Reika e Takatsuki #16 (+18)


Reika seguiu até ele, no dormitório, após toda aquela explosão do amigo e o modo como havia agido, sem entender nada, queria satisfações.
- Takatsuki! Eu ia falar com você, só não sabia como falar, caralho.
Disse, seguindo-o até que entrassem no quarto.

- Sai fora, Rei! Não quero falar com você.
Ele falou a ela, adentrando o próprio quarto e ia fechar a porta, se ela não tivesse se atirado contra a madeira antes de fechar.

- Takatsuki, para com essa merda. Eu queria encontrar um jeito de falar com você, porra! Eu sabia que ia agir assim, não acha que tem razão de eu te falar por último?
- Por último?! Prefere falar pra Mei primeiro do que pra mim! Eu sou sempre o último a saber dessa merda! Estou de saco cheio.
- Por último, porque você é a pessoa que mais me importa em falar.

- Até parece. Algum idiota viria me falar antes de eu ficar sabendo.
- Não seja idiota, Takatsuki. Se fosse você, não acha que iria se preocupar mais em que palavras escolher pra me falar? Eu falei pra Mei porque era muito mais fácil. Ela não me beija em público pra depois me expulsar do quarto falando que não me importo com nada. Você é dramático e é por isso que eu demorei a falar com você.
Takatsuki estreitou os olhos, sentindo as lágrimas que já transbordavam por eles.
- ... Você não pode ir embora.

Reika suspirou e seguiu ao amigo, abraçando-o.
- Eu sei, mas não tenho escolha. Quando tentei protestar já haviam até falado com a direção da escola.

Ele negativou, ainda de cabeça baixa a sentir o abraço e nem teve forças para retribuir o toque.
- Ora, não seja dramático. Podemos nos ver, sair juntos...
- Não vai ser a mesma coisa...
- Eu sei, mas uma hora ia acontecer mesmo, logo vamos nos formar.
- Não Rei! Não! Você vai achar outra pessoa, vai se apaixonar de novo e eu vou me foder!
- Takatsuki, nós já falamos sobre isso. Você sabe que nunca te deixei de lado.
O outro abaixou a cabeça, desviando o olhar de soslaio a ela e negativou.
- Não fica triste. Você tem vários amigos, Takatsu.
Disse e afastou-se a fitá-lo, enquanto ainda segurava com os braços em torno de seu pescoço, afagando sua nuca.

- Eu não quero ter vários amigos, eu quero ter você.
O maior falou a ela, unindo as sobrancelhas e desviou o olhar, estava realmente chateado, ainda não acreditava que ela pudesse deixar a si, e não seria a mesma coisa. Se Jun aparecesse ali naquela hora pedindo a si em namoro, não aceitaria, porque tinha outra pessoa na própria cabeça, alguém que não podia ser substituída facilmente por qualquer pessoa que fosse, mas como ela saberia? Era uma tapada. Ergueu a face, observando-a e lhe selou os lábios, empurrando a língua dentro de sua boca novamente.

