Reika e Takatsuki #3 (+18)


Reika ergueu a direção visual, notando as batidinhas na porta, que não se demoraram a converter na presença de alguém dentro do quarto, notou seus cabelos medianos, bagunçados, talvez houvessem secado sem ajuda de um secador e franziu o cenho.
- Que ninho é esse, Takatsu?
Disse encarando seus cabelos, e trazia consigo um travesseiro. Fitou a colega de quarto, sentada sobre a própria cama, enquanto viam alguns brinquedos, mas que sorriu ao notar a presença do garoto, o que queria dizer que estava sendo chamada por seu namorado.
- Hum, lá vai. Resolveram trocar? Vão sujar a cama do Takatsuki hoje? Quer levar o..
- Não preciso de dois, sh... Talvez quando o Ryu não quiser.
Disse ela e saltou para o banheiro enquanto ria, certamente indo aprontar algumas coisinhas pro namorado. Takatsuki estava
meio irritado pela imposição do amigo, um filho da puta na verdade, mas arqueou a sobrancelha ao observar os objetos sobre a cama da outra, estranhando as brincadeiras dela e da amiga, separadamente, claro, mas mesmo assim era estranho. Caminhou devagar para dentro ao vê-la sair e sentou-se em frente a ela.
- ... Vocês usaram isso? Quero saber pra poder pegar ou não na mão. 

- Eu usei esse na Mei. - Disse ela e deu-lhe uma piscadela. - Mas pode pegar, eu deixo.
E pegou a prótese de textura macia, que imitava o toque de pele, assim como a aparência visual e empurrou-a, roçando-a nele, certamente a fim de provocá-lo.
- Ó, da uma chupadinha. 

Takatsuki assustou-se, levantando-se e tacou o travesseiro nela.
- Sai com essa porra daqui! Enfia no cu! 

- No cu não, Takatsuki. No cu eu só coloco o dedinho, ela gosta na frente.  
- Que merda, Rei, não me de detalhes! 
A garota riu, divertindo-se é claro e continuou sentada, até agarrando o travesseiro que havia sido jogado em si e esfregou a prótese na fronha do acessório de dormir que agarrava, era dele afinal, ninguém mandou jogar.  
- NÃO! PORRA! VOU DORMIR AONDE AGORA? 
- Na cama, não no travesseiro.  
- Tira essa porra de perto de mim. 
Ela riu e por fim arremessou o travesseiro a ele. Logo voltando a atenção aos brinquedos que tratou de guardar e acomodou-se na cama, notando a colega de quarto que deixava sua cama a disposição do amigo, e amigo de seu namorado. Tão logo seguiu com passinhos cautelosos pelo corredor até o quarto masculino, e certamente estaria de volta pela manhã. Tão logo deu atenção ao amigo, já deitado, verificando a limpeza de seu travesseiro.
- Larga de ser idiota. Eu uso com camisinha. Não precisa ter nojo do meu pau. - Brincou.

- Como se isso fizesse diferença. - Falou a ela. - Hey, não guarda não, me mostra que eu quero ver, ora. Os amigos viados não mostra a caixa, só pras meninas?  
- Como vou mostrar? Está todo cheio de nojinho.
Disse ela e se levantou, seguindo até a cama da colega de quarto, agora ocupada pelo amigo, deixou a caixa para ele e voltou para a cama.
- Só mostrei pra Rin porque ela queria saber as variedades de possibilidade sexuais com uma mulher. - Por fim se jogou contra a cama, agarrou o travesseiro e se enroscou nos lençóis. - Hoje eu vou dormir primeiro que você. Estou com preguiça. Depois que ver pode guardar. 

- Ah, mas sozinho não tem graça... Ta, então vai lá mostrar pra Rin.
O outro falou e colocou a caixa sobre a cama dela, deitando-se na cama da frente e virou-se de costas.

- Ah, não seja ciumento, Takatsu. Veja, pode ver.  
- Não quero.
Fresco. Não precisa ter ciúme da Rin, sabe que é meu melhor amigo, palhaço. 
- Claro, sei. 
- Estou com preguiça, já estava indo dormir pouco antes. E aí, como está com o menino lá?  
- Não estou, esse é o problema, já desisti dele. 
- Ah, mas você anda muito mole, Takatsu.
Disse ela e se virou, pegando a caixa a colocá-la no chão e empurrou para baixo da cama.

- Estou sempre, não posso fazer nada se ninguém me deixa duro.
Falou, ambíguo mesmo e riu. 
Ela riu igualmente, negativando. 
- Vai encontrar alguém pra te deixar duro, amigo. Fica tranquilo. 
- Estou esperando. 
- Já que não quer ver, então apague a luz.
Ele assentiu e levantou-se, apagando a luz e logo se voltou à cama.
- Boa noite, Takatsu. Você ainda tá me devendo contar sobre aquela noite, já me enrolou mais de uma semana. Amanhã te cobro.  
- Quer que eu conte o que? Já falei o que foi. 
- Só me disse que ele te machucou. Não falou se ao menos ele fez direito. 
- Tem como fazer direito depois de arrombar alguém? - Riu. - Doeu pra caralho, mas tá, ele foi bem.  
- Eca. - Riu. - Eca eca. 
- Aí ta vendo. 
Ela riu e se ajeitou novamente na cama.
- Boa noite, Takatsu. 

