou ao sentir os toques dele, de fato realmente se via meio sem reação diante do outro, já que ele não tentava fugir e nem empurrar a si, era diferente, mas parecia melhor. Seguiu junto dele até a parede, como queria e sem reclamar se pôs contra ela, observando-o e novamente o agarrou ao redor da cintura. Ryoga j
untou ambas as mãos e levou-as a cada um de seus ombros, dos quais aos poucos desceu, percorrendo seus braços até o alcance dos pulsos quais uniu e ergueu-os juntos, tomando do grande suporte na parede as correntes pesadas de ferro aonde prendeu seus pulsos colados e puxou, obrigando-o a erguer e manter erguido, seus braços.
O menor fechou os olhos, apreciando os toques pelo ombro, sem entender ao certo o que ele faria e deixou-se levar até ouvir o barulho das correntes pesadas atadas aos pulsos. Desviou o olhar ao local e estreitou os olhos, puxando ambas as mãos na tentativa de se soltar.
- O que você... O que diabos está fazendo?

- Estou começando.
Ryoga sorriu a ele e afastou-se, pouco, a busca de algum acessório que julgasse bom a sua aparência. E pegou as algemas de tornozelo. Feitas em couro, separadas por um bastão revestido do material, o que consequentemente obrigava a suas pernas a estarem bem abertas sem ter como fechá-las e puxou um de seus pés, prendendo-o com a algema, logo a fazer o mesmo com o outro.

- Mas... Vai me prender? Hey... - O outro falou ao senti-lo prender a si com as algemas e arqueou uma das sobrancelhas. - Garoto, me solte agora, eu quem devo fazer isso.
- Garoto? Sou bem crescido.  - As mãos do maior subiram por suas coxas após prender-lhe as pernas, sentindo a textura lisa em sua pele. - Talvez, mas qual a graça de dominar alguém que desejaria ser dominado? É muito melhor quando você não quer.
Katsumi rosnou a ele a expor os dentes, e era bem óbvio o porque o havia chamado de garoto, não sabia o quão velho ele era, mas tinha a eterna aparência de seus vinte e dois anos como vampiro.
- Você não vai dominar coisa alguma, me solte!

- Ah, que gracinha, é quase um cãozinho rosnando.
Os dedos que até então delicados em sua coxa, tão logo se desprenderam da região e voltaram a visitá-la, porém, sem pedir licença, e estapeou a pele, estalando ao alcançá-lo e roxear a região aonde o tapa. 
Katsumi estreitou os olhos ao sentir o tapa, tão forte sobre o local, contendo o gemido que quase rasgou a garganta, e rosnou novamente, puxando os braços na tentativa de soltá-los.
- Me solta!
- Já ouviu por acaso...
Dizia o maior, enquanto voltava o caminho pelo quarto, encarando a diversidade de artigos eróticos pendurados em torno, e selecionou o chicote com tiras de couro trançadas, ainda que preferisse a palmatória, onde uma fina aste de plástico com somente uma ponta equivalente a uma moeda, mas surtia efeito. Voltou-se para ele, alisando as tiras soltas.
- Aquele ditado "Caiu na rede é peixe"?

O menor arqueou uma das sobrancelhas a observá-lo andar pelo local e sabia a dor que viria, mas tentou não parecer amedrontado, sabendo que os garotos que prendia não tinham o costume de machucar tanto a si, talvez um ou dois, mas não todos.
- Acha que vai me machucar com esse brinquedo de criança?

- Já sentiu essas tiras na sua pele?
Indagou o outro com o mesmo timbre rouco, e pessoal, a ele. A resposta foi a negativa com a cabeça.

- Então não sabe o quanto isso é um brinquedo de criança, ainda mais, porque ele está nas minhas mãos.
Katsumi engoliu em seco, esperando pelo ataque do outro e o observava, sem ter mais o que fazer, notando seu corpo tão bonito, sem as roupas, embora fosse um grande filho da puta.
- Algum pedido especial? Talvez eu o deixe escolher aonde eu posso bater primeiro.
O menor negativou novamente e estreitou os olhos a ele, irritado com seu falatório, parecendo um vilão de filme típico antes de tentar matar o mocinho.
- Vai logo, não faz drama.

