Kaname e Shiori #9 (+18)


"Voltarei um pouco mais cedo hoje. Deixe novamente o jantar servido para dois."

Shiori esfregou os olhos, sonolento a caminhar pela cozinha, ajeitando os cabelos a caminho do local e uniu as sobrancelhas e ver o bilhete sobre o móvel. Assentiu, e suspirou, seguindo pela casa a arrumar as coisas necessárias e cumprir as próprias tarefas do dia. Seguiu em direção a sala, porém cessou a arregalar os olhos a ver a cortina aberta, sentindo a pele queimar pelo sol que atravessava o vidro. Correu em direção ao local e fechou a cortina, suspirando em seguida e seguiu em passos lentos a direção até a geladeira para tomar algo e aliviar os efeitos do sol, que automaticamente fora amenizado, já iniciando em seguida o preparo do jantar para o outro.
Kaname tirou o jaleco, deixando-o mesmo na sala médica. No armário buscou as próprias coisas e vestiu o blazer preto no tronco anteriormente a portar apenas uma camisa social de modo informal. Deslizou brevemente os dedos nos fios longos e negros e caminhou pela saída, numa despedida sem formalidades aos demais e se acomodou no carro, que logo deu partida.
O último detalhe, o menor ajeitou na mesa, colocando os talheres ao lado dos pratos e esperaria o outro chegar com a companhia para servir a comida feita, como feito na última vez, e claro, já se sentia mais triste por saber que não saria consigo que iria jantar, mas tudo bem, sabia agora que não era dono dele, na verdade, que não era nada pra ele.
Pouco após, o moreno chegou, estacionou o carro e pegou o elevador para subir ao próprio andar e ao adentrar a porta, observou o garoto ali parado.
- Desculpe, vou para o quarto.
Kaname arqueou uma das sobrancelhas, observando-o e segurou-o pelo braço, antes que se afastasse.
- Estou sozinho, Shiori. O jantar é para nós dois.
O menor virou-se, devagar, desviando o olhar a ele e só então notou que estava sozinho, dessa vez não trouxera a mulher e uniu as sobrancelhas.
- Hum, achei que iria se arrumar.

- Eu... Estava trabalhando, se me dissesse que o jantar era para nós eu teria me arrumado...
- Da outra vez usou maquiagem.
Murmurou o maior e escolheu uma garrafa de vinho, que serviu numa taça para si, porém antes de golar, estendeu a ele, oferecendo.

- Eu passo...
O menor uniu as sobrancelhas a observá-lo e pegou o copo a experimentar o liquido, deixando-o sobre a mesa novamente e seguiu em direção ao próprio quarto.

- Iie. Estou corrigindo, afinal, da outra vez se maquiou todo sem nem mesmo tê-lo dito se era para nós dois. Como poderia ser por causa do trabalho, uh? - Um riso soou único e breve som nasal. - Isso não é necessário. Você não é uma mulher, fique como está.
O menor parou antes de chegar na porta e assentiu, voltando até o local.
- Vamos comer?

- Vamos.
Kaname assentiu, seguindo ao caminho da sala de jantar. Levou as bebidas, já que havia separado uma taça para ele igualmente, quais deixou à mesa. Shiori c
aminhou junto dele até o local e pegou a cadeira do outro lado da mesa a colocá-la ao lado do outro assim como os talheres e o prato, sentando-se.
O moreno o observou e logo se desviou ao jantar, servindo-se da refeição o qual experimentou sem delongas, com apetite. Shiori desviou o olhar ao outro, unindo as sobrancelhas.
- Nossa... Você está bem?

- Por quê?
- Esta com fome... Geralmente não come muito. - Sorriu. - Ou minha comida esta boa?
- Não estou comendo muito, estou experimentando a comida.
Retrucou e silenciosamente ingeriu a carne na boca, observando-o enquanto degustava. O menor s
orriu sutilmente, para si e serviu-se. Kaname tornou dosar a bebida no copo, acompanhando o jantar com goles do álcool, num silêncio que se limitava apenas no tilintar das louças enquanto comiam.
Shiori manteve-se em silêncio assim como ele e seguiu o jantar, servindo-se com o liquido vermelho em uma das taças.
Ambos passaram o jantar em silêncio, ouvia-se somente o tintilar de talheres e as taças preenchidas mesmo após o término. Shiori o observava e claro, estava feliz por estar jantando com ele, mesmo achando que ele nunca iria convidar a si para jantar com ele.