- Boa noite.
- Hey, Rei. Espero que não tenha ligado por aquele beijo. 
- Não, você é retardado, já estou sabendo.  
Ele riu.
- Eu sou retardado é? 

- Você é. - Ela sorriu, embora para si mesma já que estava no escuro e com olhos fechados, quase babando no travesseiro. - Sei que fez pra dizer que não tem nojo de mim. 
- Mas eu não tenho mesmo. Não tenho nojo de mulher, só gosto de homem, ora. 
- Não leve tão a sério, só te encho o saco mesmo.  
- Hum, sei. Você gosta de mim isso sim. Seu sonho é se casar comigo. 
- Aham, claro. Se tudo der errado a gente casa. 
- Isso. - Ele sorriu. - Você que vai me deixar duro, é? 
- Não, a gente casa e sai pra ter casos gays mundo a fora.  
- Ah, é?  
- Mas você é ciumento, não sei se vai rolar. 
- Pois é, quando as coisas são minhas, gosto que elas sejam SÓ minhas. 
- Então não teremos uma vida de fachada perfeita.  
- Hum, mas se gostar de mim, pode desistir do restante, ou não? 
- Se você virar um travesti, quem sabe. 
- Hum, não gosta do meu corpo, é? 
- Takatsu, você tem peitos? 
- Ainda não.
- Ainda? - Riu. - Vai trocar de sexo então? 

- Quem sabe.  
- Naa, não seja louco. Você é bonito.  
Takatsuki sorriu e levantou-se, seguindo em direção a cama dela, e claro, quase tropeçou até alcançar o local, empurrando-a.
- Vai pra lá que eu quero deitar. 

Ela ergueu a cabeça ao ouvir o barulho meio farfalhado, o quarto estava escuro, então não tinha certeza do que era, somente o teve quando o sentiu se sentar e empurrar a si com o quadril. Teria lhe mostrado olhos estreitos se não estivesse escuro.
- Porra, devia ter levado um rola mesmo. 

Ele riu e logo abraçou-a, puxando-a contra si.
- Vem cá, pirralha.
- Pirralha? Tenho a mesma idade e tamanho que você e olha que sou mulher, ah?
- É porque eu sou um menino fofo.
- Haha, é sim.
Disse ela e ajeitou-se na cama, acomodando-se junto dele. 

- Hum.
O outro sorriu a ela e acariciou-a no rosto com uma das mãos enquanto observava o pouco que podia ver de seu rosto pelo escuro do quarto.

- Ah, como estamos carinhosos hoje. Está carente, moranguinha?
Disse e afagou-o como recebia o carinho.

- Um pouco.
Takatsuki murmurou e riu, aproximando-se pouco mais e sentiu a respiração dela contra a face, quentinha, ela era inteira quente, algo gostoso de se ter contra o corpo, e por fim, roçou os lábios aos dela, que obviamente se assustou, já que não viu a própria proximidade no escuro e selou-lhe os lábios, esperando por uma ação negativa, mas como não recebeu, beijou-a novamente, adentrando seus lábios com a língua enquanto deslizava ambas as mãos por seu corpo, tocando-a, acariciando-a, sentindo-a pela primeira vez.
Reika riu, nasalado e sentiu um hálito mentolado bastante próximo o que fez com que sentisse igualmente sua maciez,  e claro, deu uma arqueada na sobrancelha, e se afastou. Embora, tivesse ganhado um selo logo após, o que fazia pensar se havia sido proposital ou por acaso, mas o beijo que veio a seguir, claro que de nada havia sido por descuido e constou ainda mais a medida em seu seus dedos deslizaram cautelosos do rosto ao ombro e dele ao braço até o alcance da cintura. Não entendia nada, apenas o fato de que tinha uma língua masculina e homossexual na própria boca. Ele era gay, sabia disso, mas talvez estivesse a fim de ignorar o fato de que era mulher e que também não gostava do sexo oposto, simplesmente pra dar uma curtida e bom, de algum modo não tinha nojo dele, e ele também não de si, talvez pelo fato de ser tão moleque quanto ele, mas bem, deixou de tentar entender já que tinha uma língua na própria boca, e que, ou empurrava ou retribuía e quando percebeu já fazia isso, retribuindo de uma forma automática, meio impensada. 

