Ikuma e Taa #12 (+18)


Ao ser puxado, a calça aberta, movimentos tão bruscos trouxeram a aceleração do oxigênio inalado. A camisa rasgada do menor foi audível no cômodo e seus botões arrancados pularam em qualquer canto do quarto. A mão ao lado da face alheia, tocava o concreto e ao contato entre corpos, o leve roçar entre peles frias, acertou sem força o punho contra a parede e a mesma deslizou os longos cabelos do vocalista de maior estatura, entrelaçando-os, e tão brusco quanto seus movimentos afobados, lhe beijou os lábios com violência, puxando-o da parede, conjunto a troca de salivas não rompida o guiou para a cama, caindo ambos sobre ela, sem perde o contato entre bocas, saliva e o novo complemento, sangue. Enquanto continuou aquelas dança forçada, uma briga em exigir espaço em bocas alheias, apoiava o equilíbrio do corpo sob joelhos no colchão e terminava de tirar a camisa, expondo os braços fortes e robustos, quais voltou a lhe entrelaçar os fios longos com uma das mãos e a outra tratou e abaixar a calça, dando passagem ao membro já ereto em que somente aquele abaixar de quadril, entre as pernas alheias 
encaixou o sexo entre sua intimidade e forçou-se, corrompendo-o inteiramente numa vez só. Impiedoso, sem delongas passou a estocá-lo, com tanta pressa quanto todos os movimentos de ambos, já arrancando gemidos arfados por entre lábios que continuavam, porém vagamente, seu beijo.
As mãos tremulas do maior envolveram o corpo dele e apertou entre os braços, retribuindo o beijo rude do outro, mordendo-lhe os lábios e puxando entre os dentes, cortando-os e sentia os próprios sendo igualmente cortados em meio ao beijo. Ajeitou-se na cama, a respiração ofegante, buscando ar entre o beijo e as pernas foram ao redor da cintura do outro,  enquanto as unhas se cravarem nas costas dele, o beijo foi cessado e o gemido alto deixou os lábios ao senti-lo penetrar o corpo, a expressão de dor na face e deixou mais alguns gemidos baixos soarem pelo local, voltando a tomar os lábios dele e sugá-los, sugando o sangue, deixando que o próprio escorresse e manchasse o pescoço, gemendo alto a cada investida, abafado pelos lábios dele e a dor era extremamente prazerosa para si, ainda mais tendo o corpo dele daquele modo.
Ikuma fechou os olhos finalmente, e franzira o cenho, sentido o aperto da região a qual se estocava. Os gemidos, fluíam igualmente entre o beijo, a voz aguda e rouca, abandonando igualado o sentir do prazer através dela. Forçava-se a entrar cada vez mais, por mais que sentisse todo o sexo engolido o tocando em seu fundo, impossibilitado de entrar mais, a próstata atingida, trazendo apertos fortes do íntimo contraído. 
Uma das mãos do outro foi até o lençol da cama, apertando-o entre os dedos e os olhos se fecharam com certa força, deixando uma lágrima escorrer pela face. Cessou o beijo e o grito deixou os lábios ao sentir as investidas, sentindo-o machucar o íntimo ainda mais e as unhas se cravavam de mesmo modo na carne do outro.
Ambas as mãos do loiro se colocaram sobre as coxas do outro, apertando-as em meio aos dedos, afundando os dígitos, e certamente tais apertos estariam denotados mais tarde. A voz continuava a preencher o ambiente com sua rouquidão, e o membro continuava a entrar e sair, sendo úmido com os movimentos diversos e frequentes.
Uma das mãos de Taa foi até os cabelos dele, agarrando-os e puxando-os, mantendo os olhos fechados e gemia alto ainda a cada investida, apertando o lençol entre os dedos com a outra mão, arrastando as unhas por ele.- Mais... Mais, Ikuma! - Falou alto, mordendo o lábio inferior em seguida.
Ikuma soltou-lhe as pernas e as mãos deslizaram sobre o fino e limpo lençol na cama, até alcançar os cabelos longos do outro, firmando-os entre dedos.
- Você me odeia, ahn?
A voz ofegante, ainda rouca do vocal o indagava, enquanto as investidas continuavam constantes e incessantes. Tornando capaz de misturar junto a suspiros de ambos, o toque de corpos tão rápidos e bruscos.

- Não...
Taa negativou, a voz soava baixa e trêmula, quase inaudível em meio aos gemidos e a mão deslizou pelo corpo dele até o próprio membro, apertando-o, masturbando-se no ritmo das investidas, apertando o sexo como fazia a ele, contraindo o intimo.

