Kazuma e Asahi #19 (+18)


Asahi se sentou sobre a cama, observando-o sair e uniu as sobrancelhas, não sabia explicar porque gostava tanto dele, mas o coração apertava quando pensava em se afastar, em algo acontecendo com ele como na última vez. A enfermeira logo entrou no quarto e desviou o olhar a ela, meio de canto, como se tivesse feito algo errado.

- Padre, com licença.
- Oi Hana... Não é necessário... Tem pessoas com ferimentos piores.
- Por favor, todos já foram tratados, senhor Sakurai me enviou.
O loiro assentiu e observou-a enquanto limpava as feridas pelo corpo e nos lábios e observava curiosa a própria condição, nem piscava enquanto ela tocava as feridas.
- Está tudo bem?
- Sim. Pode continuar. 
- Por sorte foi só um arranhão no pescoço. Pode tirar a camisa? Tem um machucado no ombro.
Asahi desviou o olhar ao local e negativou, embora visse ali a marca de sangue.
- Iie... Isso é de antes... Emi já cuidou.

- Se tivesse cuidado, não estaria sangrando.
Ele uniu as sobrancelhas e logo a sentiu puxar a blusa, expondo ali a mordida e ao invés do que pensou, que iria vê-la correr ou  perguntar algo, ela somente limpou o local em silêncio e cobriu com um curativo.
Kazuma verificou o restante dos cômodos e hóspedes, confirmando a normalidade da igreja com os pacientes já bem locados e descansados em suas camas enquanto o caos lá fora era interrompido e devia voltar ao normal em pouco tempo. Regrediu no entanto até o quarto do padre, observando a enfermeira, tratando dos ferimentos do jovem religioso.
- Obrigado, Hana.
- De nada, senhor.
O menor deu um meio sorriso a ela, agora já com o curativo sobre o ombro, na testa e limpo do sangue no pescoço e desviou o olhar ao outro parado ali.
- Agora descanse, pra essa cabeça melhorar e você se acalmar.
Ele assentiu e colocou a camisa no lugar. Kazuma caminhou até ele e se sentou ao lado, na beira de sua cama, o padre desviou o olhar a ele, meio incomodado pela situação e abaixou a cabeça.
- Eu... Sinto muito, não devia tê-los deixado entrar.

- Não é como se pudessem imaginar isso. De agora em diante, somente quando eu disser alguma coisa.
- ... Quem abriu a porta foi a Emi. Ela queria contar que estávamos dormindo juntos.
- Bem, teve o que procurou.
- H-Hai...
O loiro murmurou e desviou o olhar, preferiu não falar sobre o beijo já que não fora realmente um beijo.

- Preciso ir até a base, mas volto entre duas horas.
- Não... Não, Kazuma...
- Eu preciso ir, Asahi.
- Iie...
O menor falou a ele, segurando sua mão e uniu as sobrancelhas, sentia um arrepio percorrer o corpo só de pensar que ele poderia estar longe de si sem saber o que ocorria com ele, estava com medo, era compreensível. Virou-se, aproveitando-se da porta fechada e sentou-se sobre o colo dele, puxando a camisa, arrancando os botões de uma vez, e talvez aquilo o fizesse querer ficar. Beijou-o no rosto, no pescoço e logo o fitou, empurrando a língua para dentro da boca dele, beijou-o.

Kazuma desvencilhou o toque, no entanto, teve-se feito como assento. Acomodou-se nas próprias coxas num modo tão breve quanto estragou sua camisa já afetada ao despir-se vigorosamente e expor o corpo. Sabia no entanto ser um jogo, o que fez com que pegasse sua cintura fina e o colocasse de volta em sua cama.
- Não vai me impedir com sexo, Asahi. Eu preciso ir e volto essa noite.