Reika selou seus lábios como o toque inicial que sobrepôs os próprios, tão logo, tornando o contato mais firme. Retribuiu seu beijo, cuja língua resvalou dentro da própria boca. Bem, àquela altura, embora parecesse lerda demais, ou melhor, talvez preferisse ser, tinha noção de que o amigo provavelmente estava confundindo seus sentimentos, mas pensava que era só uma confusão e nada que valesse a pena discutir. Cedo ou tarde ele entenderia a si mesmo, assim como estava naquele momento. Dava prazer a ele e ele queria mais daquilo, podia entendê-lo, afinal, sempre caçou um namorado que lhe fosse  bom o suficiente, talvez acabara ficando um pouco carente daquele contato. E havia algum tempo desde que as coisas haviam se tornado estranhas, de modo que já nem pareciam amigos, mas sim um casal de ficantes. Há tempos não o via agir tão descontraído e desbocado como costumava ser. Há tempos havia se tornado delicado demais perto de si, como normalmente agiria com Jun algum tempo atrás e sempre negativava para si mesma quando pensava sobre aquelas coisas, preferia não pensar, mas até então não havia conversado com ele, porque existiam algumas coisas mais que gostaria de dizer antes de poder ir. Seria transferida na próxima semana, então logo acabariam se despedindo. Mas, o contrário disso acabava ali, retribuindo o beijo do amigo já imaginando que o levaria para cama, e tão logo, era sobre ela que estavam. 
Takatsuki puxou-a consigo, deitando-se na cama e naquela hora preferia nem pensar em casa, as lágrimas já escorriam dos olhos sem nem precisar, não queria se despedir, não podia, a amava, como amiga, como tudo, embora não quisesse admitir, nem falar isso alto. Puxou a camisa do uniforme, da outra, retirando-a a jogar de encontro ao chão e puxou também seu sutiã, quase o arrancando.
Ao se abaixar junto dele, sobre seu corpo ainda uniformizado, Reika sentiu no entanto suas mãos precisas a se desfazerem da veste, o que permitiu, mas no entanto prosseguiu a puxar vigorosamente mesmo a roupa íntima abaixo dela, o que era um pouco desnecessário, pensava. Fez-se semi nua e não protestou, somente o olhou num sorrisinho meio de lado com o arqueio da sobrancelha. No entanto levou a mão a sua roupa, desabotoando igualmente a camisa, vendo em seu tronco a imagem que gostaria de ser em si mesma e suspirou ao pensar aquilo, pela milésima vez.
O maior deslizou uma das mãos pela face dela, acariciando-a e não precisava ser uma menina, já agia como uma, delicado como sempre, deixou-a abrir o próprio uniforme e tinha no ombro a marca do soco recebido há pouco por ela mesma, que havia sido razoável em força, mas era branquinho, tudo marcava. Puxou a calça dela, dobrada, como de um menino, e não podia usar, mesmo assim usava e gostava. Agora sem ela, deixou-a com sua roupa intima, antes que gritasse consigo, mas tocou-a sobre a nádega e apertou ali.
Reika deixava-o seguir e despir a veste inferior a medida em que ao mesmo tempo o desfazia das suas. Notou sua pele corada pelo toque nada gentil alguns minutos atrás, e se havia colocado alguma força, sequer percebera que havia. Desfivelou seu cinto, sua calça e tirou-a como ele a própria. Só então se acomodou sobre o amigo, sentindo suas mãos sobre as nádegas, numa apalpada, o que não resmungava, desde que o caminho não fosse, bem, onde ele sabia que não era pra ir. Ao se deitar sobre ele, aproveitou a abaixar-se contra ele, e desse modo, pegar o brinquedo que já havia passado a deixar ali, já que usavam com certa frequência, e foi assim que notou que não ficava mais com ele pra xingá-lo ou jogar algum vídeo game a noite, faziam sexo praticamente todas as vezes em que os quartos eram trocados e ao pegar o acessório, ajoelhou-se em frente a ele, entre suas pernas nuas e colocou a prótese, sorrindo a ele de modo sugestivo.
Takatsuki a observou enquanto se inclinava para pegar o brinquedo que usava consigo, gostava dele, mas também gostava dos dedos dela, ambos eram uma delicia. Teria sorrido de mesmo modo, se não estivesse meio chateado, não conseguiria sorrir para ela, achando que aquilo estava tudo bem e certamente seria a última vez que iriam transar naquela cama, ou para sempre. Deslizou ambas as mãos pelo corpo dela, acariciando-a, sentindo sua pele quente e puxou-a sobre si, deixando-a fazer o que queria consigo e com a prótese já em mãos.
A outra impôs-se contra ele conforme puxada, notando a dificuldade que tinha em fazê-lo sorrir um pouquinho pelo menos. Sentiu a pele sobre a sua, em seu peitoral plano, onde as vezes se sentia até um pouco inferior, embora tivesse tamanho semelhante e ele não fosse lá o biotipo masculino mais másculo que já vira, ainda perdia pra ele, era como pensava. No pouco espaço que tinha, arrancou-lhe a peça íntima e confortou-se entre suas pernas, colocando a prótese contra suas nádegas, mesmo sem penetrá-lo ainda.
- Vamos lá, Takatsuki, cadê o ânimo, moranguinho? Não faça meu pau amolecer. Vamos.

