Kusagi e Shohei #18


- Ku-sa-gi. Não fuja.
Shohei falou a ele e sentou-se ao seu lado, colocando uma pequena caixinha sobre a cama e sorriu a ele. O maior a
baixou de fronte os olhos as páginas que lia sobre alguma proposta, e voltou a direção visual inicialmente a caixinha e posteriormente ao rapaz. Arqueou a sobrancelha, sabia do que se tratava.
- Você sabe fazer isso? Vai me matar de hemorragia.

- Eu pesquisei, sei fazer isso. Esterilizei tudo, não se preocupe.
- Hum. - Murmurou, não muito convicto de sua experiência. 
- Ora, eu furei meu pau, não vou te matar.
- Você furou sua pele, não seu músculo.

- Não vou te matar. Não confia em mim?
- Não, mas vai logo.
- Hai. Coloque a língua pra fora.
Kusagi se ajeitou, sentando-se corretamente e expôs a língua a ele. Shohei sorriu a ele e abriu a caixinha, pegando o material necessário e com o objeto segurou sua língua, sorrindo a ele.
- Relaxe.

- Estou relaxado.
Disse ele, meio enrolado pela língua segurada e deixou-o secar a saliva da língua, enquanto preparava a agulha e o piercing que escolheu. O outro s
orriu a ele novamente e suspirou a observá-lo, notando sua língua já seca.
- Não se mova. Pronto?

- Ahn.
Disse o maior, esperando rapidez e não tinha como respondê-lo além daquilo. O menor a
ssentiu e logo guiou a agulha no local marcado, perfurando rapidamente, e tinha medo que ele sentisse dor, se preocupava com ele. Colocou a joia no pequeno buraco feito e sorriu por fim, rosqueando a bolinha.
- Ai meu Deus, vai morrer de hemorragia!

Kusagi sentiu a fisgada na língua, atravessando vagarosamente o músculo não muito fácil. Não sentiu dor, mas uma estranha pressão na língua a dar espaço para a joia um pouco depois. Fez o possível para não salivar, e negativou ao ouvi-lo, não sentia o gosto de sangue.
- Não seja idiota. - Disse, estranhando o novo acessório. - ... Que porcaria.

Shohei riu e mordeu o lábio inferior.
- Ficou lindo.

- Não vai me beijar por uns dias.
- Iie!
Iie nada, não vai.

- Kusagi...
- Com isso aqui não dá, Sho. Segura o amor um pouquinho.
- Agora tem algo meu também, hum. - Piscou a ele.
- É, um pouco mais drástico que um colar.
- Se você quisesse me furar eu deixaria onde quisesse.
- Você se tornou adepto a isso de todo modo.
- É, eu sei.
- Hum, vou furar seu pau, vem cá.
- Não!
O menor riu e afastou-se suavemente, apenas brincando, é claro e o sorrisinhos estava evidente em seus lábios, assim como a felicidade de tê-lo consigo e trocavam carícias mesmo somente olhando um para o outro, gostava de estar ali com ele, mas sabia que uma hora o outro iria voltar e teria muito o que resolver consigo mesmo.

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