- Não... Kazuma...
O loiro murmurou, tentando se colocar novamente sobre ele, porém fora novamente afastado e pela primeira vez, tocou-o em seu baixo ventre, apertando-o entre os dedos, mesmo sobre a roupa e uniu as sobrancelhas a observá-lo, pedindo em silêncio.

O maior arqueou suavemente a sobrancelha, sentindo o toque embaixo, não reclamou, mas não o retribuiu.
- Não vai funcionar. Você não procurou porque simplesmente queria, procurou porque queria me prender aqui.

- Iie... Eu... Eu...
Asahi murmurou e não tinha costume, sentia um nó na garganta, mas não era o suficiente para desistir de fazê-lo ficar. Segurou-o firmemente ali, abrindo sua calça com uma das mãos e enfiou a mesma dentro dela, agarrando-o entre os dedos e tocou-o, sentiu sua pele quente, não acostumado.
- Kazuma...

- Asahi. Pare com isso.
O maior disse, mesmo tendo sentido o toque na roupa, no zíper que abaixou e o sexo que dentro da roupa, e sua mão invasiva, tomou.  Até gostaria de satisfazê-lo, mas era orgulhoso demais para ceder diante da circunstância dele.

Asahi uniu as sobrancelhas novamente, e encarou-o em frente a si, o queria realmente, precisava, queria senti-lo, saber que estava bem, tê-lo consigo, mordeu o lábio inferior, mesmo machucado no canto.
- Kazuma... Faz amor comigo.
Murmurou, observando-o e fora a primeira vez em que dissera algo do tipo a ele.

- Sabe que depois disso eu vou ir de qualquer jeito, ah?
O maior indagou, um pouco vencido talvez, ou quem sabe fosse vencido pela cabeça de baixo. O loiro a
ssentiu, mas talvez, após fazer aquilo com ele estivesse melhor, e novamente, apertou-o entre os dedos, massageando-o e não fazia ideia de como fazer isso.
Use sua boca.
Kazuma disse, se queria ser tão voraz, não cederia a sua inexperiência. Asahi u
niu as sobrancelhas ao ouvi-lo, meio confuso e desviou o olhar ao local onde tocava com a mão.
- M-Mas eu...

- Não importa, faça, sem os dentes.
O menor assentiu, meio hesitante ainda e ajoelhou-se em meio as pernas dele, não estava seguro daquilo, ainda mais sendo quem era, não fazia ideia, nunca havia visto, nunca havia pensado sobre. Viu-o dar espaço ao abaixar sua roupa intima e segurou-o entre os dedos, como ele havia feito consigo dias atrás e colocou-o diretamente na boca, sem ideia de provocá-lo primeiro com a língua ou qualquer coisa do tipo e pressionou-o até onde podia, quase chegando a engasgar e teve que recuar e retirá-lo.
Parecia mais preciso do que o moreno imaginava, não que imaginasse um prévio estímulo mas pelo menos um olhar torcido, o que não recebeu. Deu atenção sem rodeios, fora colocado em sua boca até seu limite, sentindo a cavidade úmida e quente, e claro, não evitou um suspiro de agrado evidente.
Asahi o observou, ouvindo seu suspiro e sabia que havia feito algo certo, então, o colocou novamente na boca, dessa vez, pouco menos do que anteriormente e sentiu o gosto fora do habitual, mas não deixava de ser gostoso por ser algo íntimo com ele e sugou-o, meio desajeitado, mas esperava que fosse gostoso.
Kazuma o encarou de cima, sentindo a sucção firme de sua boca, não era rápido mas não era necessário. Era devagar, cauteloso e desacostumado, mas gostoso. E moveu suavemente o quadril, investindo para ele, sentindo o sexo lubrificado por sua saliva, pressionando em sua língua e céu da boca, por sorte sem sentir seus dentes.
O loiro o sentiu se empurrar para si e afastou-se, estremecendo com o toque, desacostumado, mas continuava sem parar, gostava de tê-lo na boca, era diferente, mas não menos prazeroso e já se sentia apertado dentro da calça.
- Vou gozar na sua boca, Padre.
O maior disse a ele, evitando um susto. Não era um pedido. Deslizou os dedos em sua cabeça, entre os lisos e macios fios dourados, ao alcançar a nuca, puxou de leve e empurrou-o contra o baixo ventre, penetrando-lhe a boca até onde seu limite e desfez-se lá dentro, dando-lhe a nova e não tão saborosa experiência.