Kaname se acomodou mesmo ali onde sentado. Um dos braços acomodou sob o encosto da cadeira, enquanto o outro, quando inerte descansava sob a mesa, porém alternava entre servir a boca com a dose alcoólica.
- Cuidado, não vá ficar bêbado.
Shiori falou e sorriu a ele a beber o restante do sangue na taça.

- E por que não?
- Você fica bêbado nas horas vagas? - Riu.
- Não bebo sempre.
O menor assentiu e sorriu.
- Mas não vai me ver bêbado, talvez um pouco alterado. - Sorriu espontâneo.
- Estou vendo. - Riu.
- O que, hum?
- Meio alterado. - Riu. - Ne... Kaname-san. Se não se importa eu já vou dormir.
Levantou-se a colocar os pratos na pia.

- Quanta pressa. Não seria o correto estar acordado a noite e dormir durante o dia?
- Mas estou trabalhando pra você agora.... Então tenho que estar disposto para servi-lo quando voltar e encontrar a casa limpa.
- Certo. Se quiser ir
Uma das mãos, o maior levou os negros fios de cabelo, os deslizando, desalinhando levemente os fios compridos e escuros num engrenhado suave e fitou-o de olhos baixos em foco à bebida que levou os lábios.

- O senhor vai precisar de mais alguma coisa?
Iie.
Kaname se voltou a observá-lo e descasalou os iniciais botões da camisa trajada, enquanto levantava-se da cadeira da mesa de jantar e seguia a sua direção o qual desviou conforme se dirigia às escadas, portando anda a dose com bebida.
- Aliás, me traga um vinho.

- Ah, hai.
Shiori sorriu a ele e seguiu a cozinha a pegar a garrafa de vinho no armário, servindo-o em uma das taças. O maior seguiu pelo corredor
 mesmo antes de aceitar o vinho. Adentrou o quarto e descansou o copo com a dose sob o criado mudo ao lado da cama. Tomou o punhado das madeixas as enroscando afim de falsamente prendê-las sem uso de algum acessório de cabelo. E visto que em presença do moreno, tomou de sua mão a taça com vinho, novamente servido.
- Desabotoe o resto. - Indicou silenciosamente a camisa e tornou ao gole da bebida.

O menor seguiu em direção ao quarto com calma para não derrubar o vinho e entregou-lhe a taça, unindo as sobrancelhas.- Cuidado pra não... Derrubar.
Shiori deixou a garrafa sobre o criado mudo ao lado da cama e assentiu a ele, desviando o olhar a camisa que o outro usava, desabotoando-a aos poucos.
Com mais algum gole do vinho, de olhos baixos, onde de cima o fitava pela diferença com sua altura, e o humano apenas o permitia descasalar vagarosamente os botões da camisa, no gesto silencioso.
O menor terminou de desabotoar a mesma e apenas afastou-se.
- Pronto.

- Pode continuar. - Indicou desta vez a calça vestida.
O pequeno se abaixou e abriu a calça dele, o botão e o zíper, abaixando-a aos poucos e a retirou com a ajuda dele.
- Quer que eu tire... O resto?

Kaname pendeu a cabeça, de modo que desfez o falso enlace dos negros fios de cabelo, os soltando numa tênue cortina de fios escuros que se dispersaram com sutileza sob os ombros.
- Tire.

O moreninho observou os cabelos dele e suspirou, erguendo-se e abaixou a roupa intima do outro a retirá-la, levantando-se e o observou, tentando ser sutil.
- S-Só isso?

- Falta a camisa.Shiori se aproximou e puxou a camisa dele a retirá-la, deixando-a sobre a cama.
- Quer que eu prepare o banho? 
Kaname bebeu ao restante do vinho, deixando-o sob o criado mudo outra vez. Tornou a traçar o caminho tênue até o rapaz, fizera-o regredir em seus passos guiados a ponto de sutilmente encostá-lo contra a parede, fosse esse seu caminho ou não.
- Quem sabe me dar um banho com a língua, hum?

