Yuuki e Kazuto #21 (+18)


Kazuto observou a janela do quarto do outro aberta e novamente adentrou o quarto dele por ali, era mais fácil e mais conveniente. Caminhou até a sala e sentou-se no sofá ao lado do maior, deliberadamente, entregando a taça com o líquido vermelho a ele e deitou-se, repousando a cabeça sobre seu colo.
- Oi de novo. - Riu, observando-o.

- Não me recordo de tê-lo chamado.
- Vim por mim mesmo. Só queria trazer pra você. - Apontou a taça.
- Não preciso, sei me virar, pitoco.
- Que horror, eu vim de boa vontade e você fala assim..
- Desde quando costumo ser grato aos teus agrados?
- Nunca, mas bem que você podia tentar ser gentil um pouquinho.
- Ah, claro...
Yuuki voltou o olhar ao rapaz mais baixo, assim como a horas atrás havia feito, e o encarava com as íris douradas, um olhar despudorado e rude, típico de querer provocar o rapaz de cabelos coloridos.
- Obrigado, filho.

O menor sorriu a ele e virou-se de lado, abraçando-o pela cintura.
- De nada, pai.
O loiro maior suspirou, voltando o olhar em direção a televisão, onde observava antes.
- Ah otto-san, seja um vampiro bonzinho e beba o sangue que eu trouxe. - Riu.
- Não estou afim.

- Ahn, porque..?
- Ah, pare de ser chato, moleque.
- Não estou sendo chato. Você está mau humorado hoje.
- Você certamente esqueceu quem sou eu.
- Me perdoe... - Kazuto beijou o abdômen do outro. - Eu amo você... - Murmurou.
- Uh... - Yuuki suspirou. - Estou perdendo a paciência... - Cerrou as pálpebras, descansando a nuca no encosto do estofado. - O que quer?
- Só, ficar junto com você..
- Tá, então fique e cale a boca.
- Hum...
O menor se levantou e ajeitou-se, sentando sobre o colo do maior, selando os lábios dele algumas vezes.
- Você tem problema em entender o que eu digo?

Kazuto riu baixo.
- Tenho...
Selou-lhe os lábios e os próprios desceram até o pescoço dele, beijando-o, sentindo o aroma doce do sangue que agora se acostumava aos poucos. Roçou as presas na pele, mas sem nem ao menos mordê-lo de leve e voltou aos beijos, tocando a pele fria com a língua.
- Eu quero... Quero transar Yuuki...

O maior permaneceu inerte com as carícias proporcionadas. Ouviu as palavras do mais novo e não evitou o riso que soou do vocal, porém logo fora cessado assim que tornou a pronunciar.
-  Não tem idade pra isso, vá assistir desenho e dormir.

O menor estreitando os olhos.
- Pare de me chamar de criança!
Os lábios se abriram, mordendo a pele do outro e abrindo uma pequena ferida. O outro s
entiu a sutil fisgada na pele ao receber a mordida. Incrédulo com o ato sequer se manisfestou, somente levou a mão ao local levemente machucado, e tais movimentos pareciam em câmera lenta devido a descrença ao imaginar que àquele garoto realmente havia tido tal atitude.
- ... Você consegue imaginar o que está prestes a acontecer?
A voz soou tranquila, porém talvez esboçasse a irritabilidade devido o feito do garoto. O pequeno o
bservou o local que mordeu e arregalou os olhos vendo a pequena quantidade de sangue escorrer pelo local. Levantou-se e deu alguns passos para trás
- Desculpe... Yuuki eu não me acostumei com isso ainda...

Aos poucos nascera nos lábios bem delineados do vampiro, um sorriso quase despercebido que aos poucos fora gradativamente aumentando até que notável, mas não era exagerado.
- Vou contar até 5, se no cinco você ainda estiver aqui, pode ter certeza que estará engolindo terra amanhã.

Kazuto se ajoelhou em frente a ele e abaixou a cabeça.
- Yuuki, me perdoe... Não me mande ir embora...

Ignorando as palavras alheias, Yuuki deu inicio a contagem.
- 1...2...

- Yuuki...
As lágrimas do pequeno escorreram pelo rosto, mantendo-se como estava e as mãos tremiam, talvez fosse o medo do outro. Yuuki s
equer terminou de pronunciar os números. Com o movimento brusco, foi capaz de entrelaçar os dedos aos cabelos lisos do mais novo e puxá-los, assim fazendo com que o rapaz inclinasse o pescoço e tivesse a vista do rosto, que era mantido com uma expressão totalmente contraditória aos atos. Sorriu, um meio sorriso amargo, porém passivo. A outra mão estava no pescoço cujo assistiu a pele se afundar enquanto pressionava os dedos até vê-la se romper devido as unhas afiadas.
- Você é nojento. Ridículo que ainda esteja aqui, eu tento ser alguém não muito rude com você, mas não faz nada que me agrada, continua a ser um garoto mimado e dependente.

