Kazuma e Asahi #14 (+18)


O dia estava claro quando Asahi se levantou, queria vê-lo, precisava saber o que estava acontecendo com ele, se estava bem, se havia se recuperado e ele não havia voltado para a igreja, pois bem, se cansava de ficar a mercê das vontades dele. Era cerca de quatro da tarde quando ajeitou a batida, os cabelos e o colar no pescoço e decidiu seguiu até a base que já havia descoberto onde era. Ao abrir a porta de igreja, deu de frente com mais soldados colocados ali por ele e chamou um deles com um gesto sutil, claro que fora repreendido.
- Não pode sair da igreja, padre!
- Eu sei, eu só... Preciso de uma informação. 
- Certo... Mas somente isso.
- Qual é seu nome, filho?
- Meu nome? Haku.
- Haku, hum. Que deus o abençoe.
Sorriu, meio de canto e o viu retribuir o sorriso, certamente, era filho de religiosos.

- Obrigado padre... Amém.
- Diga, filho, você pode me levar a um lugar? Eu posso lhe dar um pouco de vinho em troca.
- Eh? O senhor não pode sair da igreja... Foram ordens do...
- Sim, mas é ele mesmo que eu vou ver, preciso resolver algumas pendências. Não direi que me levou, apenas me deixe em frente ao escritório dele e pode ir embora.
- Não sei se posso fazer isso...
- Por favor, eu dependo de você... mais ninguém pode me levar até lá, veja bem, posso lhe dever um favor.
- ... Certo, mas vamos escondidos.
- Ok.
O loiro sorriu ao rapaz e rapidamente seguiu com ele até o carro, até meio desajeitado visto que não costumava sair de carro e abaixou-se, seguindo todo o caminho até a base daquele mesmo modo e silencioso. Ao chegar, desceu e deu a benção a ele como pedido, seguindo rapidamente em direção ao escritório do outro, antes que alguém visse a si, bateu na porta e adentrou logo após.

Um sopro deixou pesadamente a garganta do moreno enquanto se encostava à poltrona, aconchegando-se no assento. Fechou os olhos por um minuto enquanto recostava a nuca. Havia tido bastante trabalho desde o ataque acontecido, havia se perdido da base que marchava para outro ponto após a briga entre os soldados oponentes, portanto tivera algum momento trabalhoso.  Aquela altura, já havia por algum tempo alojado duas crianças, levaria durante a noite, talvez até pudesse fazer uma visita íntima e desestressante. Teve de esboçar um sorriso canteiro, nada dócil, ao pensar sobre isso e no entanto voltou a atenção a porta conforme a batida anunciava alguém. Ao voltar o olhar até lá, observou o louro trajado em sua batina típica.
- Padre, o que faz aqui? - Disse, evidentemente surpreso ao se levantar. - Não pode sair da igreja, eu não disse?

- Iie... Eu vim vê-lo, por favor, sente-se.
- Espero que saiba que haverão consequências, Padre.
Disse o maior ao religioso, e embora fosse em específicas as consequências, não entonava com malícia, sabia esconder intenções ou emoções. No entanto não se levantou e parou em frente ao homem, fitando na pequena diferença de altura, para baixo. O menor s
orriu meio de canto e assentiu.
- Tudo bem, sei que vai me confinar naquela igreja até o fim dos meus dias.
Falou, sem entender a frase maliciosa e deslizou uma das mãos pelo ombro dele, sentindo sobre o uniforme bem alinhado.
- Como está seu ombro?

- Se até o fim de seus dias essa guerra durar, é lá que permanecerá.
Kazuma disse e fitou de soslaio o ombro tocado com um toque afável a ponto de que nem mesmo sentia.
- Melhorando. Você, como está?

- Estou bem. - Sorriu meio de canto. - Não se preocupe comigo.
- Por que veio? Espero que seja algo suficientemente importante pra você me desobedecer.
- Queria saber se estava bem e você me deixa no escuro, logo tive que vir.
- Não tem porque se preocupar tanto, padre.

