Naoto e Kazuya #8 (+18)


- Vem.
Naoto o chamou e igualmente aos demais, subiu as escadas, o guiando ao próprio quarto e Kazuya s
ubiu a escada junto dele, seguindo em direção ao banheiro onde tomaria o banho pedido uns minutos antes. O menor abriu a porta do quarto, dando passagem ao louro e o permitiu passear pelo local, encarando sua caminhada precisa e o tocou no pulso, o limitando ali.
- O que há?

- Hum? - Virou-se a observá-lo.
- O que houve?
- Estou indo tomar banho, ora. - Riu baixo.
- Você está quieto e está estranho desde que eu o encontrei. Me diga, o que aconteceu? Está assim porque se arrepende de ter feito comigo ou porque pensa demais nisso, o que? Você quer de novo?
O loiro o observou por um pequeno tempo, em silêncio.
- Eu estou bem, Naoto. Só magoado.

- Com o que?
O maior negativou e sorriu a ele.
- Me deixe ir tomar banho, hum?

- Eu não vou namorar ela, certo? Eu estava saindo com ela. Não lembra do dia em que estava no evento cultural? Ela, mas não vou namorar.
- Você não gosta de mim, Naoto, tem o direito de namorar quem quiser. Desde que esteja feliz, hum?
- Não seja tão drástico. Você não consegue voltar a ser chato e feliz? - O puxou, pouco.
Kazuya sorriu a ele.
- Estou sendo.

- Não. Esqueça um pouco.
Naoto caminhou com ele, lado a abertura onde a porta dividia um cômodo do outro, o banheiro. Encostou-se na parede e o puxou defronte consigo. O encarou, nos lábios visivelmente, sugestivamente. 
O loiro o observou por um pequeno tempo, tentando conter-se de beijá-lo e por fim desistiu, avançando em seus lábios que selou algumas vezes.
O menor encarou no tempo em que sua hesitação prevalecia, no entanto sentiu igualmente o avanço visto que a maciez de seus lábios pressionou os próprios. Retribuíra-o em cada selar superficial. Kazuya pôde sentir, até mesmo os próprios batimentos soarem mais frequentes quando segurou a mão do garoto e entrelaçou os dedos aos dele, pressionando os lábios aos do outro num último toque sutil e demorado, e invadiu seus lábios com a língua a dar inicio ao beijo.
Naoto perdurou no toque de superfície durante um período que pareceu durar o minuto inteiro e fechou os olhos, sentindo o entrelace de seus dedos, tal como o início do beijo. Descerrou a boca e assim como a dele, penetrou-a com a língua. O loiro até chegou a suspirar com o beijo iniciado, a tanto queria sentir os lábios dele, nas noites que passou em claro depois daquele dia, deslizando os dedos pelos próprios lábios, almejando sentir os dele novamente junto aos próprios. Retribuiu-o no beijo e foi lento, apreciando cada canto de sua boca. Naoto suspirou mútuo, notou. Quanto sentiu o contato tênue de sua língua morna, passeando pela boca em ritmo conjunto, quase chegou a grunhir de satisfação porém se conteve.
O loiro manteve o beijo, porém não mais que alguns longos minutos, que pareciam segundos para si, queria ter os lábios dele o tempo todo. Afastou os lábios dos dele a suspirar e abriu os olhos aos poucos, a respiração pesada e tinha a mão sutilmente trêmula, sentia-se tão excitado, mas também tão envergonhado, não sabia como agir, parecia uma garota perto dele. A mão sutilmente trêmula, visto que esse já era um problema próprio, os sutis tremores que percorriam o corpo em momentos como aquele e guiou a mão do outro ao próprio peito, deixando-o sentir os pulsos fortes do coração.
Naoto suspirou diante do beijo, conforme o oxigênio faltava. Como se recebesse a mensagem o sentiu ser rompido, e vagarosamente já podia fitar seu rosto, talvez um pouco atordoado, é o que parecia adornar suas feições junto aquele sutil rubor, que não chegava a ser timidez, ou parecer sê-lo e sim o vigor com que a pouco traçava o beijo. Voltou brevemente as vistas em seus dedos ainda nos próprios, sentindo aquele leve tremor, o que não pôde identificar, até que o encarasse outra vez. Sentia desejo, e diante da conscientização que tivera, o corpo lhe deu alguma resposta, o que não fora notável, conforme a calça não muito rente ao corpo, agradeceu mentalmente pela escolha de poucas horas atrás. E logo sentiu os dedos descansarem em seu peito ofegante, sentindo o modo ligeiro como o órgão cardíaco arremetia batidas contra ele. Voltou a fitá-lo, encarando seu rosto bonito, o maxilar denotado e bem desenhado que detinha algum estranho apreço, e seus lábios, corados pelo beijo.
Kazuya abriu um pequeno sorriso nos lábios e voltou a se aproximar dele, somente o necessário para lhe dar um último selo e apertou-lhe a mão entre os dedos, pouco tímido a ponderar sobre o que ia dizer a seguir, porém. não teve escolha.
- Q-Quero fazer amor com você...
Naoto eriçou-se diante do comentário, e novamente conteve um leve grunhido de satisfação. O observou, na tentativa de sutileza, enquanto sentia os arrepios suaves.
- ... Vai se arrepender disso, Kazuya.. - Retrucou em mesmo baixo tom.