- Drama? - Ele riu e soou entre os dentes. - Talvez eu devesse começar pelo pau.
- Não... Não!
Ryoga abaixou a direção visual, escondendo parcialmente as íris por trás das pálpebras semi cerradas e ao estalar o chicote em sua pele, sobre sua coxa firme, sentiu-se arrepiar com o estalo do couro em sua pele. O outro fechou os olhos com certa força ao sentir o estalo e por um instante pensou consigo mesmo que a dor era psicológica, para fracos, humanos, qualquer que fosse algo que relaxasse a si, mas era insuportável até para si, imagine para os humanos.
O maior descerrou as pálpebras e os olhos já não tão distantes quanto antes, adquiriam um brilho fascinado ao estalar novamente as tiras inúmeras em seu abdômen já marcado pelas anteriores.  Porém não durou a sua frente e contornou-o até duas costas, observando suas nádegas, e suavemente roçou o couro entre elas, causando cócegas na pele, numa carícia contraditória ao estalo que a sobreveio.
Katsumi manteve os olhos fechados, apertados e encolhia-se a cada vez que sentia o estalo do chicote sobre a pele, sentindo o sangue deixar as feridas no abdômen e podia sentir o cheiro, cada vez mais forte a cada estalo, assim como a voz sufocada na garganta, orgulhoso demais para deixá-la escapar. Sentiu o toque nas nádegas e inclinou-se pouco para frente, logo deixando escapar um gemido dolorido com a nova pontada de dor que sentiu.
A mão do maior deslizou sobre a ferida que deixou, acariciando a pele a sujá-la do sangue num borrão vermelho. E passou o braço pela lateral de seu corpo, mesmo ainda atrás de si, e pegou a seu sexo flácido, massageando-o, alternado entre apertos mais fortes ou carícias que lhe causassem algum prazer. Mas voltou a ferir sua pele com o estalo das tranças de couro no chicote. O outro abriu devagar os olhos a observar um ponto fixo do local e mais uma vez gemeu dolorido, ao sentir os toques dele no membro, já nem tinha mais forças para protestar, apenas o deixou fazer o que queria, sentindo o sangue arrancado do corpo mais uma vez com a chicotada que eriçou a pele, e queria estar solto para socar o rosto dele como nunca havia socado alguém na vida.
- Aprendeu como é meu brinquedo?
Ryoga indagou, próximo a seu ouvido e roçou os dentes pontiagudos em sua nuca, liberando-o a seguir e voltou para sua frente, deixando por hora aquele chicote. Entre a seleção de brinquedos, encontrou o arreio, duas argolas juntas formavam um tipo de número oito. Um lado era plástico emborrachado e noutro, como uma pulseira de couro e um botão para soltá-lo. Em seu membro encaixou o anel emborrachado, e ao abrir aquele tipo de pulseira, segurou as glândulas inferiores ao comprimento do membro e prendeu-as mutuamente, apertadas, tal como seu sexo, e que sofreria um pouco mais, se sentisse prazer. 

Katsumi uniu as sobrancelhas ao vê-lo pegar o objeto e lembrava-se de já tê-lo usadoem algum garoto. Mordeu o lábio inferior com certa força, irritado, arrancando de si mesmo o sangue ao senti-lo colocar em si o brinquedo e gemeu, mais uma vez, tendo o orgulho pisoteado.
- ... Maldito.

- Maldito? Acha que vai ficar duro e que isso vai te machucar?
O maior indagou a ele, diante do protesto e caminhou pelo quarto aromatizado pelo pouco de seu sangue que já era o suficiente. Escolheu a corrente adornada pelas bolas de pompoarismo, somente a primeira delas sujou com o lubrificante, o restante, entraria seguindo o rumo da demais. Katsumi e
streitou os olhos a observá-lo e rosnou novamente ao vê-lo se aproximar, como um cão provocado.
- Não, você não vai.

- Eu vou. Não haja como se essa bunda fosse virgem.
O maior disse e caminhou logo atrás do moreno, submisso às vontades, embora essa não fosse a sua e tocou-o em sua nádega, apertando a região e afastou-a uma da outra, roçando o conjunto de bolas em cor preta com peso progressivo.