- Já conversamos sobre isso.
- Não é porque conversamos que eu mudo de ideia e deixo você sair.
- Bem, então me algeme no meu quarto.
- Uh, você precisa cuidar de quem está na igreja.
- Também já falamos sobre isso, acredito que Emi e Hana consigam fazer isso melhor do que eu.
- Elas cuidam da saúde dos pacientes, mas confortá-los com a religião é algo que você deve fazer. Precisam de algo para confortá-los da guerra.
- E quem vai me confortar? - Falou com um sorrisinho no canto dos lábios.
- Não era para Deus confortá-lo?
Asahi arqueou uma das sobrancelhas e assentiu, virando-se a seguir em direção à saída.
- Pelo modo como age, veio aqui para que eu o confortasse, hum?
- Eu não disse isso, vim aqui para escutar você me mandar voltar mesmo.
- Não sou muito bom com indiretas, Asahi.
O loiro se virou a observá-lo, e ele sabia que não falava sobre aquilo, que tinha vergonha e agora tinha um nó na garganta.
- Veio porque quer ser tocado?
Asahi cerrou os punhos ao ouvi-lo, irritado sem poder retrucá-lo, queria e isso era o que mais irritava.
- Desonesto. Deus sabe. - Kazuma retrucou ao rapaz e tornou caminhar até ele na distância em que se colocou, parou defronte e tocou seus quadris por onde o segurou. - Eu ia até lá essa noite, sua viagem foi desnecessária, porém não perdida.
O loiro o observou enquanto se aproximava de si e descerrou os lábios, mas nada saiu deles, nenhuma palavra. A respiração descompassou com a proximidade, assim como o coração passou a pular no peito, estava ansioso, e era facilmente percebido.
- Você quer conhecer minha cama dessa vez, Padre?
O maior indagou e podia notar seu corpo perturbado e sem controle da ansiedade, ainda que não o fosse exagerado, podia percebe-lo mesmo em sua respiração mais vigorosa. 
Novamente Asahi vacilou, sentindo a voz morrer na garganta e desviou o olhar, tentando não observá-lo e nem pensar nele e no corpo bonito que tinha... Sem a farda... Na cama... Suspirou. Foco, devia manter o foco.
- Você é falante e de repente sua voz some quando fica excitado, é isso?
O loiro desviou o olhar, meio incomodado e sentia a face já se corando, de fato, mais um pouco iria explodir.
- Vem.
Disse Kazuma após soltá-lo e enfim seguir para a entrada, trancou a porta, não dando oportunidades para outro alguém entrar sem permissão assim como o religioso a pouco.
- Vamos padre, diga, quer a cama ou minha mesa de escritório?

Asahi o observou em seu curto caminho até a porta e deu espaço a ele enquanto o observava em sua pergunta e ponderou, observando a mesa sem muito dizer a ele, somente apontou.
- Hum...
O maior murmurou, curioso sobre sua escolha tão espontânea ainda que nada dissesse. Ao se guiar até lá, afastou o que tinha acima da mesa de madeira mogno, papéis ou qualquer outra coisa que ficou de lado.
- Todo seu.
Disse e indicou o móvel ocupado mas parcialmente livre, segurou sua cintura e levou-o sem delongas acima do móvel. O padre o o
bservou a empurrar os itens para o lado, meio de qualquer jeito e seguiria até lá, se ele não tivesse colocado a si sentado ali e observou-o, novamente sentindo a respiração agitada.
Asahi o observou a empurrar os itens para o lado, meio de qualquer jeito e seguiria até lá, se ele não tivesse colocado a si sentado ali e observou-o, novamente sentindo a respiração agitada.
- Tire a roupa.
Kazuma retrucou e deslizou os dedos no tecido penteado de sua batina, parecia grossa e quente demais e o outro a
ssentiu e guiou a mão ao zíper na parte de trás, abrindo-a e retirou a deixá-la cair pelo corpo até o chão.
O maior o ajudou com sua roupa, ao atingir o quadril puxou pelas pernas e jogou ao assento atrás da mesa onde ele se sentava. Tocou seu dorso já nu, subindo pela espinha até o pescoço, rente aos finos fios de seus cabelos louros os quais entrelaçou nos dedos e puxou suavemente. 
O loiro sentiu seu toque suave sobre a pele e ergueu a face a observá-lo, parecia tão pequeno sem aquela batina e não gostava muito de parecer tão indefeso, apesar de ser. Deslizou uma das mãos pelo ombro dele e repousou a mão ali, queria tirar a farda dele, mas não sabia se podia. Inclinou o pescoço para trás com o puxão e gemeu baixinho, sutil.
Kazuma deslizou entre os fios, da nuca até o topo da cabeça e com a mão livre, guiou à dele e deslizou-a até os botões da farda, deixando-o se livrar do que queria.
- Você pode tirar. - Disse e desacasalou um dos botões, indicando a ele.

