Naoto e Kazuya #15


Kazuya observou a casa dele, a porta precisamente e manteve-se ali por alguns minutos até que decidiu tocar a campainha, lembrava-se do irmão, quase expulsando a si de casa para que fosse ver o outro, afinal, falava dele vinte e quatro horas por dia. O observou ao abrir a porta e sorriu a ele.
- Naoto! Eu... Estava passando aqui perto... E vim te dar oi. - Falou a carregar a travessa de bolo em uma das mãos, decorado com os morangos. - Eu trouxe um bolo.

Naoto ouvira a companhia e desceu mesmo antes de atender o interfone, a essa hora o irmão havia saído com algum amigo em companhia da mãe e não precisaria de preocupar, dado o fato deduziu ser o caçula, o que constou não sê-lo conforme notou os cabelos curtos e louros, seguido de sua exclamação pelo nome.
- Não diga isso com um bolo na mão feito por você.
O loiro desviou o olhar ao bolo.
- Desculpe... Deixa eu pensar numa outra desculpa.

- Hum.
O moreno murmurou assentindo e o observou a dar passagem para que entrasse. O outro s
orriu e adentrou o local, carregando consigo o bolo. O loiro encostou a porta, fechando-a.
- Cortou o cabelo?
O indagou e seguiu até a cozinha, onde poderia deixar o bolo que aceitou.

- Cortei. Por que? Não estou bonito? - Sorriu a deixar o bolo sobre o móvel.
- Fica bom assim.
O observou breve, assim como tocou a linha de sua mandíbula, contornando-a.

- Você faz isso pelo menos duas vezes por dia quando estamos juntos. - Sorriu.- É bonito. Bem marcado.
- Gosto do seu rosto.
Naoto sorriu a ele.
- Quer o bolo?

- Quero sim. - Sorriu. - Você... Sentiu saudade?
O menor abriu a travessa com o bolo e buscou a espátula que usou para cortá-lo e assim ajeitar os pequenos pratos de sobremesa onde os serviria. O observou com a pergunta, estranhando-a, e talvez ainda não tivesse acostumado com sua personalidade atenciosa e carente como não o parecia.
- Hum. - Assentiu. - Eu senti.

Kazuya sorriu e pegou o pequeno pratinho com o bolo.
- Muita?

Naoto serviu-se com o bolo e riu baixinho diante da nova pergunta, que acabou não respondendo, mas não por sê-lo em resposta negativa. O loiro se aproximou e lhe selou os lábios.
- Sei que sentiu.

O moreno se voltou a observa-lo conforme próximo e sentiu seu repentino selar nos lábios, o qual o retribuiu.
- O bolo está bom? - Murmurou.
- Oishi... - Sussurrou e levou mais um pedacinho do bolo até a boca.
O maior sorriu e levou um pedaço a própria boca igualmente.
- Mas, sabe... Eu não trouxe o bolo só pra dar uma volta. O meu irmão está me infernizando pra eu levar ele e o seu irmão num parque aquático. Você... Quer ir junto?

- Hum... Não gosto muito de pegar sol.
- Não vamos pegar sol..
- Tudo bem, marquem a data.
- Vou marcar. - Sorriu.
Naoto se sentou próximo ao outro e continuou a comer.
- Você gosta de beber o que?

- Suco. - Sorriu a ele. - Gosto muito de uva.
- Hum... Vou pegar suco pra você. - Naoto se levantou e se encaminhou até a geladeira, pegando dali a jarra de suco de melancia e serviu num copo ao lourinho. - Só não é de uva.
Kazuya sorriu a ele, aguardando pelo suco e logo pegou o copo a experimentar o mesmo.
- Hum... Melancia também é bom.

- Naoyuki gosta bastante. Eu prefiro sucos cítricos ou pêssego.
- Pêssego é bom.
- Eu gosto bastante.
O loiro sorriu.
- Bem, obrigado pelo bolo. Está gostoso, Naoyuki vai gostar.

- Que bom, diga a ele que o Kazuki me ajudou. - Riu baixinho. - Embora ele só tenha pego os ingredientes.
Naoto riu baixinho.
- Está bem.

- Acho que ele vai gostar ainda mais assim.
- Quando ele chegar eu dou pra ele. - O moreno pegou um dos morangos no bolo e o comeu. - Você quer mais bolo? - Ofereceu antes de guardá-lo.
- Não, estou satisfeito. Onde ele foi?
- Saiu com um amiguinho dele.
- Amiguinho é?
- Hum?
- Aposto que o Kazu vai ficar com ciúmes.
- É só você não contar.
- E quem vai me impedir?
- Bem, se quer deixar ele triste, deixe.
- Só estou brincando... Achei que ia brincar comigo também.
- Ah, me desculpe. Então... Quer fazer alguma coisa?
- É, seria legal.
- Quer ver algum filme ou jogar alguma coisa?
- Jogar o que?
- Não sei, tem alguns jogos lá em cima.
- Hum... Seria legal. - Sorriu.
- Então vamos.
O menor dirigiu-se até a escada onde indicava ao outro o mesmo caminho, subindo-as até o andar onde seguiu pelo corredor até o quarto, e deu passagem ao recente namorado. Kazuya s
eguiu junto dele pela escada e logo adentrou o quarto, observando o lugar a seguir até a cama onde se sentou.
- O que você gosta de jogar? - Dizia o moreno, sentando-se no puff sob o tapete no quarto.
- Ah, não sei...
- Tente ver os jogos que tem e escolha algum.
Kazuya observou os CDS no local, um por um e por fim entregou-o um, que mais parecia ser do irmão pequeno do que dele.
- Vamos jogar esse, uma fase de cada.

