Ikuma e Taa #15 (+18)


Taa permaneceu um tempo em silêncio e observou que o menor quase pegava no sono novamente, aproximou-se dele e "gritou".
- Eu tô com fome!

Ikuma estremeceu ao ser desperto do cochilo, e uma das mãos fora bruscamente a afastar o rosto alheio, não proposital, apenas um reflexo. Ao notar o feito, acabou por rir.
- Tá vendo trouxa, vá assustar a puta que pariu. Levante-se e vá comer.

O maior gemeu baixo.
- Aaai... - Levou a mão até a face. - Vai pegar alguém pra eu comer, vai.

- Sou seu empregado? - Provocou. - Posso ser um empregado sexual, somente!
- Ah é? Então me fode. - Riu.
- Uh, oui miss!
A garrafa nas mãos do loiro, fora deixada ao lado. Deitou-se na cama, debruçado e pôs-se acima do corpo do homem, também de bruços. Pressionou o quadril sobre as nádegas do vocal, mesmo sobre o fino tecido do lençol, e era capaz de encaixar-se sutil. As mãos apoiavam-se no colchão, a cada lateral do corpo abaixo do próprio, e dobrou-os baixando o torso, encontrando a nuca escondida pelos fios prateados, afastando as madeixas e roçou os lábios em sua pele. 

- Ikuma... - Arrepiou-se e gemeu baixinho. - Não... E-Eu estava brincando, não faz isso você já me machucou o suficiente... Hum... Mas é tão bom... - Murmurou e mordeu o lábio inferior.
Os caninos do menor passaram a desferir mordidas sutis sem lhe romper a pele, e complementava tal carícia com beijos, encerrando-os com um riso, típico de si.
- Deseja como desta vez?

- Não, não, Ikuma... É serio... Eu vou gritar demais se você... Se você me foder.
- Oh, não me diga isso, My Lady...
Ikuma murmurou cortês, falsamente impressionado com o dito pelo rapaz. Uma das mãos servia o corpo, lhe continuando como apoio, quanto a outra deslizou ao fino tecido que separava os corpos, e após tirá-lo de sobre o rapaz, fora em que obteve real contato entre cútis macias. Moveu sutilmente o quadril, em modo que desse roçar de peles e um similar modo de penetração, sem fazê-lo.
- Se imaginar que vai gritar, vou te foder mesmo.

Taa mordeu o lábio inferior novamente e deu um tapa contra a cama. Não conseguia evitar de excitar-se com o outro, o simples fato da pele estar tocando a dele já o deixava completamente arrepiado e não importava o quanto tentasse esconder do outro, estava evidente a excitação que sentia. Novamente gemeu baixo.
- Ikuma... Está dolorido... Não faz isso... Não seja ruim...

- Juro... Que vou bem devagarzinho, Lady.
Os lábios do menor que percorreram a pele, deslizaram até obter proximidade de sua orelha, a qual a língua umedeceu em saliva, e as palavras foram sussurradas. Uma das mãos, a mesma que impô
s o contato, desceu na lateral do homem, lhe arrepiando ainda mais a pele alva, e apartou ao chegar em seu quadril, apalpando-o, porém, caminhou na mesma região e adornou o sexo-próprio com dedos, colocando-o entre nádegas e pressionou a entrada ainda sensível e irritada pela noite anterior.
- Olha está tão abertinho... Vai ser fácil... Vou gemer bem gostoso pra te distrair, ahn...

O maior gemeu ao sentir a ereção pressionada no local e agarrou o lençol da cama, apertando-o entre os dedos.
- Ikuma! Vai arder mais, não faz isso... - Moveu-se, tentando se levantar e sentiu ainda mais a ereção do outro no próprio intimo, mantendo-se imóvel. - Vai, princesinha... Por favor...
- Vai o que? Colocar logo? Ou deseja que eu pare?
Ikuma indagou-o, diversas perguntas que sequer esperou uma resposta, e lentamente ia corrompendo seu íntimo já afetado, introduzindo-se aos poucos, sentindo cada aperto, cada contração do lugar sensibilizado; até a ereção ser completamente coberta, e durante todo encaixar, expôs a voz agressiva, rouca, num gemido suave.