- Diz que me odeia.
O menor dizia com a voz arfante. Abaixou o rosto e os lábios tocaram a pele em que roçou e acariciou com os fartos, sentindo o calor da pele, que devia ser contrário de tal temperatura, e saboreou-a com teu sabor de cansaço sexual, seu frio transpiro, não diferente da própria. A língua deslizou sobre a tez até chegar a orelha com aços e sussurrou outra vez.
- Diz que me odeia...
E rápido chegou com uma das mãos sobre o local tocado e anteriormente abandonado, desferindo-lhe um tapa na coxa. Taa m
ordeu com força o lábio, fazendo-o sangrar devido a tamanha força usada e gemeu alto ao sentir o tapa na coxa, deslizando a mão livre sobre o tórax do outro, acariciando-o.
- Eu... N-Não... Não posso, Ikuma...
Murmurou e apertou novamente o sexo, arranhando-lhe a pele e a mão foi sobre o mamilo dele, puxando-o entre os dedos.
- Hum... Eu... Eu te odeio...
Murmurou baixinho, no mesmo tom quase inaudível novamente. Ikuma e
stremeceu com o pequeno estimulo do mamilo. Aspirou ar aos pulmões e continuou com os rudes movimentos, buscando bel-prazer e cada vez o tocava em tal parte repetidamente, insistindo naquele ponto de trazia mais apetite à ambos. Outro tapa foi audível, e a mão ardeu com toque tão indelicado entre peles. Gemeu outra vez, enchendo o cômodo com a própria voz.
- Me aperta! me engole! Fala mais alto, eu não ouvi... Sinta raiva, sinta ódio e diga pra mim... Me bata! Me corte, me faz sangrar em tuas mãos! É isso o que quer, hum? - Descerrou as pálpebras os olhos buscaram os alheios, escondidos por suas pálpebras. - Olhe pra mim. - Sussurrou.

Taa apertou o mamilo do outro e gemeu novamente mais alto com o tapa, ouvindo atentamente a voz do outro mesmo que aqueles movimentos acabassem com a própria sanidade e só fazia a si querer senti-los cada vez mais. Os olhos se abriram aos poucos ao ouvir o pedido dele, mostrando os olhos vermelhos, criados por ele mesmo e a mão foi até a face do outro, batendo contra a mesma, fraquejando ao senti-lo tocar o ponto sensível interior com o movimento brusco e estremeceu.
Ao ter a atenção alheia sobre a face, Ikuma acabou por sorrir, teria rido se fosse possível, no entanto os movimentos engoliam o riso e era capaz somente de expor os gemidos, agora mais fracos. Abaixou a cabeça, tendo os louros fios de cabelo a tapar o rosto. Mordera o inferior ao sentir o espasmo no corpo, e tornou a fechar os olhos, liberando o prazer no corpo alheio, mesmo antes de um prévio aviso.
O gemido soou alto pelo quarto ao sentir o líquido gelado invadir o intimo e o maior acabou atingindo o ápice logo depois do outro, sujando o corpo dele com o próprio prazer. Dos lábios um gemido alto escapou e repousou a cabeça sobre a cama apenas, recuperando a respiração e as mãos passavam pelo corpo dele, acariciando-o, apreciando o corpo do outro.
Ikuma suspirou. Algum tempo permaneceu sob o apoio dos braços nas laterais do rapaz abaixo, e sentia as mãos com toques gentis na pele, porém jogou-se ao lado, deitando-se na cama, buscando todo ar perdido, embora não necessário. Taa se virou de lado, aproximando o corpo do dele e o abraçou, sentindo a pele suada do outro e acariciava-lhe o abdômen.
O menor fechou os olhos, e não comentou sobre a aproximação alheia para consigo. Um dos braços, passou abaixo, em torno ao corpo alheio, e de algum modo retribuiu o abraço, pousando a mão nos cabelos lisos do oriental, as vezes somente, afagava sutil. Os olhos do maior se fecharam e suspirou, cansado para dizer alguma palavra ao outro e ajeitou-se, a face encostando sobre o tórax do menor. Ikuma suspirou mais uma vez, e, aquele carinho atípico e sutil sobre madeixas alheias, morreu somente quando apagou, caindo no sono. 
Taa permaneceu desse modo, a face sobre o tórax do outro, a mão deslizando pelo corpo dele em algumas caricias e sutilmente tentava ouvir as batidas do coração do vampiro mas não ouvia nada. Ergueu a face, fitando-o e acariciou-lhe o rosto, inclinando-se sobre ele e selou-lhe os lábios.
- Eu não odeio você...
Murmurou e levantou-se, as lágrimas novamente deixando os olhos. Pegou o edredom sobre a cama e cobriu o corpo do loiro, ajeitando-o sobre ele do modo que pôde, embora soubesse que ele não sentia frio, não queria deixá-lo daquela forma. Pegou as roupas no armário dele, certamente achando que o vampiro não se importaria, limpou o corpo com o roupão, livrando-se do suor e do sangue e vestiu-se. Encostou-se na parede em frente a cama e ficou ali, a observá-lo num sono tão profundo e não queria parar de olha-lo, trazia tanta tranquilidade a si, como se tudo fosse extremamente fácil, como se pudesse ficar ali por toda a eternidade, apenas junto dele, e mais nada importava.
Os passos guiaram-no para fora do quarto e fechou a porta, passando por todas as pessoas, as ignorando e ao sair dali, caminhou para a própria casa que há dias não via, esperando que ele não sentisse raiva de si e pudesse ver o vampiro novamente, se tomasse coragem para voltar ali após tudo que fora dito e feito.

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