- Ah... Ok.
Dizia o menor a selecionar o jogo escolhido por ele e colocar no aparelho. Levantou-se e lhe deu o controle, acomodando-se parcialmente deitado na cama. O loiro s
orriu a ele, pegando o controle e deitou-se junto a ele, iniciando o jogo, que já sabia por inteiro.
Naoto se ajeitou na cama, e o observou jogar. E claro, não demorou a dar um cochilo também. O maior desviou o olhar a ele em seguida e abriu um pequeno sorriso nos lábios.
- Nao!

Naoto descerrou as pálpebras, voltando-a a observá-lo.
- Sua vez.
- Hum.
Kazuya assentiu e pegou dele o controle do jogo, fazendo a própria fase até que lhe fosse a vez de jogar.

- Ah, que animo...
Kazuya riu baixinho enquanto continuava no jogo.
- O clima frio me deixa preguiçoso.

- Hum... Se quiser então podemos ficar em baixo do cobertor e eu faço um chocolate quente pra você. - Disse o loiro.
- Depois eu faço chá se quiser. - Passou a ele o controle.
- Ta bem. - Sorriu.
- O Kazuki está sozinho?
- Está. Mas foi ele quem me enxotou de casa.
- Não deveria deixar ele sozinho.
- Está tudo bem.
- Se quiser pode buscá-lo... E dormir aqui.
- Podemos? - Sorriu.
- Sim.
- Então... Vem comigo?
- Vou esperar, Yuki já deve chegar logo e assim pedimos algo pro jantar.
- Hai. Então está bem.
- Irá agora?
- Hai. - Kazuya sorriu a ele e levantou-se.
- Quer comer o que?
- Hum... Sabe fazer o que?
- Eu vou pedir alguma coisa.
- Não sabe cozinhar? - O loiro perguntou.
- Como não saberia quando moro sozinho com meu irmão?
- Hum, então me espere chegar, vamos fazer juntos.
- Por quê? Prefere comida caseira, é?
- Claro.
- Vou te deixar livre na cozinha.
- Livre? Vai arrancar as minhas roupas?
Naoto arqueou levemente a sobrancelha.
- Que desculpa estranha pra tocar no assunto. Está querendo tirá-la?

- Hum... - Riu.
O moreno o tocou no pulso, tornando trazê-lo até a cama, parcialmente deitado mesmo que seus pés continuassem no chão. O fitou de cima, selou-lhe os lábios. O loiro o observou por um pequeno tempo e lhe retribuiu o selo, mordendo-lhe o lábio inferior em seguida. Naoto sentiu o mordisco no lábio, e cerrou os olhos a penetrar-lhe a boca com a língua, o beijando. O loiro levou uma das mãos a face dele, acariciando-o como tinha costume e lhe retribuiu o beijo, devagar, apreciando os lábios dele.
Naoto deu continuidade a seu ritmo brando, roçando a língua com a sua, tal como a massagem entre lábios. O outro levou ambas as mãos a própria camisa, abrindo os botões, um por fim enquanto mantinha o beijo e logo a retirou, jogando-a ao chão. O moreno descerrou as pálpebras, observando seus movimentos mesmo que ainda compartilhasse o beijo. Puxou suavemente seu lábio inferior entre os próprio e sentiu o calor de sua pele tocar o antebraço.
Kazuya sorriu a ele, retirando os próprios sapatos a deitar sobre ele na cama e ambas as mãos levou igualmente a camisa que o maior usava, retirando-a assim como a própria. O moreno o observou no cesso do beijo, e sentiu seu peso sutil sob o corpo assim como sua tentativa de tirar a própria camisa como o fez.
- Quanta pressa.

- E ainda estou devagar... Pressa eu teria se abrisse a sua calça e fosse colocando.
- Mas eu só o beijei, não disse que íamos fazer sexo. - Sorriu de canto. - No entanto já está nos despindo.
- Hum... - Afastou-se e sentou-se na cama. - Desculpe.
- Não disse que é um incômodo.
- Mas pareceu.
- Eu estava brincando com você. Vem pra mim, Kazuya.
- Não, tudo bem, eu interpretei mal.
- Hum...
- Vou buscar o Kazu.