O outro sorriu a ela, meio de canto em meio ao beijo e passou a apreciar aquele toque, fechando os olhos, já que não podia ver no escuro e apenas a sentiu, deslizando as mãos pelas costas dela, cintura, acariciando-a e pensou nunca fazer isso de novo com ela, nem com mulher nenhuma, mas gostava dela, e naquele momento, era só isso que queria fazer, queria senti-la, e era tão bom que nem podia descrever. Era estranho talvez, porque com outros homens, não tinha aquela sensação gostosa, mas com ela tinha, sentia um arrepio percorrer o corpo, um calor ainda maior do que o dela contra o próprio corpo e ao invés de cessar o beijo, apertou-a na cintura, guiando as mãos dela sobre a própria, querendo ser tocado como ela tocava as garotas dela 
Reika franziu o cenho, estranhando o ato, as atitudes dele, que na verdade, gostaria muito de perguntar naquele momento, mas não tinha certeza se era oportuno. Talvez ele quisesse uma amizade colorida, pensou e por fim percebeu o toque afável de suas mãos sobre as próprias, logo no toque de sua cintura, que certamente não tinha maciez ou curva como no corpo de uma garota. Mas bem, ele quase estava agindo como uma. Subiu a mão por sua cintura até a nuca, segurando-a junto finas mechas de seu cabelo escuro, e bom, já estava naquela situação mesmo, então intensificou o ritmo com que a língua movia em sua boca, erguendo-se suavemente do colchão.
Takatsuki se deitou ao senti-la se erguer e se colocar sobre si, guiando ambas as mãos ao redor de seu corpo, em suas costas e tocou-a ali, naquele momento realmente não se importava com o fato de que ela era uma mulher, estava gostoso, era isso que importava. Gemeu em meio ao beijo ao senti-la morder o próprio lábio por acidente e até o gemido era feminino, mesmo sem intenção, não havia problema, até sentir a imposição dela sobre si, óbvio, era uke, queria ser tocado como um, e ao senti-la se colocar sobre si fora quando começara a se excitar, e até então estava tudo bem, mas sabia que logo ela sentiria algo estranho atrás do short de dormir.
Claro que Reika franziu o cenho diante daquele ruído. Quantas vezes já havia desviado os pensamentos de imaginar sua voz masculina gemendo daquele modo afinado. Embora nas vezes que pensou, soava muito mais ridículo do que aquilo era na verdade. Havia simplesmente parado ao lado dele, um pouco erguida talvez, parcialmente apoiando o peso lateralmente em seu corpo, não o sobrepôs totalmente, mas aquilo parecia ser agradável para ele, já que ao deslizar a mão desocupada em seu braço, sentiu a textura arrepiada em sua pele. E aquela altura, ainda não imaginava que ia além de um arrepio mas sugou sua língua, mordiscou seu lábio, e não pensou antes de desvencilhar e seguir a seu pescoço, onde deu uma lambida, mordiscou a pele e deu uma chupada de leve.
- Enlouqueceu, Takatsu? Que gemido foi esse?
Disse ao amigo, e com um tênue sopro nasal, deixou claro a ele que sorria. Takatsuki s
uspirou ao fim do beijo, já quase sem ar devido a concentração evidente que tinha nos lábios dela e ergueu o pescoço, deixando livre aos toques de seus beijos, quando por fim, cessou, voltou a si com a frase dita e sorriu assim como ela, desviando o olhar à outra.
- Kimochi. Você é boa de beijo, lésbica.

- Eu sei, frutinha.
Disse ela e ainda sorria, mais por notar o suspiro dele, parecendo tomar ar depois do beijo e deitou-se, ainda de lado e próxima a ele. Gostaria de perguntar o que diabos havia acontecido com ele, mas de algum modo imaginava que era bom não perguntar. 

- Sei que está confusa. - Ele sorriu, como se adivinhasse realmente o que ela pensava. - Estou carente, ah. 
- Não estou, estou certa de que você está encantando com meu jeito másculo. 
- É, realmente. 
- Eu sei, moranguinho, eu sei.
Disse e afagou-lhe a nuca, acariciando o lugar onde antes segurava durante o beijo.

- Hum, eu quero mais. - Ele murmurou a ela e virou-se novamente, selando-lhe os lábios. - Vem, ninguém vai saber que beijou um moleque.
- Ah, como se alguém tivesse que saber o que faço.
Ela disse e voltou a direção visual a fitá-lo, pouco o via pelo costume dos olhos com a falta de luz no quarto, mas podia vê-lo. E parecia fitar a si do mesmo modo que a outra garota, colega de classe, havia olhado, não se pareciam, mas era um olhar de espera. Queria mesmo ser beijado. E vendo-o parecer que esperava consentimento, voltou a beijá-lo. Takatsuki s
orriu a ela, mesmo no escuro ao sentir o novo toque e finalmente, suspirou e voltou a beijá-la, agarrando seus cabelos curtos com uma das mãos, enquanto mantinha a outra em suas costas numa pequena carícia.
Reika ergueu-se sutilmente do mesmo modo como antes fazia e movia os lábios acima dos dele. Os dedos ainda em sua nuca, onde segurava, suavemente afagava com a ponta dos dígitos e deslizou pelo pescoço acima da espinha dorsal e parou como ele, em suas costas, segurando-o na cintura, apalpado de leve. O outro desviou uma das mãos pelo rosto dela, acariciando-a e esperava que ela não se posicionasse muito sobre si, ou sentiria algo que não gostaria de sentir, e nunca havia ficado excitado com uma mulher, por isso era estranho.
-  Rei... - Murmurou.

- O que?
Ela indagou, mesmo entre o beijo que durou algum tempo, entre mordiscadas a dar espaço para falar com ele.
- Já perdeu o ar, ah? - Sorriu, com o riso entre os dentes.
Takatsuki riu baixinho e negativou, mordendo-a no lábio inferior.
- Estou duro. 

O sorriso é claro que se converteu numa expressão meio desacreditada na face dela, embora soubesse que não era mentira.
- Ah, não espere que eu faça algo sobre isso, Takatsuki... 

Ele riu, selando-lhe os lábios novamente e negativou.
- Você disse que eu ia arranjar alguém que me deixasse duro, olha aí. 

