Fei e Hazuki #30 (+18)


Fei se afastou, levando as mãos aos quadris do outro, e fê-lo se virar minucioso e desajeitado sobre a cama, de punhos atados e olhos ainda tapados pelo tecido. Deslizou os dedos sobre suas nádegas empinadas, tateando-as num vagaroso caminho dos dedos. Abaixou-se, sentindo o cheiro de seu ápice já atingido, e entre sua intimidade, lambeu, preparando o corpo defronte.

Hazuki se virou, tentando se ajeitar na cama e mordeu o lábio inferior, virando a face de lado.
- Fei.... Tire a venda ao menos... Por favor. - Murmurou, manhoso.

O loiro pressionou a língua em tal, sentindo seus espasmos vindos involuntários a cada pressão feito nela. As mãos nas nádegas as apertavam. O próprio corpo a essa altura já viera preparado, e ao se por em postura em suas costas, o membro roçou sobre sua pele, o lugar umedecido de saliva, circulando-a com o delineado da glande que tornou empurrar, introduzindo-a e a retirava, repetindo aquele mesmo movimento por duas ou três vezes até empurrar o sexo inteiro entre suas paredes íntimas.
O moreno permaneceu em silencio, apenas apreciando os estímulos do outro e gemeu baixinho ao senti-lo adentrar o corpo, desistindo de pedir ao outro que tirasse as vendas, ou soltasse a si, ele não faria, então apenas fechou os olhos e permaneceu a apreciar cada um dos movimentos dele, deixando o gemido mais alto escapar ao senti-lo adentrar o corpo por inteiro.
- Ah...

Fei moveu o quadril suave, introduzindo quaisquer milímetros de excitação em seu corpo. Afastou-se pouco e aquele pouco voltou a desfazer ao se levar a ele, iniciando a continuação destes, seguindo em ritmo.Hazuki gemeu baixinho, as mãos novamente fechadas, buscando algo para que pudesse apertar ou arranhar devido a leve ardência em si, mesmo que já estivesse acostumado e suspirou, chamando baixinho o nome do outro.
As mãos do loiro nos quadris do outro, deram o impulso a se encontrar com ele. Estocava-o em ritmo que passou a ser ligeiro conforme gradativo e sem delongas; vigoroso. Os dedos firmes no toque, marcando a estada no local com rubro aperto de dedos que logo desapareceriam. Seguia ao seu encontro sem vacilo, e não deixou afrouxar pela sequência que ainda prosseguia minutos depois.
O moreno puxou os pulsos, tentando se soltar e logo desistiu, lembrando-se que estava realmente apertado e virou a face, deixando-a contra a cama, abafando os gemidos com o lençol que mordeu.
- Oh, e o que é que você quer ver, Ohime?
O maior perguntou sem muito tom vocal, enquanto seguia investindo ao corpo alheio e alternava o ritmo com qual se empenhava. Hazuki pu
xou as mãos e permaneceu em silencio, apenas indicando ao outro que soltasse a si.
- Ah? Eles não tem utilidade.
Fei foi breve ao aparte dos movimentos, somente a que pudesse debruçar o tronco sobre as costas do outro e alcança-la com um beijo e outro, mordida e outra. Um dos punhos cerrou sobre a cama onde teve o apoio com a inclinação, já a outra manteve em seu quadril, continuando aos impulsos necessários.

O menor uniu as sobrancelhas e assentiu apenas, gemendo baixinho e mordia o lábio inferior, contraindo o intimo e apertando-o em si.
- F-Fei... Me toque...

- Te tocar? Aonde, Gongzhu?
O maior indagou próximo a audição alheia. A mão em seu quadril, pousou deslizou a nádega e coxa e voltou ao mesmo lugar.

- M-Me masturbe... - Hazuki murmurou entre os gemido baixinhos.
- Ah, que ganancioso, gozou e já quer de novo.
O mesmo caminho, Fei fez outra vez e agora, deslizou a virilha, sentindo seus leves movimentos por cada investida própria. Roçou-a com a ponta dos dedos e unhas, em tuas glândulas uma massagem sutil e devagar.

Hazuki suspirou, gemendo baixo  ao senti-lo tocar a si e o mais alto veio em seguida, sentindo o corpo estremecer com o toque no local sensível no intimo.
- M-Mais... Mais forte.

- Ya, quanta sensibilidade...
A mão do maior subiu ao comprimento novamente ereto, o apertou; tal como foi seu aperto no intimo a estreitar ainda mais sua entrada a volta do sexo que pulsou excitado. Deu-lhe os solavancos em ritmo sem muita agilidade mas era forte e vigoroso.