- É sim! Solta!
O moreno gritou e puxou as mãos, seguindo para frente, tentando esquivar-se do toque dele e contraiu-se o quanto podia, não deixaria-o adentrar o corpo.
O riso soou alto em evidente divertimento e Ryoga o puxou a enlaçá-lo em sua cintura, impotente. Pressionou a esfera inicial em seu corpo, e penetrou-a sem rodeios, empurrando-a com a ajuda e cortesia do lubrificante.
O menor contraiu-se ainda mais, tentando impedir o outro, porém relaxou ao perceber que não adiantaria e só pioraria a sensação, gemeu dolorido ao sentir o objeto adentrar o corpo ainda virgem, puxando as mãos com força na tentativa de se soltar e sentiu o pulso estalar, fechando os olhos em seguida a tentar evitar a dor, xingou-se mentalmente, e amaldiçoou até a última geração daquele maldito vampiro, não sabia quem era nem da onde vinha, mas sabia para onde iria quando se soltasse, ou assim pensava.
O maior sorriu com os dentes e deu-lhe um beijinho de consideração sob o ombro, embora fosse somente mais um artifício para provocá-lo e sentiu seus músculos contraídos, porém, somente afundavam ainda mais o pesinho dentro de seu corpo. Roçou as unhas em sua cútis, sob a nádega, desenhando o volume da região. Logo resvalou entre elas, e empurrou com o indicador mais uma das bolinhas em sequência.
- Chega, Ryoga! Me solte!
O menor gritou e uniu as sobrancelhas ao senti-lo empurrar a segunda bolinha em si, desistindo de puxar as mãos e manteve-se daquele modo a esperar que o outro parasse, embora soubesse que isso seria bem difícil àquela altura, ainda sentia a pele arder nas feridas feitas pelo chicote, que só cicatrizariam se se alimentasse.
- Chega...

- Só começamos
Disse o outro ao penetrar uma terceira bolinha em seu corpo e deixá-las lá mesmo. Caminhou pelo cômodo e pegou a palmatória, mas antes, abaixou-se puxando para cima o bastão que separava suas pernas, obrigando-o a dobrá-las e alçou-as acima do suporte onde se sustentavam as corrente e agora, mantinha-as erguidas, dobradas contra seu peito.

- O que você...?
O maior murmurou e uniu as sobrancelhas, sentindo a dor do pulso certamente deslocado junto da ardência dos machucados e também das bolinhas no interior, mordeu o lábio inferior sutilmente e percebeu que definitivamente gostava de estuprar os outros, não de ser estuprado.

Ryoga fez-se defronte ao moreno, encarando seu rosto de traços afiados e bonitos. Sorriu a ele e levou uma das mãos em sua nádega, segurando ao próprio sexo, roçando-o entre elas, em sua entrada preenchida pelas bolas de pompoarismo, e somente o roçou, provendo-o do contato da pele. O outro estreitou os olhos a ele, e sentia tanta raiva, queria socar a cara dele, por mais bonita que fosse.
- Me solte!
Gritou novamente e moveu-se como podia a tentar afastá-lo.

- Você quer mesmo que eu lhe dê uma mordaça de presente?
O maior indagou e afastou-se. Buscando a palmatória com a pequena ponta, embora eficiente e roçou-a em seu membro, provocando-o a dar um pequeno estalo.

Katsumi uniu as sobrancelhas e manteve-se em silencio até sentir o estalo na pele.
- Não! Aí não!

O moreno em pé, voltou a dar uma estaladinha, sob seu sexo, na zona inferior à base. Porém embora dolorido a pele, não era ao músculo. E desviou, estalando a palmatória em sua nádega, posteriormente a sua coxa. E suspirou a morder o inferior enquanto sentia o sexo endurecer com aprovação ao ruído que causava a colisão do material em sua pele. O outro fechou os olhos e suspirou, deixando morrer na garganta os gemidos a cada toque rude dele com o objeto, cansando a ardência incômoda e talvez até excitante se não sentisse raiva dele.
Ryoga caminhou mais próximo novamente, e no lugar da palmatória um tapa firme, rude, deu em sua nádega, apertando-a logo em seguida. Observou a seu sexo, e com os olhos voltados ao moreno cuspiu sobre ele o sangue que arrancou da própria boca, sujando seu sexo de um vermelho denso, escuro. O menor desviou o olhar a ele, unindo as sobrancelhas e suspirou, sabia que ficaria excitado ao sentir o sangue tocar a pele e de fato ficou, endurecendo com o corpo que pedia pelo sangue. Gemeu mais alto ao sentir o objeto apertado ao redor de si e encolheu-se, sem poder fazer nada.
- Se acha que eu vou implorar... Eu não vou.