Kazuto gemeu baixo ao sentir as unhas dele rasgando a pele e fechou os olhos, as lágrimas escorrendo novamente pela face. Uma das mãos foi sobre a dele e a outra agarrou o sofá, apertando-o, tossindo devido ao aperto.
- Yuu...ki...

O maior curvou-se minimamente até que os lábios tiveram os do outro em alcance. A língua exposta entre eles, lambeu descaradamente os alheios antes de comprimir a carne macia entre os dentes e machucá-la sem piedade.
O menor arregalou os olhos ao vê-lo se aproximar e tentava fitar os próprios lábios. Gritou assim que ele o mordeu, sentindo o sangue escorrer pelos lábios, a mão sobre o sofá foi até a face dele, tentando afastá-lo de si e puxando igualmente a mão dele do próprio pescoço, engasgando ainda mais com o sangue, sentindo-se pouco tonto pela dificuldade em respirar.
- P-Pare...

Yuuki deixou o corpo alheio ser livrado do toque das próprias mãos ao empurrar sutilmente o corpo do garoto, jogando-o para uma curta distância longe de si, no chão. O peito da mão fora impactado a face do louro menor ao desferir um tapa em seu rosto.
- Eu deveria é te dar umas porradas, isso sim.

Kazuto recuperou o ar perdido e levou uma das mãos até os lábios, tossindo e manchando a mão com o próprio sangue. Virou a face ao receber o tapa e levou a mão até o local, observando-o e as lágrimas presas nos olhos agora escorriam novamente pela face.
Um novo sorriso adornou os lábios do maior à medida que novas lágrimas rolavam pelas maças faciais de Kazuto. Apoiou os cotovelos sobre ambas as pernas e inclinou levemente o torso, observando o garoto.
- Está com raiva, está?

O menor levou a outra mão até o pescoço, pressionando os locais que escorriam sangue, gemendo baixo e sentou-se ainda no chão, apoiando-se no sofá.
- N-Não...

- Pensa que mereceu isso? - Permanecia do mesmo modo, fitando o garoto no chão.
O pequeno assentiu com a cabeça, gemendo baixo pela dor no pescoço.
- H-Hai...

- Hum... - Exclamou num murmurio. - Bom garoto.
O maior disse ao acariciar os cabelos do rapaz, afagando-os levemente por um breve momento, como se o outro fosse um animal de estimação.

- Desculpe...
Kazuto tossiu, sangue novamente e levou uma das mãos até os lábios, limpando o sangue que escorria pelo queixo.

Yuuki se levantou assento acolchoado e abaixou-se até que estivesse de frente ao vampiro criado por si. Ambos os braços pousavam sobre as pernas dobradas e equilibrava o corpo, enquanto observava a face em frente. Sorriu ao ter os olhos do loiro de encontro aos próprios, e é claro que o sorriso não era sequer amigável, era o desdém habitual, ou talvez a ironia, porém uma das mãos fora a face suave daquele na qual taxava como criança e tocou-a somente enquanto os lábios proporcionavam o toque aos dele, e com o beijo, a língua aos poucos limpava todo o liquido com um sabor forte e que escorria da ferida causada por si.
O menor o fitou em frente a si e a face não deixou de se corar mesmo que por poucos segundos até retribuir o beijo, a outra mão foi até a mão livre do maior, entrelaçando os dedos aos dele, sentindo-o sugar o sangue dos próprios lábios e gemendo baixo entre o beijo cada vez que os lábios machucados doíam em meio ao toque.
O maior sentiu o toque alheio numa das mãos, o entrelaçar dos dedos não foi evitado, mas também não fora retribuído com fervor. Deu continuidade ao beijo e vez ou outra ouvia os gemidos doloridos do garoto, porém não sentia pena e sim prazer em vê-lo pagar pelo que havia feito, afinal, já havia o avisado, mas como sempre aquele pirralho era teimoso e por isso, sabia que se continuasse perto dele, certamente causaria muitos machucados mais em seu corpo pequeno. Uma mordida nova no inferior singelo do loiro, fez com que o líquido saboroso caísse em maior quantidade e logo após sugá-lo deu rompimento a invasão na boca do outro da própria espécie. No entanto, quando este fora apartado, a mão já havia invadido a camisa do mais novo e já o tocava na cintura com as unhas e mão, sentido cada arrepio que causava no rapaz. Voltou com a mão frente ao tronco do outro e conforme subia e lhe tocava com a palma da mão; o tórax, subia a camisa expondo a pele alva, e pensou que ele era realmente pequeno, tanto que chamá-lo de criança se encaixava adequadamente ao seu porte físico.

