Fei e Hazuki #22


Os passos pesados sobre o solo eram audíveis no local, os risos baixos e a voz do amigo do moreno que carregava-o até o quarto, tentando não fazer barulho e acordar o chefe.

- Hazuki... Você vai acordar o bordel inteiro. 
- Pare de dizer besteiras Mitsuki... - Riu. - Vem, deita comigo.
- Não vou deitar com você, Hazu.... Você está bêbado. 
- Vem logo, moleque, não me desobedeça. - Puxou a manga do quimono do menorzinho.
- Pare... Se não parar eu vou chamar o Fei. 
- Não quero falar com ele, ele não liga pra mim. 
- Você precisa de um banho, Hazu... Durma, amanhã vai acordar melhor. 
- Não quero... Eu quero mais saquê. 
- Shiiiu.... Hazuki, não fale alto. 
A porta foi aberta devagar pelo menor de cabelos vermelhos e serviçal do loiro, observou o amigo.
- O que foi? Vão acordar todo mundo. 

- Isumi, me ajude com ele. 
Hazuki se deitou, observando a ambos, o quimono mostrava um dos ombros e pouco do tórax coberto pelos cabelos negros e pouco bagunçados.
- Oi Isu. 

O ruivo saiu do quarto com passos apressados e caminhou ao quarto do maior, adentrando o local, o encontrando já acordado pelo barulho que faziam fora do quarto.
- Fei... É o Hazuki.

As pálpebras estreitas do loiro e sutilmente nítidas, denunciavam o recém acordar. As orbes cinzentas se elevaram mínimas  a direção do garoto e sentou-se no futon, de pálpebras que ainda piscavam vagarosas e pesadas pelo tempo de sono. Suspirou e descobriu-se a se levantar, nem sequer se lembrava de ter-se coberto e deduziu que era feito daquele pequeno ruivo o qual afagou os cabelos breve.
- Obrigado.
Disse num rouco sussurro pós sono e ajeitou a única peça ainda no corpo, íntima, a encaminhar-se ao quarto do moreno e fitá-lo ainda de vistas cheias de sono, mesmo no encosto do limiar da porta, junto do pequeno serviçal.

O menor virou-se, observando o maior e puxou a barra do quimono para se levantar, caminhando para fora e puxou o ruivinho pela mão. Os olhos do moreno percorreram o caminho que o serviçal fez ao sair do quarto e desviou o olhar ao amigo, suspirando.
- Ah, é você...

Ao adentrar no cômodo, à sós, Fei encostou a porta oriental ao batente e sem dizer alguma palavra sequer, caminhou ao futon e jogou-se, deitou-se e a cerrar os olhos já pesados e perdurar de tal modo em prontamente para dormir.
- Que diabos você esta fazendo?
Fei tornou o silêncio em suspiro pesado, debruçado ao macio futon.
- Fei!
- Sh... Silêncio, Hazuki.
- Não, não vai falar comigo?
- Shh...
O maior tornou sussurrar e revirou-se naquele pequeno pedaço de espaço macio. O puxou, o agarrou na cintura a acomodar suas costas ao próprio peito.

- O que...
Hazuki se deitou, sentindo o corpo do outro e suspirou.

- Fique quietinho, se falar sua cabeça vai doer.
- Não quero... - Murmurou.
- O que você quer? - Indagou na embargada voz de sono.
- Eu quero ir embora... - Suspirou.
- Logo você vai.
- Nós vamos.
Vamos, vamos.
O menor suspirou e fechou os olhos, sentindo uma das lágrimas escorrer pela face e molhar a mesma.
- Essa bebida perde o efeito rápido.
- Eu quero tomar um banho...
- Vai tomar o terceiro banho só agora a noite.
- Eu quero...
- Hm... Ya.
Devagar, tão preguiçoso, Fei se afastou do toque a soltá-lo dos braços e sentar-se sobre o futon. Hazuki se l
evantou com cuidado, apoiando-se na parede e estendeu uma das mãos a ele. Por breve, o loiro esfregou as pálpebras com o dorso das mãos e levantou-se. Deu-lhe a mão estendida e o puxou consigo ao enlace de seu ombro no caminho da saída do quarto até chegar as escadas e logo a casa de banho já no exterior do bordel.
- Fei... Estou com calor... - Puxou o quimono, tentando retirá-lo.
Ao entrar no cômodo espaçoso, o loiro acendeu a luminária a dar tênue e agradável iluminação e agradeceu por isso, ante as vistas sem costume da luz. Fechou a porta e voltou-se ao mais baixo, desatando o obi e desenlaçou-o a deixá-lo no assento de madeira no canto da sala, tirando em seguida o quimono, assim como sua roupa íntima logo após. Hazuki se sentou, deixando-o retirar as próprias roupas e levou uma das mãos ao ombro dele, levantando-se.
As mãos do maior se voltaram ao próprio corpo e a livrá-lo a unica peça que impossibilitava de estar nu e assim se fez ao deixá-la junto as roupas do outro e caminhou ao chuveiro, ligou a ducha com os jatos fortes de água, agora caída no chão a formar um som baixo e agradável pelo cômodo silencioso.
- Não esta fria, está? - Murmurou, abraçando-o e apertou-o entre os braços.
- Está morna, vem.
O maior pousou ambas as mãos sobre os ombros do outro, caminhando junto ao abraço que não desvencilhou, para baixo do chuveiro. Hazuki a
ssentiu, repousando a face sobre o ombro dele e apenas apreciou a água a molhar o corpo. As mãos de Fei lhe desceram o dorso no tatear com a ponta dos dedos até o fim da coluna onde deu o enlace do abraço.
- Desculpa tirar você da cama essa hora... - Murmurou.
- Deveria se preocupar em chegar bêbado a essa hora e não em me tirar da cama.

