Naoto e Kazuya #10 (+18)


Kazuya seguiu sozinho o próprio rumo e não demorou muito para que chegasse em casa, bateu a porta ao entrar e jogou a mochila no chão, sentou-se encostado na porta e suspirou, levando ambas as mãos a face.

Naoto observou no aparelho o horário marcando o canteiro do visor. Uma hora, era o tempo que tinha até a chegada do irmão. E suspirou desgostoso pela vontade que teve, e pelo caminho que agora traçava. Não era longe afinal, e logo tocou o interfone, que ressoou de dentro de casa o toque da companhia, denunciando a chegada. O maior se levantou ao ouvir o barulho, pensando ser o irmão e logo abriu a porta, observando o outro parado ali.
- Vim averiguar... Se vai cuidar desse machucado.
Não há problema.
Não, depois fica escondendo na sala.
- Foi só um corte, não é como se eu tivesse quebrado um osso.
- O osso seria menos aparente.
Kazuya estreitou os olhos.
- Nem esta doendo.

Naoto o observou e deu um único passo a frente, este que levou a figura a se fazer fronte a alheia, e tornou tocar a ferida de seus lábios com a língua, porém o pressionou.
- AH! - Afastou-se sutilmente. - Naoto!
- Hum, achei que não estivesse doendo.
O loiro uniu as sobrancelhas e aproximou-se do outro novamente, selando-lhe os lábios. Naoto sentiu o novo selar, e silenciou-se indagativo, sem entender o gesto. Kazuya sorriu a ele e virou-se, adentrando a casa e dando passagem a ele.
- Deixe a mochila onde quiser.

- Não vou ficar muito tempo.
O menor entrou, porém permaneceu com a mochila num dos ombros.

- Posso ligar pro Kazuki e pedir pra trazer o Naoyuki com ele.
- Hum... Tudo bem.
Kazuya assentiu e pegou o telefone.
- Pode pegar gelo pra mim?

- Hum...
Naoto murmurou outra vez e caminhou até a cozinha, pegando no congelador os cubinhos de gelo, que envolveu num lenço de bolso e levou ao outro, encostando-o em seu lábio, mesmo enquanto ao telefone. O loiro s
orriu a ele ao sentir o toque gelado e gemeu sutil, dolorido.
- Hum... Kazuki? Você ainda esta com o Yuki? - Sorriu. - Sabia. Então, traga ele pra cá, sim? O Nao esta aqui.

- Devem estar praticando beijinhos no fundo da escola.
- Também acho.
Naoto sorriu e dispôs o lenço com o gelo em sua mão. O loiro pegou o lenço e segurou-o contra o lábio.
- Hum...

O menor o observou num período silencioso, e logo que elevou a mão, o deslizou sutilmente sob seus cabelos louros, sem um toque firme, porém logo abaixou-a. Kazuya sorriu e segurou a mão dele, acariciando-a sutilmente.
- Não vou deixar nada de mal acontecer com você.

- Você não precisa me proteger de nada.
- Claro que preciso.
- Não precisa. Eu posso fazer isso.
- Mas eu quero cuidar de você.
- Você é um chatinho insistente.
Naoto pressionou-o na ponta do nariz e Kazuya sorriu.
Onii-chan... Tadaima. - O pequeno falou a adentrar a casa junto do amiguinho e seguir o caminho da cozinha, observando ele junto do outro. - Nossa... Onii... Sua boca está machucada, o que aconteceu?

- Não foi nada, Kazu, estou bem. Só machucou um pouquinho.
Naoto caminhou até o irmão e lhe afagou os cabelos escuros.
- Mas o que aconteceu? - Virou-se. - O que ele fez pra você, Nao?
- Eh? Não fui eu quem fiz isso.
- Mas então quem foi?
- Foi um menino na escola, Kazu.
- Sabe, seu irmão é um pouco notável demais naquele colégio.
- Eu sei, mas ele não é assim... - Murmurou. - Ele te ama, Nao. - Sorriu.
- Amar? É um termo forte. E, se ele não é assim, por que age?
Kazuya desviou o olhar ao irmão e uniu as sobrancelhas.
- Ah... Não sei dizer.
- Uh. Pessoas carentes.
- Ah, eu não gosto quando fala assim, Naoto.
- Mas é a verdade. Pessoas carentes tendem a buscar atenção demais. Não que o monte de pessoas vá preencher o vazio que há dentro dela. É uma teoria. Sempre há algo que a preenche.
O loiro suspirou e levantou-se a seguir para fora da cozinha, subindo as escadas ao quarto. O pequeno loirinho caminhou em direção ao maior e lhe segurou a mão.
- Não fala assim dele não, Naoto-kun... Ele só esta melhor agora desde que a mamãe morreu.

Naoto se abaixou junto ao pequenino, pondo-se em nível de altura.
- Você vai crescer, você vai entender. Aliás, não precisa crescer, você já deve saber. Um lugar cheio, o monte de pessoas, conversas ou sorrisos, nunca valerão, por um único de sua mãe. Não adianta buscar na quantidade, a qualidade de um.

