Tsuzuku e Koichi #14 (+18)


Tsuzuku golou a amarga bebida suavemente azeda pelo limão que quase serviu inteiro no drink e se sentava ali, esperando pelo outro aparecer na boate, ainda na mesma noite em que o deixara. 
Koichi vestiu as roupas de costume a ajeitar a maquiagem em frente ao espelho e ajeitou os cabelos cor de rosa. O short curto da cor preta e a roupa intima feminina da mesma cor que aparecia pouco no short aberto, mas bem firme em si. Suspirou e logo caminhou ao palco a esperar a própria vez de entrar no local. Os passos fez a frente do palco e jogou os cabelos a retirá-los da frente do rosto e uma das mãos agarrou a estrutura de metal no local a roçar o corpo a mesma e deslizar até alcançar o chão, desviando o olhar ao outro sutilmente e abriu um pequeno sorriso.
O moreno encarou a figura já conhecida, tal como a feição que lhe adornou a face diante da própria imagem, e mais um gole deu na bebida, saboreando o fel amargoso e azedo, sendo servido pelo cálice com a quantidade pouca do sangue daquele recente vampiro, o qual já havia se fartado no mesmo dia, e o bebeu, misturando-o ao álcool.
Koichi continuou os movimentos que fazia no local a dançar para os vampiros sentados a frente e suspirou a lembrar-se de que passou o dia todo com o outro, tinha mais do que certeza de que ele não iria ficar consigo, e se ficasse com outra pessoa, teria de novo o corpo de outro junto do próprio e iria detestar estar naquele lugar. Levantou-se do chão ao fim da música e seguiu o caminho para fora do palco.
Os gélidos orbes do maior se voltaram a figura alheia, descendo-a ao todo, e pôde encarar o volume sexual abaixo de seu traje de dança, perguntou-se sobre o que pensava, talvez nem se desse conta, e um meio sorriso de canto e malicioso lhe deu antes de que saísse, sugestivo.
O menor observou o outro antes de sair e logo desviou o olhar ao próprio corpo, notando o sutil volume na roupa que usava, arregalando os olhos.
- Ah... Droga...
Seguiu em direção ao quarto e avisou o amigo que estaria no lugar e que logo voltaria. Sentou-se na cama, observando o local vazio e deitou-se sobre o local, abraçando novamente a blusa do maior, deitando-se de bruços a apreciar o aroma que vinha da mesma, deslizou uma das mãos pelo corpo a alcançar o short e abaixou-o pouco junto da roupa intima, tocando o membro entre os dedos e gemeu baixinho, envolvendo-o com uma das mãos a apertá-lo sutilmente e passou a estimular a si, fechando os olhos a ouvir o silêncio dentro do local e apenas a musica alta vinda de fora, não havia ninguém ali consigo, só a própria excitação e o cheiro do outro vindo da peça de roupa.

Tsuzuku acomodou o antebraço ao encosto concreto do limiar, quanto a outra das mãos levava a fina e escura cigarrilha à boca tragando da fumaça pesada e cinzenta que expelia, enquanto encarava a figura, contemplando seu ato calado, o que pensava ser escondido entre si num cômodo escuro, silencioso e solo. Tão logo, o cheiro de sangue seco viria do tabaco misturado, tal como o próprio aroma, que talvez o confundisse diante da peça de roupa tomada em seu ato. Era tão calouro, que minuto passou ali sem que ao menos fosse percebido.
Koichi passou pouco tempo a estimular a si e gemia baixo contra o travesseiro para que ninguém pudesse ouvir. O gemido pouco mais alto deixou os lábios, sentindo-se tão próximo ao ápice e afastou-se do travesseiro a sujar os lençóis da cama com o próprio prazer, suspirando a abrir os olhos aos poucos e desviou o olhar a porta, observando o par de olhos brilhantes próximos ao local e a fumaça vinda do cigarro. Arregalou os olhos e sentou-se na cama a ajeitar a roupa intima.
- T-Tsuzu?

O maior estreitou suavemente as pálpebras conforme soltou o bolo de fumaça pelos lábios, nublando as vistas e sentiu o cheiro de sexo, denotando seu prazer jogado à cama, o fitou tímido quando por fim notou a segunda presença no cômodo, alçando sua roupa afim de posta-la no lugar.
- Hum? - Murmurou sem necessidade. - Em que parte está pensando? No meu pau, na minha boca, talvez minhas mãos.

