Yuuki e Kazuto #23 (+18)


Kazuto adentrou o quarto dele como era de costume e observou o ambiente a volta, a cama estava arrumada e não havia nem sinal do vampiro. Sentou-se na cama, observando a taça vazia sobre o móvel e o olhar se moveu em direção a porta do banheiro que se abriu, observando com um sorriso nos lábios o maior que acabara de sair do banho.
- Oi Yuuki.
A expressão facial do loiro maior não fora das mais agradáveis, se é que algum dia teve alguma que fosse agradável.
- Hum...
Murmurou e continuou a tirar o excesso de água dos cabelos, afagando a toalha branca sob os fios claros.

As sobrancelhas do pequeno se uniram ao fitar a face dele.
- Ahn... Como está?

Os olhos do vampiro se direcionaram a ele, porém não dera uma resposta. Desviou a atenção em seguida, pegou a peça íntima ajeitada sobre o móvel onde prontamente estava preparadas as roupas. Deixou despudoradamente a toalha se encontrar ao chão, despindo completamente o corpo, até vestir a roupa íntima e voltar a esconder a região recentemente despida. Os olhos do menor o seguiram conforme seus movimentos e suspirou, arregalando os olhos assim que a toalha caiu no chão, fitando com atenção o corpo dele em cada detalhe.
- Ahn... Yuu-Yuuki... Fale comigo...

- O que tenho pra falar com você?
Yuuki perguntou. Apoiou um dos braços a parede, e voltou a fitar o outro, esperando por uma resposta convincente.

- Hum... Nada... Mas... Eu senti sua falta... Não nos falamos direito aquele dia... Kazuto se levantou e caminhou até o outro, permanecendo próximo, mas sem o tocar, apenas o observando.
- O que foi?
O maior o observou se aproximar, e debochou conjunto ao riso ao notar aquele olhar "estranho" vindo do mais novo.
- Está com fome, por acaso?

- Fome? - Riu - Não, estou bem...- O menor apoiou um braço na parede ao lado do outro e aproximou-se, hesitante. - Me deixa te beijar... - Murmurou contra os lábios dele e os selou.
O maior suspirou e cerrou as pálpebras conforme sentira o toque dos lábios alheios nos próprios, deu algumas mordidas suaves no lábio inferior do mais baixo e roçou a língua sob o mesmo, retribuindo o selo dado a poucos segundos atrás. Os olhos do pequeno fitaram a face dele e abriu um pequeno sorriso, a mão livre foi até a face do menor, acariciando-a e selou os lábios dele mais algumas vezes para assim iniciar um beijo lento, saboreando os lábios do maior enquanto deslizava a outra mão pelo ombro dele numa leve caricia.
Yuuki retribuiu atipicamente àquele beijo. De modo como era mantido o ritmo iniciado pelo outro. Uma das mãos permanecia apoiada a parede, enquanto a outra pendia ao lado do corpo. Kazuto mordeu a própria língua, deixando que um pouco de sangue escorresse da mesma, sujando os lábios dele e deixando que o outro sentisse o sabor em meio ao beijo.
A pele do vampiro mais velho eriçou suavemente devido o primeiro contato sanguíneo do dia. Deu continuidade ao beijo que inicialmente era lento, porém tomou maior intensidade gradualmente, até que apartado com a forte mordida que deu no inferior de Kazuto. O outro gemeu baixo e abriu os olhos devagar, fitando-o e lambendo o pouco sangue que havia nos lábios, porém o sangue que escorria na língua os mancharam novamente.
Indelicadamente, Yuuki fez com que as costas do louro estivessem encostadas contra a parede. As próprias mãos se apoiavam ao concreto, a cada lado do corpo menor que o próprio, sendo pressionado a parede e por si mesmo. Sutilmente abaixou o olhar e pouco acima, fitava a face alheia, rudemente como sempre. O menor se assustou e o fitou, as mãos ao lado do corpo tremiam sutilmente, suspirando ao ser pressionado contra a parede.
 - Y-Yuuki...