- Por que? - Sussurrou contra seus lábios.
- Porque já estava antes.
- Eu não me arrependi, Naoto... Só achei que gostasse um pouco de mim.
- Você é complicado, Kazuya. No outro dia chegou me beijando no rosto, ajeitando a gravata e pedindo pra ficarmos juntos no intervalo.
- Shh, não estrague o momento. Você quer fazer amor comigo?
O menor desviou sutilmente o olhar, sem formular alguma resposta, enrubesceu de leve.
- Me diz...
Naoto se voltou a ele. Uma das mãos, vagarosamente elevou em seu rosto plano e bem desenhado, tocando a linha perfeita de seu maxilar e deslizou até o queixo, desta, desceu pelo pescoço. O maior sorriu a observá-lo e aproximou-se a lhe selar os lábios.
- Me diz, Naoto... Eu quero ouvir.

- Não, não vou dizer. Por que deveria? - Falou baixo, porém com altura suficiente.
- Porque eu gostaria de ouvir,.
- Então me diga você.
- Eu já disse.
- Diga novamente.
- Eu quero fazer amor com você.
- Eu... Também o quero.
- Você é tão bonitinho. - Sorriu.
- Boni...tinho?
- Sim, fofo.

- Por que fofo?
- Porque é todo envergonhado.
- Não sou.
- É sim, Kawaii.
- Não sou. Mas além de ser orgulhoso, eu não tenho que dizer o que quero ou deixo de querer, com seu corpo. Não tenho direito sobre ele.
Kazuya sorriu e lhe selou os lábios.
- Claro que tem.

- Não tenho.
O menor impôs-se à frente, contra direção alheia e caminhou até a cama onde se acomodou. Kazuya c
aminhou até o outro, observando-o e retirou a camisa, deixando-a no chão. Naoto levou as mãos à barra da regata, puxando-a, logo fez-se seminu.
- Onii!
Disse o irmão do menor ao que entrou no quarto sem bater, no entanto, parou silencioso sem passar da porta. Sua bochechinhas fofas se enrubesceram e um sorrisinho gracioso surgiu nos lábios enquanto regredia os passos fechando a porta, expostamente sem graça.
- Yuki! - Exclamou e se levantou.
- Não é nada, oniitan. Só queria saber se posso esquentar o leite na cozinha. Mas... Mas vou esquentar no microondas, continua!
Exclamou e certamente já podia ouvir seus passos apressados o levando longe dali.