O menor suspirou.
- Ahn... Em... Tudo.

Tsuzuku descansou o cigarro entre os lábios e as mãos dirigidas a calça, abriu o botão e descera o zíper. O menor o observou a abrir a calça e uniu as sobrancelhas.
- Não cansou de mim então?

O moreno tragou novamente a fumaça, dispersando-a pelos lábios e narinas enquanto o fino cilindro de tabaco ainda se punha meio aos lábios e caminhou a direção da cama, descansou uma das mãos acima do colchão e abaixou-se a direção alheia, um ultimo trago deu no cigarro antes de lançá-lo a qualquer canto do quarto. O encarou, em uso da mão livre o qual o segurou por seu contorno facial fino entre os dedos e no prévio toque contra seus lábios, soprou a fumaça que se dirigiu ao interior de sua boca, e por fim resvalou a língua dentro dela, traçando uma tênue briga entre línguas em sua boca porém sem agilidade, enquanto de olhos ainda abertos lhe encarava a face de perto, e via a fumaça de nicotina subir deixando ambas as bocas pelas brechas deixadas.
O pequeno se ajeitou na cama a observá-lo se aproximar de si e logo sentiu os lábios dele contra os próprios unindo as sobrancelhas ao sentir a fumaça e quase tossiu se não fosse pelo beijo iniciado pelo maior, retribuindo-o enquanto retirava a fumaça dos próprios lábios.
O maior empurrou o corpo dele ao centro da cama, e debruçou o peso do corpo acima do seu, enquanto a língua impudica ainda traçava o caminho junto a demais, colidindo-as. Koichi retribuía o beijo do maior a levar uma das mãos a face dele e ajeitou-se sobre a cama a se deitar, deixando-o deitar-se sobre si na pequena cama de solteiro que tinha. 
No estalo que deu fim ao beijo, Tsuzuku afastou-se a encarar o impasse de sua roupa, o qual se livrou num ato repentino, num vulto da figura que fora ágil, deixando o short justo acima de sua cama, e com a peça íntima feminina que usava, permanecendo-a em seu corpo, levou-a ao lado somente, e levou o próprio sexo em sua entrada já penetrada pouco tempo atrás, deslizando-o inteiro para dentro, quando já o tinha em apenas um dos braços que o enlaçava sem dificuldade e impunha-o contra a parede de seu quarto.
O menor uniu as sobrancelhas ao senti-lo puxar a roupa e apoiou-se com ambas as mãos na parede a frente, onde fora colocado tão rispidamente que nem o havia visto, ele era grosseiro daquele modo, sempre fora, e nem se importou com o fato de que novamente era virgem, já se metia dentro de si mais uma vez. Deixou escapar o gemido alto ao senti-lo adentrar o corpo e abaixou a cabeça a fechar os olhos com certa força.
- T-Tsuzu...

O maior o estocou, desapressado, porém em cada solavanco que ressoava em seu cômodo, e com uma tênue distância que o permitiu adquirir da parede, deslizou o dedo por seu comprimento sexual novamente vívido, e sentiu o gozo respingado nos dedos, o pulsar ameno denotando a nova excitação de seu membro, e igualmente pulsou em sua parede íntima, enquanto prosseguia com cada estoque veemente, sendo comprimido por sua entrada estreita.
Koichi arrastou as mãos pela parede a apoiar-se pouco mais firme no local e manteve os olhos fechados a apreciar cada movimento do outro contra si, levando uma das mãos a própria cintura a segurar uma das mãos dele e entrelaçou os dedos aos do maior.
- Ah... M-Mais...

