Kaname e Shiori #10 (+18)


Em sutis espasmos, Kaname encarou seu corpo no êxtase, enquanto gozava em prazer e adornava seu abdômen nu pelo próprio gozo. Na feição nublada pelos estímulos causados por si mesmo, numa tênue linha de prazer que aos poucos se esvaía, deixando apenas o tremor em seu corpo excitado. Passeando com seus finos dígitos no contorno de sua intimidade, com a leve camada do prazer que ejaculou, lubrificando sua entrada já estreita por seu corpo reconstruído em tal, e fazia-se novamente virgem. A taça pendeu e derramou do vinho em seu plano tronco, correndo em uma fina linha da bebida em seu umbigo, onde acumulou a leve poça com álcool, o qual sugou à boca visto que se abaixou para seu corpo. Sentia seu cheiro, de pele, de sexo.

Shiori o observou e uniu as sobrancelhas ao senti-lo derramar a bebida em si, aspirando o cheiro forte da mesma, sentindo o corpo estremecer sutilmente ao senti-lo sobre si.
- K-Kaname...
Levou uma das mãos aos cabelos dele a acariciá-los e segurou os fios entre os dedos.

O maior passeou com a língua em seu tronco, desde a zona onde ingerido o vinho até o pescoço, onde o mordeu um tanto doloso, porém sem que fosse ferido. Pesou com o corpo em sua figura menor, sentindo no choque de temperaturas, quando a própria tão cálida, e seu estado frígido e eriçado. Acomodado em suas pernas receptivas, tal como suas nádegas tocadas por seu próprio prazer e assim o beirou com o início do falo já ereto há tempo. Pulsou contra seu corpo, denotando excitação e assim resvalou impulsivo para dentro, inteiro.
O menor gemeu ao sentir a mordida no próprio pescoço, sentindo o corpo estremecer sutilmente e desviou o olhar a ele. Pela primeira vez, sentiu o calor do corpo dele junto do próprio, e estava bem mais quente que de costume, pensando que por um segundo ele pudesse queimar o próprio corpo. Suspirou ao senti-lo roçar em si e o gemido alto deixou os lábios, levando uma das mãos ao braço dele e apertou-o com certa força, sem medir a mesma, e certamente poderia machucá-lo, afinal, era mais forte que ele.
- Tsc...
Kaname murmuriou no toque inconsciente e doloso, como único protesto que formulou. O firme aperto de suas paredes íntimas, quase chegavam a machucar o próprio sexo em si penetrado. No entanto, afastou-se e tornou impor-se a seu corpo, dando início vago ao vaivém, investindo vagarosamente, a degustar seu corpo. O menor s
oltou-lhe o braço ao ouvi-lo e uniu as sobrancelhas.
- D-Desculpe...
Levou a mão ao próprio intimo novamente a senti-lo adentrar o corpo e deslizou os dedos pelo local, deixando escapar o gemido mais alto com o movimento dele contra si.
- Ah! Kaname...

As mãos firmes do médico lhe foram à cintura, tomou-a, desenhando-a pela curva das costelas por cintura e quadris. Apalpando suas nádegas através das laterais porém deu fim ao gesto na coxa, onde tomou apoio a impulsioná-lo para baixo. Ergueu novamente o torso, separando o contato que tinha de seu tronco, e nas pernas conforme o segurava empurrava para si a medida em que retomou abruptos movimentos, se empurrando para ele.
Shiori ajeitou as pernas ao redor da cintura dele, apertando-o sutilmente entre as mesmas e deslizou ambas as mãos pelas costas dele a acariciá-lo, arranhando-o sutilmente com as unhas a deixar pequenas marcas pelo local, gemendo baixo a cada movimento dele.
O maior desceu outra vez em seus quadris, firmando os dedos num toque rígido e que o trazia para si, criando o vigoroso atrito entre o próprio e seu corpo, de modo que estalava notório. E com bom grado, recebido em seu corpo já lubrificado, com resquícios de seu prazer.
- K-Kimochi?
Murmurou próximo ao ouvido dele, mordendo-lhe sutilmente a orelha e gemia baixo tão próximo ao local.

- Não me toque na orelha.
Kaname retrucou. Uma das mãos abandonando o posto, subiu em seu peito e dele ao pescoço logo à nuca onde entrelaçou os fios de cabelo e os agarrou engrenhados aos dedos. Shiori 
Assentiu e uniu as sobrancelhas.
- Desculpe... - Inclinou pouco o pescoço para trás e gemeu sutil ao senti-lo segurar os próprios cabelos. Deslizou a mão pelo tórax dele a acariciá-lo e suspirou. - Está tão quente...