Kazuto gemeu pouco mais alto ao sentir a mordida dele no lábio inferior e apertou ainda mais a mão do maior que segurava. Fechou os olhos ao sentir os toques pelo corpo, arrepiando-se, levou a mão dele que segurava até os lábios, beijando-a e ambas as mãos foram aos ombros do maior, deslizando pelos braços e aos poucos levantava a camisa dele como ele fazia em si, retirando-a, jogando sobre o sofá, e logo ergueu os braços para que o outro tirasse a própria camisa.
Assim que visto a atitude do outro, Yuuki suspirou antes de lhe desprover da camisa, tirando-a de seu corpo, deixando a veste sobre a mesa de centro. Levantou-se, levando consigo o corpo do outro rapaz, e não deixou de provocá-lo.
- Você parece uma pena, deve estar mal nutrido, é muito leve.
Colocou-o sobre o estofado na qual ambos se sentavam a um tempo atrás e sem delongas o livrou também das roupas inferiores, tornando-o totalmente nu diante dos olhos. E não muito diferente dele, levantou-se novamente e livrou o corpo das peças que impossibilitavam a passagem do sexo. Tão exposto quanto ele, debruçou-se sobre o mais baixo, e foi capaz de acariciá-lo com a maciez da pele, igualmente pálida. Sem preliminares, ou qualquer tipo de ato que fosse demorar mais que alguns segundos, encaixou o membro não muito ereto na entrada e empurrou-o, violando o corpo desacostumado do vocalista.

O menor riu do comentário e ajeitou-se no sofá, observando as roupas dele serem tiradas do corpo e mordeu o lábio inferior, gemendo baixo pela dor ao fazê-lo e novamente estava sangrando. A língua roçava pelo machucado, engolindo as gotas de sangue e sorria ao outro ao sentir a pele dele tão próxima da própria. Fechou os olhos com força e as mãos foram as costas do maior, cravando as unhas no local mas logo as retirou, com medo de causasse alguma abertura e o outro machucasse a si novamente. O gemido soou alto pelo local ao senti-lo penetrar o próprio corpo, dolorido demais e deixou as pernas ao redor da cintura dele, abrindo os olhos aos poucos para fitá-lo.
- Ah... Y-Yuuki...  - Murmurou.