Asahi uniu as sobrancelhas, e não sabia como reagir aquela informação, apenas manteve-se a tocá-lo e desviou o olhar a ele, confuso, mas entendeu o que ele estava querendo dizer quando o sentiu se enterrar e até tocar a própria garganta, sentindo o sabor pouco desconfortável de seu ápice e fora forçado a fechar os olhos com certa força.
Kazuma não conteve o gemido e mesmo os movimentos suaves do quadril, como se pudesse fazê-lo ao penetrá-lo embaixo. Aos poucos encerrava o ritmo já não muito hábil e se retirou de dentro dele quando já terminado o clímax, passando a sensação leve no baixo ventre.
- Hum, bom trabalho.

O menor desviou o olhar ao outro, lambendo os lábios após retirá-lo, e ainda se sentia desconfortável abaixo da calça. Sentou-se sobre o colo dele mais uma vez.
- ... Vai... Cuidar de mim?

- Tire sua calça. - Retrucou em sua dúvida e deslizou as mãos em suas coxas até os quadris.
O loiro assentiu e levantou-se, retirando a calça como indicado e aproveitou para se livrar da roupa intima igualmente.
- Você vai querer ir por cima?
O maior i
ndagou, visto que dada sua posição inicial sobre o colo, como ele havia se colocado. O loiro assentiu e parecia confortável assim, queria mostrar a ele que também podia se mover como ele queria, que podia ser desejável como uma pessoa qualquer, como se não houvesse crescido numa igreja, como se não precisasse ser ensinado e é claro, queria senti-lo tocar a si com aquela voracidade que só ele tinha, fazer a si sentir aquela pontada de dor percorrer o corpo. Abaixou-se e beijou-o no pescoço algumas vezes, lhe dando uma pequena mordida no local.
- Me machuque...

- Por que seu desespero por sexo hoje, Padre? A morte te excita ou te desespera?
Kazuma indagou notando a vigorosidade de seu movimentos, apressados, despudorados como não era habitual. Fitou a imagem de seu quarto sobre seu ombro conforme em frente a si ele se abaixava e beijava o próprio pescoço. As mãos em seus quadris segurava e pressionava numa boa espalmada ao segura-lo com a ponta dos dedos.

Asahi gemeu, dolorido ao sentir o toque e suspirou, negativando a fechar os olhos, tentando expulsar a imagem que tinha das mortes na própria cabeça e movia-se no colo dele, num rebolado suave. Não era por aquele motivo que fazia aquilo, sentia falta dele e tinha medo de perdê-lo, claro que também queria que ele ficasse mais um tempo consigo.
- Não vai sentar, ah? Não queria tanto meu pau?
O moreno indagou e não tinha certeza se já havia falado daquela forma com ele, mas esperava alguma reação engraçada. Ambas as mãos deslizou de suas coxas até as nádegas onde estalou um tapa antes da boa apalpada que deu, apertando vigorosamente a região antes e indicar seu "assento" preferencial, porém empurrou com sutileza.

