Kazuma e Asahi #15 (+18)


- Hum, parece que o gato devolveu sua língua. 

O maior disse a ele e com um movimento rápido puxou o louro no colo, já despido de suas roupas e seguiu pelo escritório há alguns metros até alcançar o cômodo seguinte, levando-o posteriormente ao quarto militar, acomodação precisa, com um móvel suficiente e uma cama também, um quarto que dizia facilmente que podiam sair a qualquer hora daquele lugar. Embora simplista, o colchão era macio o suficiente, e sobre o cobertor felpudo jogou o religioso, deixando-o conhecer o leito.
Asahi desviou o olhar, meio envergonhado novamente pelo dito e agarrou-se a ele, sentindo-o levar a si para o quarto e por um momento, perguntou-se se fora a primeira pessoa a entrar naquele quarto além dele, perguntava-se se ele era realmente bom ao contrário dos outros soldados e quantas pessoas haviam se deitado com ele além de si, bem, era melhor não pensar ou ficaria louco. Observou-o e parecia meio evidente os pensamentos confusos, mas era um padre, talvez isso justificasse alguma coisa e abraçou-o novamente, puxando-o sobre o corpo e uma das mãos, deslizou pela face dele, sentindo seu rosto quente, vendo seus olhos castanhos, bonitos e lembrou-se por um pequeno tempo de quando o havia salvo, chegou a pensar que nunca mais o sentiria daquele modo e o vazio preencheu a si novamente, até sentiu as lágrimas nos olhos, fora quando o puxou para si e beijou-o, empurrando a língua em sua boca.
Kazuma notava em seu rosto a feição tipicamente perdida, era comum ter o semblante de quem sentia dor ou analisava a situação, se não era um era outro e não tinha intenção em questionar. Despiu-se das botas, posteriormente da própria calça, esperava ter tempo e não ser interrompido e quando nu, embora mantivesse a roupa íntima, voltou a seguir para o rapaz, já deitado na cama, tomando o espaço entre suas pernas, encontrando mais próximo seus olhos pensativos e sentiu-se encarado um pouco demais, somente quebrou a estranha interação quando puxado, tomado um beijo, daquele ainda seu modo incomum, ainda que já houvessem feito tudo o que de mais íntimo. E levou a mão a sua coxa, apertou a pele nua e subiu ao quadril a sentir o osso saliente em sua pelve e seu sexo já com parcial ereção que tratou de apertar, aumentando a excitação ou então a retirando.
O gemido alto deixou os lábios do menor ao sentir o aperto, dolorido, mas gostoso e mesmo assim, não cessou o beijo, não sabia porque sentia aquele nó na garganta, mas logo descobriu quando sentiu a pequena lágrima escorrer pela face e esperava que ele não notasse. Deu espaço a ele entre as próprias pernas e guiou-as ao redor da cintura dele, sentindo-o, sentindo o corpo quente dele, receptivo.
- Você... Já... Quer? 
Indagou o maior pausadamente a cada insistência de seus beijos quais retribuía no entanto e sentiu-se abraçado por suas coxas firmes, enquanto abaixava o quadril a roçar o sexo, mesmo coberto, contra o seu, o qual teve de soltar para conseguir tocá-lo e substituiu por segura-lo em sua coxa, onde deu um tapa que estalou sob o toque dos dedos.
O loiro o ouviu e não o respondeu, permaneceu a sentir seus toques sobre a coxa e o tapa que estalou e roubou um gemido em bom tom de si, inclinando o pescoço para trás em seguida a morder o lábio inferior. Não sabia se responderia, e a frase ecoando na cabeça, dita por ele "não aproveitou a vida, padre", quase o havia perdido.
- Quero.
- Hum, está aprendendo a falar. 