- Pelo que?
Indagou o maior e lhe sorriu com os dentes sujos de vermelho. Arremeteu novamente o estalo que gritou contra sua pele e ao soltar a palmatória o segurou pelas coxas, com as unhas que causaram belos arranhões na sua pele branca e já avermelhada.

- Para que me solt...
Katsumi murmurou, e mal terminou sentiu o estalo novamente contra a pele, calando-se e igualmente sufocou o gemido como de costume, fechando os olhos, quase nem sentindo os arranhões dele sobre a coxa devido á dor que percorreu a si.

A mão do maior deslizou pela região até que o tocasse aonde as bolinhas penetradas e empurrou o dedo mutuamente, sentindo-as lá dentro, tal como a umidade daquela região.
- Não!
O outro gritou ao senti-lo empurrar o dedo em si e fechou os olhos com certa força novamente, já havia até esquecido as bolinhas no interior, que eram lubrificadas pelo próprio sangue além do lubrificante, e não era tão ruim quanto os toques rudes dele contra a pele. 
Através da fina corrente, o moreno solto puxou as três invasoras em seu corpo, tirando-as, deixando-as no chão, e caíram a ressoar pesadas sob o solo. Tão logo, empurrou o dedo para ele, dois deles, inteiramente.
Katsumi agradeceu pelas pequenas bolas serem retiradas do corpo e suspirou, porém arregalou os olhos a observá-lo ao senti-lo se empurrar para dentro de si, com os dedos, sentindo as unhas médias que machucaram o corpo por dentro, deixando escapar o gemido mais alto e dolorido.
- Veja bem, você é um passivo. Seu pau está durinho, embora tente não estar.
- Meu pau está duro pelo sangue que você cuspiu nele, seu desgraçado.
- Você não sai ficando de pau duro por chupar o sangue de alguém aleatório.
- Porque eu não chupo com o pau.
- Não seja mentiroso. Quer que eu o foda.
- Quero que me solte.
- Não seja tão chato, uma hora cansa. Acho que preciso realmente apresentar a mordaça a você.
O maior retrucou e enfiou novamente os dedos, empurrando-o para dentro com força. Katsumi s
entiu-o tocar a si na parte tão sensível interior e estremeceu, mesmo sem querer, tentando disfarçar a ele, apesar de ter sentido a forte pontada no membro.
Um sorriso o outro lhe deu, e era evidente a ele o que pensava, e que de fato havia reparado, até porque, o aperto que se deu nos dedos não podia disfarçar. Com a mão livre lhe deu um tapa na coxa, voltando a apertá-lo. A mão subiu por sua cintura ao peito, aonde adornou com um pequeno acessório, portava um prendedor laminado prata com um pequeno vibro e embora judiasse de seu mamilo, mutuamente o estimulava. 
- N-Não...
O menor gemeu baixinho ao senti-lo colocar o objeto em si e encolheu-se como pôde, desviando o olhar ao mamilo machucado por ele, e ainda assim sentia o arrepio pelo corpo, como se aquela dor fosse excitante.

- Quer gozar?
Disse o outro e voltou a penetrar os dedos, com força, em um ritmo que embora vagaroso, forte. O menor o o
bservou e não respondeu, gemendo baixinho vez ou outra ao sentir o toque no interior, estimulando e machucando ao mesmo tempo. O outro voltou a mão livre e tocou-o no sexo, lubrificado de sangue, e envolveu sua base já dura, embora tentasse negar, massageou em vaivém e logo abandonou-a.
- Você quer gozar.
Retrucou e subiu a mão em seus cabelos compridos, enroscando-o aos punho. Katsumi s
uspirou ao sentir os toques e inclinou o pescoço para trás, assentindo sutilmente, não podia fazer nada de qualquer forma, e gritar faria-o amordaçar a si, então quis logo assentir apenas, aceitando-o por hora.
Ryoga observou a linha de seu pescoço, livre. E fez-se próximo, aspirando o cheiro de perfume na pele, e o sangue que corria vagarosamente em suas veias. Roçou os dentes na pele, puxando-a, e causou finos cortes com os caninos, apenas sensibilizando a região. Estocou-o novamente, com força, e tal como fez, na mesma força, fincou os dentes em seu pescoço, e sentiu o fluxo sanguíneo rápido fluir para a boca, dando dele o seu sabor.
Katsumi inclinou  pescoço ao lado, deixando-o livre para ele, já a mercê dos toques do outro e sentiu a dor no corpo, onde queria atingir o ápice, ainda mais ao senti-lo cravar as presas em si, e gritou, sentindo a pele ser rompida parte por parte por seus dentes afiados. Puxou as mãos novamente, mesmo com o pulso já deslocado e desviou o olhar a ele como pôde tendo-o junto a si.
- Tira isso... Aí de baixo...