- E se depender de mim, vai continuar.
Ela disse e no entanto o retribuiu no selo que ganhou e realmente não pensava em tirar aquela ereção dali, ele que continuasse com ela, ou pensasse em algo triste. Expôs a língua entre os lábios, e roçou-a sobre os dele. Ele r
iu.
- Poxa, como você é ruim. Você já transou com um homem, irmãzinha? 

Reika podia tomar aquela pergunta como uma indireta, mas não se passou pela cabeça.
- Não. Que apelido novo é esse? 

- Ora, você é minha melhor amiga e pequenininha, então, porque não minha irmã? Então que tal ficar comigo? Ninguém vai saber. 
- Pequenininha por que?
Ela indagou, curiosa sobre sua insistente mania de chamar a si de baixinha. Tinha basicamente sua mesma altura, e claro, odiava ser chamada de menor pelo fato de não ter um corpo masculino, pelo menos era assim que via o motivo do apelido.
- Mas está assim tão carente, ah? 

- Porque é jeito de falar. - Riu. - Ora, por que não?
- Não é jeito de falar, é jeito de me irritar. - Queixou-se e por fim o encarou, suavemente arqueando a sobrancelha e no entanto um sorriso lateral. - Você gostou da prótese, é isso? 
- Não, quero você mesmo. 
- Então quer só os dedos, ah? Acho que é muito fino pra você, que gosta dos pauzudos, Takatsu. 
- Quem disse? 
- Que gosta dos pauzudos? Você mesmo. 
- Não disse não. E isso não importa também. 
- Hum, não pense que vou tocar seu pintinho, Takatsu.
Ela disse e no entanto o beijou seguidamente, deu-lhe uma mordida no lábio, não suficiente para ferir, mas ao menos para ser um pouco dolorido, descontando o fato de não gostar de ser chamada de pequenina. 
O outro sorriu a ela e voltou a beijá-la como ela queria, negativando em meio ao toque.
- Eu tenho mãos para me tocar, e se fizer direito, eu chego lá tem tocar aí. - Murmurou, porém gemeu novamente ao sentir a mordida, dolorida. - Ai... 

Reika virou-se suavemente sobre ele. E colocou uma das pernas entre as suas, subindo a pressionar a coxa contra ele, tentando não sentir nada que fosse duro.
- Sei comer alguém. Sempre faço direito. - Retrucou contra seus lábios.  

Ele riu baixinho, porém gemeu ao senti-la pressionar a si no local, sensível como qualquer parte intima e estremeceu.
- Mas não sabe comer um homem.

- Por que não saberia?
Ela indagou e pouco se afastou, suficiente para levar a mão em seu pequeno short de dormir e puxá-lo, tirando-o por suas pernas e deixou em qualquer lugar da cama embaixo dos lençóis. E o mesmo fez com sua roupa íntima, cuja cor não pôde ver assim como qualquer detalhe dela, visto que estava escuro.
- Somos diferentes de uma mulher.
Ele sorriu a ela, mesmo que não pudesse vê-la e esperou que tirasse a própria roupa, ajudando-a e suspirou, tentando enxergá-la no escuro.
- Pode fingir que sou uma menina se quiser...

- Você também tem uma abertura onde quer sentir os meus dedos dentro. É assim que transo com uma mulher, penetrando os meus dedos dentro dela. E não é isso o que quer que eu faça? 
- Hai, seja boa comigo, pirralha. 
- É você que está todo aninhado a mim, o pirralho é você. E claro que vou fingir que é uma mulher, então pense em mim como um homem que sabe transar muito melhor que os outros, ah?
Ela disse e tão logo deslizou as mãos por suas coxas firmes, dando espaço no meio delas.
- Você não precisa de lubrificante, precisa? 

- Tecnicamente? Preciso.
Ele riu ao murmurar e deslizou uma das mãos pelo pulso dela, alcançando o braço, onde apertou e agarrou-a nos cabelos. 

- Hum, não está acostumado ainda, ah? Bem, talvez você não seja tão sexualmente ativo. A sua sorte é que eu tenho um lubrificante à prova d'água, porque mulheres não precisam de lubrificante.
Reika disse e abaixou-se sobre ele, deitando-se em seu corpo e foi a primeira vez até então que sentiu algo apontar de modo rijo, tocando o próprio ventre. Teria regredido se não estivesse em buscar da caixa de onde tirou o pequeno vidro de lubrificante e tão logo se afastou novamente.
- Gatinha, acho que você esqueceu de tirar o vibrador da sua calcinha.
Takatsuki sorriu a ela e mordeu o lábio inferior ao ouvi-la, negativando, de fato não estava acostumado mesmo, tivera duas ou três situações como aquela somente, e não costumava se masturbar, na verdade se masturbava, mas só na frente, não atrás, doía de imediato, e não achava conseguir achar algum ponto de prazer como diziam, na verdade, mesmo com os homens que havia transado, não os encontrou porque foram rápidos o suficiente pra não dar nenhum prazer a si, só dor, egoístas e rápidos como eram, havia transado com coelhos pelo jeito. Bem, pensou que era normal por serem estudantes, não conseguem aguentar o suficiente, mas isso era o que achava. Gemeu dolorido ao senti-la se deitar sobre si e desviou o olhar a ela em seguida, rindo baixinho.
- Nunca cheguei nem perto de um vibrador, onee-chan.
- Pois eu senti um vibrador comprido que vibrou na minha barriga por uns segundos. Parece que está com fetiche por isso, ah?
Ela disse ao ouvi-lo repetir a ideia de soar como sua irmã. Abriu o pequeno vidro cujo lubrificante transparente esverdeado tinha cheiro de hortelã, despejou uma quantidade suficiente para lubrificar o dedo e, levou-o entre suas pernas de um modo que até sentiu-se constrangida, era o melhor amigo que estava ali, pedindo por sexo. E bem, era gay, e bem, era tudo estranho. Abaixou-se, arqueada suficiente para não sentir sua ereção estranha, mas beijá-lo a medida em que tocava-o entre as nádegas, sentindo seu íntimo, lubrificando-o com o gel no toque e logo empurrou-o para dentro, vagarosamente, sentindo-o se alargar e dar espaço suave à penetração.