O maior se afastou de modo com que tivesse o espaço livre e assim a mão tocasse bruscamente a face defronte, dando-lhe um tapa que ecoou no cômodo, porém tal afastamento fora quebrado seguidamente e logo se teve como a minutos atrás, com mãos a cada lado do corpo pequeno de Kazuto, e novamente pressionando a parede, aproximou a face a dele e roçou a bochecha à alheia, virando-se pouco teve os lábios a fazer o mesmo, roçando sob o local na qual dera o tapa e fora roçando a língua, até que esta estivesse novamente sobre os lábios do vocalista.
O pequeno deixou um pequeno grito soar pelo susto que levou com o tapa, o corpo tremia, a face queimando no local onde ele havia batido e fechou os olhos ao vê-lo se aproximar, sentindo a face dele tão próxima e assim abriu os olhos devagar, a língua passou pelos lábios dele e o beijou novamente, as mãos foram até a cintura do outro, envolvendo-o.
Ambas as mãos do vampiro mais velho foram aos ombros do mais baixo, passou a retribuir o beijo, as mãos se guiaram as costas e entre as omoplatas o dedo indicador desfez a veste, a unha tão cortante quanto o vidro, rompera o tecido em sua extensão, rasgando-o, e as mãos voltaram a subir por toda a coluna até alcançar os ombros novamente e arrastou a peça rasgada, tirando-a do corpo alheio.
O menor se manteve parado ao sentir as mãos dele pelas costas e logo retirar a camisa. Encostou-se ainda mais contra a parede e o puxou consigo, fazendo-o pressionar novamente o corpo contra o próprio, rompeu o beijo e deixou um gemido baixo escapar, os lábios beijaram-lhe o queixo e desceram até o pescoço, distribuindo alguns beijos pelo local, deixando a língua tocá-lo algumas vezes.
As mãos de Yuuki desceram dos ombros pelo comprimento do braço, arrastando-as indelicadamente sobre a pele, deixando que as unhas estivessem presentes, mas não suficiente para que formassem marcas, e guiou-as até a cintura, apertando-o sobre a pelve, pressionando-o mais consigo, movimentos sutis eram feitos com as mãos, de modo com que pudesse sentir e fazê-lo sentir as regiões íntimas roçando, mesmo escondidas por tecidos e aspirou sonoramente o ar, dando um leve impulso com o quadril, pressionando-o ainda mais a parede.
Uma das mãos do menor foi até o ombro do maior, apertando-o e deixava que os gemidos baixos escapassem contra a pele dele ao sentir o corpo dele tão próximo. Mordeu-lhe levemente o pescoço, com cuidado para que não perfurasse a pele e deu mais alguns beijos pelo local, deixando que a outra mão deslizasse pelas costas dele, arranhando-o, embora as próprias unhas não fossem nem a metade das dele. Levou as mãos até a calça, retirando-a antes que o vocalista a rasgasse e logo as mesmas voltaram ao local onde estavam, selando os lábios dele algumas vezes.

Yuuki apoiou o antebraço em altura ao lado da face do outro, na parede. A mão direita, buscou a esquerda alheia e guiou-a até o próprio sexo, forçando-a sobre o local e a arrastava numa carícia indelicada. Afastou a face minimamente, de modo com que pudesse olhá-lo com as íris chamativas, rosnou de modo suave e acabou por expor um riso inaudível, único, sem deixar o lado cínico e a típica expressão áspera que transmitia através do olhos que atentamente fitavam os alheios.
Kazuto apertou o local como ele desejava, repetindo o mesmo algumas vezes em meio a "caricia" que fazia, os olhos fitavam os dele com atenção e um sorriso surgiu nos lábios ao ouvi-lo rosnar, arrepiando-se e apertou ainda mais o membro do outro. Ambas as mãos foram até o cós da roupa intima que ele usava, abaixando-se para retirá-la e subiu novamente, beijando-lhe a barriga e o tórax, sugando um dos mamilos dele para logo encostar a cabeça a parede e o fitar com o sorriso malicioso nos lábios.
O maior o observou por alguns instantes assim que voltou a tê-lo em vista após livrar-se da peça íntima que quase acabara de vestir.
- Uh... - Debochou. - Essa sua cara infantil não muda mesmo, pirralho.
As mãos voltaram a segurá-lo sobre a pelve e virou-o de costas, é claro que normalmente não seria simplesmente virá-lo, usaria o termo obrigá-lo, senão fosse tão satisfatório ao menor estar ali. As mãos se guiaram ao abdômen magro do outro e estas deslizaram por todo o comprimento até chegar a roupa íntima que passara a ser invadida, e com ambas as mãos contornava o sexo, postas sobre a virilha antes de tocá-lo diretamente e apertá-lo em meio aos dedos, massageando-o com determinada força e pressionava-o contra si, expondo a ereção que por momento, somente roçavam contra as nádegas, talvez estímulos mentais com tal ato.