Kazuya arregalou os olhos a desviar o olhar a porta e a mão que seguia o caminho da calça parou no local onde estava, observando o menininho pequeno que tão envergonhado se retirou.
- ...
Manteve-se em silêncio um pequeno tempo e os passos deu até a porta, trancando-a. 
Silenciosamente Naoto o seguiu com o olhar, e voltou seu caminho traçado. Tornou se sentar na cama, observando o louro.
- Desculpe por isso... 
O maior murmurou e sorriu a ele, retirando a própria calça a deixá-la junto da camisa no chão. O menor observou desnudo, escondido somente pela vestimenta íntima, escondendo o volume embaixo dela, mesmo que sua excitação não fosse ainda tão evidente.
- Não vai tirar a calça? - Falou baixo.
O menor o observou, ainda assim silencioso mesmo após a pergunta e durou algum tempo assim. Deitou-se na cama e abriu o fecho da veste, assim como descera o zíper e tirou-a do corpo, deslizando-a pelas pernas após retirar o calçado. Kazuya sorriu a ele e logo retirou a própria roupa íntima, devagar, deslizando o tecido pelas pernas, esperando que o outro fizesse o mesmo.
Naoto o observou a retirar o restante de sua roupa, expondo a nudez masculina que tinha. Suspirou mas foi discreto ao tê-lo feito e encarou as linhas abdominais suaves, os mamilos pequenos e suavemente corados, a pele impecável e sem rastros de qualquer penugem.
- Por que está parado aí em pé? Isso nos faz parecer um casal em lua-de-mel e cheios de expectativas...

Kazuya riu baixo a observá-lo, aproximando-se do outro e sentou-se sobre o colo dele, devagar, encaixando o corpo ao seu e sentiu-o roçar as próprias nádegas ao fazê-lo, mesmo ainda usando a roupa íntima. Moveu sutilmente o quadril, rebolando de modo suave e o beijou no pescoço algumas vezes, apreciando a pele tão macia do rapaz.
Naoto sentiu o pouco peso descansar sob o colo, o contato de sua nudez na própria ainda parcial. Rebolando a roçar sua zona íntima acima da própria, e de fato estranhou o gesto, tão diferente da primeira vez. Levou as mãos em seus quadris, pousando os dedos firmes que subiram à cintura e até a altura das costelas; enquanto sentia seus beijos leves. No entanto não demorou a que vagarosamente se virasse pela cama, o pousando com as costas na maciez do colchão, sobrepondo sua figura nua, acomodando-se entre suas pernas, roçando seu membro com o próprio, mesmo ainda no impasse da roupa íntima. Os dedos tatearam vagarosamente sua cintura. Encontrou seus lábios com os próprios e então, o beijou.
O loiro se deitou sobre a cama, acomodando-se no local e abriu um pequeno sorriso a ele, levando ambos os braços ao redor de seu corpo ao senti-lo se aproximar e o gemido sutil deixou os lábios antes do beijo com o roçar de ambas as partes intimas. Levou uma das mãos sobre sua face, acariciando-o sutilmente como tinha costume e o retribuiu no beijo.
O menor se moveu devagarzinho, ainda insinuando a zona do quadril fronte a sua, sentindo-as mutuamente enrijecerem. E em seus lábios, comprimia os próprios, os roçando de acordo com os movimentos da face, e passeava com a língua dentro de sua boca.
Kazuya retribuía o beijo dele, devagar, apreciando o toque, apreciando os lábios dele tão doces junto aos próprios e deslizou a mão a lhe acariciar os cabelos, apreciando os toques de pele, tão quente e tão gostoso. Pressionou os dedos em suas coisas numa sutil massagem e lhe alcançou as nádegas, dando-lhe um pequeno aperto no local, suave.
- Shh, Yuki... Assim não da pra ouvir, e eles vão ouvir a gente.
Murmurou o pequeno a afastar-se da porta e puxar o outro consigo para conseguir falar com ele sem que ambos no quarto os ouvissem, voltando logo após com os passinhos silenciosos e grudou os ouvidos na porta.
- Mas por que você quer ouvir, Kazu-chan? - Disse Naoyuki ao rapazinho, mesmo ainda em voz sutil e baixa, evitando de ser audível. - Quem você acha que é o menino?
Naoto se moveu novamente, sentindo o toque embaixo, permitindo-o sentir o modo como insinuava o quadril que roçava ao dele. Ao aparte do beijo, lambeu-lhe os rosados lábios, encarando-os rubros e suavemente inchados pelo tempo em que durou. Mordeu-o de leve e puxou da mesma forma. Com a mão livre, tocou a própria roupa, ainda desnecessária ali e abaixou-a como pôde, tendo logo ajuda do demais a retirá-la.

