Nowaki e Tadashi #18 (+18)


- Temos vinte minutos pra comer. Isso é praticamente o tempo que leva para trazerem o pedido. - Disse o maior, seguindo até a porta, onde ele próximo. - Não bloqueia.

- Ah Nowaki, você consegue em vinte minutos.
Tadashi falou a ele e riu baixinho, agarrando-o novamente e empurrou-o contra a porta, guiando uma das mãos sobre a roupa dele e apertou-o no membro.

- Hum, cadê? Não se esconde não.
O maior viu-se num quase déjà vu, ao ser empurrado à porta do banheiro. No entanto, no lugar do beijo, ganhou a apalpada no sexo e arrepiou-se, sentindo o toque frio na espinha, subindo até a nuca. 
- Olha aí... - Sorriu. - Achei. - Mordeu o lábio inferior. - Que delícia. Vem, vamos fazer rapidinho... - Murmurou, apertando-o novamente.
- Tadashi, você... - Disse o moreno, no entanto sentindo formular o a forma ereta sob seus dedos. - Você não tem como estar preparado.
- Tudo bem... Vem.
- Como acha que vou entrar tão facilmente se é ainda quase um virgem.

- Entra sim, fizemos esses dias.
- Mas vai estar desacostumado de novo.
Nowaki disse e no entanto sentia seus dedos sobre a calça, apalpando o sexo e mesmo quando desceu o zíper, bem, não tentou impedir com a mão.

- Não importa. Eu aguento.
Tadashi falou a ele e suspirou, estava deixando a si com medo, então era melhor calá-lo antes que ficasse pior. Beijou-o, empurrando a língua em sua boca e abaixou sua calça.

- Perver...
O moreno disse, e no entanto antes que realmente completasse a palavra, foi interrompido com seu beijo, mas o retribuiu, respondendo ao beijo tal como ao toque.

- Kimochi... - Tadashi murmurou e suspirou contra seus lábios, voltando a beijá-lo e empurrou o quadril contra o dele, roçando-se ao outro. - Vem, Nowa.
O moreno sentiu sua ereção pressionar a própria, e até soou meio dolorido, estavam ambos duro e por isso não muito confortáveis e o beijou, em beijos que não realmente perduravam. Suspirou por fim ao ser novamente chamado e afastou-se portanto da porta, puxando-o a trocar de lugar com ele, colocando-o de costas a si, com a face colada a porta. E puxou seus quadris enquanto lhe abaixava a calça social, suficiente para expor sua roupa íntima e logo suas nádegas. 
O menor se assustou com o movimento dele e sorriu por fim, deixando escapar o gemido baixinho ao ter a face colada contra a porta, apoiando-se ali, e esperava que ninguém tentasse entrar, já que não podia trancar a porta do banheiro inteiro, somente das cabines. Mordeu o lábio inferior e desviou o olhar a ele, esperando por algum movimento e suspirou.
- Vem... Me fode, Nowaki. - Falou como no outro dia e sorriu a ele.

Ao ouvi-lo dizer, tal como antes, Nowaki chegou a rir. Não lhe fazia jus aquela frase, não parecia algo que ele facilmente diria, embora o fizesse. E com rapidez, levou os dedos para a boca, e com saliva o lubrificou ao voltar para ele, o suficiente para tão logo tomar o sexo, excitado e levá-lo entre suas nádegas, sentindo-o ali bem quente, e certamente o fazia sentir o mesmo.
Tadashi sentiu a face se corar novamente com a risada dele e negativou, não fora bem sucedido nem na segunda vez, então preferiu não dizer nada. Suspirou e mordeu o lábio inferior ao senti-lo quente e empurrou-se sutilmente contra ele.
- Acha mesmo que pode suportar isso, Tadashi? Está bem fechado aqui atrás.
Disse o maior, roçando-se entre suas nádegas, sentindo aquela pequena parte bem estreita, mesmo antes de adentrá-lo.

- Tenho... Se quiser pode usar sabonete liquido... Sei lá... Tem... Tem uma camisinha no meu bolso.
- Camisinha no seu bolso? Por quê?
Indagou o moreno, e enfiou a mão em sua calça, constando realmente a presença do preservativo e que por fim acabou pegando. "Uva" dizia a embalagem.

- Ora, por que será? - Tadashi falou a ele e sorriu, apoiando-se impacientemente no local. - Vem.
Com os dentes, o moreno abriu a embalagem metálica e tirou de lá o silicone de cor roxa e com cheiro de doce. Não perguntou porque da escolha, embora quisesse pensar nos possíveis motivos. Ao se afastar, usou o látex lubrificado que deslizou na ereção e logo, para seu corpo, o beirando suavemente.
Tadashi suspirou, apoiando-se firmemente na porta e aspirou o aroma gostoso de doce, mordendo o lábio inferior.
- Escolhi um aroma bom.
- Por que uva?
Nowaki viu oportunidade de indagá-lo e tal o fez. Logo, espaçando suas nádegas, o beirava e moveu, empurrando-se logo, antes que o lubrificante deixasse de ter efeito.

- Gosto de uva.
O menor murmurou e sorriu a ele, porém logo em seguida, fora obrigado a sufocar o gemido na garganta e gemeu baixinho, dolorido, agarrando-se à maçaneta da porta.
- Ah... N-Nowaki...

Nowaki penetrou-o, sentindo o aperto de seu corpo, desacostumado com o toque. E estava apertado para si, tornando-se igualmente desconfortável, até ruiu em desagrado, onde teve que esperar um tempo até que começasse a se mover.
- Eu disse a você...

- Tudo bem, teria de haver uma segunda vez... Certo? Ainda está machucado da última vez... Ah...
Tadashi murmurou e gemeu dolorido, abaixando a cabeça, porém não gemeu mais alto do que isso, não poderia.

