Ryoga e Katsumi #15 (+18)


Ao sair do banheiro, Katsumi voltou em passos tranquilos até o quarto dele, onde indicou que dormisse, mas não tinha a intenção de dormir, não nessa noite. Observou-o na cama, já deitado, e parecia ter acabado de sair do banho igualmente, cheirava a sabonete de camomila. Abriu um pequeno sorriso, que se perdeu logo ao se aproximar da cama e deitou-se ao lado dele, ajeitando-se abaixo do edredom que cobria o corpo frio do maior. Ajeitou-se junto a ele, encaixando-se ao outro e beijou-o no pescoço algumas vezes, roçando-se junto de seu corpo.
- Hey, não seria estranho se transássemos, não é? Fizemos isso antes da gravidez.

Ryoga se deitou repousando as mãos sobre o peito, de olhos fechados esperava a vinda do sono e ao contrário dele, viera o moreno. Pôde notá-lo na porta, onde permaneceu por alguns minutos até chegar a si e deitar-se próximo demais. Sua pergunta somente enfatizou o que seus beijos já sugeriam e virou-se para ele, embora no escuro, o observando.
- Por que seria? - Indagou a retribuí-lo em seu selo, beijos superficiais.

- Hum, então você também quer? Há dias estou querendo deitar aqui.
O menor falou a ele e sorriu, selando-lhe os lábios por algumas vezes e uma das mãos deslizou por seu corpo, tocando-o até alcançar a roupa intima que usava para dormir, adentrou-a e segurou-o entre os dedos, massageando-o e passou aos suaves movimentos de vai e vem, agilizando aos poucos.

- Deitar e dormir aqui ou vir transar?
Indagou e sentiu seu toque deslizar e adentrar a roupa. Acariciar o sexo que aos poucos tomava forma, tornando-se prontificado e fechou os olhos por algum tempo, apreciando o contato.
- Vir transar, obviamente.
Murmurou o menor e apertou-o entre os dedos, com certa força, era comum, antes costumava apanhar tanto dele, então um pequeno troco queria dar. Mordeu o lábio inferior a observá-lo pela pouca luz e agilizou novamente os movimentos, sentindo-o aos poucos tomar forma.

Ryoga sentiu a apalpada no sexo e retribuiu o toque ao pulsar nos seus dedos, mas o contrário do que ele queria, não reclamou, gostava de um pouco de força. Ao abrir os olhos de volta, virou-se ao moreno, fitando na pouca iluminação.
- Não vai subir em cima?

- Hum...
Katsumi reclamou consigo mesmo pela falta de resposta dele no aperto e ajeitou-se a subir em seu corpo, as pernas a cada lado dele e segurou-o entre os dedos, guiando-o entre as nádegas, roçando-o ali, já sem roupas por baixo da camisa.

O maior ajeitou-se no colchão e não se manifestou enquanto sentia-o por cima, ajeitando-se sobre o próprio corpo e apoiou as mãos em suas coxas firmes enquanto sentia o sexo penetrar sua intimidade de forma áspera, seco e apertado.
- Já veio sem roupa, uh.

O outro sorriu ao ouvi-lo e assentiu, encaixando-o no corpo e empurrou-se devagar para baixo, mordendo o lábio inferior para conter o gemido dolorido, que mesmo assim deixou os lábios e uniu as sobrancelhas, teve que se controlar para não socar a cama e tentou agir naturalmente, agarrando-se ao lençol ao lado dele, doía tanto, afinal, era virgem de novo, mas nada disse a ele.
Ryoga permaneceu em inércia até que suas nádegas encostassem as próprias coxas e o repousasse sobre o ventre. Ao tê-lo penetrado, deslizou as mãos em suas nádegas, segurou-as e moveu-se embaixo dele, ajudando com o início do vaivém.
Katsumi cerrou os dentes ao senti-lo se mexer e fechou os olhos, debruçando-se sobre ele para tomar apoio na cama e moveu-se devagar, ainda a tentar disfarçar o incômodo.
- Itai... - Murmurou, baixo e suspirou em seguida.