O menor deu passos para trás a observá-lo e encostou-se no local, encolhendo-se sutilmente a observá-lo e logo desviou o olhar ao corpo dele.
- E-Eh?

- O que?
O maior indagou e tomou posse de sua mão esquerda, detendo-a contra o abdômen cujo sob ele subiu.

- K-Kaname... Pare... - Shiori desviou o olhar ao baixo ventre do outro e suspirou, controlando-se. - E-Eu...
- Hum? Você?
O maior indagou em voz baixa, ainda a deslizar o toque de sua mão sob a pele, o abdômen rijo e não só ele. Um tênue eriçar da pele, em contraste do toque cálido da tez pelo contato com seus dedos frios.

Shiori puxou a própria mão a observá-lo, sentindo as pernas tremulas com a respiração dele contra a própria pele, mesmo não tão perto.
- V-Você está bêbado...

- E daí, hum?
O maior retrucou e sem soltar-lhe o pulso, guiou-o novamente a seu breve passeio pelo tronco.

- E daí que você só... Só me quer porque esta bêbado...
- Não estou bêbado, estou alterado.
- Sei...
- O que foi? Sei que está ficando duro.
Uma das mãos o maior dispôs contra seu queixo, o segurando a erguê-lo leve em direção a si mesmo. Shiori u
niu as sobrancelhas, suspirando.
- I-Iie...

Kaname se impôs em seu corpo, o detendo contra a barreira de concreto em suas costas.
- Se tirar a roupa eu suponho que vai sentir bem melhor.

- M-Mas... Kaname... Eu não quero...
- O que você não quer?
Indagou e levou uma das mãos ao fecho de sua veste inferior, abaixando-a a expôr o início de seu membro cujo roçou a ponta do dedo.

- T-Transar... - O menor murmurou e desviou o olhar as próprias roupas, deixando escapar o sutil gemido. - Kaname!
- Não quer transar.
Kaname tornou dizê-lo no baixo tom, e pouco mais abaixada sua roupa, roçou o próprio sexo ao demais, sentindo a ereção contra sua parcial rigidez. Shiori g
emeu baixo novamente e uniu as sobrancelhas, observando-o.
- Eh?

- Não quer. Seu pau pequeno está durinho.
- Não é pequeno... - Uniu as sobrancelhas.
O riso do maior soou abafado e baixo. Deslizou os dedos em volta de sua glande e desceu para o comprimento, pressionando a base firme o qual roçou num leve atrito ao próprio. Shiori fechou os olhos a apreciar os estímulos e gemeu suave, levando uma das mãos sobre a dele a apertar-lhe sutilmente o pulso.
- Está sensível aqui. Não se masturbou ultimamente, ahn?
- E se eu tiver feito? Que mal tem nisso?
Uniu as sobrancelhas e desviou o olhar a ele.

- Oh, eu não disse que havia algum, eu disse que não havia se masturbado, afinal, você ficou duro só de me olhar. Então quer dizer que se masturbou, ah? Pensando em que? Pensando em mim.
- N-Não estava pensando em você... - Shiori desviou o olhar do outro e mordeu o lábio inferior. - K-Kaname, por favor...
- E em quem estava pensando?
O menor negativou, observando-o em seguida.
- Em mim. E o que pensou, hum? Minha mão agarrando seu pau, ou talvez na minha boca.
O pequeno estreitou os olhos a observá-lo.
- No seu pau entrando em mim.
Falou e uniu as sobrancelhas a perceber o que havia dito, sentindo a face se corar.

- Ah... - Kaname sorriu a ele, numa sutil exposição dos dentes. - Mas vai sentir ele entrando. Vira pra cá, vou foder sua bunda, deslizar pra dentro e colocar todo meu pau aí dentro. Você gosta, ahn?
Shiori desviou o olhar a ele e arregalou os olhos, permanecendo a observá-lo por um tempo.
- Eh...?