Takatsuki sorriu a ela, arrepiando-se com os toques suaves, aspirando o cheiro gostoso do lubrificante e retribuiu o pequeno beijo, gostoso até demais, nunca havia pensado nela daquela maneira, mas agora parecia uma delicia. Sentiu-a se empurrar para dentro de si e gemeu, prazeroso e também dolorido, encolhendo-se e desviou o olhar a outra, mesmo ainda no escuro.
- Itai... 

- Doce dor, ah? Doce.
Disse a ele, e mordiscou-o em seus lábios próximos. Logo, deu início a um ritmo suave, sentindo seu corpo bastante estreito e sem a umidade natural do corpo de uma mulher. Era apertado, certamente dolorido. Mas parecia precisar daquilo desde sua última pegada, junto ao barman da boate, não parecia satisfeito no fim, e queria lhe dar algo bom, em parte para mostrar que sabia dar prazer a alguém, e outra para realmente fazê-lo se sentir bem. Ele r
iu baixinho ao ouvi-la e negativou, não era tão simples assim, já que só sentia dor. Estremeceu, agarrando-se a ela e puxou-a sobre si, colando seu corpo ao próprio, mas deixando espaço para que ela se movesse.
- Vem. 

Reika decaiu sobre ele conforme puxada, mas voltou a se afastar logo a seguir. Interrompeu por um momento suficiente para tirar sua camiseta, ou ao menos erguê-la e deixá-lo tirar por si mesmo. Por fim chegou perto novamente, como pedido indiretamente por ele e apalpou-o no peito, embora sem volume, e deitou os lábios acima daquela parte, lambiscando seu mamilo, estimulando suavemente com a ponta da língua. O garoto forçou a vista para observá-la e sorriu por fim, deslizando uma das mãos por seus cabelos, acariciando-os e puxou-a para si, desviando a atenção dos próprios mamilos por um instante quando lhe selou os lábios.
- Mais, onee

- Pare com isso, hentai.
Ela retrucou ao novamente ser chamada daquela forma e arqueou a sobrancelha, embora não fosse vista. E circulou-o novamente com os dentes, dando uma mordidinha e puxou seu mamilo já eriçado pelo toque, o chupando. Logo, o ritmo com o punho se tornava mais hábil, buscando no entanto uma parte de seu corpo que sentisse mais prazer, como faria com uma mulher. Ele riu e negativou igualmente.

- Estou brincando com você pirra....
Murmurou e por fim deixou escapar um gemido mais alto ao senti-la tocar a si no ponto prazeroso interior e estremeceu, finalmente algum sentindo prazer ali e era estranho, mas gostoso demais ao mesmo tempo, uma sensação extremamente gostosa.
- Hum... 
Ao soltá-lo, ela acariciou mais suavemente aquele pequeno ponto entumescido pelo estimulo oral. O delineou e o beijou no peito, apartando o pequeno toque e ergueu o rosto, sem conseguir observá-lo realmente. Mordeu-o no queixo, num mordisco e passou a mover mais rapidamente o punho, o estimulando. Takatsuki fechou os olhos, inclinando o pescoço para trás e gemeu, dolorido, mas prazeroso pelos toques, ah tão bons, e ninguém havia tocado a si naquele ponto antes, mesmo dentro ou o mamilo, então tudo era diferente para si.
- Kimochi...

- Kimochi?
Ela indagou, soando ainda próximo e por um momento prestou atenção no fato de ser a voz do próprio amigo, e soava excitado, com um timbre mais suave do que normalmente, o que era estranho, mas de algum modo não deixava de ser excitante, ou de querer continuar com aquilo. Colocou o dígito inteiramente dentro dele, sentindo-o apertado em torno do toque, suavemente com a ponta do dedo, procurava uma parte de seu corpo onde fazia-o sentir prazer. Tinha uma textura pequena e rugosa, onde iniciou uma leve pressão e começou com círculos a estimulá-lo melhor ali. 