- Ainda?
O moreno indagou e no fim já havia passado algum tempo, não deveria estar machucado. Mas não pretendia demorar ou ser cortês, ele queria aquilo, era sua culpa, moveu-se portanto, investindo para ele, firme, iniciando um ritmo frequente, gradativamente o aumentado. O outro e
ncolheu-se ao senti-lo se mover e gemeu novamente, mais alto e dolorido, mas nada audível lá fora, e guiou uma das mãos aos lábios, mordendo um dos dedos para conter-se e observou-o atrás de si.
- ... I-Itai.

- Você queria isso, uh?
Indagou o maior e soou um pouco pesado. Mesmo no protesto, não deixou de se mover e inclinou-se, pendendo-se sobre ele, alcançou seu pescoço e mordiscou sua orelha com o brinco que puxou suavemente e a essa altura, o ruído da porta se fazia audível, a cada estocada, conforme o movia e suas mãos empurravam a porta, fazendo-a ressoar. Só não mais evidente do que sua pele.

Tadashi mordeu o lábio inferior, ouvindo os barulhos altos do local e agora já não adiantava mais esperar que ninguém ouvisse. Apoiou-se ao lado da porta, na parede e obviamente bloquearia caso alguém quisesse entrar, mas assim evitaria os ruídos, apesar de que os quadris colidindo contra os do outro eram fortes de mesmo modo.
- ... Nowaki!

- Segure a porta!
O maior disse, não foi ríspido, mas foi fatídico e ordenava. No entanto, com as mãos ainda em seus quadris, puxava-o para si, forte, a medida em que igualmente se empurrava pra ele, criando um atrito bem audível. E não evitou o gemido, soou baixo, mas era presente, rouco e soprado.

- Mas se eu segurar vai fazer barulho...
Tadashi falou a ele, tentando se justificar por ter soltado e segurou com apenas uma das mãos, o que não fez muita diferença e deixou escapar alguns gemidos prazerosos com os movimentos gostosos dele, empurrando-se vez ou outra contra o maior.

- Não quer gozar, Tadashi? Está gostoso ou dói?
Nowaki indagou, e continuava a se mover tão depressa, tinha pouco tempo, mas aquilo era suficiente para voltar ao consultório bastante leve e para atingir o ápice, tinha de ser rápido, então não ia conter a si. Deixava-se chegar cada vez mais perto, longe de tentar não chegar tão perto de gozar. E ao mordê-lo no ombro, soltou e chegou perto de sua audição, sussurrou.
- Vou gozar!
Completou e logo, atingiu o ápice, dentro dele, embora com o impasse da camisinha.

- Dói... Mas é bom...
O outro murmurou, gemendo mais alto a cada movimento dele, mesmo sem se conter e quando percebeu voltou a morder o lábio, quando finalmente gozou junto dele, e bloqueou com a mão para que não sujasse a camisa ou até mesmo o local, fora rápido, mas gostoso de mesmo modo, suficiente para sentir aquela onda gostosa de prazer percorrer o corpo.
- Ahh... Nowaki...

- Hum...
O maior murmurou, satisfeito, sentindo a onda de prazer. E levou algum tempo, até que por fim saísse de dentro dele e o segurou para que não caísse com suas pernas trêmulas.
- Hey, tudo bem?

Tadashi se ergueu, apoiando-se na pia, porém quase chegou a ir ao chão se não fosse por ele e por um segundo o observou, seu rosto bonito, seus olhos castanhos, quis beijá-lo e o fez, porém só pressionou os lábios aos dele por um pequeno tempo.
- Hai...

Nowaki fitou-o, notando seu olhar analítico, e até se sentiu um pouco desconfortável com isso, mas retribuiu seu beijo suave.
- Acho que meu almoço não me deixou sem fome.

- Vamos comer, ainda da tempo, hum? Ou podemos... Levar.
- Precisamos voltar ao trabalho.
- Não vou deixar você sem comer, me deixe pelo menos comprar algo pra você, só o bolo não vai sustentar.
- Eu estou bem, o bolo é suficiente.
Tadashi assentiu e segurou a mão dele, entrelaçando os dedos aos do outro e observou as mãos unidas, suspirou, gostava de ter aqueles pequenos momentos com ele, mas também sabia que não durariam muito, e isso realmente chateava a si. Até quando iria durar? Até ele perceber que ia se casar e que era só um drogado, que não deveria perder tempo consigo? Suspirou novamente e sorriu a ele, de canto.
- Vamos, se ajeite.

O moreno sorriu e fitou-se como estava, com um risinho se afastou e ajeitou as próprias roupas, tão logo o ajudou com as suas.
- Podemos ir, hum?

O menor ajeitou as roupas com a ajuda dele e assentiu, saindo do banheiro junto dele, e tentou não olhar os garçons que fitavam a ambos com um olhar estranho. Por fim, Nowaki segurou-o pela cintura, ajudando-o a se encaminhar pelo salão, até que pudesse se recompor. E bem, parou em frente ao hospital, onde entraria, mas ele seguiria um caminho diferente, de volta a sua cafeteria.
- Até logo, Tadashi. Consegue ir, uh?

- Hai, acho que sim... - Sorriu a ele. - Bem, nos vemos depois. Me liga, hum?
Nowaki achou o pedido estranho, mas pensou sobre isso e sorriu-lhe de canto.
- Eu ligo.

Tadashi sorriu e assentiu, ajeitando os cabelos. O outro riu baixinho diante de seu toque nos cabelos e despediu-se, seguindo para dentro da clinica a vê-lo aos poucos sumir em seu caminho para seu trabalho.

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