- Eu não sei ainda, Yuki-kun. - Murmurou o pequeno. - Temos que ouvir.
Kazuya o observou a retirar a roupa e o ajudou, sendo preciso a fazê-lo, afinal, queria logo o corpo dele sobre o próprio novamente, precisava senti-lo. Desviou o olhar a face do outro e uniu as sobrancelhas.
- Acabei de lembrar que acabamos nem usando camisinha na nossa primeira vez.

- Nossa... Eles já fizeram... - Kazuki falou baixinho.
- Hum... Mas não há problema, você não vai engravidar e eu não tenho nenhum problema. Naoto se ajeitou, tornando a sobrepor sua figura, sentindo a pele cálida roçar a própria, agora com precisão da nudez que compartilhavam, e a carícia macia de sua cútis.
- Eh... Então por que falam que não namoram? - Disse o pequeno moreno.

O loiro sorriu a ele e assentiu, puxando-o para si e lhe selou os lábios.
- Mas te sujei de sangue... - Murmurou.

- Não sei, mas... Pra fazer isso eles não tinham que ser casados? - Murmurou o loirinho menor ao outro.
Naoto o observou somente, e roçou seus lábios. Uma das mãos deslizou entre suas pernas, ainda tinha alguma hesitação em sê-lo mais íntimo, e roçou a ponta do dedo pelo comprimento de seu sexo, até se acomodar mais embaixo, mais íntimo.
-
Claro que não. Namorados também fazem.
Kazuya suspirou ao sentir o deslizar do dedo do outro e mordeu o lábio inferior, observando-o enquanto o fazia.
- Não precisa ter medo de me tocar, Naoto... - Murmurou.

- É? Então podemos fazer? - Disse o pequeno.
O moreno circulou seu ponto íntimo, pressionando-o com sutileza e já podia sentir um leve espasmo, fosse ele involuntário, presumia.
- Não é medo...
Murmurou e escondeu a face contra seu pescoço, sentindo o habitual cheiro de perfume, próximo a seu hálito mentolado, o de sempre. Deslizou os lábios até seus mamilos corados e sugou cada um deles.

- Poderemos quando ficarmos maiores.
O loiro sorriu a ele e uniu as sobrancelhas ao senti-lo tocar a si no local.
- Eu sei... Não gosta de homens. Ainda me sinto meio... Desconfortável de ser o passivo. Você parece tão fofo.

- Pareço fofo?
Naoto erguera a direção das íris a ele, mesmo que os lábios ainda contornassem o ponto róseo em seu peitoral e o puxasse com sutileza. Kazuya g
emeu sutil ao sentir o leve puxão no mamilo e mordeu novamente o lábio inferior.
- H-Hai...

- Não entendi o que quis dizer com isso exatamente. Pareço fofo por isso se sentiria mais confortável me fazendo passivo?
- Não... Me sinto desconfortável em perder a pose que eu tenho pra você. - Riu baixo. - E o pior é que eu tenho que admitir que eu gosto.
- A pose que tem? Que pose você acha que tem para mim?
O menor indagou e tornou abafar a voz, enquanto saboreava seus pequenos mamilos. A mão que antes dirigia o dedo em sua entrada mais íntima, subiu à frente, deslizando a tomar posse hesitante de seu membro, já espesso, crescido e ereto.