- Sim, mas não seja mal com ele... Acho que ele só quer a atenção que não tem mais... Ele e a mamãe eram muito próximos, ela sempre ensinava muita coisa pra ele...
- Não estou sendo mal, eu só disse a verdade. Não gosto desse tipo de coisa.
- Mas ele não tem culpa... E ele tem vergonha, nunca vai dizer pra você.
- Hai hai. Já entendi. Vocês precisam comer?
-  Hai.

- Querem pedir alguma coisa?
- Comida chinesa!Após o pedido, Naoto deixou o dinheiro com o irmão e subiu pela escadas, com indicação do pequenino. Traçou o rumo parcialmente conhecido, buscando o quarto do louro, onde o encontrou visualmente.
Kazuya ouviu o barulho da porta e desviou o olhar a mesma, secava os cabelos com a toalha branca, havia saído do banho, e já estava vestido.
- Veio me ofender de novo?

- Como se isso fizesse alguma diferença. O que mudou? Antes você só tentava me dizer para conhecê-lo e ria.
- Se não se importa, eu quero ficar sozinho.
- Está me expulsando?
- Não, só pedindo.
- Certo.
O loiro uniu as sobrancelhas e sentou-se na cama.
- Vem.

- O que quer afinal?
- Pode ficar.
Naoto entrou no quarto e encostou a porta, assim como se encostou contra ela.
- Preciso fazer o almoço pra eles.
- Pedimos comida chinesa.
- Ah, hai. Você, quer tomar um banho?
- Iie, quando chegar em casa eu tomo.
- Ta bem.
Naoto caminhou até sua cama, onde se sentou previamente e após, se deitou. Kazuya desviou o olhar ao outro que deitou ao próprio lado e uniu as sobrancelhas.
- O que há com as sobrancelhas?
- Nada.
- Não quer que eu deite na sua cama?
- Claro que quero.
- Então por que olhou assim?
- Nada, só porque deitou por espontânea vontade.
- É porque geralmente me deito ao chegar em casa.

- Ah sim, então fique a vontade.
O maior sorriu a ele e levou a mão aos seus cabelos, acariciando-os.

- Uhum, obrigado.
Naoto fechou os olhos, permitindo-o tocar a si nos cabelos. O loiro a
ssentiu e continuou com as caricia, abaixando-se para lhe selar os lábios. O menor sentiu a menção de movimentos na cama, até que fosse denotado com o beijo superficial que recebeu sobre eles. Vagarosamente levou a mão em suas costas, pousando-a ali. Kazuya sorriu a ele e se deitou, devagar a ajeitar-se do lado dele.
- Beija. - Naoto sussurrou.
- Hum? - Aproximou-se e lhe selou os lábios.
O menor virou-se, e inclinou-se com sutileza em sua figura, beijando-o num encaixe que iniciou somente com os lábios e logo penetrou a língua. Kazuya sorriu a ele entre o beijo e o retribuiu no toque, deslizando uma das mãos pelos cabelos dele enquanto apreciava o toque dos lábios.
Naoto passeou vigorosa a língua em sua boca, sem impasse ou delicadeza, ainda assim sem sê-lo rude. E ao fim do beijo, puxou devagarzinho sua língua, sugando-a e soltou-a num estalo leve, ao que se voltou a porta e observou os pequeninos.
- Ah.. A... Comida chegou.

O loiro se separou dele igualmente ao ouvir o barulho da porta e sorriu ao irmão junto de seu namoradinho.
- Tudo bem, pequenos, nós já vamos comer.

Naoto se virou na cama e pôde observar o sorrisinho vindo do irmão caçula do outro.
- Vamos, vamos.

O loiro segurou-o consigo e uniu as sobrancelhas.
- Não...

O menor sentiu o pequeno bloqueio conforme segurado e se voltou ao outro.
- Hum...

- Logo nós vamos.
Naoto se voltou aos meninos que já sorriam e fechavam a porta.
- Hai, não demore muito, vai esfriar hein. - E ouvia-se risinhos.

- Não vamos, pervertidinhos.
O menor virou-se a ele conforme a saída dos pequenos. Kazuya sorriu e o abraçou, selando-lhe os lábios e foi retribuído em seu toque breve.
- Quero fazer amor.
- Hum...
Naoto murmurou e com sutileza mordeu o lábio inferior pela parte interna.

- Vamos fazer?
- Eu preciso tomar banho antes...
Kazuya sorriu a ele.
- Deixe o banho pra depois, hum?
Aproximou-se e lhe beijou o pescoço algumas vezes.