- Pa...
O maior nem terminou a palavra e sentiu o outro adentrar o intimo, deixando o grito escapar dos lábios e mordeu o lençol com força, rasgando-o com as presas afiadas ao sentir a dor de ter o outro dentro de si no local dolorido.
- Ikuma! Era pra você parar! Hum...
- Oh, está doendo? - Sussurrou. - Quer que eu saia agora?
- É obvio que está doendo seu idiota... Ah... - Gemeu baixo. - Não... Não... Hum... Continua.
- Ah, como você é pervertida, lagarta.
Ikuma riu. Um dos braços passou abaixo do corpo alheio, envolvendo-o pela cintura e o apertou entre o adorno. Ergueu-se no quadril saindo devagar, e voltou a adentrá-lo, porém contraditório a delicadeza empregada ao deixá-lo, investiu com brusquidão, e tornou a repetir o movimento.

Taa gritou novamente ao sentir a investida e puxou ainda mais o lençol, deixando o barulho do tecido rasgando soar pelo local.
- I-Ikuma! Devagar...

- Não dá pra ir devagar. - Sussurrou outra vez. - Seu corpo me chama, e você sabe. Cada investida me dá vontade de meter com tanta força a ponto de te fazer gritar. Ah Taa, sabe como é, foi seme uma vez na vida mas sabe como é bom estourar alguém de tanto transar. Estou viciado em transar com você... E a culpa é sua, agora aguente, com prazer, eu sei.
O maior silenciou-se, e voltou a erguer o torso, apoiando-se na cama com punhas fechados no colchão, e passou a investir-se várias vezes, sem vagarosidade inicial. Frequente, ritmado. 

Os gemidos altos do maior soavam pelo local e fechou os olhos com força, sentindo o membro ser pressionado contra a cama, porém rindo baixinho ao ouvi-lo.
- Já sei como foi que você me machucou tanto ontem... Vai... Levanta.... Eu fico de quatro pra você, moça.
Taa riu e esperou que o outro levantasse para se ajeitar na cama, ficando na posição que havia dito e abaixou a cabeça, deixando que os cabelos caíssem sobre a face, escondendo-a dos olhos dele. Ikuma n
ão deixou de gargalhar ao ouvir o novo apelido, e certamente, não era adequado a si naquela ocasião. As mãos deslizaram na cintura magrela do outro, até estar em seu quadril a qual firmou os dedos e passou a puxá-lo para o próprio corpo a medida em que se empurrava contra ele.
- Moça? Quem é a moça? Oh, Lady, sinto vergonha por você.