O outro a observou e estava irritado, não tinha como sorrir daquele modo, mesmo a senti-la entre as nádegas, estava excitado, mas nada animado para sorrir. Negativou, puxando-a para si e beijou-a novamente, empurrando a língua em seus lábios e até havia deixado cair algumas lágrimas.
A morena colou os lábios aos dele, beijando tal como ele mesmo queria. Podia sentir sua ereção contra o ventre, ainda que seu rosto mantivesse a expressão de chateio. Porra, teria de aturar o mau humor até convencê-lo de que faria o possível para vê-lo outra vez, e que não iria esquecê-lo por conta de um relacionamento. Ao beijá-lo, penetrou sua boca, tanto quanto seu corpo. E aos poucos a prótese fundiu a seu corpo, o adentrando, vagarosamente e mesmo difícil, conseguiu entrar pelo sexo feito alguns dias antes, ou quem sabe por algum estimulo próprio dele e sorriu contra seus lábios ao pensar sobre aquilo.
- Vamos, frutinha, mais ânimo. Quer que eu te deixe na mão, hum? Me diz, andou colocando os dedos aqui atrás, está entrando tão gostosinho.

O gemido dolorido deixou os lábios do outro ao senti-la adentrar o corpo e uniu as sobrancelhas, era dolorido, mesmo tão fácil devido ao sexo feito com ela há poucos dias. Desviou o olhar a outra sobre si e negativou.
- A última que entrou aí foi você. Não vou sorrir pra você sabendo que vai embora amanhã. Me fode e quem sabe eu melhoro um pouco meu humor.
- Não vou amanhã, vou segunda-feira.
Ela não o retrucou no restante, sabia que ele tinha seus motivos e bem, embora ficasse triste, melhoraria em alguns dias, se não fosse por costume, seria pelo rancor. Ele era popular em sua classe, tinha seus bons amigos, estaria rodeado e bem ocupado. Não era como se estivesse sempre grudada a ele. Moveu-se logo, iniciando ritmo. Estava difícil de formular o vaivém, sem lubrificante, mas ainda assim, se moveria, daria a ele a fodida que ele queria ter e daria a ele motivos para lacrimejar como agora fazia. Moveu-se novamente, estocando, criando um ritmo difícil que logo facilitou a medida em que acostumava seu corpo não difícil de se agradar.

Takatsuki suspirou ao senti-la se mover, era dolorido, parecia rasgar a si se dentro para fora e chegou a unir as sobrancelhas e observá-la, se o material da prótese fosse menos macio, já estaria gritando. Tentava conter os gemidos na garganta, tinha rancor agora mesmo, nem precisava esperar, mas o rancor era dela e de saber que ela iria embora e deixaria a si, como já havia dito, não queria os outros amigos, queria ela. Puxou-a para si, pelos quadris conforme ajudou-a a se afastar e se trazer de volta e pressionou-a com as coxas, apertando-a.
Reika se moveu com ele, deixando o ritmo guiado por ele, intensificando um pouquinho por si mesma. Acomodada entre suas coxas apertadas, atrapalhando os movimentos juntamente ao modo como os ajudava na guia pelos quadris puxados, e suas mãos sobre as próprias nádegas.
O outro suspirou, não gostava de transar irritado daquele modo e uma das mãos guiou aos cabelos dela, puxando-os com certa força, suficiente para se sentir melhor com a raiva que sentia e sorriu de canto.
- Sua puta.

- Uh...
Ela grunhiu dolorida, diante da puxada inesperada. Arqueou a sobrancelha mesmo com o pescoço que pendia para trás, e deu-lhe um sorrisinho canteiro.
- Puta não, vadio.
Retrucou e penetrou-o com força, retrucando a puxada.
- Ah! - Takatsuki gemeu alto devido ao movimento forte e uniu as sobrancelhas, inclinando o pescoço para trás igualmente e deu-lhe outro puxão. - Filha da...

- Olha, Takatsu, estou com um poder maior de dor aqui, ah?
Ela retrucou e voltou a penetrá-lo com força ao sentir a puxada. O maior g
emeu novamente, deslizando a mão pelos cabelos dela, vencido pelo toque e uniu as sobrancelhas, assentindo.
Reika r
iu entre dentes e abaixou-se para ele. Mordiscou seu queixo e tão logo tomou rumo a seu pescoço, onde escondeu a face e beijou a pele, mordeu seu pescoço e marcou ali uma boa chupada, deixando a ele uma lembrancinha. Devagar desceu e tocou seu peitoral, lambeu a pele e mordiscou seu mamilo, puxando a parte sensível entre os dentes. Logo passou a se mover mais vigorosamente. 
O outro sentiu o toque no mamilo, gostoso e estremeceu, deslizando uma das mãos pelos cabelos dela, acariciando-a enquanto a sentia tocar a si, droga, ia sentir tanta falta daquilo e novamente estava chorando, inferno. Gemeu, inclinando o pescoço para trás e mordeu o lábio inferior.
- Ah!