- Ah!
Os gemidos mais altos do moreno deixaram os lábios ao sentir as investidas do maior e fechou os olhos com certa força, mesmo que o outro não pudesse ver, abrindo um pequeno sorriso nos lábios.
- Ah... Isso... Fei...

Uma das mãos do loiro, antes na inércia da cama, levou-a ao peito do outro e fê-lo erguer seu corpo, colando as costas cobertas contra o peito nu. O sexo seguia ao encontro das nádegas em frente, ressoando no atrito que ambos detinham a cada impacto corpóreo.
Hazuki ergueu o corpo, buscando apoio sobre a cama, mas estava impossibilitado com as mãos presas e apenas deixou que o outro segurasse a si.
- Fei... Ah... Me solta, eu preciso me apoiar... - Murmurou.

O loiro o segurou, sem necessidade do apoio, de braço firme a volta de sua cintura, enquanto o outro continuava a masturbá-lo, massageando freneticamente seu sexo a medida em que se jogava a ele, sentindo a calidez de seu corpo, em espasmos que eram involuntários e o mordeu em seu ombro, passou ao pescoço, sentindo o salgado sabor do leve suor que o adornava.
O moreno suspirou, os gemidos deixando os lábios e encolheu-se sutilmente, sentindo todo o corpo se arrepiar e logo atingiu o ápice pela segunda vez e mordeu o lábio inferior.
- Fei... Fei, não para... Não para...

- Ah, você quer mais?
O maior indagou na voz embargada, os movimentos forte e contínuos, frenéticos. A mão ainda o masturbava, o sujando por seu próprio prazer e conjunto, gozou em sua entrada, sem deixar decair o ritmo. 
O menor sentiu o corpo aquecer sutilmente com o ápice do outro e gemeu baixinho, unindo as sobrancelhas e esperava que ele de fato não cessasse os movimentos com o ápice.
- Isso... Hum...
- Uh...
Fei riu abafado pelo cerrar dos lábios e a mão em sua cintura, subiu ao peito, apertou e massageou os pequenos mamilos entre os dedos, enquanto os lábios lhe sugavam a pele na nuca, marcando passagem sobre ele, o outro braço de mão em sua ereção já se formando outra vez, e ritmo do quadril continuado.

- Fei... Ahn... Seja bonzinho e me vira de frente pra você, hum...
Hazuki murmurou entre os baixos gemidos.

- Gongzhu, você está me enchendo o saco. Não adianta fica de frente se não pode ver nem tocar.
O menor uniu as sobrancelhas e permaneceu em silêncio. A bronca havia sido suficiente.
- Uh...
Fei o jogou a cama, assentindo a vontade de tê-lo virado de frente, ainda impossibilitado de demais atos, somente permanecera assim. Suas pernas levou aos ombros, ergueu-lhe pouco dos quadris e tornou investir em seu interior. O menor se v
irou, ainda em silêncio a senti-lo ajeitar a si e apenas os gemidos baixos deixaram os lábios com os movimentos dele.
- Já está bom, hum? - Dizia o maior na falha de voz ante o movimento.
- Hai...
Fei soltou-lhe as pernas a pousa-las a cama e se retirou do outro, em abandono de sua intimidade cálida, no frio que tomou posse do corpo. O livrou da venda, como fizera com seus punhos a libera-los do obi. O menor moveu levemente os pulsos assim que o outro soltou a si e ajeitou o próprio quimono.
Fei o fitou por breve e o mesmo fez com a própria roupa, em uso de alguma peça qualquer para limpar os rastros de sexo enquanto o moreno permanecia em silêncio a observá-lo, era frágil de certo modo, qualquer coisa era passível de deixá-lo chateado, como um pequeno cristal. O loiro o observou em silêncio igual e pegou a cigarrilha no móvel baixo ao lado da cama.
- Enchendo o saco?
- Usei as palavras do mesmo modo como usei a dizer que logo nosso amor acabaria.
- Você falou sério.
- Estava te provocando, é claro.
Hazuki suspirou.
- Quero tomar banho.
- Pode ir se quiser, ou quer minha companhia?
- Quero que vá comigo.
- Então vamos.
Hai...
Hazuki abriu novamente o quimono, retirando-o e deixou ao lado de si na cama. O loiro l
evantou-se, tragando a cigarrilha que abandonou entre os lábios apenas a que pudesse retirar o quimono, o deixando num assento próximo ali mesmo.
O moreno segurou a mão do outro, puxando-o consigo até o banheiro e logo fechou a porta do local, encostando-se na porta e o abraçou.
- Hum... Bem melhor.

Fei se encaminhou ao que foi puxado pelo outro, no enlace de um abraço que minuto depois pôde retribuir.
- Uh... - Murmuriou num riso sutil e de único som.