Asahi assustou-se ao ouvi-lo e uniu as sobrancelhas, sentindo a face se corar a escondê-la em seu pescoço, não era acostumado aquilo de fato, por isso parecia tão estranho, e fora a primeira vez que o ouvira falar daquele modo. Gemeu ao sentir o tapa, que ao invés de diminuir a vontade que tinha dele, fez subir o arrepio pela coluna e levantou-se, segurando-o entre os dedos e guiou-o entre as nádegas, empurrando-se para baixo conforme o sentia adentrar a si com certa dificuldade, e o gemido dolorido rasgou a garganta.
- O que há? Não quer ouvir eu falar meu pau?
O maior retrucou,  propositalmente, percebendo seu acanhamento. Ainda assim não fora suficiente para tirar sua vontade, e ter-se tomado entre seus finos e macios dedos, guiado a seu corpo tão quente, que parecia facilmente esperar por ser penetrado, mais ainda quando resvalou a seu interior, e sentiu seu corpo estreito dilatar em torno da ereção antes em sua mão, agora em seu íntimo cálido que trouxe um grunhido em prazer.

Asahi se encolheu novamente, na impossibilidade de respondê-lo, já que estava preso na garganta a represália pela fala tão pervertida do outro, bem, pelo menos não falava algo pior e deu-se conta por um momento de que estava numa igreja, fora então que a face havia pego fogo, negativando para si mesmo, porém ao invés de dar atenção a isso, passou a se mover, devagar, já que dolorido e subia a descia sobre ele, contraindo-se a seu redor, sem intenção.
- O que? Diga, Asahi, diga que está a fim de sentar no meu pau. Você é padre, não pode mentir.
Kazuma disse e um sorriso surgiu com os dentes a mostra, provocativo de fato, e meio suspirado com o prazer que sentia. Apalpou-o novamente em suas nádegas e assentou as mãos embaixo de suas coxas, ajudando-o a se mover, passou a levá-lo para cima e deixá-lo voltar para baixo, tornando o movimento frequente.

Asahi mordeu o lábio inferior, tentando não se envergonhar por aquilo, mas era quase impossível, a excitação que sentia com os movimentos doloridos, o arrepio pelo corpo, estava quase falando com ele realmente, se ele pressionasse mais um pouco, ou talvez mais um tapa e não iria aguentar. Agarrou-se ao ombro dele com uma das mãos enquanto o sentia se enfiar no corpo e se retirar e contraiu-se, apertando-o com certa força em si, e fora proposital, tentando evitar a fala engasgada, ao menos ele não obrigava a si a falar.
- Diga, Padre. Se confesse.
O maior tornou a provocá-lo e deu até um risinho entre os dentes cerrados. Como ele, escondeu o rosto contra seu pescoço, mordiscou sua pele e foi oposto ao lado ferido, deslizando com a língua pela linha do ombro, onde mordeu novamente, sem feri-lo como já havia feito antes. E ao segurá-lo pelas coxas, investiu para cima, empurrou-o para baixo, tornando o atrito mais vigoroso.
- Diga.

- Ah!
O loiro gemeu mais alto, sentindo-o se empurrar em direção a si, e tinha que admitir, aquilo era excitante. Sentiu a mordida no ombro e encolheu-se um pouco, imaginando que seria como no outro dia, mas nada viera, tinha a lembrança dolorida daquele local que ainda sangrava, embora não sentisse mais dor, na hora fora agonizante, e claro, que havia gozado ao sentir. Agarrou-se a ele e mordeu o lábio inferior, não aguentava mais, a voz estava presa, não conseguia dizer, e quando se deu conta, já havia dito.
- Quero seu pau!
- Hum, bem legível, Padre. Talvez não somente a mim.
Disse o moreno, no mesmo timbre e face risonhos, embora não tivesse intuito de debochar do mais novo, queria apenas provocá-lo. Ao se mover vigorosamente, jogou-o para sua cama e teve maior liberdade a se mover. Com os dedos na pelve, erguera seus quadris, puxando-lhe as nádegas direção ao ventre. Voltou a se mover contra ele, criando um ritmo indelicado, vigoroso e adorava ouvir a pele ecoar junto a sua em cada batida de suas nádegas as próprias coxas.