- Kimochi, hum?
Reika indagou e expôs a língua, delineando seu mamilo que endurecia sob o toque úmido da boca. O chupou e então se afastou a expor a língua a ele, com o pingente prateado da perfuração. Moveu-a sugestivamente, esquecendo então do fato de que não tinha exatamente um sexo onde a língua lhe serviria daquele modo, ou quem sabe serviria. Deu-lhe uma piscadela e levou a mão a seu sexo, tocou-o de leve, afinal já havia feito antes e por fim saiu de dentro dele.
- Vem, monta aqui.
Takatsuki a observou, atentamente, tão atentamente que quase arregalou os olhos, quase a sentia lamber a si lá embaixo e chegava a se arrepiar por inteiro, droga, como queria sentir aquela língua e aquele maldito piercing sobre o sexo. Puxou-a para si e gemeu, sentindo-a sair de si e por fim sentou-se sobre ela, apoiando-se na cama e ergueu o tronco, embora fosse meio estranho deixá-la ver o sexo ereto sobre o abdômen, mantinha-se somente com a camisa da escola aberta e as meias, então expunha bastante do corpo, mas não se importava, não naquele momento e ao encaixar-se ali novamente, passou a subir e descer, sentindo-a se colocar e se retirar do corpo e gemia, prazeroso.
- Ah Rei... Que delícia.

A outra se deitou rapidamente em sua cama, tomando o lugar onde ele estava antes. Segurou suas coxas como se aquilo pudesse ajudar em alguma coisa e notou a ereção imponente entre suas pernas. No entanto, focava mais embaixo, onde podia ver a prótese penetrar insistentemente, onde ele montava vigorosamente cada vez mais.
- Uau, que diferença, uh... Ficar em cima te excita mais, hum?

Takatsuki assentiu a ela, gostava mesmo de ficar por cima.
- Claro, você vai mais fundo, sinto você onde eu gosto.
Murmurou e empurrou-se firmemente sobre ela, logo ajeitando-se a apoiar os joelhos sobre a cama ao invés dos pés e abaixou-se, selando-lhe os lábios e aos poucos agilizou os movimentos, até torná-los tão rápidos que nem sabia como havia adquirido aquele fôlego todo e empurrava-se forte contra o corpo dela, sentindo-a a fundo no corpo, e como era gostoso, chegou a gemer alto a cada movimento que fazia.
- Rei!

- Ah é? E comigo no meio das suas pernas não acerta fundo onde gosta, uh? Você só gosta mesmo de balançar a bunda em cima de um pau.
Ela disse e sorriu de canto. Sentindo-o sentar vigorosamente no colo, penetrando-o até o fundo, como ele mesmo dizia gostar. Deslizou as mãos em suas nádegas onde o apalpava tão vigorosamente e subiu pelos quadris, pela cintura, arranhou-lhe as costas, e sentiu cada vez mais vigoroso seu sobe e desce.
- Ah, Takatsu!
Disse, notando o ritmo tão forte, de modo que até o fitou surpresa, nunca o havia visto mover tão vigoroso, sentava-se com força, de modo que, não entendia aquela altura como nunca havia conseguido prazer com outra pessoa, já que, certamente conseguiria gozar e se estimular se estivesse a se mover desse mesmo modo acima de um homem. Pressionou as unhas em sua pele, deslizando pela coluna e até mesmo seus quadris, nádegas e coxas.