Kazuma retrucou ao rapaz e não teve delongas a tomar a própria mão o sexo, o qual segurou ao adentrar o cós da boxer e abaixar com o dorso o tecido justo acima da ereção já evidente. E quando se revelou fora da peça, tocou seu íntimo com a ponta do membro, delineou seu amago e aprofundou-se para dentro dele, ainda pela metade, numa estocada e precisaria de outra, porém deixaria-o se acostumar com a primeira, já sentia-o se envolver em torno do sexo e apertar vigorosamente em seu íntimo. 
O padre o observou a retirar a roupa intima e puxou-a junto dele, ajudando-o a retirá-la e observou o corpo dele por inteiro, com exceção daquele ponto em seu ombro, coberto pelo curativo e distraiu-se, nem se quer sentiu seu toque, somente ao ter-se penetrado por ele e o gemido rasgou a garganta, dolorido, e igualmente prazeroso, a dor era algo que ainda apreciava nele, aquela sensação, poder sentir, era única.
O moreno contraiu o músculo ereto dentro de seu corpo, sentindo-se envolto e apertado. Mesmo assim tornou investir, com ajuda do sangue que lubrificava seu corpo, mesmo no aperto de suas paredes íntimas, afundou-se ainda mais, completando-o consigo. Não evitou o gemido e suspirou com a voz rouca que saiu suavemente da garganta.
Outro gemido deixou os lábios de Asahi, mais alto e esperou que ninguém pudesse ouvir a si dali, obviamente era dolorido senti-lo se meter no corpo daquela forma, e ele sabia disso, devia gostar, óbvio, que homem não gostaria de ser rude com alguém daquela forma? Desviou o olhar a ele ao ouvi-lo gemer e mordeu o lábio inferior.
- Não faça tão alto, ou vão se excitar com seus gemidos, Padre. 
O moreno retrucou e até soou um pouco rouco, grave, afetado pelo prazer, por seus apertos quentes, e mesmo sua feição excitada. O menor desviou o olhar a ele e assentiu, mordendo o lábio inferior, e tentou relaxar um pouco e não apertá-lo tanto, embora o corpo tivesse espasmos involuntários.
- Gosta de sentir essa dor, hum? 
Kazuma retrucou novamente, sentindo seu corpo se contrair e assim tornou se mover, dando início ao ritmo, passando a criar uma sequência, gradativa aos poucos. Asahi assentiu, observando-o ainda e segurou-se a ele, as mãos ao redor do corpo dele e gemeu novamente ao senti-lo se mover, incômodo, dolorido e bom de mesmo modo.
- V-Você sempre gostou de homens...? 
Asahi falou a ele, meio hesitante e estremeceu com seu novo movimento, sentindo a pontada percorrer o corpo, dolorida e estranha para si, gemendo mais alto e segurou os cabelos dele.
- Não gosto de homens. 
O moreno retrucou sua pergunta que soava um pouco generalizada e não deu atenção demasiada, voltou se mover, tornando a estocá-lo no mesmo modo. O loiro arqueou uma das sobrancelhas ao ouvi-lo, porém fora cortado pelo novo movimento dele e inclinou novamente o pescoço para trás, agarrando-se aos cabelos dele com a mão que já estava por ali, a outra, agarrou o lençol, apertando-o igualmente entre os dedos.
Kazuma levou a mão a subir por seu tronco nu, tocou seu peito onde beliscou o mamilo porém seguiu até o pescoço, entrelaçou a seus fios finos na nuca e puxou suavemente rente ao couro cabeludo onde arranhou sem força com as unhas curtas. Voltou estocá-lo, tornando mais vigoroso o ritmo.
Asahi fechou os olhos a inclinar o pescoço para trás, sentindo seu arranhão dolorido, mas não tanto e gemeu, prazeroso devido a dor que sentiu em suas novas estocadas. Segurou a mão dele, apenas uma delas, mesmo a que estava sobre o couro cabeludo e guiou sobre o próprio pescoço num pedido mudo.
- Quer que eu o mate, padre? 
O moreno indagou ao homem, deslizando os dedos em sua pele, alcançando, por si guiado, seu fino pescoço sem a gola da batina, onde pressionou os dígitos com suavidade, tempo suficiente para ser respondido. O loiro uniu as sobrancelhas com a pressão que sentiu e fechou os olhos por um pequeno tempo, sentindo o ar faltar de modo sutil e a dorzinha incômoda de ser pressionado ali, negativou.