O vampiro o ouviu reclamar, e embora não lhe dissesse nada, sabia que ele gostava daquilo, e podia admitir. Com as mãos apoiadas abaixo de suas coxas, sustentava seu peso, ajudando com os movimentos, formulando um vaivém.
O menor suspirou, criando coragem para começar os movimentos e aos poucos passou a se mover sobre ele, sentindo-o sair e se colocar novamente em si e gemia baixinho, prazeroso e pouco dolorido vez ou outra.
O outro permitiu ao menor o início dos movimentos, manejando a situação. Aos poucos ajudava-o com o sobe e desce, e até mesmo tomando controle. Empurrou-se embaixo dele, estocando-o com firmeza, seguindo seu mesmo ritmo a causar uma colisão mais veemente.
Katsumi sentiu-o atingir a si a fundo e estremeceu, abaixando-se e lhe selou os lábios algumas vezes, parecia realmente que era uma das transas mais brandas que teria com ele na vida, talvez fosse o bebê e ele não quisesse machucá-lo, mas era vampiro, nada o machucaria, só se pegasse fogo. Empurrou-se com mais força contra ele, sentindo-o atingir o local novamente e gemeu mais alto, mordendo-lhe o lábio inferior.
Ryoga o beijou, ainda que continuasse o ritmo. Penetrou-lhe a boca tal como o corpo conforme o vaivém, e mantinha a troca de salivas com ele, e somente o interrompeu ao que o teve sentado contra o corpo em sobe e desce. E deslizou a mão por sua coxa, subindo no peito e com sua própria mão, alcançou-o no pescoço, o segurando-o com a firmeza dos dedos.
O menor mordeu o lábio inferior a afastar-se, queria um toque mais rude dele, precisava, estava acostumado e segurou a mão dele entre os dedos, guiando-a ao próprio pescoço, num pedido mudo que segurasse ou apertasse. Sentiu o arrepio percorrer o corpo com o aperto, gostoso, a sensação prazerosa da dor como ele costumava fazer a si sentir e ajeitou a mão dele, ao perceber que ele de fato não queria machucar a si.
O outro o apertou, e aos poucos os dedos tornavam-se mais firmes em seu pescoço até onde pôde controlar, quando enfim notou a firmeza excessiva, o soltou e virou-se com ele, colocando-o deitado na cama e de costas a si. Tão logo, passou a se mover, estocando-o a segurá-lo em sua coxa, um pouco mais firme.
Katsumi uniu as sobrancelhas, não respirava, mas era incômodo ter alguém apertando o próprio pescoço. Tossiu algumas vezes e virou-se como ele queria, ajeitando-se na cama, de lado ao senti-lo no corpo novamente, iniciando seus movimentos e agarrou-se ao lençol.
Os movimentos daquela forma não duraram, e Ryoga ajoelhou-se no colchão tendo-o de lado ainda, mas passou a estocá-lo por cima, enquanto segurava sua coxa com uma das mãos e a nádega na outra. O menor suspirou, apreciando a posição diferente e estranhamente com as mãos soltas, o que não era costume. Segurou a própria perna, ou tentou segurá-la e puxou-a a dar espaço a ele, enquanto o sentia por inteiro em si e vez ou outra deixava escapar os gemidos baixinhos e prazerosos.
O maior suspirou e os movimentos que aos poucos amenos, tornaram-se mais vigorosos. Puxava-o com força, que embora não tão rápido, penetrava-o rígido e causava consigo um atrito, afundando nele.
- Ah... Kimochi...
Katsumi murmurou e mordeu o lábio inferior mais uma vez, desviando o olhar a ele, e gostava de vê-lo parcialmente na luz, mas preferia vê-lo por inteiro, aquele corpo, causava arrepios em si sem nem encostar um dedo.
- E se o Erin entrar?
- Não importa.
Disse o outro, retrucando-o sem altura, porém audível o suficiente. E penetrou-o naquela posição até se fartar e quando enfim o fez, puxou-o em sua perna, abrindo-as e dando espaço, colocando-se em cima dele, retomando a força dos movimentos e a mesma rapidez. Debruçou-se contra ele e mordiscou-o no pescoço, porém sem sugá-lo.

O menor inclinou o pescoço para o lado, dando espaço a ele e suspirou, deslizando uma das mãos pelos cabelos dele a acariciá-lo.
- Droga, eu queria mesmo fazer isso... Senti sua falta.
Murmurou e agarrou-o no ombro com uma das mãos, puxando-o para si e deslizou até seu quadril, sentindo-o apenas.

- Sentiu, hum?
Ryoga disse, indagativo, embora não realmente quisesse uma resposta. Empurrou-se até seu fundo e gemeu conclusivo quando se afastou e puxou-o para a beirada da cama, agarrando suas coxas enquanto segurava-o com uma das mãos seus pulsos e vigorosamente retomou, estocando-o com força. 

Katsumi se ajeitou, estranhando o modo como ele queria experimentar todos os lugares da cama, como se não pudesse se decidir qual o melhor. Estremeceu mais uma vez, sentindo-o tocar o ponto sensível do corpo naquela posição, e cada vez mais forte. Pulsava, excitado, queria gozar e iria logo se não cessasse os toques. Mordeu o lábio inferior a observá-lo e fechou os olhos com certa força, tentando conter-se enquanto o sentia investir fortemente contra si.
- Ryoga... I-Iku...

O maior o puxou novamente com força, estocando-o com a mesma firmeza. Sabia que tinha seu clímax próximo e não estava diferente. Riu ao ouvi-lo autorizar o ápice dentro dele, e não precisava de sua autorização, estava grávido, o que mais poderia fazer? Dito, sorriu de canto e mordeu o lábio inferior, continuando até que finalmente chegasse ao auge e gozou dentro dele, penetrando-o  com força onde se manteve.
- Nem precisa me dizer.

O gemido alto deixou os lábios do menor ao senti-lo se empurrar para si a ultima vez e sentiu-se aquecer, finalmente podia gozar e o fez, sujando o próprio abdômen e não o outro, já que estava longe. Mordeu o lábio inferior, apreciando a sensação prazerosa pelo corpo e suspirou.
- Ah...

Ryoga respirou fundo, embora não precisasse e quando enfim satisfeito, afastou-se dele e deitou-se na cama, a seu lado. O outro se manteve daquele modo por um pequeno tempo e logo virou-se a observá-lo, recuperando a respiração, ainda a sentir o corpo leve.
- Hum...

O maior se virou a fitá-lo conforme se sentiu observado por ele.
- Sim, foi gostoso.

Katsumi assentiu e ajeitou-se na cama, juntando-se a ele e abraçou-o por trás conforme se virou. 

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