O loiro mordeu o lábio inferior ao ouvi-lo, ainda sentir vergonha, então ao senti-lo jogar a si contra a cama, apoiou-se firmemente, agarrando-se ao lençol e uniu as sobrancelhas, abaixando a cabeça e mantendo-a assim, envergonhado pelo que havia dito e se perguntava como o olharia dali em diante, talvez esquecesse após um tempo. Gemeu, mais alto a cada puxão que recebia dele e era tão bom, sentia-o com exatidão naquele ponto prazeroso interior e era também dolorido devido a falta de costume e o modo como ele se empurrava a si, era forte, e não poderia querer nada melhor do que isso.
Kazuma deslizou os dedos por sua coluna, tateando os pequenos ossos salientes de sua espinha dorsal. Alcançou sua nuca, enroscou seus cabelos dourados e puxou seus fios, na mesma indelicadeza com que o penetrava. Desgostoso de sua investida pelo sexo, na tentativa de manter a si como uma mulher que se diz grávida para prender um marido, era patético. Riu entre os dentes e puxou-o com firmeza, voltando a investir naquela parte de seu corpo que já conhecia. Tornou segurar seus fios curtos, puxa-los onde tomava impulso a cada vaivém, já a outra mão em seu quadril voltou para nádega, por onde desferiu o tapa, fechando os dedos a fim de suavizar a altura com que o toque estalava em sua pele. 
Asahi uniu as sobrancelhas ao sentir os fios segurados e de fato, era dolorido, mas nada que não gostasse como ele já sabia. Estremeceu, fechando os olhos por um pequeno tempo, porém voltou a abrir ao ouvi-lo rir, queria poder ler os pensamentos dele, e quis perguntar, mas onde armaria forças? Era melhor esquecer que ouvira a risada. O queria consigo, de alguma forma e se a única força de prendê-lo era aquela, então a faria. Sentiu-o atingir a si no ponto sensível do corpo e novamente estremeceu, contraindo-se ao redor dele a apertá-lo, e era tão bom que não podia conter os gemidos.
- Vamos, Padre. Deixe-os ouvir seus gemidos.
O maior retrucou, provocando-o não somente corporal como psicologicamente também. E sorriu, embora não fosse visível, tornando a puxá-lo a acertar o mesmo ponto sensível de seu corpo, que podia torná-lo dolorido ou mesmo prazeroso, era somente uma questão de como o tocava, e claro, optava por um opção que proporcionava ambos, para ele e mesmo para o próprio gosto duvidoso por lhe causar algum sofrimento, embora preferisse afeta-lo psicologicamente. Ao tocar ainda seus cabelos, empurrou-o para cama, colando seu rosto contra o travesseiro, consequentemente empinando seus quadris.

Asahi negativou e mordeu o lábio inferior, tentando se conter na altura dos gemidos e já sentia novamente o sangue escorrer pelo canto dos lábios, maldita ferida levada pelo soco. Abaixou-se como havia sido empurrado, e quase enfiou o rosto no travesseiro que fora manchado de vermelho. Contorceu-se, sutilmente é claro devido ao prazer seguido pela dor de seus movimentos no próprio interior, parece empolgado para estar falando consigo e não sabia o porque, mas parecia ainda mais prazeroso saber daquilo, por isso, empurrou-se para trás de mesmo modo que ele se empurrava contra o próprio corpo, embora já fosse forte o suficiente e quase sentisse a cama se mover abaixo de si.
- Você quer gozar, Asahi?
Kazuma indagou e continuou a se mover no mesmo ritmo, não era rápido mas era forte, sequente. E a medida em que se empurrava contra suas nádegas, empurrava-o com a face contra a cama, pressionando-o ao colchão. Com a outra mão o tocou no membro, pressionando-o nos dedos.