- Quero sentir.
- Sabe que não tenho problema em fazer o que você quiser a respeito disso, ah? 
Disse o maior, soando provocativo é claro, um tanto ameaçador, e continuou com os dedos envoltos em seu pescoço, pressionando dolorido porém cuidadoso. Asahi assentiu e logo contorceu-se suavemente na cama, apertando o lençol entre os dedos a sentir o ar faltar.
- V-Você... M-Me mataria?
Kazuma o ouviu murmurar com a voz rasgada, faltante do ar. Sorriu de canto, com sutileza e soltou por um momento, tocando sua pele com a ponta dos dedos. ?
- Se disser que quer.
O loiro tossiu por alguns instantes e apertou-o no interior do corpo, resposta do corpo ao toque e observou-o, silencioso.
- O que? Te excita e te dá medo? 
O maior retrucou e então voltou a se mover, sem sequência, porém vigorosamente. Asahi desviou o olhar, e era exatamente aquilo, mas não queria admitir, poder ter a vida nas mãos dele era bom e ruim ao mesmo tempo, sabia que ele podia matar a si a qualquer hora, mas ele não era assim.
- É uma fina linha, hum? 
Kazuma indagou e abaixou-se novamente, apoiou ambas as mãos às laterais de seu rosto e de cima, na pouca distância que tinha dele, passou a se mover com ritmo, criando sequência outra vez enquanto o encarava.
O menor não respondeu novamente e bruscamente se virou, sentando-se acima do corpo dele e pegou-o exatamente no momento de distração, mas ele não havia se retirado de si, o contrário, passou a se mover, mesmo sem pudor algum em frente a ele e erguia-se e voltava a se sentar, sentindo todo o caminho dele a se retirar do corpo e voltar a adentrar, e era gostoso poder fazer aquilo por si só, quer dizer, sem que ele tomasse a atitude.
O maior notou o modo como se impôs, e mesmo que não fosse tão fácil revirar consigo e ser pego desprevenido, o deixou fazer o que tentava fazer, mas não diria a ele. A se deitar na cama, fitou o mais novo, fez-se embaixo dele, com suas pernas em torno dos quadris e um sobe e desce deliberado acima do baixo ventre.
Asahi suspirou e inclinou o pescoço para trás, apreciando os movimentos, meio difíceis já que aquela posição não era propícia e meio dolorida demais. mas se acostumaria. Deslizou uma das mãos pelo tórax dele e apoiou-se ali, notando o corpo relativamente menor do que o dele e isso era excitante, era frágil perto dele, como um brinquedo.
Kazuma observou o louro enquanto se movia e sua feição de vislumbre podia ser notada. Imaginava que talvez reprimir seus sentimentos o houvesse tornado tão lascivo, quem sabe tentasse viver tudo o que não havia feito antes e era por isso que tentava impor tamanha intensidade no sexo. Gostava daquilo, gostava também do fato de que não precisavam falar sobre nada além do que faziam no quarto, era puramente o sexo.
O loiro se abaixou, pela primeira vez tocando-o em algum lugar além de só sentir e mordeu-o no mamilo, suavemente ou talvez não tão suave assim, já que não tinha muita noção de força para fazer aquilo e apertou-o em si, dessa vez, propositalmente, movendo-se suavemente a rebolar em seu colo, já que havia descoberto que daquele modo era gostoso.
O maior levou a mão em seus cabelos curtos e torceu suavemente nos dedos os fios pálidos. Sentiu o toque de seus dentes e quando afrouxou num instante, logo o puxou pelos cabelos que já segurava. 
- Não seja faminto, padre. 
Disse, soando suavemente rouco e com as mãos livres levou até seus quadris ajudando seu ritmo vigoroso. O menor sentiu o puxão e inclinou o pescoço para trás, meio dolorido, deixando escapar o gemido baixo.