- Chato e irritante?
Kazuya riu, suspirando ao sentir os estímulos dele e uniu as sobrancelhas com o toque sutil no membro, mesmo que ainda pudesse notar o modo hesitante que ele agia. Deslizou uma das mãos pelo seu braço a lhe alcançar a mão e a apertou sutilmente.
- Fique calmo...

- Também. Mas eu quis dizer o que pensa, porque você acabou de dizer que não quer perder a pose que tem para mim.
O menor sentiu o toque lânguido de seus dedos afáveis, descendo pelo braço até a mão e acoplou-a, pressionando seus dedos sob os próprios, estes cujo sentiram a rigidez implacável de seu órgão sexual.

- Estou calmo... Pareço não estar?
- Pare hesitante. - O loiro sorriu a ele e lhe selou os lábios. - Não quero perder a pode de ativo.
Murmurou e ajudou-o a deslizar a mão pelo próprio membro, devagar. Naoto o
 observou a comprimir os lábios em linha reta, porém sem forçá-los. Voltou-se a seu membro, encarando os dedos e o sexo que tinha entre eles, subindo e descendo, entrando e saindo da posse da mão.
- Você não parece passivo, mesmo que esteja se entregando a mim.

Kazuya sorriu a ele e lhe selou os lábios novamente.
- Não pareço? - Apertou-lhe a mão sutilmente, fazendo-o apertar o próprio membro. - Ah... M-Mais rápido, Nao...

- Não, mas também não parece ativo.
Naoto o apertou novamente e sentiu-o pulsar nos dedos, não que fosse por tê-lo feito e sim por seus dedos envoltos sob os próprios. Agilizou, passando a masturbá-lo depressa. O loiro r
etirou a mão do local a perceber que o outro já tomava conta dos movimentos por si próprio e gemeu baixo, apreciando os movimentos a fechar os olhos. O moreno mordeu o lábio inferior mas foi discreto. O apertou e subiu devagarzinho, extraindo suas gotas de sêmen pré ejaculado e tornou a descer, agilizando-os novamente.
- Você... É gostoso. - Falou baixinho.
Kazuya sorriu ao ouvi-lo e mordeu o lábio inferior.
- Você também é... Hum... Eu... Eu vou gozar, Nao...
O menor o observou e ajeitou-se na cama, passou os braços a baixo de seu pescoço onde dera a volta, num tipo de abraço, enquanto se aconchegava sob seu corpo, assim como ele sobre a cama e o comprimiu ao corpo, sentindo o toque morno e macio da sua cútis. Moveu-se mais preciso, não era rápido, porém mais intenso.
O loiro se ergueu sutilmente para que ele pudesse se ajeitar e sentiu o arrepio pela pele com o sutil vento que percorreu o quarto, de fato, já estava ficando frio, porém, logo foi aquecido pela pele tão quente do maior sobre si. Os gemidos baixos deixaram os lábios, em sequência com os movimentos dele, apreciando cada um dos mesmos enquanto o observava fixamente.
A medida em que os movimentos eram intensificados, Naoto aos poucos dispersava tênues rastros da voz, até que minutos depois, gemia junto ao louro. Suave, e rouco. Era rápido, porém não demais e ainda vigoroso, estando mais firme ao encontrá-lo bem no fundo de seu corpo.
- Hum...

Kazuya levou uma das mãos ao ombro dele, apertando-o no local e fechou os olhos aos poucos, já com dificuldade de mantê-los abertos. Gemia baixo, e vez ou outra o gemido mais alto deixava os lábios, sentia cada movimento firme dele contra o próprio corpo e se perguntava como algo dolorido poderia ser tão prazeroso, e o queria cada vez mais.
- Ah... Kimochi! - Falou alto, mais alto do que queria ter falado e abriu os olhos a unir as sobrancelhas, observando-o. - Desculpe.