As mãos do pequeno apoiaram-se na parede ao lado da face e fechou os olhos, sentindo as mãos do outro adentrar a roupa que usava e logo os estímulos, abaixou a cabeça e uma das mãos foi até os lábios, mordendo o dedo médio, os gemidos soando baixos pelo local, os olhos ainda fechados, arrepiando-se ao lembrar-se da sensação de ter o outro dentro de si.
- Yuuki... - Murmurou.

- Hum...?
O vampiro murmurou, atipicamente atendendo ao chamado, mesmo que soubesse o quão desnecessário era. Apertou-o entre os dedos, o dígito indicador buscou a pequena fenda localizada na glande, friccionando-a, sentindo a sutil umidade que tocava a ponta do dedo conforme o provocava.

- Hum... Me fode...
O menor murmurou, a mãos deslizando pela parede, arranhando a mesma e desceu até o próprio membro onde a mão dele estava, apertando o local.

As mãos do maior deslizaram sobre o quadril alheio, ainda se encontravam por dentro da peça íntima e guiaram-se para trás, apertando as nádegas do menor com as unhas e abaixou o tecido em seguida, minimamente, suficiente para que deixasse exposta a região. Aproximou-se, roçando o falo sobre a pele do mais novo, encaixando-o entre as nádegas de Kazuto, no entanto não o invadia. As mãos voltaram a pousar frente ao corpo menor, segurando-o no quadril o apertava contra si, fazendo-o sentir. Uma das mãos deu retorno ao próprio sexo, ajeitando-o e pressionou o suficiente para que somente a glande o corrompesse e ela voltou ao membro alheio, envolvendo-o com os dedos, enquanto o outro braço, enlaçou-o pela cintura, e completou a invasão ao empurrar-se contra ele, enquanto o puxava para si através do enlace na cintura. Sem delongas deu inicio aos movimentos, e imitava-os com a mão, estimulando o outro.
O corpo do menor se arrepiava cada vez mais ao sentir as provocações do outro, os olhos fitaram a parede por alguns segundos e logo voltaram a se fechar ao sentir-lo invadir o próprio intimo, dos lábios escapou um gemido alto, a mão que mordia foi até a parede, apoiando-se, embora trêmula, e a outra novamente foi sobre a dele, ajudando-o nos estímulos que fazia, tentando ignorar a dor. Movia levemente o quadril, acompanhando-o nos movimentos, retirou alguns fios de cabelo que cobriam o pescoço e inclinou pouco o corpo para trás, deixando livre para os lábios e as presas dele, um pedido para que ele mordesse a si.
Yuuki se afastou, dando mais liberdade aos próprios movimentos. Puxou-o pela cintura, e o fez formar leve inclinação com o corpo. Segurou-o pelo quadril e passou a estocá-lo novamente diversas vezes. Uma das mãos subiu sob a lateral direita, marcando presença sobre a pele assim que as unhas vieram a se tornar dolosas no modo habitual, e rasgou-o como se fossem lâminas, colorindo os dedos com o tom rubro que acendeu o tom mais forte das íris e roçou a mão sobre as aberturas que expeliam o sangue, sujando a curva sutil da cintura fina a frente.
- Ah!
Soltou um gemido que mais soou como um grito contido devido o impulso feito com o corpo ao se encontrar ao do mais novo. 
Ambas as mãos do menor foram até a parede, apoiando-se e uma delas bateu contra a mesma ao sentir as unhas cortando a pele, os gemidos altos deixaram os lábios, inclinou pouco o pescoço para trás, na face, estampada a expressão de dor e prazer. Ouviu o gemido do outro e sentiu todo o corpo se arrepiar, chamando o nome do maior em tom baixo, quase inaudível. Segurou a mão dele sobre a cintura, levando aos lábios e lambeu o sangue que havia por ali, sugando o dedo médio do vampiro.
- Não precisa ficar chupando meu dedo, chupa logo meu pau se quer tanto... Ah, é, bebês gostam de chupar dedo...
O maior riu cínico e apartou os movimentos. Virou-o de frente para si e segurou-o pelas coxas, erguendo-o no colo, apoiando-o junto a parede e retomou as investidas. Kazuto e
streitou os olhos e assim que ficou de frente ao vampiro levou uma das mãos ao ombro dele, apertando-o, não podia bater nele, nem conseguiria, mas ele deixava a si com raiva falando daquele modo, apenas suspirou e relaxou, fechando os olhos e novamente deixou que a cabeça encostasse na parede atrás de si, gemendo baixo com os movimentos, lambendo os lábios ainda sujos pelo sangue que escorreu da língua antes. Mordeu o lábio inferior com certa força, perfurando-o e o pouco do sangue escorreu pelo queixo até o pescoço, manchando a pele.
O maior o segurou- com firmeza pela cintura, e sem deixar de estar dentro dele, caminhou até a cama, sentou-se e deitou-se em seguida, deixando-o sobre si.
- Comece.