O outro fechou os olhos e sorveu de seu sangue, o quanto desejava, até que se fartasse e ao deixá-lo, fitou-o próximo a lamber os lábios com o sorriso sujo dele mesmo.
- Tire o que?
Indagou ante o pedido anterior e tornou estocá-lo com os dedos, mais forte, até retirá-los do moreno. O menor g
emeu novamente, prazeroso dessa vez e suspirou a observá-lo em seguida.
- Tira essa coisa do meu pau...

O maior sorriu, observando-o duro, inchado e contido. Riu, de bom grado e soltou-o daquele arreio, livrando seu sexo. O outro gemeu baixo, aliviado e estremeceu, finalmente podendo atingir o ápice sem impasses e sujou-o, assim como o próprio corpo com o líquido quente. Ryoga sentiu o respingo atingir a pele, liberado a seu ápice, que veio até rápido demais.
- Estava só esperando, ah?

Katsumi assentiu, suspirando a apreciar a sensação pelo corpo, gostosa e conhecida e estremeceu sutilmente mais uma vez. Puxou as mãos, uma última vez e deixou-se estar ali ao sentir a dor aguda no pulso machucado, negativou consigo mesmo. Ryoga o apertou em seus quadris e saiu dele, voltando a penetrá-lo, iniciando o ritmo de vai e vem. Gemeu, suspirou e lambeu os lábios, sentindo o próprio gosto de sangue. E deu mais um trago no cigarro.
O menor manteve os olhos fechados, não entendia a graça de estuprar alguém preso, principalmente pelo fato de que parecia morto já que não podia se mover, falar ou fugir, e talvez fosse isso, talvez assim ele soltasse a si. Ainda de olhos fechados relaxou o corpo o quanto pôde e deixou a cabeça pender de lado, forjando o desmaio. O outro sorriu, e levou ambas as mãos na cama ao abandonar o cigarro e próximo a seu rosto, soprou de levinho, deixando a fumaça ser inalada pelo moreno e riscou os lábios com o dente, gotejando no canto de sua boca. O menor prendeu a respiração ao sentir a fumaça contra a face, porém não pôde evitar a reação do corpo ao sentir o sangue tocar os lábios e mesmo tentando se segurar ao máximo, moveu-se angustiado por não poder nem sorver o sangue. Ryoga o fitou, evidentemente chateado consigo mesmo, chegou a rir entre dentes, com sua feição de melancolia. Aproximou e tocou seus lábios, sujando-os com o sangue, beijando-o desta vez, como ele havia feito antes, e deixou-o provar do próprio sangue. O menor suspirou ao sentir o toque, e não era isso que faria melhorar alguma coisa, principalmente pelo fato de que o sangue vampírico não surtia efeitos em si, além da vontade de beber. Sentiu o gosto do sangue que pingou sobre a língua e uniu as sobrancelhas, já querendo chorar por não poder fazer nada.
Ryoga deslizou ambas as mãos em sua face, acariciando-a antes de dar-lhe  um tapa que estalou na tez. Soltou a mordaça, e esperou por algum protesto que fizesse a si colocá-la novamente. E estocou-o, com força, esperando tirar de si um gemido pouco mais alto, agora sem o impasse do material. Katsumi sentiu-o retirar de si a objeto e moveu algumas vezes a boca, acostumando o maxilar já dolorido, mas nada disse, manteve-se em silêncio, feliz por ter pelo menos a boca livre do objeto. Gemeu alto ao sentir a investida, como ele queria, mesmo inconscientemente e fechou os olhos mais uma vez, cerrando os dentes.
O vampiro em pé lambeu seus lábios, sujando-os do próprio sangue, deslizando vagarosamente a língua sobre ele e voltou a estocá-lo com força. Gemeu mutuamente desta vez. O outro gemeu junto dele ao sentir o movimento, desacostumado, dolorido e uniu as sobrancelhas mais uma vez, expondo a língua a tocar a dele.
- Por que está fazendo isso? Você poderia ter qualquer garoto.