- A-Asahi... Me chame de Asahi.
- Por quê? - Retrucou, provocando, talvez aguçando.
- Não sou padre aqui com você.
O maior deu-lhe um tênue sorriso com o canto dos lábios e ao segurá-lo firmemente entre os dedos, pressionou ao colo e moveu-o arrastado, sem deixa-lo subir ou descer, mas num vaivém.
- Ah! 
Asahi gemeu, agarrando-se à cama e passou a se mover, devagar como ele queria, e parecia postar, já que sentia a si por completo e o interior quente.
- Gosta de se esfregar aqui, Padre? 
Kazuma indagou e por força do habito, voltou a chama-lo de padre e continuava no entanto o roçando firme sobre o ventre, com o sexo penetrado em seu interior. O loiro desviou o olhar, meio envergonhado pela pergunta e negativou apenas, mas obviamente era mentira, já que continuava.
- Não gosta? Então eu vou parar.
- Iie!
- Então apenas diga que gosta. 
Disse o maior e pressionou os dedos em sua pelve, deslizou-os para as nádegas e apertou com a ponta dos dígitos antes de subir a tatear cada pequeno osso que compôs sua espinha dorsal até alcançar seu curtos cabelos louros e tornar puxá-los. 
- Diga.
O loiro o sentiu deslizar os dedos em si e suspirou, adorava os toques dele, sentia-os cheio de expectativa, como um adolescente na primeira vez e um certo receio de sentir o toque dolorido que viria sem muita demora. Gemeu, inclinando o pescoço para trás ao sentir puxar os próprios cabelos e uniu as sobrancelhas, porém mordeu o lábio inferior em seguida.
- Não!
- Então eu vou ter que deixar você sem conseguir gozar. 
Retrucou o moreno e voltou a prender nos dedos seus cabelos curtinhos e louros. Com a outra mão desocupada, deslizou a seu rosto, tocou sua bochecha e deu um leve estalo com o tapa. Asahi negativou e mordeu o lábio inferior, porém logo sentira o toque rude sobre a face, o que causou o pequeno corte no lábio onde mordia e nem tivera tempo de soltar. Gemeu e uniu as sobrancelhas novamente a observá-lo.
- Eu gosto...
- Hum, não preciso de muito pra te arrancar alguma coisa.
Kazuma retrucou, referente a intensidade do tapa, nada pesado, mas suficiente para fazê-lo falar, e ao novamente tocar sua bochecha, viera com um pouco mais de força que o anterior, talvez na mesma intensidade com que jogou os quadris para cima, direcionando-o a ele.O loiro virou a face com o tapa e manteve-se daquele modo por um pequeno tempo, ou teria se mantido até sentir a face parar de arder, mas o movimento dele havia tirado a si do lugar, distraído e apoiou-se rapidamente na cama, o gemido alto deixando os lábios.
- Tem certeza que quer ficar por cima, ah? - Indagou o maior, entre pausas a cada movimento mais firme. - Sabe que assim eu vou mais fundo.
- ... H-Hai...
Asahi murmurou e continuou a se mover, mesmo meio desajeitado, contraindo-se ao redor dele a cada movimento, sentindo-o realmente a fundo no corpo.
- E você gosta que vá mais fundo? Retrucou o moreno e soou suavemente rouco, afetado pelos movimentos, na falta do ar ou mesmo pela excitação. Tornou puxá-lo. O loiro desviou o olhar a ele e assentiu, sem pudor dessa vez, se empurrando novamente sobre o colo dele e gemeu mais alto, prazeroso, inclinando o pescoço para trás.
Kazuma deu um meio sorriso, divertindo-se com as descobertas do religioso. No entanto na impaciência que detinha, afastou-se ao empurrá-lo e puxar a seus braços, tomando-o de costas com os quadris que ergueu por sua pelve. Ajoelhou atrás de seu corpo nu a mercê, e voltou a se afundar para dentro dele, sem delongas, passando a guia-lo pelos quadris.