O maior sentiu o arrepio percorrer o corpo e droga, era realmente gostoso, se ela perguntasse a si, iria dizer a ela o porque, mas como não o havia feito, não podia adivinhar, mas era óbvio, homens são fracos, ao menos os que haviam ficado consigo, gozavam antes que pudesse pensar em iniciar aquele movimento. Sentiu o corpo trepidar sobre o dela, estava cansado, sentia as pequenas gotas de suor que escorriam pela face, colando os fios de cabelo ao rosto e era tão gostoso que não conseguia parar, mesmo a sentir o próprio membro pulsar no abdômen, e certamente, iria gozar se o fizesse de novo, mas o fez. Sentia-se dolorido com os arranhões dela pelo corpo, que certamente haviam arrancado pedaços de si, mas estava tão concentrado em ter prazer e dar prazer a ela, que voltou a se mover e fechou os olhos, apalpando-a com ambas as mãos em seus seios e gemia, prazeroso a cada vez que a sentia tocar o ponto específico do corpo até gozar, e sujou o corpo dela abaixo do próprio, assim como a si, mas ao contrário do que ela podia pensar, não parou de se mover, somente passou a se mover mais rápido, mesmo sensível, não conseguia parar, era gostoso demais e já se sentia endurecer novamente. Abaixou-se quando se fez exausto e selou os lábios dela algumas vezes, tendo que se apoiar na parede ao lado da cama.
Reika sentia seus movimentos vigorosos afundarem o próprio corpo à cama. Podia somente sustentá-lo sobre o corpo, segurando suas coxas, movimentando pelo quadril e embora fosse tão vigoroso que as vezes irritava a pelve, tornando-a dolorida, era inegável que surtia um estímulo visual. Fosse o modo como parecia desejar vigorosamente o prazer, ou como parecia incansavelmente excitado. Sentiu até mesmo seu jato de sêmen na pele, enquanto os seios eram apalpados com força, ainda que cuidadoso em seu toque, mas que não era suficiente para interromper seu sobe e desce, que parecia mais uma esfregada para frente e para trás. Podia senti-lo tremer, suas pernas fraquejarem ainda que fossem insistentes que se manterem a trabalho, só então o segurou e passou os braços até seus ombros onde o apoio e os pés sustentou na cama, dando ritmo aos quadris, que não eram rápidos, mas fortemente jogados contra seus quadris. 
Takatsuki uniu as sobrancelhas ao sentir seu toque ao redor dos ombros e gemeu alto ao senti-la se empurrar com tanta força contra si, sentindo-a a fundo no corpo, mais ainda do que antes, já que puxava o corpo contra ela, até chegava a machucar a si, mas não diria nada, era gostoso.
- R-Rei...
Murmurou e por um momento sentiu dor no peito, havia se movido tão rápido que até ficou meio tonto e mordeu o lábio inferior, por incrível que pareça aquela sensação aérea em meio ao sexo era mais gostoso ainda.
- Rei...

Reika ouviu seu rouco protesto, e no entanto, talvez afetada pelo prazer, soava estimulante ouvi-lo gemer daquele modo, tão dolorido, e assim tornou investir para ele, puxando-o pelos ombros a medida em que subia os quadris e vigorosamente o empurrava para ele, criando um ritmo mais rápido, insistindo vigorosamente com aqueles solavancos em sequência até que estivesse tão cansada que não mais pudesse fazê-lo e somente então o soltou.
- Ah... Takatsu, Kimochi, ah?
Kimo... Kimochi... Eu não aguento mais, Rei...
Ele murmurou, sinceramente e riu baixinho, deitando-se logo ao lado dela e suspirou, era sincero, mas mesmo que dissesse aquilo, o membro estava ereto sobre o abdômen, pulsando, obviamente queria mais e puxou-a para si, voltando a beijá-la, no calor do momento, estava animado e meteu a língua nos lábios dela, deslizando uma das mãos pelos cabelos dela.
- Motto...

- Claro que não aguenta... Se mexeu feito louco.
Disse ela e soava ofegante, cansada por todas as vigorosas estocadas que havia lhe dado. E tirou a prótese a deixar a cinta em torno no chão. Sorriu, notando-o acabado, com a feição satisfeita no entanto e chegou mais perto quando puxada, retribuiu seus beijos em selos breves até o contato da língua que recebeu e retribuiu na boca e sentiu nos cabelos o afago gentil, porém ansioso, de suas mãos.

Ele suspirou contra os lábios dela a retribuir o beijo, era tão bom, que não conseguia parar, sabia que no dia seguinte estaria com dor no corpo todo e principalmente por dentro, onde agora latejava.
- Rei... Kimochi...

- Kimochi.
Reika disse, retribuindo sua afirmação e lambeu seus lábios, delineando-os antes de penetrar novamente sua boca, mas não durou. Tão logo cessou o beijo e deslizou a mão por todo seu corpo semi-nu. Do peito ao ventre e mesmo seu sexo, que por hora havia esquecido estar sujo e somente quando se lembrou do fato foi que afastou rapidamente a mão.
- Argh...
Brincou, embora realmente sentisse nojo do sêmen, não de seu corpo. Takatsuki r
iu baixinho ao ouvi-la reclamar e mordeu o lábio inferior, ela havia tocado a si, gostava disso. Estremeceu e logo desviou o olhar a ela.
- Argh o que? Seu corpo está sujo com ele.