Tsuzuku se inclinou pouco para trás, arqueando a coluna o suficiente a manter o equilíbrio e com a mão antes em seu membro, breve dirigida aos cabelos longos que puxou e tomou posse de seu pescoço com a boca, o mordendo com os longos caninos afiados, fincados e dolosos. O gemido alto novamente deixou os lábios do menor ao senti-lo cravar os caninos em si, estremecendo sutilmente a sentir o próprio sangue escapando das veias e já devia ser a terceira vez que o outro o fazia no tempo em que estavam juntos, tanto que sentia-se pouco fraco com tanto sangue já retirado de si e por um breve momento sentiu o tremor das pernas.
Tsuzuku destacou os lábios de sua pele diante de sua vulnerabilidade. Os dedos em seus cabelos traçaram o curso a frente de seu rosto e pendera sua nuca para trás, tornando-o apto ao beijo onde permitiu-o sentir o sabor de seu próprio sangue. Koichi se virou a retribuir o beijo e sugou o sangue dos lábios do outro para si, mesmo que não adiantasse muita coisa, afinal o próprio sangue não podia alimentar a si. Apertou-lhe pouco mais a mão dele ao redor da própria cintura e suspirou.
O moreno deslizou a língua por sua arcada dentária, ao encontro da lança canina onde feriu o músculo que gotejou o fel sabor em sua boca, dispersando-o tal como o aroma que fora aguçado pelas narinas e sentido com suavidade pelo cômodo, mesmo em sua boca e a mão desceu novamente a seu falo, o asfixiando nos dedos no aperto dolorido que afrouxou num movimento ligeiro de masturbação conforme agilidade que tomou com o quadril, o estocando.
Koichi suspirou ao sentir o gosto do sangue dele e uniu as sobrancelhas, sugando-lhe a língua a engolir o sangue tão prazeroso do maior que fez com que o enorme arrepio percorresse o corpo. Virou-se de frente a ele a senti-lo se retirar de si e ajeitou as pernas ao redor de sua cintura, levando ambos os braços ao redor de seu pescoço e o beijou, sugando-lhe a língua para si novamente e apreciando as gotas poucas do sangue tão saboroso dele.
O maior o elevou no colo conforme defronte consigo, negou o beijo inicial que logo retribuiu minuto depois e já tinha o sexo enterrado contra suas nádegas, sentindo-o deslizar em cada solavanco, com movimentos que não era rápidos, porém fortes, vigorosos. O menor fechou os olhos entre o beijo a apreciar o sabor do outro e logo inclinou o pescoço para trás a cessar o toque, gemendo em tom mais alto.
- Ahh... Mete... Mete tudo, Tsuzu... - Murmurou, em tom audível apenas ao outro.

Tsuzuku se afastou, inclinando seu tronco que ainda assim teve apoio contra a parede e deslizou as mãos a seus quadris, e sob a pelve o estocou vigorosamente, colidindo de modo com que o atrito corpóreo ecoou bem audível pelo cômodo, seco, ao mesmo tempo em que sua entrada era úmida por seus resíduos, sangue.
Os gemidos mais altos deixaram os lábios do pequeno, abrindo os olhos a observá-lo com os mesmos semicerrados e deslizou uma das mãos sobre o ombro dele, apertando-o no local e suspirou a inclinar o pescoço para trás.
- Ah... K-Kimochi...

O moreno desviou a direção das vistas em sua figura, focando ao membro que já possibilitado de encarar, entrava e saia sem impasse em seu corpo, deslizando-o e fizera-o trepidar a cada toque brusco de físicos até que gozasse e desfez-se em seu interior, cerrando os dentes expostos pelos lábios descerrados. Koichi agarrou os cabelos do outro, sem puxá-los ou ao menos tentava enquanto apreciava os movimentos dele e suspirou ao senti-lo gozar, logo atingindo o ápice igualmente e sujou a si com os resquícios do próprio prazer.
Os movimentos se afrouxaram no passageiro êxtase e aos poucos Tsuzuku fora a cessar as investidas já amenizadas e por fim apartadas. O colocou na cama diante do trepidar de suas pernas e as próprias roupas voltaram ao lugar. Koichi se deitou sobre a cama a suspirar, tentando recuperar a respiração que não precisava, mas tinha costume e uniu as sobrancelhas a observar o maior.
- Estou com fome... - Murmurou, manhoso.

Um dos joelhos, o vampiro mais velho apoiou sob a cama, tal como igualmente uma das mãos e deslizou o dígito indicador acima de seu ventre, subindo ao abdômen e ao peito, desenhou seus lábios.
- Você quer meu sangue?