Asahi assentiu, deslizando a mão pelos botões e com um pequeno sorriso nos lábios passou a desabotoar a farda, atencioso ao tórax exposto logo abaixo dela.
O moreno desceu as mãos até seus quadris, segurou o tecido de sua peça íntima e desceu por suas coxas a livrar-se da veste, tornando o rapaz inteiramente nu. E sem delongas interrompeu seus movimentos, mesmo que já tivesse desabotoado todo o uniforme, não dera tempo para que o retirasse, mas o empurrou contra a mesa e fitou sua nudez pálida e bonita, agora com uma cicatriz encoberta pelo curativo que certamente não estaria daqui alguns dias ou mesmo no resto da noite.
O menor se assustou com o empurrão e deitou-se sobre a mesa, observando-o meio assustado devido a rapidez dos movimentos e agarrou-se a madeira do local, unindo as sobrancelhas a observá-lo.
- Já se masturbou alguma vez, Padre? Não minta.
Kazuma retrucou antes mesmo de ter uma resposta. E antes que novamente pudesse tocá-lo, tirou o uniforme já aberto e deixou no encosto da poltrona, tentando não amarrotar a vestimenta e já livre da peça, levou o toque ao cinto e desafivelou, abrindo posteriormente a calça a baixar o zíper e desacasalar o botão, dando vazão a roupa íntima, mas não abaixou-a e voltou a tocá-lo. Em seu peito deslizou a palma das mãos, beliscou seus pequenos mamilos, tornando-os rijos.
- Diga, Asahi.
O loiro se ergueu pouco, somente para observá-lo enquanto retirava suas roupas, e era realmente bonito, de forma que nem sabia descrever, já havia visto homens nus antes, mas nada se comparava a ele, nem de longe, ele tinha um corpo magro, mas marcado pelos músculos, atraente, essa era a descrição dele, atraente. Deslizou uma das mãos pelo corpo dele, sem dizer nada, somente o observando, ah e a pele era tão macia, tão gostosa de tocar que desejou tê-lo conhecido antes. Desviou o olhar a ele, visto que esperava uma resposta e apenas negativou, deixando escapar um gemido baixinho com o toque nos mamilos.

- Padre, não pode mentir, você é um homem de Deus. Quando menino deve ter se tocado, ou mesmo depois de transar comigo.
Retrucou o maior e tornou a apertar seus pequenos mamilos já eriçados. Não se contentou e curvou-se para ele, tomando o pequeno ponto em seu peito entre os lábios, mordiscou e umedeceu a puxá-lo entre os dentes, enquanto se acomodava e roçava o baixo ventre contra uma das suas pernas.

- E-Eu... Nunca toquei, não posso...
Asahi falou, meio rouco, tímido e hesitante e logo sentiu o toque de seus lábios sobre a pele, gostoso e estremeceu, segurando os cabelos dele a acariciá-lo enquanto o sentia, porém arregalou os olhos logo em seguida, sinal de que havia sentido o membro dele contra a coxa e mordeu o lábio inferior, ponderando como ele era lascivo.
- Mas quando era um adolescente, não era um padre. Já pensou em sexo?
Kazuma indagou novamente, com os lábios em sua pele, o olhar erguido a direção de seu rosto, enquanto ainda o tocava com a boca e até expôs a língua a delinear seu mamilo. No entanto ainda tinha algum espaço, e por este mesmo levou a mão ao sexo do menor, envolveu nos dedos e passou a masturbá-lo. 

- Eu era sim, cresci na igreja, não conheci minha família, fui dado quando pequeno...
O menor falou a ele, meio desajeitado e gemeu novamente, mais alto dessa vez devido ao toque no sexo e estremeceu, fechando os olhos a encostar a cabeça na mesa atrás de si.
- Ah...

- Então não sabe ainda o que é viver, Padre.
Disse o moreno e se afastou após dar-lhe uma mordida no peito, não mais no mamilo e sim propriamente em seu tórax, o marcando. Com os dedos em torno de seu membro, apertou o apalpando e tornou dar maior ritmo, o masturbando mais vigorosamente.

Asahi gemeu dolorido ao sentir a mordida e puxou-o nos cabelos, empurrando seu quepe para o lado e derrubou-o por acidente, sentindo seus cabelos raspados pela primeira vez e só então teve uma pequena ideia do que queria devido a frase dele.
- Sua cama fica muito longe?

Kazuma arqueou suavemente a sobrancelha de modo breve, não que estivesse estranhando a frase.
- Não queria ficar aqui?
Disse após fitar brevemente o quepe em qualquer canto que ele tivesse caído, mas não deu importância. Sentia no cabelo ralo nas laterais a carícia leve de seus dedos.

- Quero sentir seu corpo todo.
O loiro falou a ele e não o observou, sentia um pouco de vergonha, mas ele havia dito que não aproveitava a vida, e queria aproveitar, queria ele sem roupas, queria sentir o corpo dele.

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