- Pff, não é como se eu estivesse na rua te estuprando, estávamos aqui pra isso, consequentemente você entrou no quarto errado, e por não querer isso, eu quis você.
Ele assentiu apenas, mantendo-se a observá-lo.
- Por que não aproveita, hum? Não é como se fosse uma mocinha querendo guardar a primeira vez, ou é?
O outro negativou.
- Então, vou te dar um pouco de prazer antes de terminarmos isso.
Ryoga roçou os lábios aos seus e mordiscou a língua, dando-lhe do próprio sangue. O menor e
mpurrou a língua para a boca dele e sugou-lhe o sangue, sugando sua língua a apreciar o sabor tão gostoso do outro. O maior lhe mordeu igualmente a língua, até fundiu o próprio gosto ao dele e levou ambas as mãos em suas coxas, por ali a puxá-lo e estocá-lo, com força, em um ponto que a pouco conhecera com o uso dos dedos. Katsumi fechou os olhos e deixou escapar o gemido contra os lábios dele, sugando-lhe o sangue novamente logo após, esperando ser recompensado pelo silêncio.
- Me solta... Ao menos as pernas.

- Pra que?
 Indagou e moveu-se novamente, mais forte, estocando-o. 
O outro gemeu dolorido contra os lábios dele.
- Pra eu poder levar ao redor da sua cintura.
- Pra tentar me chutar, é isso?  - Ryoga riu e lambeu-o em seu queixo. - Não se faça de bonzinho.
- Não vou te chutar, pode arrancar minhas pernas se eu fizer.
- Vou morder seu tornozelo enquanto te fodo.
- Pode ser.
O maior se afastou, deixando de penetrá-lo e soltou suas pernas, embora estivesse tão boas daquela forma e segurou suas coxas, espaçando-as, voltando a penetrá-lo e voltou com força, certeiro. O moreno preso, sentiu as pernas trêmulas ao senti-lo adentrar o corpo novamente e levou ambas ao redor da cintura dele, esbarrando por acidente em sua perna antes de fazê-lo.
- Sem querer.

- É claro que sim. - Sorriu ao moreno. - Quando tiver forças, quem sabe eu deixe você tentar alguma coisa.
- Me dê uma taça de sangue e vamos ver. - Katsumi falou a ele e sorriu.
- Bom, existem muitas taças nos quartos por aí.
Disse o maior e deslizou a mão entre ambos, descendo a roçar das unhas em seu peito até o sexo e envolveu ao moreno, em seu membro, apertou sem delicadeza, porém afrouxou a masturbá-lo. O menor g
emeu alto ao sentir o aperto e uniu as sobrancelhas, porém gemeu baixinho em seguida com o inicio dos estímulos, mordendo o próprio lábio inferior.
- Quer morder?
Ryoga indagou e deslizou a mão de seu sexo a entrada, delineando o próprio membro. Katsumi e
streitou os olhos a ele e assentiu.
- Por que esses olhos estreitos? Quer mais um aperto no pau?
- Não.
O maior aproximou-se e roçou seus lábios, desviou para o próprio rosto e deu espaço a ele no próprio pescoço, enquanto mordiscava-o em seu lóbulo. O outro, aspirou o cheiro de sangue em seu pescoço e controlou-se o máximo que podia para não mordê-lo, sabia que as consequências seriam piores, mas tinha tanta fome e não pôde se conter, afundando as presas em sua carne e sugou-o.
O maior puxou suavemente seu lóbulo e gemeu em reflexo à fisgada no pescoço, soando ali perto de sua orelha, grave, rouco e por um momento deixou o movimento, sentindo-se dentro dele, assim como seus dentes dentro da pele ou além dela. Katsumi sugou o sangue dele para si e fechou os olhos, quase em êxtase ao sentir aquele gosto tão bom sobre a língua, queria beber mais dele, queria o quanto podia e deu longos goles em seu sangue gostoso.
- Quanta sede.
Disse o outro e voltou a se mover, deslizando a mão a sua nádega e apertou-a, empurrando-a contra a outra a prender o sexo entre elas e afastou-se dele, obrigando-o a abandonar a si e ao próprio sexo e puxou-o nos quadris, com força, estocando-o habilmente, até que finalmente gozasse, dentro dele. O menor s
uspirou ao senti-lo se afastar em si e uniu as sobrancelhas, achando que havia bebido muito pouco pela dor que havia sofrido, devia ter aproveitado, já que doeria.
- Eu não... - Murmurou e gemeu alto novamente ao senti-lo se colocar em si, encolhendo-se e apertou-o entre as pernas o quanto pôde, tentando deter os movimentos dele. - Não, não goze dentro!
Falou alto e fechou os olhos com força ao sentir o liquido adentrar o corpo. Ryoga s
orriu a ele, em seu protesto, ao sentir a força de suas pernas na tentativa de interromper os movimentos, o que não teve sucesso e somente agora, havia parado. Fechou os olho, e moveu-se um pouquinho mais, bem de leve. Katsumi estreitou os olhos a ele e suspirou, tentando controlar a raiva que sentia e mordeu o lábio inferior a perfurá-lo, deixando escorrer o sangue num modo de conter-se, manchando o queixo e tórax com as gotas.
- Quanta raiva, punk.
- Vá pro inferno!
- Pff, você não está fértil.
- Como você sabe?
- Porque você estaria montado em cima de mim louco pra foder.
- Não quero foder com você, já disse que eu era virgem, idiota.
- Então por que veio aqui?
- Vim pra pegar um garoto.
- Se vem pra cá tem de estar disposto a qualquer coisa.
Disse o maior e soltou-lhe os pulsos da cama, livrando-o dos limites.