- Ah!
Ele gemeu mais alto ao sentir o toque interior e estremeceu, desviando o olhar a ela e agarrou-se a seu braço, na verdade nunca havia sentido aquilo então por isso era estranho, e havia até se desesperado de certo modo.
- R-Rei... Que isso?
Murmurou, sentindo o corpo se arrepiar, era estranho, gostoso e chegou a morder o lábio inferior com certa força com a continuação dos movimentos dela.
Reika sentiu sua apertada no braço, talvez até um pouquinho forte, mas acabou sorrindo ao notá-lo afetado pelo toque, encontrando aquela parte de seu corpo que era tão sensível. Novamente roçou o dedo, no mesmo ponto, e viu-o protestar positivamente outra vez, denunciando sua inexperiência em encontrar aquele ponto, o que não era segredo, já que um lugar tão pequeno.
- Você está me zoando ou realmente não sabe o que é isso, Takatsu? Nunca sentiu isso, ah?

Ele uniu as sobrancelhas a observá-la e negativou.
- Nunca senti... - Murmurou e gemeu novamente, prazeroso e abriu um pequeno sorriso a observá-la. - Ah, como é bom...
Ela movia os dedos novamente, entrando e saindo com a ponta do dígito a pressionar insistentemente aquela parte sensível em seu interior. E bem, por um momento teve uma ideia, até parou ao pensar e vagarosamente deslizou o dedo, saindo de dentro dele.
- Hum, cansei.
Disse, somente o provocando e deixou-se sobre ele como já havia feito antes, esquecendo-se do fato de que tinha uma coisa dura e estranha entre ambos, mas esticou-se, pegando da caixa um brinquedo, e um preservativo.
- Eh? Iie!
Ele falou a ela e ergueu-se, porém sentiu logo seu corpo quente e gostoso sobre o próprio, deixando escapar um gemido baixinho, e só então notou que não havia retirado nenhuma peça de roupa dela, e embora tivesse nojo do corpo de algumas mulheres, dela não. Queria tocá-la, queria senti-la, queria vê-la e foi isso que fez, puxou sua camisa, retirando-a e deixou-a de lado, esbarrando em seu sutiã e seios pequenos.
- O que... Vai fazer?
Reika sentiu a fina camiseta escapar pela cabeça, e até deixou-a passar pelos braços, permitindo-o tirar a vestimenta do tronco. E não disse nada embora tivesse a impressão de uma breve roçada no seio. Sem respondê-lo ajustou o acessório em torno da cintura, silenciosamente. Tal como rasgou a embalagem laminada do preservativo, e deslizou o látex fino pela prótese macia. Já estava tocando uma parte de seu corpo tão íntima, já estava tocando um homem, então, usar aquilo ou não, não faria diferença alguma. Comeria-o e o deixaria satisfeito, já que sua última "namorada" não havia sido muito bem sucedida.
- Que posição você gosta de dar, fruitinha?

Takatsuki ouviu os movimentos dela, embora sem muita certeza do que estava acontecendo devido ao escuro e ouviu o barulho do pacote aberto, que julgou ser uma camisinha, só então arqueou uma das sobrancelhas.
- O que está fazendo? - Falou a tentar tocá-la e encontrar o que fazia, inutilmente. - Ah... De quatro. 

- Então fica de quarto.
Ela disse e segurou sua mão que tateava o escuro tentando buscar a si ou o que fazia e com um movimento rápido, empurrou-o, puxando-o pelos quadris, indicando-o que se virasse, como normalmente faria com uma parceira, ou como normalmente ele teria sido submetido por um homem, mas claro, tinha uma "pequena" diferença na força com que um cara o pegaria, e àquela altura já estaria virado e de quatro.
- ... Mas me sinto desconfortável desse jeito perto de você... Porra...
O outro falou ao senti-la virar a si e o fez sem muita opção, agarrando-se ao lençol e apertou-o entre os dedos, fechando os olhos a aguardar pelo que ela faria, já podendo sentir o frio no estômago.
- Perto de mim? - O riso dela soou mais como um sopro nasalado e suavemente ruído vocal. - E não fica perto dos seus garotos, hum? - Indagou ainda com um sorriso não visto, achando graça em seu desconforto não visível à luz. - O que te deixa desconfortável?
Ele suspirou ao ouvi-la e sabia que ela iria rir.
- Sou muito magro, acho que não fico muito bem nessa posição embora seja gostosa. 
Ela deslizou as mãos em suas nádegas, seus quadris. Acariciando-o brevemente e roçou os dedos em sua entrada novamente, ameaçando penetrá-lo, mas o deixou novamente, buscando outra coisa para fazê-lo. Já costumava transar daquela forma, talvez com coisas maiores por sinal, já o havia igualmente estimulado e relaxado, portanto não teve problemas em deslizar de uma vez, com a prótese, para dentro dele.
Ele uniu as sobrancelhas, sentindo seus dedos deslizarem pelo local, e por um momento pensou ser só coisa da cabeça que ela havia pego algo mais na caixa, talvez usasse a camisinha nos dedos, não sabia, porém por fim a sentiu adentrar a si com a prótese e arregalou os olhos, agarrando-se na cama e deixou escapar o gemido alto, talvez até mais do que queria e uniu as sobrancelhas.
- Ah!