O pequeno abriu os olhos devagar, fitando-o e sorriu, lambendo os lábios de modo sugestivo. Logo iniciou os movimentos de sobe e desce, apoiando-se na cama com uma das mãos, a outra segurou a mão dele, levando-a até o tórax e forçando as unhas contra o local, cortando a pele. O gemido alto soou pelo local e sorriu, levando a mão dele até os lábios para que pudesse lamber o sangue que havia nos dedos.
Yuuki afundou o dedo na boca do menor, e perfurou a língua com a unha, rasgando-a. Após o feito, puxou a mão e tornou a dar um tapa no rosto do garoto, assistindo a pele pálida se tornar rubra abruptamente. Firmou as mãos na cintura dele e jogou-o na cama, agilizando ainda mais as investidas, a ponto de que prendera a respiração e soltou-a pesadamente em seguida, rosnou a ele de um modo mais violento que o primeiro e franziu o cenho conforme dera um leve grunhido.
Kazuto gritou ao ter a língua machucada e afastou a mão dele de perto dos lábios, gemeu alto com o tapa e logo foi de encontro a cama, o sangue escorria pelo canto dos lábios sujando os cabelos e o lençol, gemia baixo ainda ao sentir as investidas do maior, os olhos abertos fitando-lhe a face, uma das mãos foi até a mesma, acariciando-a, arranhando-a levemente e mordeu o lábio inferior ao vê-lo rosnar. Os olhos se fecharam, os gemidos ficavam mais altos ao sentir o suor escorrer pelo corpo, molhando as feridas abertas pelas unhas dele. Engasgou com o sangue que possuía nos lábios e virou a face de lado, tossindo para logo engolir o restante do liquido que tinha nos lábios. O corpo estremeceu novamente, e fora quando chegou ao ápice, mesmo tão rápido, sujando o corpo do vampiro a frente. A mão sobre a face desceu até o ombro dele, apertando-o, deslizando pelo braço e arranhando-o, deixando escapar dos lábios um gemido sôfrego.
Assim que Yuuki sentiu também o próprio prazer a quase ser desfeito, afastou-se depressa e deixou que o ápice fosse derramado, sujando o lençol vinho sobre a cama. O menor suspirou, tentando recuperar a respiração e os olhos se abriram aos poucos, fitando o vampiro.
- P-Porque não me deixa sentir..?

- Não faz diferença.
Disse o outro no tom típico e limpou-se com a mão, limpando-a no lençol já sujo em seguida.

- Hum...
Kazuto suspirou e fechou os olhos, tossindo ao engasgar novamente com o sangue. Yuuki se l
evantou e através do interfone, pediu a empregada que viesse trocar as roupas de cama. Logo a ruiva estava no cômodo, sem pudor, mesmo que ambos estivessem nus, ou quase isso. O menor fitou a moça e logo depois o maior, confuso, porém nada disse.
- Yuuki... Está doendo...

O maior arqueou uma das sobrancelhas enquanto voltava a atenção ao mais novo.- Tá, eu sei, você não da a minima... - Levantou-se, apoiando-se na parede.
- O que está doendo, criança?
- Os cortes... A minha língua não para de sangrar...

- Logo para, você é vampiro... E homem, não é uma moça. Beba sangue.
- Hum, hai... - Abaixou a cabeça.
- Porque não vai embora agora que terminamos, hum?!
O maior exclamou de modo indagativo e pegou a peça íntima deixada no chão.

- Porque eu não venho aqui transar com você e ir embora... Posso dormir com você...? Não vou atrapalhar...
- Saia logo daqui, criança, ou eu vou te jogar daqui de cima.
Kazuto uniu as sobrancelhas, buscando as roupas no chão, embora ainda tentasse conter o sangramento da língua e vestiu-se a observá-lo.
- Eu...
- Você nada, saia.
Em silêncio, o pequeno se guiou em direção a janela, onde pulou. 


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