O menor se viu novamente a expor os nipônicos um pouco maiores que o normal. Porém, acabou por rir, baixinho demais, ainda assim audível.
- Kimochi ii?
Indagou visto que fora sua frase elevado, logo, voltou aos movimentos, estes mesmos que o atingia no fundo. O loiro m
ordeu o lábio inferior ao ouvi-lo e assentiu, rindo baixo junto a ele e o abraçou.
- Gosto quando sorri. - Murmurou.

- Hum, por quê?
Naoto indagou no mesmo tom e escondera a face em seu pescoço, onde abafou leves gemidos que deixou e passou a se mover ligeiro, estocando-o novamente, com tamanha precisão. O maior s
orriu ao senti-lo esconder a face, acariciando-lhe os cabelos.
- Porque seu sorriso é lindo. Ah...
O gemido mais alto deixou os lábios ao senti-lo atingir a si no local tão sensível interior e sentia-se próximo ao ápice, mas o conteve o quanto pode.
Quer... Gozar?
O menor sussurrou, tão próximo de sua zona auditiva e a mão que deslizou em sua cintura pousou no quadril, novamente passou à nádega, apertando-a e com o dígito indicador, subiu a virilha, deslizando suave e languidamente naquele caminho e ainda, continuava vigoroso, estocando o louro.

- Quero... Mas... Mas eu aguento... Quero mais de você. - Murmurou, virando a face a lhe beijar o rosto algumas vezes.
- Insaciável...
Naoto tornou sussurrar a ele e dar mais de si a seu corpo, se mover alternado, vez lento, vez rápido, forte ou fraco, não menos intenso e  voltou a apertá-lo no caminho manual que traçava em seu corpo.

Kazuya desviou sutilmente o olhar para o quarto, as luzes apagadas, davam um clima tão prazeroso no local e lembrou-se de que não precisava ir embora, e nem ele, ficaria consigo, dormiria consigo. Sorriu e mordeu o lábio inferior, deixando o último gemido sutil escapar e gozou, sujando o próprio corpo e o dele que roçava em si.
Naoto sentiu o toque inquieto de seu sexo com espasmos, tocando o ventre conforme roçado. O contato morno e líquido se deu em seu ápice, constando o prazer que dispersava. Não se limitou em fazer o mesmo, não contendo-se, deu a ele do próprio fel, dentro de seu cálido e apertado íntimo e gemeu, rouco, leve, deixando-o completo de si mesmo.
- Ah...
O loiro uniu as sobrancelhas e desviou o olhar ao outro, os olhos semicerrados e deslizou uma das mãos pela face dele, recuperando a respiração aos poucos. Abriu-lhe um sorriso apenas. O moreno c
essou o gesto com suspiros, e algum tempo após o compasse, levantou-se, retirando-se de seu corpo, sentando-se a seu lado na cama e o loiro desviou o olhar a ele após vê-lo se levantar.
- Não faça assim...

- Hum? - Murmurou e voltou-se a observá-lo.
- Deite-se comigo.
- Ah, me lembro de que é estranhamente romântico.
Naoto se deitou, após puxar um dos travesseiros. Kazuya a
braçou-o a mantê-lo próximo a si. O moreno o observou a sentir o enlace de seu abraço. Silenciosamente continuou o encarando.
-  Não sei descrever como me sinto agora... Mas estou muito feliz. - Sorriu.
- Você... É muito diferente do que eu imaginava.
- Eu te disse. - Sorriu.
- Apesar de que sempre o julguei com seus atos como uma fachada. Não estava errado.
O loiro segurou a mão do outro, levando-a aos lábios e a beijou.
- Daisuki.