O menor suspirou, apreciando os movimentos e por fim, sentiu-o se empurrar contra si, obrigando-se a levantar. Apoiou-se na cama, rapidamente e não gostava muito daquela posição, achava que tinha exposição demais e de fato tinha. Sentiu-o adentrar o corpo novamente e gemeu, sentindo-o ir fundo novamente no corpo, como era quando estava sentado e como fora na primeira vez.
O moreno tateou com os dedos a sua pele, onde segurava e podia sentir a dobra entre sua pelve e suas coxas nas pernas que flexionadas lhe davam apoio.  E por lá o puxava, trazendo vigorosamente consigo, podia ouvir o atrito da pele contra a sua e gostava daquele som firme e que continuou a reproduzir conforme o puxava. Somente uma das mãos o deixou do lugar a medida em que se empolgava e era difícil não atingir sua bunda firme com o tapa pesado.
Asahi agarrou-se ao lençol da cama dele e ainda sentia o ardor na face devido ao tapa dado pouco tempo atrás, agora, outro lugar ardia mais e era a nádega que fora estapeada por ele. Gemeu, mais alto e uniu as sobrancelhas, quase desmontando sobre a cama, cada movimento dele contra si, era prazeroso e dolorido ao mesmo tempo, sentia-o atingir a si a fundo, no ponto gostoso, mas era rude, e machucava.
- Hey, não demonstre, padre. 
O moreno disse a ele ao vê-lo fraquejar e cair com o tronco na cama, tendo mantido seus quadris erguidos por segurá-lo e continuar a penetrá-lo vigorosamente, no tapa seguinte fora mais suave, mais sutil, talvez até mesmo uma carícia diante do anterior e ao soltá-lo, empurrou-o para cama, colocando-o debruçado e deitou o peito sobre suas costas, mordiscando sua nuca, roçando a face contra seus cabelos dourados e desviou para sua orelha, mordendo o lóbulo, delineando-o com a língua.
O loiro negativou, mordendo o lábio inferior, e os machucados que causava em si, não eram doloridos, não os sentia, e o tapa, novamente lembrou a si daquela sensação prazerosa. Suspirou, mas já estava quase inteiramente deitado, não suportava, era fraco, e ele bem mais forte que a si, não sabia como ainda não havia quebrado nada daquele modo, certamente porque mesmo rude, ele era delicado consigo, apenas de saber que era homem. Deitou-se na cama, como ele queria e logo sentiu-o sobre o corpo, gemeu baixinho e mais alto ao sentir o toque na orelha, arrepiava-se dos pés a cabeça, gostava e até chegou a morder a fronha do travesseiro, puxando-a entre os dentes.
Kazuma notava seu apreço na região e voltou lamber seu lóbulo, subir e delinear a cartilagem, até adentrar suavemente na orelha, sem demasia claro, o suficiente para lhe causar algum ruído desconfortável ou quem sabe a ele fosse excitante. Quando novamente se desviou, pôde sentir o cheiro de suor com shampoo adocicado, sorriu, por algum motivo ao pensar naquilo e quando baixou ambas as mãos, segurou seu quadris, apoiando-se enquanto seguia para dentro dele.
Asahi contorceu-se sutilmente ao sentir o toque na orelha, gostoso e mordeu o lábio inferior, soltando a fronha do travesseiro, era gostoso, tão gostoso que gemia mais alto por não conseguir conter. Sentiu-o empurrar-se para si, mais forte e uniu as sobrancelhas, sentindo-se perto do ápice, dolorido, e prazeroso ao mesmo tempo.
- K-Kazuma... Kazuma...
- Hum, quer excitar os homens que estão lá fora? Porque seus gemidos podem fazer isso.
O maior disse ao ouvi-lo gemer e mesmo chamar o próprio nome, nome que havia adquirido gosto, afinal, sempre chamou assim ao invés do próprio nome, poucas foram as vezes que dissera o sobrenome. 