- Perdeu a vontade, hum?
Kazuya segurou uma das mãos dele a levar ao próprio baixo ventre, deixando-o sentir o próprio membro.
- E então?
- Não gostei muito do fora.
- Não te dei fora. Se fosse um fora eu não teria deixado a camisa sair do corpo.
- Mas falou como se fosse "não posso nem te dar um beijo e já quer tirar a roupa".
- Uh. Não vou mais brincar com você.
- Hum... - Murmurou e logo deitou-se sobre ele novamente.
Naoto se ajeitou, acomodando-se novamente e deslizou as mãos em sua cintura, sentindo a suave calidez da pele.
- Não me quer?
- Eu não disse pra vir pra mim?
- Mas parece que foi só por pena.
- Não transaria por pena, idiota.
- Hum...
Naoto deslizou os dedos em suas costas e ainda sentia seu sutil calor. Descansou o rosto na curva de seu pescoço, em apreço silencioso do contato. Kazuya se manteve em silêncio, apreciando o abraço e o apertou entre os braços.
- Não que mais?

- Só estou sentindo sua pele. É gostosa.
- Entendi... Vou... Ficar quietinho então.
- O que há com você, Kazuya?
- Nada.
- Por que está agindo assim?
- Estou inseguro.
- Por quê?
- ... Vi você conversando com a garota na saída do colégio na quinta. Quando abraçou ela e a beijou no rosto.
- Mas beijei-a no rosto.
- E por quê?
- Porque é uma amiga, e é aniversário dela.

- Eu não gostei.
- Ciumento?
- Sim.
- Acho que não precisa disso.
- E se ela for melhor?
- Se eu tivesse que ter algo com ela já teria, porque a conheço desde o fundamental.
- Certo.
Naoto levou uma das mãos em sua nuca, acariciando-a. O beijou na bochecha, na linha da mandíbula onde tinha costume, logo no queixo, testa e por fim seus lábios. Kazuya fechou os olhos ao sentir os beijos dele pela face e suspirou, logo retribuindo-o no beijo. O menor fechou igualmente os olhos, sentindo outra vez a massagem suave entre sua língua em junção a própria. O outro sorriu em meio ao beijo e colou o corpo ao dele, abraçando-o.
Naoto moveu sutilmente o quadril embaixo de si, empurrando para cima a roça-lo sem força e o loiro suspirou, mordendo-lhe o lábio inferior.
- Sua pele é tão gostosa...
- Gosto da sua também...
O moreno deslizou os dedos sob a cútis e roçou seu plano peitoral, sentindo somente a firme elevação de seu mamilo onde o tocou e apertou de levinho. O loiro suspirou ao sentir o toque no mamilo e lhe mordeu o lábio inferior.
- Kimochi...

- Hum? O que? - Indagou baixinho.
- Gosto quando toca aí...
- Hum... - Murmurou e tocou massageá-lo na pequena região.
O loiro gemeu baixo, sutil e mordeu o próprio lábio inferior.
- É bem sensível...
- Hai...
Naoto desviou, a tocá-lo no outro, formulando-o da mesma forma. O loiro suspirou, desviando o olhar ao local e empurrou o quadril contra o dele, roçando-o ao do outro. O moreno sentiu a pressão de seus quadris sob o próprio, tão excitado quanto a si. Tão igualmente firme. O puxou entre os dedos outra vez, e lambeu-o de levinho conforme o alcançou. O loiro gemeu, novamente baixo e suspirou.
- Preciso de você... Nao...
O menor deslizou as mãos no contorno de sua cintura, quadril e pousou nas nádegas, escondidas pela roupa num jeans.
- Tira... Por favor.
O menor deslizou novamente as mãos à frente, desabotoando o botão de sua calça e desceu o zíper. O loiro o ajudou a abrir a própria calça e logo retirá-la. Naoto desabotoou por vez a própria, e deixou a ele que se encarregasse de tirar. Kazuya retirou a calça do outro, jogando-a de lado junto a própria e o moreno sentiu com mais precisão a firmeza atrás de sua roupa íntima.
- Hum...

Kazuya puxou a roupa dele, arrancando-a de seu corpo.
- Hum...

Naoto roçou as pernas as alheias, sentindo a calidez do toque suave. E as mãos levou a adentrar sua roupa íntima, apertando-lhe as nádegas. Kazuya sorriu a ele, selando-lhe os lábios algumas vezes e retirou a própria roupa intima. O menor observou a figura que se desnudava, expondo sua ereção. Permitiu-se se livrar da própria peça íntima igualmente e sentiu o toque inteiro em seu corpo, na junção do próprio.
- Ah... - Gemeu sutil, roçando o próprio corpo ao dele.
- Está bastante sensível hoje...
- Eu quero você...
- Você trouxe camisinha? - Sussurrou.
- Hai. No bolso de trás da calça.
- Então pegue.
O menor falou no mesmo tom e não comentou, embora ainda pensasse na sua prevenção e quisesse provocá-lo por isso. Kazuya se a
baixou e alcançou a própria calça, pegando a pequena embalagem no bolso de trás.
- Antes que diga algo, eu sou prevenido.

- É sempre prevenido?
- Quando venho te ver.
- Hum, boa correção.
Kazuya sorriu.
- Quer que eu coloque pra você?
- Quer colocar?
- Hai.
- Então coloque pra mim.

Compartilhe:

DEIXE UM COMENTÁRIO

    Blogger Comment

0 comentários:

Postar um comentário