- Como se eu estivesse vendo alguma coisa.
Disse a ele, tranquilizando-o. Na verdade via somente uma brecha de pele, uma silhueta abaixada em frente ao corpo, mas nada que pudesse denunciar sua magreza ou mesmo o fato de que tinha um corpo masculino. Seus cabelos eram medianos, o que deixava sua figura incerta ainda mais ambígua. E com um movimento rápido, logo levou a mão em sua boca e tapou-a, abafando sua voz rouca, evidentemente afetada pelo ato. Mas não interrompeu no entanto.
- Ah,  como é sensível, Takatsu.
Disse e sentia-o se mover tão sutilmente, talvez com algum espasmo involuntário, dor, prazer, não sabia dizer. Takatsuki s
entiu a mão sobre os lábios e estremeceu, queria mordê-la para irritá-la, mas estava concentrado na dor que sentia, não tão grande como na primeira vez que o fizera, mas ainda assim considerável e uniu as sobrancelhas, abaixando a cabeça e só então, finalmente mordeu-a e riu baixinho. 
- Tsc.
A outra resmungou, mais pela mão úmida do que pelo fato de ter sido mordida e limpou-a em sua própria pele, provocando-o. Em proveito de segurá-lo pela cintura, apalpando-a conforme os dedos pesados desciam até os quadris e apertou suas nádegas, dando-lhe um tapa leve, evitando ruídos. E se moveu, investindo para ele, sentindo a deslizada um pouco mais difícil do que seria num corpo feminino, já que a lubrificação do gel era mais densa, e estava um pouco mais apertado.
- Vamos lá, vou te comer que nem uma menininha, Takatsu. 


Ele desviou o olhar a ela, ou tentou, inutilmente devido ao escuro e negativou, rindo baixinho.
- Você come muito elas por trás?
O outro murmurou e riu, agarrando-se à cama a medida em que a sentia se mexer e até gemeu com o tapa, suavemente dolorido.
- Não por trás, de quatro.
Reika arqueou-se sobre o amigo, e encaixou mais firmemente o ventre contra suas nádegas. E aos poucos passou a se mover, não era rápido, era até um pouco vagarosa, mas profundo e empurrava mais firmemente quando alcançava-o no fundo, empurrando-se a um específico ponto.

- Por trás mesmo. Se é que me entende e sem querer falar palavras obscenas.
Falou a ela e sorriu, meio malicioso, porém gemeu novamente ao senti-la iniciar os movimentos, prazerosos a medida que a sentiu tocar a si naquele ponto especifico. 

- Hum, por que está curioso?
Ela retrucou, achando graça em deixá-lo curioso. Tão logo os brandos movimentos haviam se tornado gradativos, ia aumentando a medida em que encontrava seu ponto com frequência, acostumando com o ponto onde passou a atingir diversas vezes, logo se movia rapidamente de modo que puxava para si, tal como seguia para ele, tornando o atrito mais firme.
- ... Rei...
Takatsuki murmurou entre um gemido mais alto devido as puxadas dela contra o corpo e estava caindo na real que estava transando com a amiga, embora não quisesse, queria abstrair enquanto o fazia, afinal aquilo era um relacionamento hetero...? Era um relacionamento estranho mesmo. Empurrou o quadril contra ela, apreciando os movimentos e suspirou.
- Eu quero saber... 

Reika sorriu sem respondê-lo, gostando mesmo de plantar a curiosidade em sua cabeça. E ignorou a pergunta portanto, visto que fazia algo mais importante do que responder perguntas e tornou a puxá-lo com força, criando um ritmo intenso e firme, embora nada que tornasse mais dolorido que prazeroso, como sua última transa. Uma das mãos deslizou sobre sua espinha, subindo pela nuca a acariciar a pele que se arrepiava sob o toque dos dedos, que se enfurnaram em seus cabelos negros e enroscou-os delicadamente, onde dava apoio a puxá-lo contra si, penetrando-o. Ao fechar os olhos, ignorou o contexto e continuar a se mover, como naturalmente faria numa ocasião onde aquele não era o melhor amigo.
- Não vai res-...
Ele murmurou, cortado pelos movimentos mais firmes dela e fechou os olhos, apreciando-os, e a maldita da amiga sabia exatamente onde tocar, o que nenhum dos homens que havia tido consigo, todos os três, soubera encontrar e estremecia, gemia prazeroso a cada vez que sentia o toque naquele local, fechava os olhos, sem ter o que observar e a sentia deslizar para dentro e fora do corpo, lubrificada pela camisinha e o pouco lubrificante restante. O movimento tornou mais suave, vez e outra alternando o ritmo. E ao torná-lo vagaroso, ela sentiu, mesmo que indiretamente, cada centímetro da prótese deslizar pelas paredes lubrificadas de seu corpo até chegar ao fim e voltar a sair. Cessou quando por fim sentiu-se farta da posição e abandonou seu corpo conforme o levou para a cama.
- Deite-se, abra as pernas.  

- Hum, vai ficar me dando ordens, é?
Murmurou o outro e logo se deitou como pedido, ajeitando-se ali e esperou pelo que ela faria.

- O que? Quando transa não recebe ordens?
Indagou ela, baixinho, porém audível conforme a posição e se colocou entre as pernas dele, encaixando-se em seu corpo, penetrando de volta o que havia lhe tirado e segurou suas coxas, levando-as para cima, arqueando seu corpo e erguer mais suavemente suas nádegas e passou se mover rapidamente, não era fraco, mas também não era forte, era somente fluído. O maior e
rgueu as pernas, que na verdade pensara em colocar ao redor da cintura dela, mas fora falho e riu baixinho.
- Gosta dessa posição ah? Onii-chan.
Murmurou, mudando a frase já que ela se incomodava e mordeu o lábio inferior, não tinha como reclamar daquele toque, era tão gostoso que sentia-se pulsar sobre o abdômen.