- Asahi. Disse a retrucá-lo ao ser chamado, não que precisasse, mas deu-lhe o que pedia antes. Enquanto escondia a face em seu pescoço, mordia e beijava sua pele e assim, seguia o ritmo vigoroso, sentindo o ventre contra suas macias nádegas.
- N-Não podem me ouvir... 
O menor falou a ele e estremeceu, não aguentava mais, ainda mais ao sentir-se pressionado contra a cama, precisava gozar, precisava logo. Gemeu mais alto, sem poder conter e finalmente atingiu o ápice, apreciando os beijos sobre a pele, gostosos onde inclinou o pescoço para o lado, deixando livre para ele.
- ... Ah...
- Ah, eles podem sim. Você geme alto. 
Disse o maior e claro que o estava provocando, não era baixo, mas era o tom que ficaria somente no quarto. Sentiu seus espasmos seguidos, o aperto de seu corpo a prender o próprio, e pelos músculos trépidos, sabia que havia atingido o clímax, sujando a cama, o lençol e não se conteve, atingiu consigo o ápice, deixando fluir dentro de seu corpo apertado, quente e gemeu satisfeito, soando contra sua audição próxima, abafando em sua pele. 
Asahi uniu as sobrancelhas, ouvindo o gemido dele, gostoso contra o ouvido e até chegou a estremecer, agarrando-se firmemente ao lençol, prazeroso, como sempre.
- Ah!
Kazuma moveu-se algum tempo mais, duas, três vezes até finalmente interromper e parar dentro dele, onde se manteve por algum tempo.
- Ah... K-Kazuma... 
Murmurou o menor e estava até muito falante naquele dia, mas certamente, saindo dali, ficaria em silêncio. Kazuma ergueu-se enfim, levantando-se a sair de dentro dele e deitou-se a seu lado, acomodando-se como pensava ser melhor e fechou os olhos. 
- Sujou minha cama.
O loiro suspirou, tentando recuperar a respiração, pesada e descompassada.
- Desculpe.
- Desculpar o que?
- Por sujar o seu lençol.
- Faz parte.
- Acho que devo ir embora.
- Tem um garoto pra ir com você até a igreja, tome força nas pernas e podemos ir até lá.
- Hai... - O menor murmurou e virou-se na cama, observando-o de relance e suspirou. - Você... Tem planos para depois da guerra?
- Não tenho como pensar a nível de futuro.
- ... Não tem esposa?
- Não pretendo fazer alguém viver sozinha com o título de esposa.
- Hum, entendi.
- Entende?
- Hai, não iria querer deixar uma esposa sozinha e vir para a guerra.
- É, não preciso fazer alguém infeliz pra dar um título.
- Hai.
- Por que, padre? Quer saber se sou um maldito infiel ou quer ser meu esposo?
O loiro arqueou uma das sobrancelhas.
- Nenhum dos dois, ora.
- Então o que?
- Curiosidade.
- Imagino. - Disse o moreno e virou-se a fitá-lo, num sorrisinho quase provocativo. - Apanhou pouco hoje, hum?
Asahi sorriu meio de canto, desajeitado.
- Hum.
Kazuma sorriu-lhe de canto, não sem jeito como ele.
- Por que decidiu ser bonzinho?
- Não decidi. Me sinto melhor fazendo barulho na sua igreja do que em uma base militar.
- Hum. - Riu, baixo. - Entendi.
- Não é melhor por lá?
- Bem, temos bem menos privacidade, as paredes são de madeira, e...
- No entanto o lugar é expansivo e com poucas pessoas, assim num grande espaço é difícil encontrar outro alguém pra ouvir.
- Hum, tem razão... - Disse o menor e guiou uma das mãos ao abdômen, pressionando-o. - O senhor... Me perdoe, podemos comer algo antes de ir?
- Hum, é claro que sim.
Asahi assentiu e sorriu a ele.
- Obrigado...
- Eu vou buscar. Você pode ficar aqui.
- Hai. - O menor assentiu e puxou o lençol sobre o corpo, cobrindo-se.

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