O maior riu e deixava que os gemidos soassem altos pelo local e não diminuía os mesmos nem um segundo, sentindo o intimo arder a cada investida do outro e sempre gritava ao sentir algum movimentos brusco, uma das mãos deslizou pelo corpo e levou a mesma até o próprio membro, apertando-o, tentando controlar os gritos e os gemidos, abaixando o tom dos mesmos para que o outro não achasse a si tão fraco mesmo que algumas vezes a dor fosse insuportável e prazerosa ao vocalista, arrancava sangue dos lábios mas tentava não gemer alto.
Os dedos do vampiro menor deslizaram até um das coxas firmes do outro, porém logo voltou a subir ao seu quadril e nele desferir um espalmo brusco, tapa, que ecoou no cômodo. O ritmo continuasse incessante, e não era lento, mesmo que imaginasse o quão doloroso era para o outro homem. Uma das mãos tornou a deslizar sobre pele, e a sua frente, tocou-o no sexo, acima da alheia, a envolvia com os dedos, o ajudando com estímulos em si, sua masturbação. Baixou, inclinando o tronco sobre a coluna do vocalista, e encontrou-o no ombro com a língua que saboreou a pele, segundos antes de perfurar-lhe a carne, inserindo os dentes afiados e impiedosos, suprindo a sede do vampiro que fartou-se do fel. Manteve o sexo, o ritmo indelicado de cada uma das investidas, sentindo o prazer concentrado no ato de ambos, mesmo que dor no passivo fosse notavelmente presente, porém sabia que também sentia prazer. Não demorou para deixar todo o prazer se esvair de si e encontrar à ele, tornando seu local sensível, gélido com o liquido mórbido, talvez aliviando sua dor. E conforme atingiu o ápice, apertou-o ainda mais em sua ereção, retirando os caninos de seu corpo, fazendo com que os filetes rubros escorressem sobre a pele clara, mas não tanto quanto a alheia.
As mãos do maior passaram a se mover no próprio membro, masturbando-se no mesmo ritmo das investidas do outro e dava alguns apertos a si ao sentir o intimo queimar. Manteve os lábios fechados por um bom tempo e não aguentou, deixando que os gemidos soassem altos pelo local assim que sentiu as presas dele cravando-se na carne. Fechou os olhos e contraiu o intimo para tentar apertá-lo em si, sentiu o corpo estremecer e o grito escapou dos lábios novamente, deixando a lágrima escorrer pela face e outro soco foi dado contra o colchão. Logo sentiu o enorme prazer que o ápice do outro sempre trazia a si, o liquido tão gelado derramando-se no local quente, suspirou e apertou a ereção, desfazendo-se e gemeu baixo, abaixando a cabeça e tentava se manter desse modo até que ele se retirasse do próprio corpo, a respiração estava ofegante e bem audível ao loiro, os braços fraquejaram ao tentar manter-se apoiado na cama e deitou na mesma, gemendo baixo, mordendo o lábio inferior com a dor que sentia.
Ikuma se levantou após a satisfação sexual. Na gaveta onde o maior havia visto a diversidade de coisas guardadas, pegou um pequeno frasco com transparência e retornou a cama, deitando-se logo. O corpo de lado, dava apoio no antebraço e abaixou-se de modo que os lábios encontrassem os alheios e beijou o vampiro, abusando dos lábios, enquanto a mão levou o liquido espesso em seu íntimo e após abrir o pequeno vidro, derramou o lubrificante, acariciando-lhe a intimidade com dígitos que massagearam suavemente, lhe dando um pequeno alívio. 
Taa retribuiu o beijo do outro, levando uma das mãos a face dele, acariciando-o e gemeu baixinho entre o beijo ao sentir a "caricia" do outro, sorrindo e lhe selando os lábios algumas vezes.
- Hum... Obrigado... - Murmurou.

- Hum...
Ikuma murmurou após o agradecimento e apartou a massagem, levantando-se; voltando a guardar o gel onde havia o tirado. Limpou a mão na toalha qualquer do cômodo e deitou-se na cama novamente.

- Mas só uma pergunta... Porque você não usou a porcaria do lubrificante antes de entrar em mim? - Estreitou os olhos, ajeitando-se na cama.
- Porque gosto de te fazer sentir dor.
- Ah... Seu filho da puta... Doeu demais sabia? Devia fazer o mesmo com você... Vou pegar um estilete na sua gaveta e te cortar todinho só pra você sentir o gostinho da dor que eu senti... Ou devia te rasgar todo mesmo.

- Vem!
- Você só faz isso porque sabe que eu não vou fazer nada, mas mesmo assim fique ai, que eu vou buscar o bisturi, assim que eu conseguir levantar...
- Sim Senhorita! Estarei ao seu dispor, Lagartixa. Mentira, estou aqui pra foder sua vida. Te irritar, te dar dor, te foder... Só um pouquinho de prazer.
- Cada vez que você me faz sentir dor... Sinto dez vezes mais prazer, princesa...
- Não minta lagarta. - Riu - Quer dizer que se eu subir em você de novo e foder de novo, vai ser dez vezes melhor, ahn?
- Não agora... - Riu - Talvez daqui a um mês, quando eu conseguir me sentar...
- É, está vendo? Não se preocupe, vou te dar um bom tempo.
Taa deu um tapa no outro.
- Eu te odeio, seu maldito. Não vai comer ninguém também, vou te algemar na cama.

- Comi atrás, não cortei sua frente. - Riu - Ainda pode usar o pau pra comer alguém.
O maior arqueou uma das sobrancelhas.
- M...  É... É tem razão.