E assim como sem delongas o havia invadido, Yuuki passou a empurrar-se consecutivamente diversas vezes, sentindo aos poucos o membro se tornar rijo, apertado pela cavidade estreita e confortável. Movimentos passivos e descontraídos enquanto observava um ponto qualquer da sala, porém sua atenção era realmente voltada ao prazer na região sensível do corpo, mas seus olhos pairavam sob o ar. Uma das pernas era dobrada e a apoiava no sofá, enquanto a outro continuava com o pé no chão. Um dos braços pendia ao lado do corpo, enquanto a outra mão repousava sobre o encosto do sofá.
Kazuto sorriu ao fitar a face do outro e segurou uma das mãos dele, levando até os lábios enquanto o fitava, a outra mão foi a face do vocalista, contornando os lábios dele, tentando chamar atenção para si e tentando se desviar do desconforto que sentia. A língua roçou sobre o dedo médio do loiro, roçando o piercing pelo mesmo e o sugou, semicerrando os olhos e contendo um gemido devido ao lábio machucado. Mordeu o lábio novamente, fazendo-o sangrar pouco mais e sujou o dedo dele com o sangue, logo após lambendo seus outros dedos de modo sugestivo, sujando-os com o liquido vermelho. Levou a mão de encontro ao próprio tórax, deslizando pelo local, sujando-se com o sangue e logo fez o mesmo com a própria mão, lambendo os dedos e levando até o tórax do outro, arranhando-o, arrepiando-se e excitando-se cada vez mais com os movimentos do vocalista e a pele dele tão próxima, fazendo com que a dor que sentia aos poucos se tornasse prazerosa.
Apesar das inúmeras atitudes do outro, Yuuki sequer voltara atenção do olhar a ele, somente o fez quando caiu levemente sobre o apoio de ambos os braços que agora se apoiavam no estofado onde Kazuto se deitava. O quadril continuava a encontra o corpo dele, enquanto o torso era inclinado, próximo mais ainda assim não tocava o dele. Agora sim o olhava, e somente olhava seu rosto, não era como um ato de admiração ao algo do tipo, somente olhava para ele, sem expressar qualquer coisa nas íris douradas.
O menor fitava os olhos do outro, os olhos que sempre gostou de observar, mas dessa vez, estavam tão vazios, e preferia certamente que ele o fitasse com ódio, com qualquer outro olhar, menos aquele. Uma das mãos foi ao tórax dele, pressionando pouco o local, podendo sentir as batidas do coração do outro, não sabia o que aquilo significava, mas ele não iria mudar aquele olhar, pensou. Fechou os olhos e uma das mãos foi ao sofá, arranhando-o, apertando-o e gemia pouco mais alto com os movimentos dele, enquanto a outra mão desceu até o próprio membro, estimulando-se.
O maior curvou ainda mais o corpo sobre o alheio, agora, apoiava ambos os antebraços sobre o braço do sofá, no local onde a nuca do rapaz abaixo de si, era apoiado. Observou o rosto ingênuo do garoto, como estava a fazer durante todo o inicio do ato. O quadril subia e descia sutilmente, estocando bruscamente o corpo menor, tornando agradável o impacto causado por corpos, que aos poucos umedeceu o barulho anteriormente seco; agora devido as gotículas mínimas de suor, mesmo que si mesmo estivesse tão frio quanto o vento no exterior do apartamento. Aos poucos a vista alheia fora desprivilegiada do olhar, e assim a face esteve paralela a dele. Com os lábios próximos a orelha do loiro, tornava-o capaz de ouvir a respiração forte e incessante.
Kazuto tentava estimular-se do mesmo modo como o outro, apertando o membro entre os dedos algumas vezes e deixando o gemido escapar livre aos ouvidos do maior. Logo sentiu a respiração dele tão próxima de si e diminuiu o tom dos gemidos para escutar o outro, deixando um ou outro gemido escapar próximo ao ouvido dele. O braço envolveu o corpo do loiro, deslizando pelas costas em pequenos arranhões e desceu até a coxa, arranhando-a levemente, acariciando-a, certamente queria perguntar ao outro o motivo de tal olhar tão vazio mas manteve-se em silencio, estremecendo ao ouvir atentamente a respiração ofegante do maior novamente, concentrando-se nas sensações prazerosas.
- M-Mais forte, Yuuki... - Murmurou e mordeu levemente a orelha dele.

Em longos minutos o único som escapado dos lábios do vampiro maior fora a ofegância dos suspiros. Deixou que por breves instantes o peso do corpo fosse deixado sobre o de Kazuto, tendo o tronco debruçado sobre o dele e suspirou, um suspiro longo que recompôs todo oxigênio perdido. Tornou a erguer sutilmente o torso, enquanto a pelve continuava a ser movimentada, proporcionando a ambos o prazer. Com leve sensação na ereção, sabia que aqueles movimentos consecutivos estavam prestes a resumir o sexo e trazer o prazer a tona. Sem se importar, deixou todo o sêmen preencher o intimo do garoto.
Uma das mãos Kazuto guiou até os cabelos dele, entrelaçando os dedos nos fios enquanto a outra continuava com os estímulos até sentir o ápice do maior, gemendo baixo e só então chegou ao ápice junto dele, deixando escapar um gemido mais alto dos lábios e suspirou, puxando o corpo do maior sobre o próprio para que descansasse um pouco. Beijou o rosto dele e apenas sentiu o corpo tão próximo ao do outro, deslizando as mãos por ele numa leve caricia.
- Yuuki... - Murmurou - Eu... Amo você...

Yuuki se levantou após algum tempo sobre o corpo alheio a qual havia acabado de desfrutar. Pegou as roupas no chão e passou a vesti-las. A mão que Kazuto usava pra se estimular foi aos lábios e limpou os restos do próprio ápice por ali, ajeitou os cabelos, retirando os fios que se colavam na face e agora que não se concentrava apenas no prazer notou o quão doloroso estava o pescoço machucado, onde as gotas de suor molhavam. Sentou-se com certa dificuldade e a mão deslizou pelas costas do vocalista.
- Por que... Por que me olhou daquele modo, hum...?
O loiro não respondeu, ao invés disso se levantou e seguiu em direção ao quarto, onde tomaria banho, e abandonou o menor sobre o sofá.

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