Koichi assentiu, observando-o tão próximo a si.
- Me prover de seus sentimentos?
- Hum? - Uniu as sobrancelhas.
- Se beber meu sangue vou saber tudo o que se passa com você. Desde quem você odeia, a quem você ama, desde uma felicidade ou tristeza. De quem você gosta, que obviamente sou eu.

O menor ponderou por alguns instantes a observar o outro.
- Você também gosta de mim... Entrou no meu quarto dentro do bordel sem as ordens do Katsuragi pra vir ver porque eu estava excitado no palco... - Murmurou.

- Não vim ver o porque, vim me aproveitar disso.
- Mesmo assim. - Sorriu.
- O porque eu já sabia, afinal, você não conseguia desviar a sua atenção a outra coisa.
Koichi riu baixinho, levando uma das mãos a face do outro e o acariciou.
- Você pode ter qualquer um, é só estalar os dedos... Mas veio atrás de mim.

Tsuzuku o encarou em silêncio e murmuriou um riso em sopro nasal conforme se levantou.
- Boa noite, dançarino.

O pequeno o segurou pela camisa.
- Não vai embora...

- Veja lá fora.
- Então me leve com você...
- Por que deveria?
- Porque você gosta de mim.

- Uh... Se esse fosse o caso, teria o levado sem que nem me pedisse.
Koichi uniu as sobrancelhas e o soltou.
- Diz que nunca se apaixonou e que não sabe o que é isso, - Dizia o maior, seguindo o caminho a saída. - logo, diz que estou gostando de você, não sabe se decidir, garoto. - Deixou o quarto.
O menor o observou a se retirar e encolheu-se sobre a cama a abraçar o casaco do outro, novamente estava perdido, novamente estava sofrendo sozinho, e não devia ter malditas expectativas.
O ar superior era exposto através de seus vermelhos orbes, enquanto as mãos na cintura com punhos fechados, acima do quimono vermelho e floral que vestia. Katsuragi jogou a cabeleira escura de cima dos ombros e seguiu ao dançarino na cama, puxando de seu abraço o casaco negro que portava, o tirando de seu sono.
- De quem é esse casaco? Não me diga que o pegou na casa de Tsuzuku? Quebro seu pescoço, moleque!

O pequeno se assustou ao senti-lo puxar a peça e sentou-se na cama a puxá-la de volta para si.
- Não! Ele deu pra mim!

- Uh! Por que ele faria isso?
O maior tornou puxar o casaco, enrolando-o a pousá-lo sob o antebraço.
- Sabe o que você é? Um animal de estimação esperando que alguém venha o compre dessa gaiola, você não se apaixona, você trabalha! Você dança, rebola essa bunda, fode com quem tem interesse em pagá-lo e só!

Koichi observou o maior e uniu as sobrancelhas, focado no casado em seus braços, assentindo e abaixou a cabeça.
- Agora arrume suas malditas tralhas, esse casaco devolverei ao Tsuzuku.
- Não tenho o que arrumar, já arrumei ontem. Deixei tudo no lugar...

- Estou falando suas porcarias de roupas, você terá um dono a partir da semana que vem, então não adianta estar apaixonado.
- ...Hu? Mas eu não quero...
- Você não tem que querer, animais não tem vontade própria, e isso é o que você é. Um animal, um escravo sexual. Anda! - Brandou.
Koichi uniu as sobrancelhas, sentindo o aperto no peito.
- Mas...

- Koichi, da próxima vez não sou eu quem vai falar e sim a minha mão na sua cara, vai porra!
O menor assentiu e levantou-se a pegar a própria mala e colocar as roupas no local, de qualquer jeito, mesmo que estivessem dobradas, as lágrimas escorriam pela face, e não conseguia pensar em outra coisa se não nele. Não poderia viver sem ele, o que faria? 
- Virei aqui novamente ainda hoje, ai de você se essas porcarias não estiverem no lugar.
Por fim, Katsuragi jogou o casaco contra a face do outro e retirou-se de seu quarto. Koichi p
egou o casaco novamente a observar a porta e deixou a peça de roupa de lado a continuar a colocar as coisas na mala, deixando que as lágrimas escorressem livremente pela face e observava a roupa de soslaio, sabendo que aquele cheiro logo iria sumir.

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