- Isso é nojento. Pare, é diferente se é na mão, sinto a textura, na barriga não. - Disse ela e levou a mão ao lençol da cama, limpando-a.
- Vai engravidar. - Riu novamente.
- Uh, vou sim.
- Vai, hum. - Sorriu. - Não gostaria de ter um filho meu?
- Nem seu, nem de ninguém. Talvez um dia eu seja pai, papai, não mamãe.

- Nem meu? - Uniu as sobrancelhas.
- Não caralho. Ficou louco? - Riu. 
O maior deu de ombros e desviou o olhar.
- Está enlouquecendo. - Ela disse e se levantou, erguendo o tronco a fitá-lo de cima. Abaixou-se e lhe deu um último selo. - Quero ver você se sentar amanhã.
Takatsuki retribuiu o selo.
- Hai, eu também... Não vai sentir falta de ficar comigo? De fazer isso que nós fazemos?

A outra buscou visualmente a roupa, que nem sabia mais aonde estava e saiu de cima dele, sentando-se na cama.
- Vou sentir falta de você, Takatsu, mas vamos nos ver, eu venho ver você.

- Não Rei, você não pode ir embora. Não pode... Por favor..
- Nós já falamos sobre isso, Takatsuki. Não é uma escolha, até a coordenação já foi informada sobre isso.
- Por que?
- Eu não sei bem ainda. Acredito que talvez seja uma mudança.

- Mas eles tem que entender que você tem a gente. Você não gosta mais de mim? Não... Quer mais me ver? É isso?
Ela riu, achando graça, fosse em sua dramatização ou na facilidade que via em tentar resolver as coisas.
- Já mudei de escola antes, assim como agora, e não é por amigos que vão mudar de ideia.

- ...
Takatsuki suspirou e desviou o olhar, não era possível que fosse tão tapada e bem, era agora ou nunca, sentia o coração explodir no peito, precisava dizer a ela, precisava tentar traduzir em palavras até mesmo para si o que sentia.
- E se for mais que um amigo? E se...

- Não importa, na verdade. Se eu disser que estou namorando, não fará diferença.
Ele uniu as sobrancelhas, e pensou alguns instantes, observou-a, e queria pedi-la em namoro, na verdade, o pedido estava preso na garganta, mas não sabia como fazê-lo, de qualquer forma precisava saber se ela não namorava com a outra ainda, ou não importava, queria fazer tudo com ela, tudo que podia fazer.
- Rei... Posso te tocar?

- Mais?
Ela indagou a fitá-lo de soslaio, ainda que procurasse a peça arrancada. Esperava somente que não tivesse danificado o uniforme. 

- Hai... Quero tocar você aí embaixo, você nunca me deixa.
- Iie. Já me chupou outro dia.
- Eu sei, mas... Me deixa te sentir.

Ela negou, e sorriu. - Você nem gosta de mulher, frutinha.
- Eu gosto de você.
- Não quero, Takatsu.
- A Mei já tocou você?
- Ah, nem vem, Takatsuki.
- Fala logo!
- Não vou falar, você não tem nada a ver com isso.
- Já tocou?!
- A Mei não é um cara, Takatsuki. Ela retrucou, e não mentia de fato. Mas a questão era um pouco diferente. Sentia-se estranha ao ser tocava por ele, não tinha toda aquela liberdade que ele tinha em se sentir tocado.
- E só por isso ela pode tocar e eu não?!
Takatsuki falou a ela, e estava irritado, obviamente, ela não devia gostar nem um terço como gostava dela.

- É diferente, Takatsuki. Ela é minha mulher, e aqui, se você me toca, eu sou a mulher. Não quero.
Ele estreitou os olhos e negativou, empurrou-a para a cama novamente, de fato tão irritado que não vira nada. Puxou a roupa intima que ela ainda usava, observando-a sem ela e era a segunda vez, amava o corpo dela, não entendia como ela podia esconder o corpo dela de si, era uma idiota. Segurou os braços da outra, irritado pelo fato de que tentava tanto se mover, era forte, mais forte que ela pela raiva que sentia e estreitou os olhos.
- Pare Rei! Você vai me deixar fazer isso!

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