- Basta conseguir movimentos pra isso. - Tornou a rir.
- É e vou ficar na sua casa até eu conseguir andar. - Riu - Conseguiu descobrir o que aconteceu ontem? Quando saiu pra buscar a garrafa...
- Que desculpinha esfarrapada pra continuar aqui. Ontem? garrafa? ... O que ?
- Você bateu a cabeça, princesa? Ou esqueceu que bebemos e não nos lembramos de nada?
- Você que está mal, Lady. eu não saí pra buscar garrafa alguma...
- Tá, esqueça. Acho que você não desceu... - Suspirou - Ah Ikuma... Está doendo..

O menor arqueou uma das sobrancelhas, sem entender. Ao ouvir a reclamação os olhos tornaram a observá-lo.
- O que ?

- Está doendo... - Murmurou e escondeu a face com o travesseiro, fechando os olhos.
Outro pequeno riso foi minimamente audível devido a boca cerrada do vampiro menor, que abafava o som.
- E espera que eu faça o que? Quer mais massagem, querido?

- Não, eu só queria dizer que estava doendo porque não consigo sentir dor sem reclamar... Mas se quiser ceder a sua língua de novo... - Riu, abafado pelo travesseiro - É brincadeira, sai daqui.
- Ah, não estou com vontade de apreciar o sabor do gozo com o lubrificante, mas se quiser lhe dou banho já que está aleijadinho, e depois te dou umas boas chupadas.
- Vou cobrar esse banho amanhã... Agora estou cansado...
- Então durma, quem sabe sua dor anal não passe... - Riu em bom tom, certamente provocando o outro.
- Vou te dar um chute no saco com muita vontade, quem sabe até amanha passe também.
- Vem dar, seu porra. Pare de ameaçar, já estou enjoado disso. - Riu.
Taa ergueu apenas a mão, mostrando o dedo médio ao outro.
- Enfie no seu... É não dá, nem ele entra agora, seu dedo anormal...
A mão do maior foi até a face do outro e lhe deu um tapa.
- OH! que dor!
- Ikuma, vai tomar no seu cu.
- Oh, não diga coisas que me fazem querer rir tanto de você..
- ... Eu... Te... Odeio. Vem me dar um beijo.
- Pra quê? - Arqueou outra vez a sobrancelha, e voltou os olhos ao outro.
- Porque eu estou pedindo, porra.
- Foda-se, não quero te beijar.
- Por quê?
- Porque não, lagartixa. Vá dormir!

- Então me da um beijo.
Ikuma negativou e ajeitou-se na cama, debruçou-se no modo típico como costumava dormir.
- Me dá, Ikuma! Dá!
- Cara... - Tornou a se virar em direção alheia. - Você está bem?
- Eu quero um beijo...
- ... Caralho, que verme pra um beijo hein.
- ... Não quero mais... Morra. - Virou-se de costas a ele, gemendo baixinho ao ajeitar-se.
- Já estou morto... - Riu baixinho.
- Morra... Mais... Ainda sinto seu coração bater!
- Tá, então vou morrer a ponto de não deixar ele bater mais.
- Não... - Virou-se e o abraçou. - Não faz isso...
Ikuma tornou a rir em som mínimo, e passou um dos braços em torno ao corpo esguio do outro, enquanto a mão livre lhe pousou abaixo do queixo e erguera-o, tocando os lábios alheios com os próprios, e assim o beijou como fora pedido. O menor sorriu e retribuiu o beijo do outro, deixando-o lento, saboreando o beijo e algumas vezes dava leves mordidas nos lábios do outro logo selando-os e cessou o toque.
- Eu... Eu... Gosto de você, hum...

O menor não disse após o apartar de beijo, e nem diante do comentário alheio, somente encaminhou a mão esquerda do outro sobre o peito, talvez esta fosse a melhor resposta. Taa sorriu e lhe selou os lábios novamente, sentindo as batidas leves do coração do outro. Ajeitou-se na cama, lhe dando alguns beijos no pescoço e aconchegou-se próximo a ele, fechando os olhos.
- D-Dorme assim comigo hoje, hum?

- Hum...
Ikuma murmurou assentindo, e somente permaneceu daquele modo, fechando as pálpebras, em busca do sono, que logo chegou. O maior p
ermaneceu do mesmo modo e a mão deslizou pelo tórax do menor, fazendo uma leve caricia até que assim como ele, adormeceu.

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