O menor uniu as sobrancelhas ao ouvi-lo, tinha vergonha, ele sabia, e por isso provocava a si, então somente assentiu sem dizer nada, sentia o corpo frágil, estava perto do ápice, gozaria logo e seria só uma questão de tempo, que veio logo assim que o sentiu segurar a si. Assustou-se, arregalando os olhos e com o aperto, não suportou e gozou, sujando-o.
O moreno tocou seu sexo, sentindo a região dura, e era irônico pensar num homem religioso com uma potencial ereção. Entretanto, não teve tempo demasiado, apenas o suficiente para sentir sua pele macia e até então seca, se tornar úmida por seu ápice que sujou seu próprio leito. Rápido. Por um momento até cessou o movimento, no entanto, retomou em seguida, penetrou-o com a mesma força, duas ou três vezes suficientes para gozar dentro dele sem conter.
Asahi encolheu-se ao senti-lo agilizar os movimentos e sentia-o tocar aquele ponto sensível interior várias vezes, pressionando e intensificando a sensação gostosa que tinha no ápice, até chegou a gemer mais alto, contra o travesseiro e fechou os olhos, sentindo-se aquecer com o prazer dele jogado em si.
Kazuma puxou-o vigorosamente pelos quadris e o manteve contra o ventre, interrompendo o ritmo, deixando-se fluir para dentro dele, sentindo-o trepidar ante os espasmos de seu corpo afetado por seu clímax recente. E quando finalmente satisfeito, deixou-o, saindo de dentro de seu corpo, que descansou sobre sua cama desconfortável.
O loiro o sentiu puxar a si e gemeu, dolorido e prazeroso ao senti-lo inteiro dentro de si e assim que deixou o corpo, deitou-se, sentindo-se trêmulo, mas ainda com aquela sensação gostosa a percorrer a si.
- K-Kazuma...

Parado ainda como estava, onde estava, Asahi esticou-se pegando uma peça qualquer de suas roupas e limpou-se, ainda que continuasse a sentir um leve prazer no ventre. Tão logo vestiu as roupas, colocando-as no lugar. O maior se virou a observá-lo, embora estivesse ainda trêmulo, com uma fraqueja sutil, levantou-se, apoiando-se firmemente na cama.
- K-Kazuma...

- O que? - Indagou, visto que dizia já pela segunda vez.
- Não vá...
- Tenho responsabilidades, Padre.
- Hum... - Murmurou a observá-lo e assentiu, encolhendo-se na cama.
- Deve ser muito bom ser um padre, ah?
- Se você considerar o fato de que não temos luxo algum e vivemos somente para a religião sem conhecer contato com outras pessoas ou sexo, sim.
- Você faz se você estiver afim, já que ninguém precisa saber sua intimidade.
- Precisamos seguir padrões, ou iremos para o inferno e queimaremos para sempre, sabe como funciona.
- Sendo assim qualquer um pode ir também. Vocês são pessoas comuns.
- Temos que dar o exemplo... Sinto muito por estar sem batina, mas a minha rasgou, eu vou consertar.
Kazuma deu um meio sorriso, não iria contesta-lo. Asahi sorriu a ele igualmente, embora soubesse que o dele era um sem graça.
- Quando te vejo de novo?

- Preciso arrumar a sujeira deixada aos arredores.
- Durma comigo essa noite.
- Não acha que está indo longe demais com isso?
- Por quê? Porque eu quero dormir com você? Quero me certificar que no fim desse dia você vai estar vivo, mais nada. Depois.... Não... Depois não... Não precisa passar mais tempo comigo se quiser...
- Passar a noite vivo aqui, não significa que será diferente amanhã ou depois.
- Kazuma, não me apavore.
- Apenas não aja como se pudesse adiar alguma coisa.
- Você não vai morrer.
- Não estou dizendo que vou, só não acha que pode adiar alguma coisa.
- Certo.
- Você... Não está usando o terço?
- Está em meu quarto.
- Hum...
- Eu o tenho, não se preocupe...
- Hai... Tudo bem.

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