- Ah ... Me esqueço, é só um adolescente.
- Não sou só um adolescente... É que... Você nunca fala assim...
- Quantas vezes já transou comigo?
- Bem... Menos do que eu gostaria.
- Hum... E fica querendo transar comigo, ah?
- As vezes... Quando vejo você entrar usando aquele jaleco... Acho que peguei um certo fetiche por você vestido de médico.
- Ah então é só com o jaleco?
- Claro que não... Você inteiro já me arrepia da cabeça aos pés... Tenho que me controlar quando tira as roupas na minha frente.
- E eu estou sem agora.
Ditou o maior num tom ainda baixo, próximo consigo e tornou impor o quadril em direção do alheio, expondo a curva sutil do tronco no abdômen bem trabalho e contraído, dirigindo a direção visual ao sexo que tinha colado ao demais, num corpo inteiramente nu.

- Hum... Kaname... V-Vamos... Vamos transar então...
- É claro que nós vamos.
Kaname pousou as mãos na parede, nas laterais de seu rosto, inclinou-se na proximidade novamente e roçou os lábios em seu pescoço, mordiscando-o leve na colisão da respiração em sua pele sem calor. Shiori s
uspirou, aspirando para si o aroma de sangue vindo dele. Sentiu o corpo estremecer e afastou-se pouco. Fechando os olhos a apreciar os sutis estímulos do outro.
- Uh... Trepidou. Não vai negar mais, ahn?
- Não...

- Por que? Quer sentir meus dedos massageando seu pau enquanto o meu entra em você?
- Queria seu sangue... Mas sei que não vai me dar...
- Ah, nada sensual. - Kaname o puxou de onde o prendia, o lançando a cama já próxima dali. De pé o observou, já desnudo, não precisaria de delongas a se livrar das roupas. - Não aja como se eu fosse comida. Quem vai ser comido, é você.
- Desculpe.
O menor uniu as sobrancelhas ao observá-lo em pé, desabotoou botão por botão da camisa que usava, retirando-a e deixou-a no chão, retirando a calça em seguida.

- Como é esperto.
Kaname falou baixo, quase sussurrado, porém suficientemente audível para o moreninho. Encarou-o de modo impudico ao físico por vez nu, na tez pálida e sem imperfeições.
- Se masturbe.

- Me... Me masturbar? - Murmurou a observá-lo.
- Goze, quero ver você gozando.
- Hai...
Shiori fechou os olhos a suspirar e levou uma das mãos ao próprio membro, segurando-o e apertou-o entre os dedos, gemendo baixo a iniciar o leve movimento de vai e vem. O maior c
aminhou a cama, e com posse da taça, mais do vinho golou. Sentou-se à beira, mesmo entre suas pernas os quais afastou e se pôs no meio. Encarava-o, enquanto se provia da bebida alcoólica de uva.
- Seja breve.

O menor assentiu e agilizou os movimentos que fazia, abrindo os olhos aos poucos a observá-lo e gemia baixo, apreciando os estímulos a sentir a pele se arrepiar.
- K-Kaname...

- Que quadril inquieto. É vontade de sentar aqui, ah?
Shiori assentiu, continuando os movimentos a percorrer o corpo todo do outro com os olhos, apreciando-o e logo voltou a fechar os olhos, inclinando o pescoço para trás a manter os movimentos ágeis em si. Deslizou uma das mãos pelo próprio corpo a alcançar a coxa, arranhando-a sutilmente com as unhas afiadas, porém, sem deixar marcas muito evidentes e logo seguiu o caminho entre as pernas a tocar a si no pequeno ponto intimo, massageando sutilmente o local.
- Então já se acostumou a isso? 
Kaname indagou ainda habitualmente baixo enquanto via-o com as carícias no ponto mais íntimo de seu corpo, porém permaneceu com a distância curta existente, sem tocá-lo, seria provido apenas de si mesmo. Num gesto que descontraído levou a mão ao próprio sexo, num enlace firme com os dedos, sem movimentos com ritmo, apenas a manteve ali.
- É bom...
O menor murmurou e logo manteve-se em silêncio a concentrar-se nos próprios estímulos, deslizando a mão pelo membro a estimular-se e o gemido mais alto deixou os lábios a atingir o ápice, sujando a mão com o prazer que sentiu e suspirou, abrindo os olhos devagar a observá-lo e parou os movimentos aos poucos, levando os dedos sujos ao próprio intimo a lubrificá-lo.
- Vem...

Compartilhe:

DEIXE UM COMENTÁRIO

    Blogger Comment

0 comentários:

Postar um comentário