- Eu estava chateado...
- Se eu sair chateado e voltar bêbado, hum?
- Te dou uma surra e te amarro na cama. - Riu.
- Então, Princesinha.
- Você não foi atrás de mim.
- Deveria ter ido?
- Deveria.
- Nunca tome atos bruscos com intenção de que as pessoas vão seguir suas expectativas.
- Eu só queria que se importasse.
- Eu me importo com você, mas sabe que não é necessário ir atrás de ti para que saiba disso. Além do mais, se eu fizesse isso, ainda mais após termos transado, sem sombra de dúvidas, você ficaria muito chateado.

- Por quê?
- Não é você quem não gosta que eu me separe de ti após fazer amor, ah?
- Ah sim... Mas não gostei do que disse.
- Eu não sei o que eu disse de errado.
- Falou que eu vivo sofrendo... Como se fosse fácil mudar alguma coisa.
- Eu apenas disse que seria mais fácil pra ele desta forma.
- Mas não devia ter falado daquele jeito.
- Como eu poderia imaginar que você entenderia errado?
O menor permaneceu em silêncio, apenas abraçando-o.
- É, sabe que não posso adivinhar isso, por isso mesmo nem ao menos responde. Me beije, Hazuki.

O menor assentiu, afastando-se e lhe selou os lábios algumas vezes. Fei o observou a retribuir de seus tênues e superficiais toques em sutis estalos nos lábios, e mesmo que os cinzentos orbes continuassem a focá-lo nas vistas, pressionou-lhe os beiços com a língua, criando passagem ao meio destes ao encontro da semelhante, e beijá-lo. Hazuki levou uma das mãos aos cabelos compridos do maior, acariciando-os e retribuiu o beijo, buscando a língua dele com a própria, perdido naquele toque de lábios enquanto a agua molhava os corpos juntos. O toque prosseguiu desapressado em seu início, roçando ambas as línguas em movimentos vagarosos, roçadas breves e por vezes desencontradas enquanto o menor deslizou a mão até alcançar a face do outro, continuando as caricias e sugou-lhe o lábio inferior, dando uma leve mordida no mesmo para assim cessar o beijo.
- Eu te amo.

- Ai ni tai.
Fei sussurrou mediante o beijo cessado, com olhos ainda voltados a ele defronte. Hazuki d
esviou o olhar ao maior em frente a si e abriu um pequeno sorriso, voltando a fechá-los logo e repousou a face sobre o ombro dele.
- Vamos dormir.
Você sequer tomou banho.
- Vai me dar banho? - Fez bico.
- Essa é a função que o Mitsuki deveria cumprir, esse garoto...
Fei pegou o tecido felpudo de uso ao banho, e neste, tratou de despejar o sabonete líquido com cheiro de ervas doces e afastou-se da água apenas e deslizar o acessório de banho em suas costas.

- Eu não gosto de tomar banho com ele...
Hazuki murmurou, apoiando-se na parede e deixou-o lavar o próprio corpo.

- Por quê? Não estava puxando ele pra cama, hum?
- Já não estou bêbado mais... - Riu. - Não muito...
- Como passou o efeito tão rápido, hum?
O maior indagou a continuar do feito, banhando-o da espuma e Hazuki a
pontou para a água, fechando os olhos.
O quê?
- A água...
- O que tem a água? - Fei deslizou às pernas, à frente, massageando em limpeza todo o corpo do outro. - Olha só o que faz comigo.
A macia esponja correu num de teus braços ao encontro da mão o qual levou ao próprio baixo ventre e fê-lo sentir a firmeza e tamanho que já se encontrava. O menor a
briu um pequeno sorriso e virou-se, desviando o olhar ao membro dele que segurou, apertando-o levemente entre os dedos.
- Você gosta, ahn...
Fei empurrou sutil o quadril a ele. Hazuki r
iu baixinho, sentindo as bochechas se corando e retirou a mão do local.
- Hai...

- Então vamos usar ele.
- Mas é tarde... Não está com sono?
- Certo, vamos para o quarto, ah? Termine de tirar o sabão do corpo.
O menor uniu as sobrancelhas.
- O que há?
- Eu quero transar...
- Então por que pôs empecilho?
- Porque eu sempre faço isso...
- E por que, ah?
- Porque sim. - Virou-se num suspiro.
- Por quê? Quer que eu insista, não é?
- Hai.
- Hum... Você é realmente uma princesa mimada, Gong Zhu.
As mãos do loiro no caminho a magra cintura defronte, a puxá-lo junto do corpo e tocá-lo com a região notória contra a sua mesma. O apertou entre braços e mínimo moveu os quadris. O moreno u
niu as sobrancelhas, abraçando-o e riu baixinho, repousando a face sobre o ombro do outro.
A mão do maior se elevou a tocá-lo em seu queixo, o voltou a direção de si mesmo a lhe tocar os lábios com os próprios e tomá-los num beijo sem delongas. Os braços do menor foram ao redor do corpo do outro, abraçando-o e o apertou entre os mesmos, retribuindo o beijo, sugando-lhe o lábio inferior.

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