- Não fale que eu estou enchendo o saco... Nem pare no meio do sexo... Sabe que eu não gosto.
- Não vou transar com você se ficar expostamente chateado com algo.
- Então não diga que estou enchendo o saco.
- Certo.
O menor suspirou e aproximou-se, selando-lhe os lábios.
- Chuveiro?

- O que você quer?
- Pode ser o chuveiro ne.
Ya. - Fei assentiu num sussurro e o soltou do abraço.

O menor uniu as sobrancelhas, observando-o e logo caminhou ao chuveiro, abrindo-o a se colocar embaixo da água. Fei caminhou junto ao outro e se pôs embaixo do chuveiro conjunto a ele, deixando a cigarrilha que ainda queimava sobre o gabinete oriental.
- Vamos ficar doentes... - O menor murmurou e repousou a face sobre o ombro dele.
- Por quê?
- Tomamos chuva...
- Mas fizemos amor, nos aquecemos.
- Gosto quando diz que "fizemos amor". - Sorriu.
- Ah é? Ohime é romântica.
- Hai. Porque eu realmente faço amor contigo...
- Eu também faço amor com você.
- Eu te amo. - Sorriu.
- Eu também te amo, Gongzhu.
- Muito?
- Ya. Agora temos que ir logo... Temos serviço ainda hoje.
- Ah... Jura? Não podemos fugir?
- Não vamos fugir, nós vamos simplesmente sair de lá sem dever nada a ninguém. Mas antes devo pensar... Não conseguiria deixar aquele dois sozinhos assim.
- Não podemos levá-los com a gente...
- É uma alternativa.
- Mas... Teríamos que arrumar um lugar bom pra morar... Eu tenho um bom dinheiro guardado.
- Eu também tenho um dinheiro, eles também ganham algo por trabalhar para os cortesões, eu mesmo já dei bom dinheiro pro Isumi. E há ainda aqueles que os agradam afim de tomar-lhes a virgindade. Katsuragi logo os fará trabalhar.
- Coitados dos meus meninos. - Suspirou.
- É, então é bom eles tratarem de perder a virgindade entre si antes que algum porco imundo as tire. - Riu.
-  Isso nunca vai acontecer... -Riu. - As duas menininhas.
- Ora, não disse que ia ensinar o Mitsuki a ser seme?
- É, mas... Não vai dar se ficar colocando uma venda em mim. Como vou explicar as coisas? - Riu.
- Como o Mitsuki costuma agir?
- Ah... Não sei, ele é bem tranquilo perto de mim e sempre me obedece...

- É, o Isumi também. Ele não age como macho, mas também não age como moça. Mas normalmente sempre quer saber como é estar com os clientes.
- O Mitsuki... Não sei, ele não reage muito perto de mim, mas também não parece ser um nem outro. - Abraçou-o. - Você deveria ter dito antes que gostava de mim... E ficado com a minha virgindade pra você, hum...
- Uh, só descobri isso na sua primeira noite, Gongzhu.
- Hum? - Hazuki selou-lhe os lábios.
- Só descobri que queria você na sua primeira noite com um cliente. Me deu ciúme, me deu um sentimento que estava perdendo o que deveria ser meu.
O menor sorriu, selando-lhe os lábios novamente.
- Faz tempo...

- E você gosta de ouvir isso ne, seu sádico.
- Gosto de ouvir que sempre gostou de mim.
- E por que? Se fosse recíproco, eu entenderia.
- Não sei... Só me da a sensação que sempre cuidou de mim... Eu sempre o amei, mas não como você me amava. Mas eu acho... Que se tivesse exposto seus sentimentos por mim antes, eu teria gostado de você também.
- Isso de fato teria ocorrido, mas eu não queria enganar seus sentimentos, eu os queria de verdade. Se você gosta de alguém, ama como irmão ou um alguém querido, ele se declara por você, certamente seu coração balança, e assim pode confundir amor.
- E não foi isso que aconteceu? - Uniu as sobrancelhas.
- O que?
- Foi isso que aconteceu... Você me disse que gostava de mim e eu gostava de você como irmão.
O olhar de Fei decaiu sobre o outro por instantes, porém desviou-os na atenção que levou a torneira, desligando o chuveiro.
- Nós temos que ir logo, o horário já começou.

- Iie.... O que foi?
- Não vou falar nada. Só vamos logo se não quer sentir medo do Katsu.
- Fei!
- Já disse que não vou dizer nada.
- Me diga o que foi.
- Não vou, não insista, depois você vai ver.
- Por favor... O que eu fiz de errado?
- ...
- Diga.
- Não.