- Vou te estapear, Takatsu. Me chame de Rei-kun, se quer me dar algum apelido sexual pra você. Finja que sou um garoto sexy e pauzudo.
Disse ela e tentou soar séria mas riu no entanto e abaixou-se, mordiscando-o no queixo. Sustentando suas pernas sobre os ombros conforme se abaixou e colou-se contra o peito dele.
- Parece que não tem nada macio pra me sustentar aqui em cima.
Disse, brincando e riu nasalado. Logo passou a se mover vigorosamente outra vez. Investindo até seu fundo, com estocadas não muito rápidas, mas fundas e dentro permanecia por alguns segundos, apertando aquele seu sensível ponto. 

- Hum...
Ele riu, falava para irritá-la mesmo, poderia tê-la chamado assim, mas queria brincar. Gemeu ao senti-la empurrar as próprias pernas, meio dolorido contra o peito, afinal, não era ginasta. Riu novamente ao pensar nisso e com o comentário dela.
- Mas eu sinto algo estranho aí.
Murmurou e estremeceu mais uma vez ao senti-la pressionar a si no local, droga, iria gozar, e tinha que avisá-la, mas estava tão concentrado que o gemido deixou os lábios, sem poder se conter e atingiu o ápice, sujando a si e ela junto a si com o próprio prazer.

Reika riu ao ouvir seu retruque, e mordeu o lábio inferior conforme continuou a se mover.
- Mentiroso, meus seios não são grandes pra isso.
Respondeu, e soou um pouco rouca, pelo sexo, pela falta de oxigênio conforme se movia tão freneticamente, mas tinha um fôlego bom, graças as corridas do clube esportivo. Ao soltar-lhe as pernas, passeou por suas coxas e seguiu a suas nádegas onde o segurou e suavemente ergueu. Mas não durou, e parou ao sentir um toque que veio quente contra o próprio abdômen, até mesmo sem ajuda da camiseta para evitar o contato. Constou junto a seu gemido o fato de que atingira o ápice e com uma última e forte estocada afastou-se dele.
- Filho da...  

Ele suspirou, forte junto do gemido prazeroso que escapou, droga, como aquilo era bom, de fato havia gozado sem ela nem tocar a si no local e gemeu mais uma vez ao sentir a estocada.
- R-Rei... Kimochi...  

- Que nojo, Takatsuki.
Disse ela após se afastar, e usou a camiseta para limpar os densos e esbranquiçados respingos do próprio abdômen. Consequentemente teve de ligar a luz, e acendeu a luminária enquanto tirava de si o prazer sentido pelo amigo. Bem, ao menos ainda usava um top, e deixava exposto o físico magro, mas sob a pele suaves músculos aparentes. E via nele os mesmos detalhes. Era magro e suavemente torneado. Mas é claro, consequentemente o viu sujo de sêmen e também sem roupa íntima. No demais, tinha uma feição tão satisfeita que até deixou de notar o fato de que estava pelado sobre a própria cama.
- Parece em êxtase, meu amigo. 

Takatsuki suspirou e nem reparou quando ela havia levantando, mas notou o acender da luz, obviamente e franziu o cenho, desviando o olhar a ela, em pé e sorriu, assentindo ao comentário.
- Estou. 

- Vá se limpar. Nunca imaginei que teria um cara pelado na minha cama. 
Ele riu e se levantou.
- Hum, que rude.  

- Não é rude, só não quero ficar vendo seu pau. Pode até dormir sem roupa, mas tem que limpar esse sêmen pra se vestir. 
- Hum.
Ele assentiu e pegou alguns lencinhos na gaveta, limpando-se das gotas pelo local e jogou no lixo, vestindo a roupa intima.

- Como sabia dos lenços aí, hum? Andou fuçando o quarto na minha ausência?
Indagou a ele e jogou no chão a camiseta, própria, suja. E após tê-lo vestido, deitou-se novamente sobre a cama, acomodando-se ao lado ele.  

- Não, não lembra que eu te pedi o lenço pra limpar o nariz esses dias?  - Ele se deitou ao lado dela e sorriu. - Ah, me sinto leve. 
- Parece realmente leve. - Concordou e riu brevemente.
- E com frio também. - Ele encolheu-se junto dela.
Reika levantou-se, na verdade se sentou na cama e dos pés do leito com espaço de solteiro, embora uma cama de solteiro generosa, pegou o cobertor felpudo e cinza que cobriu ambos os corpos parcialmente despidos. E ele mais do que a si. No entanto o deixou se aconchegar, o abraçando.
- Só tente vestir a roupa quando estiver quase dormindo, a Rin vem pela manhã. 

- Como se ela não soubesse que sou gay, não faz mal. - Falou a ela, aconchegando-se no cobertor.
- Hm, certo. Agora sim, boa noite, Takatsu. 
- Boa noite, onee-chan
- Pervertido do caralho. Vou contar pra sua mãe. 
- Eu nem tenho uma irmã, idiota. - Riu.
- Por isso está fantasiando. 
- Que fantasiando o que, estou te enchendo o saco. 
- Ecchi
- Você que é. 

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