- Mas estou sujo... Estou suado.
- Vai ficar ainda mais. Mas e quiser ir... Eu espero.
- Quer fazer... no banho?
O loiro sorriu a ele ao ouvi-lo e assentiu. Naoto se levantou logo da cama e caminhou até seu banheiro. Kazuya se levantou junto dele, seguindo o caminho ao banheiro e retirou a própria regata que a pouco havia vestido.
O menor levou a mão ao laço da gravata, o desfazendo afim de livrar-se logo após da camisa de escola, tal como o cinto e a calça social preta. Kazuya observou-o por um pequeno tempo e sorriu consigo mesmo, retirando a própria calça e a roupa intima.
- O que há?
Naoto indagou diante seu sorriso que fitou de esguelha e logo, fez-se inteiramente desnudo.

- Nada, só estou vendo você. E você é lindo. - Murmurou.
- Hum... Entendi. - Disse ele com um sorrisinho de canto. - Você já foi... Ativo?
- Não.

- Você tem vontade? - Falou baixo, receoso sobre a resposta.
O maior negativou e virou-se a lhe selar os lábios.
- Hum... Você gosta que eu o faça?
Naoto indagou ainda baixinho e moveu-se pouco, roçando o sexo agora na posição como antes ele estava. Kazuya a
ssentiu e suspirou, dando pequenos passos a encostar-se na parede.
- Gosto...

- Hum...
Naoto tornou murmurar e o beijou no pescoço, ombro, mordendo-o de leve.

- Hum... Kimochi. - Sussurrou e suspirou em seguida.
O menor deslizou as mãos, ambas na lateral de seu corpo, percorrendo a cintura, e uma permaneceu na altura do osso pélvico, enquanto a outra, deslizou devagar, sutil, até sua zona íntima frontal. Kazuya desviou o olhar a observar a mão dele e suspirou, apoiando-se firme na parede.
- Hum... Naoto...

O menor tomou posse de sua região íntima, deslizando suavemente a mão envolta na ereção que já passava a firmar. O maior gemeu baixo, apreciando o sutil estimulo dele e empurrou o quadril para trás, devagar, tocando-lhe o membro com as próprias nádegas.
Naoto empurrou-se a ele conforme empurrado para si. Tal como apertou de leve sua região nos dedos e tornou corrê-la. O outro mordeu o lábio inferior e suspirou.
- Ah... Naoto. - Virou-se a lhe selar os lábios.

- Você é tão sensível... - Falou baixinho e pressionou sua fenda.
- Você também seria se eu estivesse te tocando.
- Não assim.
Naoto falou novamente em tom mínimo e passou agilizar o movimento, assim como continuava a insinuar-se a seu quadril. Kazuya d
esviou o olhar ao próprio membro e suspirou, mordendo o lábio inferior a conter os gemidos.
- Hum...

A mão do menor antes inerte em seu quadril, levou à nádega, massageou-a com apertos leves, sentindo seu corpo de tal forma. Logo, dirigindo-a na zona mais íntima, com a típica hesitação. O outro desviou o olhar a ele, sutilmente ao senti-lo deslizar a mão pelo próprio corpo e empinou pouco o quadril, deixando-o livre para os toques no local.
- Quer que eu coloque agora?
- Hai...
Naoto levou a mão ao próprio sexo, e beirou-o em seu corpo. Roçou-se, diversas vezes, sensibilizando sua região contraída, até que esta mesmo pedisse por um alívio. O maior uniu as sobrancelhas, abaixando a cabeça e fechou os olhos a esperar pelo movimento dele.
- Hum...

O menor levou ambas as mãos em suas nádegas, afastando-as, dando passagem ao membro e aos poucos, passou a penetrá-lo, até o fundo. Kazuya gemeu, em tom pouco mais alto e apoiou-se firme no local a fechar os olhos com certa força, sentindo os fios de cabelo que se colavam a face.
- Dói?
O menor sussurrou e numa vigorosamente investida, fez-se inteiramente dentro. O maior g
emeu novamente e assentiu, sutil apenas, sem dizer nada a ele. Naoto cessou o movimento, permanecendo de tal forma, apenas a sentir seus espasmos. O outro suspirou e contraiu o intimo a apertá-lo em si.
- Quer tentar de frente?
- Hum?
- Você é quase da minha altura, mas devo conseguir te pegar no colo...

- Ah, hai.
Kazuya sorriu a ele e virou-se a ficar de frente ao outro. O menor retirou-se de seu corpo, permitindo-o se virar defronte a si, e com as mãos, ambas em suas coxas, deu impulso em seu físico de mesma estatura e o acomodou contra a parede. O loiro levou ambas as pernas ao redor da cintura dele e levou ambos os braços ao redor de seu pescoço, abraçando-o.
Naoto suspirou e o ajeitou no abraço. Sentia as gotas de água pesarem sob os cabelos molhados e fechou os olhos a aspirar o cheiro de sua pele recém banhada. Deslizou a língua em seu queixo e subiu até a boca, o beijando, não sem antes formular o pedido.
- Me coloque dentro.

Compartilhe:

DEIXE UM COMENTÁRIO

    Blogger Comment

0 comentários:

Postar um comentário