- E você seria fodido por alguém sem problemas?
- Disposto a brigar por isso, sim.
- Hum. - Katsumi falou a observá-lo e moveu-se devagar, sentindo a dor pelo corpo, esticado, cortado, machucado e quebrado. - Obrigado pela noite.
- Disponha.
O menor estreitou os olhos e sentou-se na cama, estalando o pulso dolorido e uniu as sobrancelhas, levantando-se em seguida a pegar as roupas no chão, não iria tentar brigar com ele, aquele sangue, de quem nunca havia vivido e aqueles olhos vermelhos e amarelos, era óbvio, ele era vampiro nascido, não teria chance.
Ryoga levantou-se e buscou as roupas, vestindo-se com ele. Estalou um tampinha em sua bunda, quando já vestido.
- Quer que eu te consiga alguém pra matar a sede? Você parece meio fraco. - Ironizou.

O menor estreitou os olhos a ele.
- Deve ser porque você quase me matou.

- Mas já está morto.
- Quase me matou de novo
Ryoga sorriu.
- Quase.
Katsumi pegou o casaco dele no chão e nos bolsos pegou um dos cigarros, levando aos lábios e o acendeu com o próprio isqueiro, devolvendo a ele. - Quantos anos vocês tem?
- Bem, alguns. Já não lembro. Você parece bem novinho. Deve ser um filhote.
- Um filhote? Você é transformado também, não é? Famílias de vampiros nascidos estão quase extintas.
- Está curioso sobre mim?
- Um pouco.
- E o que te intriga?

- Você.
- O que em mim?
- Tudo. Nunca o vi aqui.
- Se voltar a vir me verá novamente.
O menor assentiu e ajeitou as roupas, aceitando aquilo como um convite.
- Adeus.

- Até logo, bebê vampiro. Ah, por sinal, me deixe ensinar, pra saber a diferença entre os vampiros novos, os transformados antigos e os nascidos, você precisa ver os olhos. Os novos estão quase sempre vermelhos vivos. O transformados antigos são vermelho, porém ficam mais fortes quando bebem sangue. E os nascidos, tem olhos amarelados, que ficam mesclados de vermelho quando em contato com o sangue.
- Hum. - Assentiu. - Tenho dezoito anos.
O menor falou a ele e virou-se, seguindo para fora da sala.

- Hum, achei que fosse mais velho, talvez 24 anos. Ainda é filhote realmente.
O outro desviou o olhar a ele.
- Você é nascido vampiro. Deve ser bem velho.

- Quem sabe.
- Até mais, vovô.

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2 comentários:

  1. Ele não citou esse ditado do peixe, ah ele não citou..meuw..nossa...não podia, eu ri demais nessa parte e já sabia que ali já tava tudo dominado pelo grandão. Até parece que ele iria aceitar se submisso do nada, ah vá!

    Amei o primeiro cap! Conforme eu puder, eu vou acompanhando os demais. Dona Kaya tem que me deixar estudar de vez em quando u33u

    Bjinhos e obrigada pela indicação <3

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    Respostas
    1. Fico feliz que tenha gostado, Tamires ♥ Espero que se divirta!

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