O menor suspirou, virando-se e pegou a toalha sobre o móvel, saindo do local. Fei permitiu-se a fazer o mesmo, usando a toalha a secar o corpo e deixou-a ali mesmo no banheiro, voltando em nudez ao quarto, de corpo seco que somente escondeu com o quimono após a volta ao cômodo.
Hazuki se virou de costas ao vê-lo retornar, ajeitando já o quimono em si e os cabelos molhados que apenas secou sutilmente com a toalha, ignorando as próprias lágrimas e secou-as com a toalha igualmente.
- Vamos?

- Tem de secar o cabelo, senão irá gripar como disse.
- Não me importo.
Fei terminou de guardar as roupas na sacola simples qual as trouxe e caminhou ao outro, pousando as mãos em seus ombros e abaixou-se o beijando na bochecha.
- Não chore, seu rosto não fica doce desse jeito.

O menor assentiu, mas os olhos não pareciam obedecer a si e novas lágrimas escorreram pela face.
- Sua sensibilidade me assusta.
- Hum?
- Você chora tão facilmente.
Hazuki suspirou, virando a face de lado, limpando as lagrimas.
- Assim faz pensar que vou te machucar a qualquer hora.
- Iie. Vamos.
- Ya.
Fei voltou a pegar as coisas deixadas na cama, as chaves do quarto e junto do outro, deixou o lugar. O menor s
eguiu junto dele para fora do local e suspirou, desviando o olhar ao céu bonito e continuou a seguir o maior. Após deixar as chaves e pagar a conta, o loiro saiu do pequeno hotel, sentindo o vento frio da noite, já sem o clima chuvoso que parecia nem ter existido há pouco.
- Nós vamos... Sair pra ver uma casa logo?
- Ya... Podemos ver isso essa semana.
- Hai... Onde gostaria de morar?
- Eu gosto de Kyoto.
- Hum... - Hazuki murmurou apenas, pensativo.
- O que?
- Nada, se você acha bonito, então vamos pra lá.
- Você gosta de onde?
- Não conheço tantos lugares ne...
- Hum, mas parecia não gostar da opção.
- Não, é que... Eu não conheço.
- E que tal a China?

- Não... Não gosto de lá.
- Por quê?
- Porque não...
- Eu quero ficar onde eu nasci, ne.
- Ah sim.
- Mas.... Você quer ir?
- Não, você quem sabe.
- Não só eu. -Hazuki puxou-o pela mão. - Estamos juntos agora.
- Mas não adianta eu opinar se você não tem interesse também.
O moreno selou-lhe os lábios e o abraçou.
- Não me importa... Eu vou onde quiser ir.

- Sua vez agora.
- Hum?
- Eu dei as opções que você expostamente não gostou, agora é sua vez de dizer.
- Mas eu gosto de Kyoto.
- Mas não pareceu gostar da opção.
- Eu gostei. - Sorriu.
- Hum, ya.
Fei concordou, entrando pela área de jardinagem do bordel. Atravessando a passarela que seguiu logo a observar ao dono da casa de prostitutos mas que viera apenas num sinal a que subisse e fizesse logo o trabalho, a conversa viria certamente mais tarde.

Hazuki encolheu-se próximo ao maior ao ver o chefe na porta e caminhou em passos rápidos para dentro da casa.
- Ele vai me bater...

- Não vai. Você não vai ficar sozinho com ele, ora.
Hazuki assentiu, caminhando ao próprio quarto.
- Fei... - Selou-lhe os lábios. - Você é meu...

- Ya. - Assentiu afirmando. - Por que de repente?
- Porque vai se encontrar com mais clientes agora. - Apertou-lhe a mão.
- Uh, tomamos banho quando terminarmos. Aliás, você também é meu.
- Hai. - Sorriu. - Só seu...
- Fei...
Fora a última coisa que o menor disse. Adentrou o próprio quarto ao ouvir o barulho na escada e buscou as roupas para vestir, trocando o quimono preto pelo quimono vermelho e prendeu os cabelos, ajeitando a maquiagem a esconder o próprio rosto.

Fei manteve-se próximo ao lugar, era fácil ajeitar a maquiagem, afinal, já eram anos de costume. Esperou até que o moreno se detivesse em seu caminho ao serviço, lhe selou os lábios superficialmente ao vê-lo sair, manchando os próprios de pouco do batom vermelho.
- Agora vou me arrumar.

Hazuki sorriu ao vê-lo na porta ao sair e retribuiu o selo.
- Hai... Não esqueça de mim, vou estar te esperando lá fora.

- Não precisa nem avisar.
O loiro segurou-lhe a mão que beijou o dorso, conforme afastado a direção de seu afazer, fora soltando até esvair no toque e seguiu ao próprio quarto.

O moreno sorriu, apertando levemente a mão do outro e a soltou logo após, descendo as escadas e logo observou o rapaz próximo a porta que já esperava a si, abaixando a cabeça o passar pelo chefe e fez uma pequena reverência ao cliente da noite.

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