O maior encarou-o no rosto, num mútuo breve olhar. Levou uma das mãos entre suas pernas e mesmo na zona frontal de seu corpo, o tocou na nádega, afastando-a a expor sua entrada, encarando-a enquanto penetrada, alternando os movimentos, vez mais devagar, vez mais depressa.
Shiori desviou o olhar ao corpo dele e deslizou uma das mãos por sua pele a acariciá-lo sutilmente, alcançando-lhe o quadril e apertou-o sutilmente no local, apreciando os movimentos que ele fazia contra si.
- G-Gosta da vista?

O maior tornou o desvio dos orbes cinzentos a seu rosto, e para sua resposta apenas deslizou a língua pelos lábios a delineá-los com exatidão. Shiori sorriu a ele, mordendo o lábio inferior e moveu o quadril a rebolar sutilmente, apreciando cada uma das investidas dele no próprio corpo.
- Hum... M-Mais forte...

Kaname se afastou, e ao contrário do que pedido, foi devagar, abandonando seu corpo. E a rapidez viera conforme o virou de costas num gesto hábil e tornou lhe agarrar os quadris o trazendo para trás, enquanto empurrava-se para ele, o penetrando inteiro outra vez.
O menor se assustou com os movimentos do outro e virou-se, agarrando o lençol da cama com ambas as mãos. Os gemidos altos deixaram os lábios a cada movimento dele contra si, ajeitando-se na cama a empinar pouco o quadril.
O médico o apertou nas nádegas, formulando a marca certeira dos dedos em sua pele pálida num tom escuro. Afastou-as outra vez, e tornou a visar sua abertura preenchida pelo falo duro, roçando ao tecido sensível em movimentos contínuos. Cerrou os dentes não vistos pelos lábios cerrados, enrijecendo o maxilar e investiu num solavanco, abandonando um gemido leve, rouco. O menorzinho quase gritou no susto com o tapa e uniu as sobrancelhas, virando a face a observá-lo.
- N-Não me bate...
Observou-lhe a face concentrada nos movimentos e levou uma das mãos ao local, tocando a si no ponto tão intimo a senti-lo adentrar o corpo. Suspirou a deixar escapar o gemido baixo.
- Você é tão grande...
É? Você que é apertadinho. Me pergunto se era mesmo virgem.
O tom era baixo, ainda, porém suficiente para ele, um pouco ofegado com o fôlego, mas sem afrouxar o gesto, o maior tomou abruptidão.

- Por que eu mentiria?
Shiori murmurou e ao sentir os movimentos mais firmes levou novamente a mão a apoiar-se na cama. 

- Não faz... Diferença.
Kaname iniciou e entrecortou a frase até seu fim conforme os movimentos ligeiros que lhe provia, e provia igualmente a si mesmo de tal. De prazer, sentindo a sensibilidade do sexo, prestes ao ápice e não precisou de muito. Firmou os dedos em suas nádegas e deslizou pesado em sua cintura, agarrando-a a trazê-lo a si, o qual manteve parado e bem fundo em seu corpo, gozou.

- Pra mim... Faz.
O menor murmurou junto dele e uniu as sobrancelhas a apreciar os últimos movimentos do maior em si, deixando escapar o alto gemido a senti-lo atingir a si no local tão sensível e gozou junto a ele, fechando os olhos com certa força a apertar o lençol.

O maior permaneceu em seu corpo, enquanto o êxtase corria vagarosamente pelo corpo, e finalmente esvaído. Um gemido leve deixou os lábios, misto ao prazer e cansaço. Devagar saiu de si e o soltou em permissão de se acomodar na cama, assim como fizera igualmente, ao seu lado.
Shiori suspirou ao senti-lo se retirar de si, soltando o corpo sobre a cama, porém permaneceu a apertar o lençol entre os dedos, recuperando a respiração. O maior suspirou, deitando-se na cama e puxou o travesseiro com a posição em que estava, onde descansou a nuca a dispersar as vistas em direção ao teto, compassando a respiração.
O menor suspirou e virou pouco a face em direção a ele, unindo as sobrancelhas a observá-lo e aproximou-se, abraçando-o. Kaname o observou conforme o mesmo o fizera consigo, notando sua proximidade discreta até então estar abraçando a si. Apenas puxou o lençol da cama, cobrindo a ambos os corpos sem roupas.

Compartilhe:

DEIXE UM COMENTÁRIO

    Blogger Comment

0 comentários:

Postar um comentário