- É sobre isso, que o acho diferente. Você é grudento.
- Daisuki.
- Sh... - Naoto murmurou, e virou o rosto na direção oposta.
- Vou continuar dizendo, até me responder.
- Responder o que?
- Que também gosta de mim.

- E fará diferença?
- Claro.
- Você é apressado, grudento.
- Eu sei.
- O que você quer? -Sussurrou.
- Que goste de mim.
Naoto silenciou-se, ainda assim continuou a observá-lo.
- Gosto do contorno que seu rosto tem...

- Eu já percebi. Olha muito pra ele.
- Ah... - Murmurou, sem graça talvez.
- Gosto do seu rosto. - Sorriu.
Naoto elevou a mão e com indicador desenhou o contorno de seu rosto.
-  Você... Quer tomar banho comigo?
- Isso parece íntimo demais.
- Ah, não vai matar.
- Hum... Ok.
Kazuya sorriu a ele.
- Então vamos.... Já já, está gostoso aqui.

- Hum. - Gemeu baixinho, denotando a concordância.
- Hum... Não geme não. - Riu.
- Não gemi, seu malicioso.
- Gemeu sim.
- Não, eu concordei.
- Sei.
Naoto deu de ombros e ajeitou-se na cama. Cerrou as pálpebras em descanso.
- Vamos, antes que eu suba em cima de você de novo.
O moreno descerrou as pálpebras o observou, descrente do comentário.
- Quer que eu suba?
- Você... É muito apressado.
Kazuya riu.

- Não sou.
- É claro que é.
- Não sou.
- É sim. A pouco, me disse que ainda se incomoda por ser passivo.

- Vamos, vamos pro banho.
- Por que não quer?
- Não quero, ser passivo?
- Isso.
- Só não tenho essa posição.
- Hum... Só por isso?
- Eu não tenho vontade, Kazuya. Sou homem, é natural eu querer entrar ao invés de receber algo.
- Então eu também devia ser assim?
- Deveria.
- Bem, vamos pro banho.
- Você também é assim. Você me queria dessa forma no início.
- Parece superficial falando assim. - Sentou-se na cama.
- Superficial em que?
- Como se você quisesse só meter em alguma coisa.

- Não seja bobo. Eu quis você.
- É, mas parece.
- Sabe que não seria assim. - Desviou a direção visual.
- Não há problema.
- Afinal, nem sequer gostava de você pelo modo como agia.
- Eu sei, Nao. - Sorriu a ele. - Vamos, para de preguiça ou vou te levar no colo.
- Pode ir. - Levantou-se. - Chato.
Kazuya riu. Naoto arrastou consigo alguma peça de roupa, escondendo a nudez, parcialmente.
- Não precisa fazer, eu já vi tudo há alguns minutos.
- ... Mesmo assim.
- Ta bem. - Riu.
O menor caminhou ao banheiro e abriu a porta de vidro do box, dando passagem a ducha, só então soltou a peça de roupa. Kazuya adentrou o local junto do outro e logo fechou o box, mantendo-se pouco afastado dele a não deixá-lo desconfortável.
O moreno ligou o chuveiro, e abaixou a cabeça, sentindo o peso suave das gotas fortes simultaneamente descendo do chuveiro, colidindo à nuca numa leve massagem, agradável. O loiro se aproximou do outro a pegar a esponja, colocando pouco do sabonete liquido e levou a seu corpo, na parte do ombro, devagar a massageá-lo. O menor o observou se direcionar a si, sentindo o deslizar suave da esponja de banho.
- Não precisa fazer isso.
- Não estou fazendo porque sou obrigado.
Naoto desviou o olhar em direção de suas mãos, observando-as traçar caminho. Kazuya sorriu e deslizou a esponja pelo tórax do outro, lavando-lhe o corpo e observava cada pequena curva que ele tinha, perguntando-se como havia chego ali com ele, como havia descoberto depois de tantas garotas de faxada, que gostava de um garoto, que não gostava de si.

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